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Capítulo 23 - Peter

(3.465 palavras)

Aviso - neste capítulo pode ocasionar gatilho.

É abordado sobre maus-tratos com animais.

Arco 3 - A Natureza, as Estrelas e a Lua

Hotaru

É um homem que está parado na porta, o mesmo é alto e possui o cabelo preso num pequeno rabo de cavalo, além de estar usando uma blusa de manga curta e uma calça, que possui vários bolsos. Ele me parece familiar, mas não consigo lembrar de onde.

O homem começa a se aproximar de nós e sinto o Peter ficar tenso em meu colo.

- Então é você que está causando toda essa bagunça no meu laboratório, não é? – ele diz enquanto continua andando, a cada fala eu recuo um passo. – Pegando todos os meus animais, desde os vivos até os mortos, além do meus documentos também!

Só falta sair fumaça pelo nariz de tanta raiva que esse cara está.

Espera, se os animais que liberei e os papéis que peguei são dele, então ele só pode ser o...ARQUEÓLOGO! É por isso que o Peter ficou tão agitado assim, merda.

- Acha mesma que ia conseguir fazer tudo isso sem ser pega? Talvez, nem um Lendário Superior seria capaz disso, imagina você então, que não passa de uma ratinha asquerosa.

A cada fala, um passo em minha direção e eu dando vários passos para trás.

- Já parou pra pensar que nesse momento não há ninguém se comunicando com você?

Paro por um momento para pensar no que acabei de ouvir.

Allysson...o que houve com ela?!

O barulho que achei que era coisa da minha cabeça, então era real?!

Minhas costas batem contra a estante, não tenho mais para onde recuar e o Caçador continua vindo em minha direção com faca em sua mão. Viro para poder ajustar o Peter em alguma posição que não se machuque e viro a tempo de impedir a faca do Caçador me perfurar. Seguro e aperto bem forte, estilhaçando-a completamente, restando apenas o cabo. Aproveito a deixa e dou um chute em seu estômago, fazendo cambalear, mas consegue não cair.

- Maldita! Era a minha melhor faca! – ele diz, joga o cabo longe e olha para mim.

Ele saca outra que estava no bolso lateral da calça.

- Se essa é a sua melhor faca, então se prepare para comprar um novo conjunto. – digo e olho para a minha luva. – Ei, você rasgou a minha luva. Pois trate de pagar pelo estrag-

Ele joga a faca, imediatamente, na direção do meu rosto. Vou para o lado numa tentativa de desviar, mas a mesma acaba acertando de raspão a minha bochecha e atravessa o livro da estante, olhando mais de perto posso notar alguns fios do meu cabelo e algo escorrendo nessa faca. O desgraçado cortou a minha luva, minha bochecha e agora uns fios do meu cabelo.

Coloco a mão no corte – que está ardendo – e sinto algo, é sangue e algum outro líquido também. Merda, a faca está com algo que possa me comprometer, tenho que ser rápida.

Olho para a maca e penso no que fazer, infelizmente, ele parece ter a mesma ideia e corremos até a mesma. O Caçador é mais rápido e chega antes, empurrando-a contra mim. Paro-a com a mão e a empurro de volta para ele, prendendo-o contra a parede. Conjuro galhos de árvores que vão até o seu pescoço e enrolam-se lá, também faço o mesmo em suas mãos, prendendo-as contra a maca. Puxo-as para baixo e em minha direção, fazendo com que o Caçador bata com tudo na mesa de cirurgia, repito o processo mais duas vezes, o que causa um amasso e tanto na maca. Infelizmente ele consegue soltar suas mãos e se livrar dos galhos que estavam em seu pescoço.

Eu poderia ter tentado matá-lo, mas pode ser uma peça muito útil, principalmente depois de tudo que descobri nesse laboratório infernal. Enquanto for possível usar os meus poderes, será possível tentar machucá-lo e deixa-lo desacordado.

Vejo-o vindo para cima de mim, bato o pé com força no chão para invocar os galhos, no entanto, tudo começa a girar. Por causa disso, errei o alvo e os galhos atingiram a parede ao invés do Caçador que, provavelmente, deve ter percebido o que está acontecendo comigo. Está ficando difícil de enxergar com clareza, vejo borrões, mas consigo distinguir o brilho do metal da faca vindo até mim e a seguro com força. Céus, estou mais tonta do que costumo ser.

