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Capítulo 6 - Resposta

Arco 1 - Despertar


Camicazi

Combinei com o Takeshi de nos encontrarmos no local de treino (passei o endereço) após fazer as minhas obrigações em casa. O mesmo já estava na porta do local me esperando e entramos.

Vitor já estava lá, fazendo sei lá o que em sua mesa, estava tão concentrado que nem notou a nossa presença.

- Aham.

-...

-AHAM. – acho que Takeshi está um pouco impaciente.

- AH OI. – diz um Vitor assustado que pulou da cadeira -... eu não vi vocês entrando, foi mals.

- O que é isso? – pergunto apontando para o que estava em sua mesa.

- Ah, não está pronto ainda. Preciso terminar de fazer uns ajustes antes de explicar. Mas posso deixar para depois.

Finjo que entendi o que ele quis dizer, vou em direção ao sofá para me sentar e puxo Takeshi para fazer o mesmo. Banguela decide ficar no meio do tatame e Vitor continuou onde estava.

Após um longo suspiro do gato, o mesmo decide começar a falar e então acontece toda aquela explicação novamente. Takeshi escuta tudo e quando possível faz alguma pergunta (Banguela quase não dá brecha), Vitor apenas faz alguns complementos e eu só fico escutando (não sei o que falar, então melhor ficar quieta). Não sei ao certo quanto tempo durou isso, mas acho que foi bastante. Eles contaram também sobre como minhas mães reagiram e tudo mais.

- Ainda acho que deveríamos apagar a memória dele.

- Não é uma má ideia, seria o mais sensato a ser feito.

- Acho que deveríamos levar a minha opinião sobre o que fazer comigo!

Os três olham para mim como se eu tivesse a resposta, quando eu, na verdade, estou tão perdida sobre o que fazer quanto eles.

- E-eu não sei...

- Vamos fazer o seguinte, depois que a Camicazi der a resposta para a Runa e ela aceitar tal resposta o garoto continua com a memória. Mas, se ela não aceitar, você e ele terão suas memórias apagadas. É o que dar para fazer ao não ser que alguém tenha uma ideia melhor.

Noto no olhar de Vitor que é contra a ideia, mas o mesmo não faz nada porque sabe que Banguela não irá mudar de ideia.

- ...

- Não? Ótimo, agora vamos focar no seu treinamento, Camicazi. Takeshi, caso queira ficar e ver não tem problema.

- Não abra o bico para ninguém, esse é o mais importante. Nem para os seus pais – diz Vitor emburrado.

- Mas... – começa Takeshi

- Você quis isso não? Agora aguente as consequências.

- Ok, chega de clima pesado e bora treinar. Vitor pegue o saco de pancada.

Vitor joga um par de luvas para mim e agora tem um saco de pancada pendurado no tatame.

- Certo, Camicazi, soque com a toda a sua força.

Coloco as luvas e vou em direção ao saco. Respiro fundo e me recordo das minhas aulas de jiu-jitsu sobre como dar um soco. Fico em posição e soco o saco.

"Para toda ação existe uma reação"

O saco voltou na minha cara com tudo, me fazendo cair no tatame.

QUE ÓDIO!!

Fico no chão, me sentido zonza, com os olhos fechados esperando passar. Consigo escutar a risada abafada de todos.

- Sério, dentre todas as possibilidades que listei mentalmente, essa não estava presente.

- Nem na minha, Banguela. Você está bem, Camicazi?

Depois de morrer é que o Vitor pergunta se estou bem, ótimo.

Levanto e faço que sim com a cabeça.

- Camicazi, eu disse com toda a sua força e não com a força de um passarinho.

- E não era pra isso acontecer??

- A gente achou que você poderia acabar perfurando o saco e não que ia voltar na sua cara.

- Ah...

- Mas agora já foi, as pulseiras Vitor.

- Ainda faltava fazer uns ajustes...

- Não tem problema, apenas entregue.

- Tá.

Então era isso o que estava em sua mesa, vejo-o pegar duas pulseiras de amarrar marrons. Ele me entrega, coloco uma em cada braço.

