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Capítulo 14

Luan se surpreendeu ao abrir a porta e avistar Olga. Encontrava-se sozinho, o pastor Tiago tinha ido para a igreja e dona Rebeca saíra com a líder de mulheres para fazer visitas.

- Boa tarde meu filho. - cumprimentou timidamente.

- Por que a senhora não me atendeu? — ele indagou preocupado abraçando-a, estivera tão preocupado que esquecera-se de tudo o que ela dissera que o magoara.

- Estava pensando no que você me disse, e mesmo não te contando o que aconteceu pois a história não envolve somente a mim e ao Héctor, tem outra pessoa metida em tudo isso, você tem razão meu filho, eu errei me tornei igual a pessoa que me machucou. Cortei os laços com a outra pessoa envolvida nisso, mesmo significando deixar para trás uma parte do meu passado muito importante, talvez eu precise me tornar inimiga de alguém que eu amo muito, porque você é meu filho e não há ninguém neste mundo mais importante para mim do que você.

- Ah, mãe! — desarmando-se, luan voltou a Abraçá-la, dessa vez sem nenhuma reserva.

- Luan você me devolveu a vontade de viver, quando fugiu daquele orfanato e veio até minha casa — ela desabou em lágrimas como a muito não fazia — eu estava pronta para acabar com a minha vida naquela ocasião, se Deus não tivesse me mandado você eu teria perdido a minha salvação.

- Eu não vou insistir mais nesse assunto, mas por enquanto não vou voltar para casa, - ela fungou - eu só preciso de um pouco mais de tempo tudo bem? - perguntou tocando seu rosto.

- Tudo bem. Eu só não quero te perder.

- A senhora nunca vai me perder, pode continuar contando comigo, serei sempre seu filho e a senhora a mãe.

- Obrigada meu filho.

- Mãe a senhora tem ciência de que o dia em que essa pessoa for descoberta, pois está fazendo alguma coisa errada a senhora também vai pagar pelo que fez?

- Tenho sim meu filho, estou preparada para pagar pelos meus erros, só não estou preparada para te perder também.

- Quem a senhora perdeu mãe? Me deixa te ajudar. A senhora é cristã e sabe que Deus vai fazer justiça de alguma forma, seja lá quem for o inocente ou o culpado nessa história toda, não sabe?

- Eu sei disso, e como disse estou preparada e quero sim você ao meu lado, mas por enquanto meu filho não posso revelar o que eu sei, tem muita coisa em jogo, quando tudo isso acabar, e eu pagar por tudo que eu fiz, por favor, não me abandone.

- Assim como desde que nos conhecemos a senhora nunca me abandonou eu também não vou te abandonar. A propósito o delegado provavelmente vai te procurar.

- Eu já imaginava isso. - respondeu triste.

- Eu quero ainda deixar uma coisa bem clara, aproveitando que estamos sendo sinceros um com o outro. Eu não pretendo deixar de ver a Açucena, o que o pai, a mãe ou sei lá quem mais dela tenha feito, não tem nada haver com ela, a senhora mesma me ensinou que quem faz o nosso futuro e a nossa história somos nós mesmos, e eu não quero que a história dela se resuma a um erro de um membro da família dela seja ele qual for. — Olga revirou os olhos, evidentemente desconfortável.

- Desde que não coloque ninguém daquela família dentro da minha casa você tem liberdade de se encontrar com quem quiser. Boa sorte nessa nova fase da sua vida, e espero que encontre outro emprego logo, está precisando de alguma coisa?

- Não senhora. - respondeu sério, pela primeira vez se dando conta de que não fazia ideia de onde vinha o dinheiro dela.

Engoliu seco ignorando as ideias absurdas que invadiram sua mente, infelizmente o clima entre eles iria demorar a voltar ao normal, ou na pior das hipóteses, jamais voltaria a ser o mesmo, ambos sabiam disso, mas pelo menos estavam dispostos a tentar melhorar aquela relação.

- Mãe? — ele chamou, quando ela estava prestes a sair.

- Hum. - respondeu triste.

- Não se esqueça de que eu te amo, independente de qualquer coisa a senhora sempre vai ser a única mãe que eu conheci, a melhor coisa que já me aconteceu, o melhor presente que Deus já me deu em toda minha vida. — disse ele.

Ela sorriu feliz, voltou beijou seu rosto e saiu sem dizer nada, não havia outro modo de encerrar aquela conversa.

ambos estavam confusos, a intensidade de um amor totalmente incondicional estava no meio de uma série de sentimentos controversos, e situações que não afetavam apenas a eles.

...

Totalmente confusa e com muita raiva, Açucena no final da tarde estava sentada em um banco localizado perto do Hospital doutor Eric Martinelli.