Sinto algo passando por trás da minha perna esquerda e levantando-a, acabo caindo com tudo no chão. Acho que o Caçador parou em cima de mim e arrancou o meu óculos, tenho que ser rápida e tomar alguma atitude.

Minha visão continua borrada e tudo está girando, preciso tomar uma atitude ou serei a próxima vítima dele. Transformar! Tenho que me transformar em alguma coisa, qualquer coisa para inverter a situação, mas os nomes deles estão escapando da minha mente.

Allysson

Tive que me esconder entre as árvores, após um Caçador jogar uma faca que atingiu o meu ombro direito. É arriscado tentar me comunicar com eles, afinal podem me descobrir e tudo será arruinado.

- Você viu como que aquela garota estava? – pergunta um deles.

- Estava bem concentrada e voltada para a nossa base... será que ela é daquele elemento? – o outro responde.

- o de Lua né? Tenho quase certeza que sim! A Aline iria adorar isso aqui, esse é um dos últimos elementos que faltam para obter.

Se não estou errada, Aline é uma Caçadora de Elite. Nunca alguém a derrotou e para piorar, falam que ela tem uma habilidade única – consegue drenar o elemento do Lendário. Faz um tempo que não falam nada dela, bem pelo visto a mesma está por perto.

- Exatamente, faz tempo que não vemos um desse elemento. A Aline estaria pulando de alegria, soltando os fogos e dando uma festa para a gente, porque fomos nós que encontramos essa menina.

- Besta, você é louquinho por ela né? Nunca que ela olharia para a gente. Porém se conseguimos essa garota, talvez nos promovam, hein? O início do nosso sonho.

- Ah, qual é? Me deixa sonhar, car-

- Cara, o que? – ele pergunta e dirige seu olhar para o outro, que acaba arregalando os olhos completamente.

- AAAAAA! SAIA! SAIA DE PERTO DE MIM! – ele grita desesperado enquanto sai correndo.

Logo mais o outro também fica da mesma maneira e sai correndo sem ter uma direção certa. Ambos aparentam estar sem fôlego, seja pelo medo ou pela corrida.

- VOCÊ ESTÁ DERRETENDO!! SEUS OLHOS JÁ ERAM! – ele berrou.

- VOCÊ ESTÁ ENSANGUENTANDO! EU NÃO POSSO MAIS VER ISSO, ESTOU BANHADO DE SANGUE! – o outro berrou.

Ilusão do Medo. Basicamente, através dessa habilidade, consigo criar ilusões baseada na medo dessa pessoa.

Só preciso nocauteá-lo para encerrar essa situação.

Vou até o mais perto para finalizar tudo, no entanto, vejo uma lâmina indo na direção do mesmo, atravessando seu pescoço e batendo na árvore mais próxima. O corpo caiu para o lado e a cabeça para o outro, já o sangue se espalhou por toda parte. Logo mais escuto o outro Caçador caindo, foi atacado da mesma forma.

O responsável pelos ataques aparece na minha frente, é o Henrique, irmão gêmeo da Sophia.

- Pronto, trabalho feito. – ele diz com a cara fechada.

- Desculpe, mas isso não era necessário. Já estava tudo sobre controle.

- Se estivesse de controle, você já teria arrancado isso do seu ombro. – ele responde e puxa de uma vez a faca do meu ombro, depois a fica no corpo do Caçador.

Mesmo me segurando, acabo soltando um resmungo de dor.

- É o de menos, nem lembrava mais disso. De qualquer jeito, agradeço pela inciativa.

- Tanto faz, termine logo o seu trabalho. – ele diz e fica de costas para mim.

Tento voltar o contato com todo mundo.

Hotaru

- Já esqueceu quem eu sou?! O cientista e o arqueólogo Diego, o criador do Protótipo!

Sinto outro corte, só que dessa vez em minha perna. Merda, estou ficando tonta demais para pensar em algo. Tá tudo girando, não dá para ficar com os olhos abertos, então fecho-os por um momento.

