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Capítulo 4

Açucena acordou na manhã seguinte com seu celular vibrando, eram os pais, ela atendeu contando a eles como fora seu dia anterior, a reação dos pais diante das novidades a deixou extremamente sem ação e completamente apavorada.

- Açucena, eu quero que você volte para casa no primeiro voo! — ordenou Jefferson, munido de uma preocupação tangível.

- Me desculpa pai, mas eu só vou sair de Granville quando descobrir quem é o assassino da minha mãe, vocês me prometeram que permitiriam que eu fizesse isso, peço que, por favor, não tirem isso de mim! Se for por causa do colar garanto que pago, não tem problema. — pediu ela, contando com a compreensão deles.

- Não se trata do colar minha filha! Mesmo ele tendo um enorme valor sentimental tanto para mim quanto para o seu pai, estamos ainda mais preocupados com você e com a sua vida! Su, nós prometemos que cuidaríamos de você, e eu não aguentaria viver com a culpa de que falhamos como pais. — replicou Paola angustiada.

- Oh, mãe! Eu sei que quando minha biológica me deixou na responsabilidade de vocês ela fez isso por que sabia que eu seria muito bem cuidada e protegida, mas eu cresci.

- Cresceu e está fazendo uma bobagem atrás da outra, onde já se viu entrar em uma casa 'abandonada' onde uma pessoa mascarada entrou! - Paola estava muito irritada.

- Eu não me machuquei mãe, mas prometo que jamais farei algo tão insano e também que quando sentir que minha vida pode estar em um risco maior do que já está, volto para casa, por enquanto, infelizmente vou ter que desobedecer a vocês, por favor, não fiquem bravos comigo, eu não suportaria desapontar vocês também! - disse engasgada pela vontade de chorar, a conversa com Luan invadiu sua cabeça.

- Está bem Açucena, nós não vamos mais insistir, mas que fique claro que você está fazendo isso contra a nossa vontade. — como o chefe da família, Jefferson deu o assunto por encerrado contrariando a esposa, por ela eles trariam a filha de volta para casa nen que fosse a força, Açucena era capaz de visualizar a cara feia da mãe para o pai.

- Você já visitou a igreja de Granville? Como é? — Paola tentou contornar a situação, sempre que uma situação não seguia o rumo que ela queria, preferia mudar de assunto e quando estivesse mais calma conversar com o esposo, Açucena imaginou que essa fosse uma dessas situações.

- Simplesmente maravilhosa! O pastor falou que pretende me usar como intérprete em alguns cultos, e vocês sabem que é o meu grande sonho fazer isso estou imensamente feliz. além disso, eu conheci um rapaz que me levou para comer um sushi ontem, então já ganhei meu dia. — contou entusiasmada.

-  Um rapaz? Será que minha princesinha está conquistando o coração de alguém? — contrariando as leis paternas do ciúme, Jefferson perguntou animado.

- Pai! — ele viu suas bochechas ficarem vermelhas através da câmera.

- O quê, filha? você acha que eu não tenho direito de desejar que você se case e me dê uma penca de netinhos? — dissipando um pouco a própria tensão, Paola sorriu.

- Aproveita filhota, seu pai é o sonho de qualquer filha! Você tem a sorte que eu não tive, porque se você visse o drama que meu pai fez quando eu conheci o Jefferson. — parou para rir.

- Não gente, - começou rindo junto com a mãe. - Mas eu não estou interessada nisso no momento, e não creio que o Luan também esteja, ele é só um amigo e nada mais, sinto muito pai, mas seus planos de netos podem esperar até que eu resolva o meu passado para viver o futuro.

- É uma pena, mas enquanto você não resolve seu passado eu continuarei a orar para que Deus continue a cuidar do seu presente. - os três riram sentindo o clima suavizar entre eles.

- Eu odeio ter que deixar vocês assim, mas preciso trabalhar! — jogou alguns beijos e abraçou o celular. — Sintam-se abraçados por mim, eu amo tanto vocês!

- Oh, meu amor! Nós também te amamos tanto minha vida, bom trabalho! — disse  Paola.

O casal despediu-se da filha, ambos tristes encaravam o celular com lágrimas nos olhos ela encarou o olhar triste do marido.

- Você também acha um pecado ela ficar parando sua vida por essa mulher?

- Você a ouviu ela acredita que cuidamos dela a pedido da mãe, nós somos os responsáveis por essa situação. - disse irritado se levantando. - E se o problema da nossa filha fosse só esse estava bom, amor ela está desconfiando do próprio pai.

