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Prólogo


15 anos atrás

Banguela

Acordo com o alarme tocando, pode ser uma emergência ou algum engraçadinho que apertou o botão. Pelo visto terei que comparecer no auditório, já que continua tocando.

A primeira coisa que percebo quando entro no auditório é a fofoca passada por cochichos através dos Lendários que foram chamados para participar da reunião, o assunto deve ser o motivo de estarmos aqui.

O auditório é um tanto grande, com várias cadeiras voltadas para a mesa principal no qual fica o Lendário responsável pelo disparo do alarme, há, também, duas janelas em ambos os lados das paredes, além de alguns ventiladores de teto. Procuro por um lugar que esteja perto da mesa, mas longe o suficiente para que não vejam minha cara de julgamento quando começarem a falar besteira.

Noto que há uma moça com traços asiáticos sentada à mesa principal, seu rosto está vermelho e os olhos inchados, então estava chorando. Há uma senhora ao seu lado direito, que está com o rosto fechado, se eu não estiver vendo errado, essa senhora é uma Lendária muito poderosa, já foi considerada a melhor de sua geração. Já no lado esquerdo da moça, há alguns homens que estão conversando entre si enquanto esperam pela chegada de mais gente para iniciarem a reunião. Olhando melhor agora, tanto a senhora quanto eles estão ignorando a moça que tanto chora, ela está no meio deles e não recebe nenhum tipo de apoio de ambas as partes.

- Muito bem, antes de tudo vou me apresentar, sou o André e peço desculpas por esse incomodo. No entanto, estamos diante de uma situação muito séria e delicada, ainda não consegui digerir o que aconteceu. – André termina de falar e olha de soslaio com desgosto para a moça.

- Bota seriedade nisso, parando pra pensar pode ser algo até mesmo perigoso. – diz o outro homem com certa divertimento.

- Deixa disso, assim vai assustar mais ainda eles. Apenas se apresente logo. – André responde.

- Sou o Fábio, gente, e agora vamos explicar a situação.

Durante a explicação todos ficaram quietos, porém estavam com caretas engraçadas para expressar suas confusões. Bem, nunca imaginei que presenciaria uma situação como a que estão contando, é claro que já ouvi falar, porque não é algo impossível, mas também não é comum. Além, de fato, ser extremamente delicad-

- Só matar, simples assim! Algo como isso é até um pecado existir. – disse um homem.

- NÃO! – gritou a moça que agora tinha retornado a chorar. – Não irão mata-la, é minha criança!

- Uma criança endemoniada! – falou uma mulher.

- Não! Ela não é!

- Se acalmem, pensamos numa possível solução. Acreditamos que se ela for treinada, poderá manter o controle. Só que para isso, é necessário que algum Lendário do mesmo elemento que o da criança treine-a quando chegar o momento. – disse André.

A sala que tanto estava barulhenta, agora se encontrava em um grande e desconfortável silêncio, é como se o primeiro a falar qualquer coisa seria o escolhido para treinar a futura criança.

- Eu poderia treina-la. – diz uma moça

Olho em direção a voz dessa moça e descubro que se trata de Emily, é uma boa mulher, mas acho difícil de aceitarem.

Uma risada alta ecoa pelo auditório, é do Murilo, ele é bem forte porém não gosto do mesmo.

- Só pode estar de brincadeira. – ele diz em meio as risadas. – Uma dor de cabeça não é o suficiente para você? Acabou de conseguir a guarda de uma pessoa que mais parece como uma arma do que uma humana, agora quer uma bomba. Porém, terei compaixão, pode deixar que assumirei essa função, eu cuido dessa criança quando chegar a hora. – disse Murilo.

- Mas de jeito nenhum! Vocês não podem deixar que um homem como ele cuide dela, todos viram como a Sabrina estava aos cuidados dele! Ele a tratava como uma arma, agora imagine como será com essa criança, será pior ainda! – protesta Emily.

- Ainda sou a favor de matarem logo após nascer. – repetiu o mesmo homem.

E então o auditório é preenchido por vozes assustadas, outras com raiva além de indignação, enquanto analisam se o melhor é matar ou treinar a criança. Porém todos olham com desprezo e atém mesmo repulsa ou nojo para a moça da mesa principal, estão tratando-a como a principal culpada, no entanto, tenho para mim que, talvez, ela seja a maior vítima junto com o seu bebê.

Pelo visto sou eu que terei que resolver essa situação.

- Eu posso treina-la. – digo em voz alta enquanto olho para a mesa principal.

Novamente fica um silêncio enquanto olham todos direcionam seus olhares para mim.

- Um dos meus elementos coincide com o da criança e sou superior, sendo assim sou a melhor opção já que não irão deixar a Emily assumir a responsabilidade. – digo enquanto vou até a mesa principal e pulo na mesma.

- Se o problema é ser superior, eu também sou um, já esqueceu? Estamos na mesma classificação. - diz Murilo irritado enquanto cruza os braços.

- Eu sei disso, mas sou um gato e você um humano. Nós gatos somos superiores a vocês humanos.

- Você é um gato preto, todos sabem que gatos pretos dão azar. Tem certeza que querem deixar essa bomba com ele? Ele vai explodi-la! – rebate Murilo. – Já se esqueceram do histórico do Banguela? Os Lendários que foram treinados por este gato o abandonaram ou morreram! Não teremos problemas se ela morrer, mas se ela o abandonar a bomba será acionada, sabem do que estou falando. Escrevam o que estou dizendo, isso ainda vai dar merda.

- Se você tivesse o tanto de força quanto tem de arrogância, seria bem mais forte e talvez poderia ser tanto superior quanto sou. – digo e então volto minha atenção a moça da mesa principal. – Posso cuidar de sua filha quando os poderes dela despertarem, tenho um ótimo histórico de conhecimento.

Mesmo que tenha parado de chorar, seu rosto ainda continua vermelho e os olhos inchados, agora ela olha para mim com um certo brilho em seus olhos que demonstrem uma certa esperança pelo bebê que carrega (eu acho).

- Por mim tudo bem, eu já ouvi falar de você. – ela diz.

- Então estamos decididos!

- Ei, esperem um pouco! Você precisará de ajuda, Banguela. Deixe-me participar de um treinamento pela última vez ao seu lado e o do meu netinho. – diz o senhor que trabalhava junto com a mãe dessa moça.

- Então está feito. – digo.

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