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Capítulo 6

Açucena acordou mais cedo que de costume, estava extremamente ansiosa para ver o delegado, mas e se ele não aparecesse? Ela estava contando que ele iria até ela, mas e se já soubesse o que ela queria e não se interessasse pelo assunto?

Nervosa tomou a garrafa de café, estressada resolveu correr um pouco e para sua alegria na saída do prédio se encontrou com Samara acompanhada pelo delegado.

- Bom dia Açucena. - cumprimentou sorrindo - desculpe-me, está muito cedo? - perguntou olhando dela para o delegado.

- Não mesmo! Por favor, vamos entrar. - respondeu Açucena rapidamente.

- Eu preciso ir para o hospital, depois a gente conversa. - disse abraçando-a. - Espero em Deus que o delegado possa te ajudar. - sussurrou em seu ouvido.

- O senhor me acompanha, por favor! - pediu gentilmente.

O delegado Abraão seguiu-a, ela lhe deu passagem para entrar no apartamento e o levou à cozinha.

- O senhor já tomou café? - perguntou nervosa.

- Não minha filha, a Samara disse que era urgente o que você queria me falar e eu me enrolei antes de sair de casa. - respondeu gentilmente, deixando-a mais calma.

Ela os serviu, sentando-se à sua frente.

- O senhor conhece um homem chamado Héctor Demetriou? - ela percebeu um leve reconhecimento no rosto dele.

- Eu não o conheço. - respondeu simplesmente.

- Mas já ouviu falar dele. - afirmou seriamente, o delegado ficou sem jeito.

- Eu vi esse nome pela primeira vez hoje, mas não faço a menor ideia quem de fato ele seja ou onde vive.

- Ele é meu pai, e eu acho que ele matou minha mãe e depois simulou a própria morte. - o delegado engoliu seco.

- O que você sabe sobre a morte de sua mãe? - perguntou despretensiosamente.

- Não muito. Eu e minha mãe morávamos em um apartamento alugado e o casal dono do prédio também morava lá e, minha mãe confiava muito neles, um dia ela veio para cá rever alguns amigos me deixando com eles e nunca mais voltou.

- Quem te garante que ela esteja morta?

— Uma amiga dela avisou aos meus pais adotivos, sem contar que tenho certeza de que, se estivesse viva, ela não me deixaria.

- E seus pais? Eles também acreditam que seu pai seja o assassino da sua mãe? - perguntou sério.

- Eles nunca me falaram nada sobre o meu pai biológico, imagino que minha mãe tivesse vergonha de mencionar um relacionamento tóxico.

- E como você descobriu tanto sobre seu pai se pouco há sobre ele em alguns jornais? - perguntou desconfiado.

- Conheci uma irmã dele, o nome dela É Daiane. - ele franziu a testa.

- O senhor a conhece? - perguntou curiosa.

- Eu conheço uma senhora de nome Daiane, mas ao que me consta ela é filha única. - Açucena se mexeu inquieta decidindo contar a ele o que Daiane lhe contara sobre a mãe.

- A cada nova descoberta mais interessante essa história fica. - disse pensativo.

- E o que o senhor sabe sobre a morte da minha mãe?

- Eu também não sei muita coisa, apenas hoje que eu soube da existência do seu pai e a única coisa que descobri foi que ele desapareceu ao mesmo tempo que a esposa que suponho seja a sua mãe. - respondeu inquieto. - O que exatamente você quer de mim?

- Quero a verdade, e principalmente eu quero saber como que uma pessoa é assassinada e nunca consta nada na delegacia da cidade.

- Eu sinto muito, mas não posso responder pelo que aconteceu antes de eu vir para cá.

- Entendo! - disse o encarando. - E o que o senhor me diz sobre aquela mansão abandonada perto da torre de telefone? - o delegado tentou esconder o desconforto mas não foi possível.

- O que há com a mansão? - perguntou fingindo desinteresse, ela sorriu.

- Eu vi dois homens entrando lá, um aparentemente é médico, o outro estava encapuzado, não que teria feito alguma diferença de onde eu estava não conseguia vê seus rostos, enfim, eu entrei atrás deles, e ouvi um tiro.

- Um tiro? - perguntou alarmado. - E quando foi isso?

- Ontem.

- Você deveria ter procurado a polícia imediatamente.

- Eu procurei, mas não gostei do modo como seu subordinado me tratou então fui embora. - o delegado fechou a cara indignado.

- Você observou o nome dele? - perguntou envergonhado.

- Luciano. - ele suspirou.

- Sinceramente Açucena, eu garanto a você que não sabia da situação da sua mãe, se soubesse, teria feito alguma coisa para ajudar a descobrir o que aconteceu. - Abraão explicou, a mistura de vergonha e indignação presente em seu rosto.

- Tudo bem, eu acredito no senhor. Se possível eu gostaria de lhe pedir um favor, eu deixei cair uma joia muito valiosa, presente dos meus pais se o senhor for até e puder procura-la eu agradeço, preciso dela.