- Nós também desconfiamos quando a tal da Cíntia veio até nós. - retrucou Paola.

- Sim, mas logo voltamos a raciocinar direito, agora me diga como a faremos enxergar a verdade se mentimos para ela a vida toda? - Paola apenas encarando o marido não tinha resposta para ele.

Jefferson sentado à sua mesa, ainda pensava na filha e no que ela descobrira sobre o pai biológico, pena que as informações eram conturbadas e confusas e algumas até mesmo falsas, mas como dizer a verdade a ela a essa altura do campeonato? Era a pergunta que o atormentava a manhã inteira.

Colocou o celular, que nem perceberá que o apertava, sobre a mesa e aproximou-se da janela, anos atrás nem em seus mais loucos sonhos ousara sonhar que um dia trabalharia em um lugar como aquele e o mais incrível que seria seu, se tivesse ouvido a esposa e contado toda a verdade a filha desde o princípio talvez ela estivesse sofrendo menos no momento.

HÉCTOR DEMETRIOU ANOS ANTES.

Já não sabia mais em quem confiar, àquela altura em sua vida o mundo parecia ainda mais cinza do que os olhos que havia herdado do pai, não poderia se aproximar diretamente dela conhecia os riscos, mas quem seria digno de sua confiança ao ponto de entregar seu bem mais precioso?

Hesitou mais uma vez olhando as fotos do jovem casal, com certeza se soubessem que estavam sendo seguidos chamariam a polícia, passou as mãos na cabeça definitivamente isso era uma péssima ideia, por um momento cogitou a desistência, afinal eram muito novos e aparentemente bem inexperientes em certos assuntos.

- "Você precisa agir, não se esqueça de que quem mata uma mata duas, e acho que você não quer retornar aquele cemitério tão cedo né?" - as palavras que sempre provocavam nele a mesma sensação de pânico e desespero ecoaram novamente dentro de si.

Foi criado para não acreditar em força superior alguma, e por mais que a racionalidade gritasse para que não colocasse suas expectativas nisso, o medo falou mais alto e pela primeira vez em muito tempo, tinha tentado orar na infância, e com mais fervor do que fizera quando criança, pediu a Deus que não estivesse destruindo-a ao invés de ajudando, colocando estranhos ao seu encalço.

- Dizem que o Senhor sabe e entende de tudo, então não preciso dizer que a minha vida está diretamente ligada à vida dessa menina, tá bom, eu não sou religioso e sinceramente não tenho pretensão a me tornar alguém assim, não sei viver em grupo e, por favor, não faça por mim porque não tenho nada para lhe oferecer, assim como eu não tive nada para oferecer a ninguém minha vida toda, mas faça por ela, que não tem culpa de nada, que com certeza vai ter muito para dar ao Senhor, só por aquele rostinho tão reluzente, o sorriso que eu nunca vi igual. - foi franco com Deus, não tinha porque mentir, prometer os mundos e fundos que não tinha capacidade de dar.

Admitiu para si próprio que sempre acreditou em Deus, pois por mais inteligente que fosse não acreditava na criação do mundo através de uma explosão. então, considerando que o ser celestial existia, merecia um respeito superior ao que daria a qualquer pessoa. não pediria sinais de sua existência, não tentaria enganá-Lo até porque sabia que não existia engano, não pediria mais nada, desde que cuidasse dela tudo estaria bem.

O casal vivia em um ambiente totalmente insalubre, dependendo da caridade do pai de Jefferson que não era nem um pouco amigável ou gentil.

Severino conseguiu a proeza de tirar Héctor do sério quando abriu a boca pela primeira vez, comentando sobre o filho quando na ocasião se encontraram em um restaurante para tratar de livrar a empresa dele da falência.

Como todo pai ambicioso Severino queria que o filho se casasse com uma herdeira para ajudar a família que estava com problemas financeiros, o garoto não aceitou e por mais estranho que pudesse parecer fora exatamente isso o que contribuiu para que Héctor cogitasse pedir ajuda ao jovem casal.

Paola surgiu no portão, colocando os cabelos rebeldes para trás, era uma jovem simpática e gentil; durante o tempo em que observou o casal, embora desconfiado por tudo que viveu, estava certo de que eram as pessoas que cuidariam de Açucena.

- Boa tarde, quem é você e o que deseja? - perguntou desconfiada e não se intimidando pelas roupas caras ou pelo carro.

- Boa tarde, seu marido se encontra?