- Achou mesmo que com aqueles bichinhos e galhinhos seriam o suficiente para me derrotar? Ponha-se no seu lugar garota medíocre, afinal, até os da sua raça consideram seu elemento um lixo, um ser inferior. – ele diz enquanto escuto um barulho de metal caindo, deve ter jogado a faca no chão.

Suas mãos param no meu pescoço, me puxando para frente e depois batendo com tudo no chão e ele repete mais duas vezes. Minha cabeça está latejando, a tontura aumentou mais ainda, fecho os olhos para ver se diminui um pouco a intensidade – o que não adiantou em nada.

- Não é legal quando é com você, não é?

Engulo em seco e balanço os braços com força numa tentativa de acerta-lo. Acabei batendo em algo, afasto o braço e bato, com mais força no mesmo local.

Sinto o ar faltar em resposta ao meu ataque, ele está apertando minha garganta, quer me estrangular. Eu preciso me transformar em algo, qualquer coisa e sair disso...

Algum animal, qualquer animal. Preciso lembrar do nome de algum, de qualquer um.

Tenho braços de ferro, isso deveria ser o suficiente para impedi-lo, mas se torna extremamente difícil enquanto estou tendo dificuldade para respirar ao mesmo tempo.

Meu coração só não parece que vai sair pela boca porque tem duas mãos impedindo até mesmo a passagem de ar. Começo a sentir náusea e a cabeça parece que vai explodir já já de tanto que lateja.

Abro os olhos e vejo um mosquitinho passando.

Um mosquitinho... É ISSO!

Me transformo num mosquitinho e consigo escapar das garras do infeliz, agora preciso dar um jeito nele antes que a minha adrenalina suma.

Voo até ele e me transformo novamente, volto com a minha forma humana e meu braço direito se transforma em um de gorila. Acerto o Caçador forte o suficiente para detê-lo, mas sem mata-lo.

- Aqueles que tanto se gabam, sempre são o maior fiasco.

Após isso, voltou ao normal e sento encostada na parede, tudo isso contribuiu para minha náusea aumentar a ponto de virando a cabeça para o lado e coloco tudo para fora. Consigo controlar minha respiração aos poucos, minha garganta arde e a cabeça continua latejando.

Escuto algo parecido com passos vindo do corredor, mas meus olhos começam a ficar pesados demais. Caio para o lado oposto do vômito e então...fecho os olhos.

Abro os olhos e vejo duas figuras borradas que se parecem com bolas? Uma azul e a outra...laranja? Mas que raios é isso?!

Aos poucos essas figuras deixam de ser borrões redondos e revelam que são o Dustin e a Camicazi, agora está explicado o azul e o laranja.

- Ela parece estar brisada, aposto que tinha alguma erva naquela faca. Ou pode ser a falta do óculos. – diz Dustin.

- Não estou drogada e enxergo muito bem vocês sem o óculos. – digo enquanto sento.

- Então tá ótimo, porque já era. – diz Dustin enquanto ergue aquilo que poderia ser chamado de meu óculos. – espera, então por que você usa?

Aquela pontada latejante na cabeça volta, coloco a mão na minha cabeça.

- Fotofobia. – digo.

- Fotofobia? – Camicazi pergunta.

- Ah, é quando se tem sensibilidade com a luz e isso gera desconforto, certo? – Dustin fala e olha para mim.

- Isso.

Espera...o Peter? Onde ele está?! E tem o Caçador Maldito!

Entro em pânico enquanto olho para a estante e não vejo nada, eu acabei desmaiando àquela hora e não me toquei que o Caçador poderia estar acordado e poderia fazer algo com o coelho.

- Onde tá o Peter?! Onde tá o Caçador?!

- Estou bem aqui. – o coelho responde.

Olho para na direção que a voz veio e o encontro no colo da Camicazi.

- Coelho safado, o tempo todo aí e nem pra me avisar.

- Eu imaginei que daria para me ver.

- Ah... é verdade. E quanto ao Caçador?

- Morto. – diz Sophia, espera quando é que ela entrou?