- P-para que serve?

- Vai te ajudar a controlar melhor os seus poderes, agora soque com toda a força, novamente.

Lá vou eu me preparar para mais um soco na cara, quem nunca?

Faço a mesma posição e soco o saco.

Eu PERFUREI o saco, atravessando – o e minha mão ficou suspensa no ar.

- Achei que era pra controlar os meus poderes.

- Não tô entendendo mais nada, você é o Do Contra da Turma da Mônica, isso sim. – disse Vitor todo confuso.

- Sim, ela é ele mesmo.

- Você disse que precisava fazer uns ajustes não? Acho que sei o que seria.

Entrego as pulseiras para o Vitor e Banguela o acompanha até sua mesa e ficam lá durante um tempo.

- Tá doendo muito? – pergunta Takeshi, se referindo a minha cara.

- Tá um pouco dolorido, mas acho que não foi nada demais. Daqui a pouco deve passar.

- Hmm, espero que sim. Não tem problema mesmo em eu ficar aqui? Sei lá, parece que não sou muito bem vindo aqui. – percebo um olhar triste de Takeshi.

Penso na cara de felicidade de Vitor mais cedo sobre ser também se tornar amigo do Takeshi, talvez o problema seja em envolver o Takeshi nisso tudo, pensando de maneira racional faz sentido Vitor não o querer aqui, pode ser perigoso. Acho que seja isso, no final das contas.

- Acho que esse não é o caso, fique se quiser, mas também se quiser ir não tem problema nenhum. Acho que ele não morde.

- Tamo falando do Vitor né?

- Sim, porque o Banguela morde.

Começamos rir que nem dois bestas, enquanto os outros dois finalizam os ajustes. Após isso, Vitor me entrega as pulseiras novamente e de novo tenho que socar o saco.

Repito a posição de antes e soco a parte que não está perfurada.

E não acontece nada dessa vez, tipo, o saco balança, claro, mas não voa na minha cara e não o perfuro. Eu ouvi um amém?

- Ótimo, ótimo. Agora saiu de acordo com o que eu pensei.

"Na primeira vez, o saco voltou na sua cara porque você não socou com força o suficiente, se tivesse feito isso teria o perfurado. Na segunda vez, por estar com as pulseiras, você não hesitou e socou com todas as suas forças, só que como tinha que fazer um ajuste nas mesmas, acabou perfurando. Agora na última vez, como as pulseiras estão certinhas, nada de diferente ia acontecer."

- Camicazi, é necessário que você utilize essas pulseiras o tempo todo. Provavelmente, com o tempo será necessário fazer mais ajustes, o que é normal pra falar a verdade.

- Certo. – Concordo com a cabeça e encaro as pulseiras.

Finalizado as pulseiras, volto a fazer o exercício da maçã. Hoje foi mais fácil, provavelmente, por causa das pulseiras, mas nada de novo.

Com o dia terminando, praticamente, volto para a casa (Takeshi voltou para a sua). Os demais dias passam em um piscar de olhos, o que me deixa muito nervosa porque não consegui formular nenhuma resposta decente. Terei que enfrentar minha mãe Runa com o pouco de argumentos que tenho.

No entanto, me diverti muito passando o tempo com o Vitor e o Banguela. Vitor decidiu abrir o jogo e falou que estava preocupado com o Takeshi, está com medo dele acabar se machucando em uma luta que nem é dele, por isso que acabou sendo um tanto grosso com ele. Entendo o seu sentimento e também sinto o mesmo, mas dói também ter que esconder tudo isso dele, porque sei que se ele acabasse descobrindo as coisas seriam piores. Mas não deve acontecer nada de tão ruim assim se ele apenas me acompanhar nos treinos e tals, certo?

Estou chegando da escola enquanto tento, desesperadamente, formular alguma resposta para a minha mãe Runa, o que é totalmente sem sucesso. Vejo que seu carro na garagem, o que me deixa mais nervosa. Banguela deve perceber o meu nervosismo, porque fica quieto o trajeto inteiro e nem pede para ser carregado.