- Considere feito, se eu o encontrar te devolverei, e mais uma vez em nome de toda cidade eu te peço perdão. e no que eu puder te ajudarei a descobrir o que procura, apesar do crime praticamente ter prescrito ainda assim, você pode contar comigo. afinal de contas, é o mínimo que nós podemos fazer por você, depois de tudo. - os dois apertaram as mãos em cumplicidade.

- A cidade está em ótimas mãos delegado! - elogiou verdadeiramente. - O senhor é um homem responsável, que busca não só pela segurança da cidade mas corrigir os erros deixados pela gestão anterior. - ela abriu um pequeno sorriso enquanto ambos levantavam.

- Eu vou te confessar que às vezes tenho dúvidas se está em tão boas mãos assim mesmo, a responsabilidade é muito grande e uma falha já me deixa nervoso. - fez a confidência.

- O que são os erros se não uma consequência da vida delegado? Estou falando com um homem cristão, então a coisa certa é entregar nas mãos de Deus e seguir em frente, dividir esse peso com o Dono do Jugo Suave e do Fardo Leve. - ele sorriu.

- Já vou avisar ao pastor que nossa intérprete também é uma ótima conselheira! - os dois riram se despedindo.

...

- É melhor nós irmos logo antes que o meu pai chame as viaturas e vá. - Isaac alertou empolgado, entrando no carro de Luan.

- Isaac, sem querer bancar o velho rabugento, mas assim, o prudente não seria mesmo esperar pelo seu pai? - perguntou o encarando.

- Tanta pureza dentro de você meu caro Luan que eu acho até fofo sabia? Deixa eu te explicar como é que funciona a mente de um criminoso para você começar a entender esse ramo. os policiais comprados vão alertar a quem quer que esteja lá dentro, seja lá quem atirou ou em quem, a polícia não vai achar nada.

- Se é assim, então o que é mesmo que nós estamos fazendo indo até lá? - perguntou confuso ligando o carro.

- Porque nós vamos apenas observar, não vamos chegar chamando atenção com sirenes ligadas e tudo; se essas pessoas viram a Açucena e creio que sim, elas vão esconder ainda mais o que está acontecendo, e a gente vai perder a chance de saber o que tem por lá, a ficarmos aqui esperando pelo meu pai.

- Você está me dizendo que não confia no seu pai? - perguntou escandalizado.

- Óbvio que eu confio no meu pai, - respondeu no mesmo tom - a questão é que ele tem protocolo a seguir, agora vai, acelera essa máquina e deixa as multas que podem vir por minha conta!

- Multas? - assustado, o rapaz perguntou. - Isaac você sabia que eu nunca fui multado na vida?

- E sabe o que é pior? - perguntou rindo. - Que eu acredito! É bem a sua cara. - disse ainda rindo.

- Que bom jornalista que eu te divirto. - comentou sério se perguntando como que entrou na onda do Isaac.

- Eu sei que no começo é difícil Luanzito, mas você aprende, pergunte ao pastor Tiago! Depois que você pega gosto pela coisa fica tudo mais fácil, por enquanto vai na minha, faz o que eu falo que tu tá indo no caminho certo! - disse Isaac.

- Se você tá dizendo. - seguiu as orientações do jornalista.

Chegou ao local que para surpresa de ambos tinha um carro na frente, intrigados eles entreolharam-se.

- Meu Deus é a minha mãe ali! - exclamou surpreso e assustado. - O que que ela está fazendo aqui Isaac? - ela discutia com o motorista do carro.

- Não sei Luan, mas se prepare que nós temos que seguir aquele carro.

Ficaram ali por algum tempo observando Olga a mãe adotiva de Luan claramente estressada com quem estava discutindo, no momento que a mãe se afastou ele ligou o carro e no momento que o outro carro saiu ele começou a segui- lo discretamente a tensão tomando conta dos dois.

- O que que esse maluco tá querendo fazer na praia? - perguntou Luan tenso.

- Tomar banho de mar eu sei que não é.

Ao perceber que estava sendo seguido, mudou completamente a rota. em um ato impensado, o homem foi em direção ao barranco que ficava próximo a uma cachoeira.

- Até para sobreviver a gente precisa de um pouco de inteligência, babaca! - gritou Isaac irritado. - Você vai bater seu imbecil! - o nervosismo fazia isaac falar como se conversasse com um personagem de filme.

- Eu não tô aguentando mais, meu Deus! Esse maluco vai morrer! - Luan não estava menos nervoso.

Luan freou no momento em que o motorista do outro carro fez uma manobra arriscada capotando o carro, se proposital ou acidentalmente não havia como eles saberem, o impacto do acidente por se só já era algo impactante, mas nada tão surpreendente quanto ver um homem sendo arremessado para fora do carro e jogado cascata a baixo.

- Misericórdia! - gritou os dois abrindo a porta.

- Espera Luan, não desce! - Isaac seguiu o amigo.

- Veja o motorista. - gritou Luan mergulhando.

Luan conseguiu tirar o homem da água, facilmente arrastou-o até onde estava Isaac com o motorista.

- A polícia e a ambulância já estão chegando, eu não tenho certeza, mas acho que o motorista não sobreviveu! - Isaac disse tenso guardando o celular.