- Estou aqui. - Respondeu Jefferson atrás do homem com duas sacolas de compras nas mãos. - Eu te vi na faculdade, o que o senhor quer comigo? - perguntou colocando as sacolas em uma mão e com a outra puxando a esposa para mais perto de si. - Você vai me dizer como encontrou a minha casa agora ou prefere que eu chame a polícia antes? - Paola estremeceu.

- Muito simples rapaz, e acho que pela expressão da sua esposa ela já entendeu quem eu sou, seu pai disse que venderia esse apartamento, e vendeu. Sinceramente? Eu não tinha a menor pretensão de comprar. - disse desprovido de qualquer emoção para espanto e medo de ambos.

- "Meu Deus, tenha misericórdia de mim e da minha esposa!" - Jefferson pensou tenso.

Paola tinha largado a faculdade e começado a trabalhar como merendeira em uma escola, ele também estava quase trancando a faculdade e procurando um terceiro emprego pois trabalhava como garçom e faxineiro em dois lugares diferentes. tudo isso, para manter as despesas do apartamento e o aluguel exorbitante que seu próprio pai cobrava.

- Jefferson, é melhor a gente conversar lá dentro, os vizinhos estão olhando para cá! - Paola disse, solicitando a entrada dos dois no local.

- O senhor vai me desculpar, mas nós não temos nada para lhe oferecer, a não ser um café puro.

- Obrigado, mas eu estou bem. A razão da minha visita é que tenho uma proposta para vocês. - disse encarando-os demoradamente.

- Não sei que tipo de proposta o senhor possa ter para nós, aparentemente estamos diante de um homem rico e influente e eu sou alguém que foi deserdado e está devendo ao próprio pai, e agora estou nas suas mãos porque o senhor comprou o lugar que deveria ser meu por herança da minha mãe e meu pai roubou de mim, por favor, diga logo o que quer. - a diferença de idade entre eles não era tão grande assim, mas o homem esbanjava tanta autoridade que não tinha como tratá-lo de forma informal.

- Não tenho nenhuma intenção de ficar com o que é seu por direito.

- Não entendi! O senhor disse que comprou o apartamento, obviamente que não temos condições de compra-lo se fosse o caso compraria do meu pai. - disse Jefferson.

- Eu só o comprei por causa de vocês. - disse pegando uma pasta da maleta. - Vocês estão vendo essa pasta? Dentro dela estão os documentos do apartamento, e eles estão no seu nome. a proposta que eu tenho a fazer implica em algo muito maior, algo que pode mudar a vida de vocês para sempre, dependendo de como vocês vão cuidar do que eu vou entregar em suas mãos. Se concordarem e forem bem-sucedidos, toda a minha fortuna estará à disposição de vocês para tudo o que quiserem e precisarem, você Jefferson não precisará mais se preocupar com sua faculdade até a conclusão do seu curso; você Paola pode destrancar sua faculdade e voltar a estudar.

- E o que teremos que fazer para o senhor por toda essa generosidade? - perguntou Jefferson desconfiado.

Héctor não se sentiu ofendido por sua desconfiança, pelo contrário, para ele esse comportamento só demonstrava que era um homem prudente e que não era deslumbrado.

- Preciso que vocês cuidem da minha filha, eu vou cuidar da vida financeira de vocês de tal modo que nunca mais faltará nada para vocês, porém, caso aconteça alguma coisa com ela por irresponsabilidade de vocês, eu tenho poder suficiente para colocar vocês no fundo do poço, então avaliem bem minha proposta antes de dizer sim ou não. Mas antes da decisão de vocês quero que saibam eu não cogitaria entregar a minha preciosidade mais rara nas mãos de vocês se eu tivesse certeza de que vocês cuidariam bem dela, portanto peço que novamente avaliem a proposta depois de tudo que eu vou contar.

Héctor mandou imprimir toda a ata composta pelas investigações, com fotos e relatos de toda a vida que levou com Olívia, enquanto ele relatava cada detalhe sórdido de sua história, passaram a enxergá-lo com outros olhos, mesmo que tivessem medo de admitir isso em voz alta.

- O residencial onde as duas moram está à venda, estou disposto a comprar e colocar no nome de vocês, e é aí que vocês entram, como novo dono você dirá que os apartamentos precisarão passar por uma reforma.

- E qual o problema com o prédio? - perguntou Paola intrigada.

- Nenhum problema. Eu só quero ter acesso ao apartamento delas para colocar câmeras.

- Isso é invasão de privacidade. - lembrou Jefferson. - Se ela descobrir poderemos ter sérios problemas. - Paola o olhou franzindo a testa.