Acho que deixei minha imaginação falar mais alto. Imaginei que assim que entrasse ela já iria exigir uma resposta, quando na verdade está almoçando. Vou direto para o meu quarto para trocar de roupa.

Qualquer sinal de fome ficou lá na escola.

Desço as escadas e entro na cozinha, pego um prato e coloco um pouco de comida. Vou comer na sala, porque não estou com nenhuma coragem de encarar a minha mãe Runa. Ligo a tv e coloco em Gravity Falls.

Largo um pouco de comida e levo o prato para a cozinha. Minhas mães já tinham terminando de almoçar, parecia que estavam apenas me esperando para iniciar a conversa. Minha mãe Runa sinaliza para mim sentar na cadeira que está vaga, faço o que ela pediu.

- Imagino que você lembre sobre o que tínhamos combinado na semana passada.

Não combinamos nada, elas simplesmente decidiram sem me questionar e eu tive de aceitar. Mas acho que essa não é uma boa hora para iniciar outra conversa, então apenas concordo com a cabeça.

- E então, Camicazi, por que você quer seguir com o treinamento e tudo mais?

-...

Olho para baixo e me concentro em minhas mãos, minha perna está mexendo involuntariamente. Queria ter escrito a minha resposta em um papel, mas não consegui formular nada. Sinto que a qualquer momento meu coração vai sair pela boca.

Fecho os olhos, respiro fundo e começo a falar.

- P-passei a semana inteira tentando formular em uma resposta, mas não consegui pensar em nenhuma... N-não sei ao certo q-qual o tipo de resposta você espera... – respiro fundo novamente - É u-uma coisa louca o que quero fazer sim, mas quero ajudar os Lendários. Há muito tempo os mesmos sofrem por perseguições e tals, agora que sei que faço parte disso quero – abro os olhos e volto a olhar as minhas mãos – quero ajudar, nem que seja um pouco. Não sei se isso é uma resposta genérica ou algo do tipo.

Me forço a olhar para elas, mesmo estando com medo da resposta e quais serão as consequências disso, não vou abaixar o olhar porque quero que vejam que mesmo estando com medo quero fazer isso.

- Ok, não esperava por uma resposta como essa. Mas deu pra entender que você realmente quer isso.

- Runa!

- Sayaka, agora não. Você lembra muito bem o que conversamos.

"Camicazi, eu e a sua mãe não somos lendárias então não terá muito para fazermos em relação a te ajudar. Então, se você tem realmente certeza que é isso que você quer...

- Então terá que fazer isso sozinha. Você está sozinha nessa. – disse minha mãe Sayaka, friamente.

Ouvir isso foi como se eu estivesse levando um tapa na cara.

- Sayaka, não foi assim que combinamos.

- Ela tomou a decisão dela, enquanto nós tomamos a nossa. Você disse que não era pra impedir ela e é o que estou fazendo, agora não pense que signifique que terá o meu apoio, já estou tendo que fazer um grande esforço para não impedir. E tanto eu quanto você não temos poderes, ou seja, não tem como ajudar ela mesmo se quiséssemos.

- Tudo bem, e-eu entendo. Só de não me impedirem fico feliz, agora licença, tenho lição para fazer e tudo mais. – Tento conter o choro, tento conter tudo o que estou sentido.

Me levanto e vou correndo para o meu quarto, não vejo se Banguela me acompanha ou se ficou lá, de qualquer jeito não importa.

Entro no meu quarto e fecho a porta, sento no chão com as costas escoradas na porta, abraçando os meus joelhos e a cabeça abaixada. Não consigo conter as lágrimas.

Achei que iriam brigar comigo por querer fazer, que iam querer conversar comigo e fazer eu mudar de ideia, não achei que iam me deixar sozinha. Quando o bullying era forte, elas sempre falavam que estavam comigo para seja lá o que for e mesmo que não conseguissem o impedir, me faziam rir. Mas agora estou sozinha nessa e o pior é que dessa vez fui eu quem escolhi isso, fiquei tão empolgada em querer fazer parte que não pensei no que poderia perder.

Não sei se estou sendo exagerada, mas é um sentimento muito ruim.

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