Luan verificou o pulso do homem que tirara da água. - Este está com a pulsação fraca, mas ainda está vivo.

- Verifica a do motorista, por favor! - pediu Isaac nervoso.

- Não consigo encontrar pulsação, acho que ele morreu, que pena, provavelmente sem querer pelas próprias mãos. - constatou Luan.

- Ele mudou sua rota ao perceber que estava sendo seguido, ele preferiu arriscar a própria vida a nos levar aonde ia. - disse Isaac intrigado.

- Isaac olha bem esse cara, ele te lembra alguém? - perguntou indicando o homem que tirara da água.

- Ele parece uma versão esquelética daquele cara que você me pediu para pesquisar sobre ele.

- Será que é ele? - perguntou Luan.

Como se pudesse ouvir e quisesse confirmar as suspeitas dos jovens o homem abriu os olhos acinzentados revelando a forte semelhança com os de Açucena, surpresos Isaac e Luan abriram os olhos.

- Ei, se acalma, não se mexe! nós não vamos fazer nada contra o Senhor, não precisa ter medo, o socorro já está chegando. - Luan tentou passar alguma segurança.

A desconfiança era palpável em seus olhos e dizia muito sobre o que isaac descobrira, apenas confirmando que de fato aquele homem era Héctor Demetriou. Ele tentou se levantar.

- Desculpa mas é melhor aguardar quieto, o senhor está muito fragilizado. - disse calmamente, virando-se para Isaac. - Acha que ele aguenta? - perguntou em voz baixa, como se privá-lo da eminência da morte fosse mudar alguma coisa.

- É aquela coisa, só Deus para definir. Eu já vi literalmente Deus matar duas pessoas pessoalmente naquela clínica dos horrores, então sim, se depender de Deus ele aguenta. mas se depender da velocidade da polícia e da ambulância para chegar eu acho muito difícil! - a última frase foi concluída com irritabilidade.

- E se ele dependesse de você para ficar calmo já dava para ver que não daria certo né? - perguntou no mesmo tom.

- Eu não sou psicólogo para acalmar ninguém meu filho, para isso eu trouxe você.

- Eu não sou psicólogo Isaac, sou farmacêutico e você precisa se acalmar para não passar seu nervosismo para ele. e eu estou falando sério! A gente não vai ajudar nada discutindo ou pensando em um monte de coisa que não tem nada haver com o estado dele.

- Você tem razão. E você não é psicólogo mais é pastor.

- Também ainda não sou pastor. - lembrou ficando apreensivo quando o homem desmaiou.

- Ele perdeu a consciência. Meu Deus, tenha misericórdia! Se esse homem realmente merece viver e não tiver feito o que pensam que ele fez, deixa pelo menos o coitado provar a inocência para sua filha e acalmar os corações de ambos. - pediu começando a compartilhar do nervosismo de isaac.

Luan não sabia por que do estranho sentimento que se apossava dele, se era apenas proteção de cristão por uma alma que poderia se perder a qualquer momento, ou se o desejo de vê a nova amiga feliz conhecendo o pai e tendo o privilégio de descobrir a verdade sobre ele, só esperava em Deus que ele realmente fosse inocente.

Finalmente a ambulância chegou ao mesmo tempo que a polícia, depois de fazerem as devidas críticas pela demora os dois seguiram seu caminho com eles. Luan foi na ambulância ao lado dele, Isaac levou o seu carro.

Na entrada do hospital ele recobrou a consciência, aliviado Luan apertou sua mão e não reparou na mulher elegante que passava por eles, mas percebeu a mudança nas feições do homem.

- Meu Deus, Héctor é mesmo você? - Luan ouviu uma voz feminina.

Surpreso Luan olhou na direção da mulher os paramédicos pararam com a maca, ninguém conhecia o homem qualquer informação seria bem-vinda.

ela fez menção de se aproximar da maca, sendo impedida pelos médicos.

- Dona norma, a senhora conhece esse homem? Infelizmente não podemos deixa-la se aproximar não sabemos nada sobre ele.

- Ele é... filho de um amigo meu que faleceu há muito tempo. - ela teve medo do escândalo se dissesse que era seu filho.

Apenas luan foi capaz de ver a ponta de decepção transparente nos olhos do homem que apertava sua mão delicadamente, ele não tinha forças o suficiente para apertar forte a mão do jovem farmacêutico, curioso Luan olhou para a mulher que Héctor encarava fixamente, ele conhecia aquela mulher já a vira conversando com a sua mãe.

- Vai com ele, será melhor para ele ter uma pessoa conhecida nesse momento. - Luan inquiriu a mulher, com a voz firme e um olhar protetor. A mulher apenas o encarou e sorrindo sacudiu a cabeça.

- Não posso, minha filha está me esperando em casa, além do mais, vejo que ele está em ótimas mãos. - disse encarando Héctor.

- Vamos lá, eu o acompanho até lá dentro. - disse Luan virando as costas para ela e correndo para dentro com os demais, sem se virar para vê a mulher encher os olhos de lágrimas.

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