Olho para o Caçador no chão, ele continua do mesmo jeito que eu o deixei – deitado de barriga para baixo. – no entanto, há uma faca fincada no meio do seu pescoço e outra nas costas. Ao redor dele há uma pequena poça de sangue.

- Por que você o matou? Esse Caçador é importante, conseguiríamos respostas através dele. – digo brava.

- Esse não é o Caçador importante, a única coisa que conseguiríamos dele seria uma explosão que mataria mais Lendários.

Franzo o cenho como resposta para ela. Afinal, não entendi o que ela quis dizer e não sou a única, Camicazi e o Dustin também estão perdidos.

Ela respira fundo, retira suas facas do morto e olha para a gente.

- Ele não é o verdadeiro Diego e sim um comparsa que se passava por ele. Veja. – Sophia responde e segura a nuca do homem. – Ele está com uma máscara.

Eu, o Dustin e a Camicazi encaramos uns ao outro e voltamos a olhar para o defunto.

Sophia coloca a mão abaixo da bochecha dele e o puxa para cima, arrancando a máscara de uma vez só. Após isso, aparece o verdadeiro rosto do cara e é alguém um tanto diferente do Diego.

- Mas quem seria burro demais de se passar por alguém que não é, ainda mais correndo o risco de morrer, como agora? – pergunto.

- Bem, ele. – diz Dustin ao apontar pra ele.

- Dívida de vida. – Sophia fala e solta a nuca dele, a cabeça cai com tudo no chão.

- O Diego tem o costume de "salvar" pessoas, só que aí você entra em dívida com ele e a única maneira de paga-lo é se tornar um soldado dele. Você irá vestir uma máscara para ficar com o mesmo rosto dele e agir como ele quer. – Peter puxa o ar e volta a falar. - Essa máscara possui uma câmera, então o verdadeiro Diego está sempre de olho em todos, por isso que não podemos leva-lo. Além de que há um mecanismo no pescoço que fará a cabeça dele explodir quando ativada, há outra, também, que cria uma explosão mais forte a ponto de afetar os outros.

- Como que você sabe disso? – pergunto.

- Porque aqui é de fato o laboratório dele... já o vi algumas vezes. – ele diz com um semblante triste e doloroso.

- Por que não falaram isso antes? – pergunto.

- Porque isso é algo que apenas os assassinos sabem. – diz Sophia com um olhar feio para nós.

- Oh, desculpe. Podia ter me interrompido. – Peter fala.

- Então, até agora ninguém lutou contra o verdadeiro Diego, certo? – pergunta Dustin.

- Já ocorreu algumas vezes, mas todas foram fracassadas. A última vez foi com aquele garoto que tentou impedir dele descobrir e entrasse no território, não lembro o nome dele agora. – diz Sophia.

- O Bernardo, irmão do Thomas. – respondo.

- Mn.

- E quanto a Allysson, o que aconteceu? – pergunto.

- Caçadores a encontraram, meu irmão estava indo até lá. – diz Sophia ao caminhar até a porta. – É melhor irmos, não há mais nada para vocês fazerem aqui.

Levantamos, Camicazi me entrega o Peter e saímos.

Nos encontramos com a Allysson e ao seu lado está Henrique. Allysson está com um curativo no ombro direito, já o Henrique está com a cara fechada e, praticamente, de costas para a garota, como se estivesse evitando-a.

- Ally! Como que você está? – Dustin pergunta e corre até ela.

- Estou bem, só foi apenas um susto. – ela diz, mas se olhar bem dá para notar o medo em seus olhos.

Henrique solta um resmungo e olha para a Sophia.

- E então? Já podemos ir? – ele pergunta.

- Espere, eu consegui algumas informações um tanto importante, para quem devo entregar? – pergunto ao me recordar dos cadernos e tudo mais.

- Vai ter que entregar para o pessoal da administração que irão analisar junto com os Lendários Superiores para decidir o que deve ser feito. – Henrique responde.

- Ou seja, vocês dois mais o resto, certo?

- Hm. – responde Sophia.

- Agora podemos ir? – pergunta Henrique.

Sophia afirma com a cabeça e começamos a andar.

- Hotaru, é muito tarde para dizer que há algo que queira que você faça? – Peter pergunta.