- Isso, se nós concordarmos com isso. - disse ela calmamente.

- Ela não descobrirá. A Olívia é o tipo de mulher que tem certeza que nunca será descoberta, a autoconfiança é o seu ponto fraco, e não se preocupe, as câmeras serão apenas para eu ficar de olho na minha filha não tenho nenhuma intenção de espionar aquela senhora. - os dois entreolharam-se.

- E como sermos donos do lugar onde elas moram pode nos aproximar de sua filha? - perguntou Paola, foi a vez de Jefferson franzir a testa.

- Vocês vão entrar no prédio como os donos que realmente serão, você vai fazer amizade com a Olívia, se aproximar dela e se tornar praticamente inseparável, para que assim possa ficar de olho na Açucena, não será difícil basta você se fingir de sonsa e deixá-la acreditar que ela te manipula.

- Ah não! Vai me desculpar, mas eu não vou conseguir ficar calma diante de uma mulher que matou a própria filha! - as palavras indignadas de Paola foram como um soco no estômago de Héctor, ou mesmo como uma facada cortando o seu coração por dentro.

- O senhor há de convir com a gente que não será nada fácil lidar com alguém assim, eu entendo o lado da Paola, mas também me coloco no seu lugar como pai, ainda não temos filhos, - disse pegando na mão da esposa - mas faríamos qualquer coisa por uma filha. Além disso também penso na menininha, minha única preocupação é em como vamos conseguir enganar essa mulher, não me leve a mal, mas essa sua ex-esposa é uma verdadeira psicopata. - internamente sentiu uma enorme gratidão por Jefferson, embora continuasse com a mesma expressão do momento que adentrara a casa.

- Psicopatas gostam de estar no controle, manipular, então se façam de manipulados e finjam que ela controla vocês, quando inventar uma história triste, finjam que estão com pena dela, ofereçam tudo de vocês a ela, carinho, amizade e de vez em quando dinheiro se ela precisar e isso eu vou estar disposto a dar. E então Paola? A decisão do Jefferson vai depender da sua,  e aí, posso contar com você?

Paola analisou a foto de Açucena naquele momento seus olhos se encheram de lágrimas, era uma criança linda com um sorriso cativante.

- Está bem. Por ela eu faço isso e seja o que Deus quiser! Assim que estiver tudo certo eu e o Jefferson nos mudamos para um dos apartamentos do residencial, esse negócio de o residencial ser no nosso nome é mesmo necessário? - perguntou tensa.

- Sim. Não podemos deixar nenhuma ponta solta, um passo em falso pode colocar minha filha em perigo.

- Ok! Se é assim, tudo bem, depois a gente vê como podemos te devolver o que o senhor nos der. - ela deu a sentença bastante emocionada.

DIAS ATUAIS.

Paola olhava a mesma foto que conquistara seu coração anos atrás, várias outras fotos foram tiradas desde aquela tarde, mas aquela era a sua preferida, sua filha era tão inocente, não percebeu quando as lágrimas começou a descer por seu rosto.

- Paola querida! - disse Jefferson da porta.

- Jeff! O que aconteceu? - perguntou secando as lágrimas.

- Não consigo trabalhar. Pensei muito e cheguei a conclusão de que devemos contar toda a verdade à Açucena.

- O que aconteceu? Você era terminantemente contra! - aproximou-se preocupada.

- Eu sei. Mas qual o fundamento disso tudo? Os pais biológicos dela estão mortos e ela está pensando que o próprio pai matou a mãe.

- Mas amor, para isso teremos que dizer que a mãe dela é uma assassina, e pior ainda que ela matou a própria filha e que ao contrário do que ela pensa, a mãe não a deixava com a gente por que se preocupava com ela ou confiasse em nós, mas para se vê livre dela.

- E você acha certo, ela odiar o próprio pai? Que a única coisa que fez na vida foi ama-la e protegê-la? Para continuar a proteger a imagem que ela tem da mamãe?

- Verdade, não é justo. - suspirou desanimada. - Quando iremos?

- Vamos dar um tempo para ela se adaptar prometemos isso a ela, que tal uma semana?

- Certo. A semana que vem nós iremos lá e contamos toda a verdade a ela, graças a Deus ela já sabe da Dália, uma má notícia a menos para darmos a ela.

Os dois abraçaram se preparando para enfrentar as consequências do silêncio que os levou até ali, no início parecia tão acertado manter aquele segredo e agora a sanidade mental da filha amada estava em risco por que eles nunca lhe contaram a verdade sobre sua própria existência.

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