- Não há problema nenhum, diga.

- São duas coisas, na verdade. – ele fala e olha para mim.

- Tudo bem.

- Gostaria de ver o nascer do sol.

- Ok, Vamos para a minha casa e de lá assistimos o nascer do sol.

- Ok. – ele diz.

Escuto o despertador do celular tocando, estendo minha mão até ele e o pego.

Deu a hora para assistir ao nascer do sol.

- Peter, acorda. Deu a hora, vamos. – digo enquanto o cutuco.

- Hm. - ele responde.

Levanto e o pego.

- Esperem por mim! – diz Cookie.

Pego ele e o coloco numa bolsinha própria para carregar hamsters, que parece muito com uma lancheira, e saio do quarto com os dois.

E é assim que os nós três paramos no telhado da minha casa. Deixei o Peter no meu colo e o Cookie ao meu lado.

- Então, o que acha da vista? – pergunto para o coelho.

- É bonita, poderia ser mais se não tivesse tanta poluição assim.

Dou uma pequena risada e concordo.

- Concordo com você, deve ser muito bonito assistir numa área que só tem mato. - diz Cookie.

- E junto com as pessoas que você gosta. – responde o coelho.

- De fato.

Voltamos nossa atenção para o céu que está clareando aos poucos, indicando a chegada do sol e a despedida da noite.

- Encontraram o corpo dela? – Peter responde.

- Só vai dar para saber quem são aquelas pessoas resgatadas depois que ocorrer o reconhecimento, deve ser por volta do meio da semana até o início da outra.

Essas pessoas são as que o Dustin resgatou com ajuda da Camicazi.

- Teria como me deixar ao lado dela, depois que eu partir?

- Sim...

- Ok.

Respiro fundo e engulo em seco.

- Você tem certeza de que não quer ser cuidado e ficar mais tempo aqui? Seria nós três juntos. – digo e tento segurar as lágrimas.

- Acredito que seria inédito morar com vocês, principalmente com toda a sua alegria e vontade de viver. Mas só daria certo se eu sentisse o mesmo...

- Eu não diria isso, só estou aqui por causa dos meus avós e do Cookie. Não quero que eles percam mais alguém...

- E eu quero me reencontrar com aquela que perdi. Agradeço por tudo, Hotaru, você não faz ideia do quanto isso tudo significa pra mim. Talvez você e a minha humana poderiam ser boas amigas, isso seria legal.

- Ela deve ser gente boa mesmo. – respondo e fungo, um pouco, o nariz.

- Vou continuar te observando ao lado dela, tenho certeza que nós dois vamos adorar ver as suas aventuras.

- Bota aventura nisso, viu. – Cookie fala.

Dou uma pequena risada e limpo o rosto, por causa de uma lágrima que não consegui segurar.

Voltamos a observar o céu novamente, já está mais claro agora e há uma pequena ventania. Falta pouco para a noite dar tchau completamente para que o dia ocupe o seu lugar momentaneamente.

- Fiquei muito tempo vendo apenas aquela sala, é bom sentir esse vento e ver esse céu, além dessa sensação que estou tendo agora, a liberdade. Poder ficar aqui sem se preocupar com o que vai acontecer e junto com vocês é muito bom, me sinto bem por isso tudo.

É triste não poder fazer nada por ele, gostaria de trata-lo e garantir o melhor para o mesmo. Só que não posso mantê-lo aqui apenas porque quero, seria muito egoísta da minha parte, até porque é algo que entendo de certa forma. – também perdi pessoas extremamente importantes, só que ao contrário dele não perdi todas, há os meus avós e o Cookie.

Minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto, é algo difícil, mas entendo se for o melhor para ele.

Peter se ajeita mais um pouco no meu colo e observamos o resto do nascer do sol.

Passamos um tempo sem falar nada, quando olho para baixo, vejo que o coelho não está mais respirando. Sua cara demonstrar ter sido uma passagem tranquila.

Ele se foi.

Volto a olhar para o céu que agora celebra a chegada de mais um dia com o brilho do sol, enquanto eu me entristeço com a perda de mais um amigo.




Camicazi ↓


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