Ouviu dos pais toda aquela história absurda e chocante, teoricamente a mãe, aquela pessoa dócil, amável e carinhosa da qual se lembrava havia matado sua irmã a pequena Dália e, resoluta se dispôs a enfrentar Héctor, no entanto toda a coragem se dissipou ao chegar lá, então sentou e passou horas refletindo.

- Açucena? O que foi? - perguntou Samara a assustando.

- Nada. - respondeu grosseiramente. Samara sorriu.

- Confia em mim, carregar as coisas sozinha É cansativo e desgastante. é melhor quando temos com quem desabafar, talvez eu não possa te dar nenhum conselho, mas ouvir eu posso e estou aqui para isso. — ocupou o lugar ao seu lado no banco.

- Aquele homem está achando que pode me deixar confusa, que tem o poder de me desestabilizar, mas ele está muito enganado se pensa que está conseguindo! — levantou e deu uma risada irônica, andando de um lado para o outro — Até parece que a minha mãe, a mulher que me criou enquanto ele curtia a vida com os laboratórios e o dinheiro dele aqui em Granville bem longe da gente iria matar a minha irmã, sua própria filha. o que ele pretende? me deixar maluca? — ela se desmontou na frente da outra, começando a chorar.

- Oh, Açucena! — Samara também levantou abraçando-a.

- Samara minha mãe não matou ninguém! Ela jamais mataria alguém menos ainda uma  filha. Ele está fazendo isso para eu não descobrir que foi ele que a matou, mas olha...

- Calma, respira querida.

- Ele vai ter que me matar se quiser que eu desista, manipulou meus pais adotivos para sempre saber onde minha mãe estava, vigiando a gente como um louco possessivo psicótico, se preparando para mata-la na primeira oportunidade, sem se importar em deixar a própria filha órfã. Ele é um monstro. - disse chorando.

- Pode chorar, você precisa disso — disse Samara gentilmente.

Desde que chegara nessa cidade que se sentia desestabilizada e frágil emocionalmente, e depois da conversa com os pais ficará ainda pior, uma parte sua cogitava a possibilidade, a outra porém, se recusava veementemente conservando as lembranças de Olívia e se recusando terminantemente a acreditar naquela história escabrosa, afinal de contas, sua teoria sobre ele fazia muito mais sentido, certo?

Concentrou-se no fato de que ele estava mentindo e precisava manter o foco nas investigações, então, enxugou as lágrimas, não era hora de ficar chorando como um bebê, precisava mostrar a ele que jamais se livraria dela!

- Açucena, - começou tímida - eu sei que está tudo confuso, também sei que ouvir essas coisas a respeito da sua mãe e principalmente saber que seu pai biológico não era o ideal que você tinha, com certeza é muito difícil, mas...

- Se você é do time do Luan que pensa que eu devo dar a ele o benefício da dúvida, esqueça! eu estava disposta a isso, mas depois do que eu descobri hoje! Não mesmo, nenhum de vocês entendem o que de fato eu estou passando, como é carregar o estigma de ter um pai monstro. - disse irritada, Samara sorriu triste.

- Você pensa isso? Que não sabemos?  O Luan não te contou sobre o pai dele? Pergunte a ele, e quanto ao meu próprio pai? Bem, enquanto o seu pai por mais que você pensa que ele seja um louco desvairado obsessivo, pelo menos cuidou de você, o meu tentou me matar mais de uma vez e ainda continua, imagino que ele não vai parar até conseguir. - disse pensativa. Não diga que não sabemos o que sente, a diferença é que queríamos tanto um pai diferente que a se houvesse a menor chance de termos a agarrarriamos com unhas e dentes.

- Eu sinto muito pelos pais de vocês. Poxa! Todos esses dias eu alugando o ouvido do Luan com essa história e, ó Deus! - disse sensibilizada pelo amigo.

- Você já pensou que talvez esteja na hora de focar em outras coisas? Pelo jeito que você fala parece que você não fez outra nos últimos vinte anos além de pensar nisso, viver por isso e fazer isso. Eu estou disposta a ser sua amiga, tem uma multidão de pessoas aqui, a família do pastor está louca para incluir mais alguém no meio disso tudo. Você só pensa no assassino da sua mãe, o seu trabalho, seus pais e a maior de todas as prioridades que deveria haver na sua vida que é cristo, tudo isso está sendo deixado de lado, quando foi a última vez que você orou por outra coisa que não fossem essas investigações? Quando tirou um dia para ler a bíblia desde que chegou aqui? Desculpa se estou sendo invasiva, mas creio que esteja na hora de você fazer alguma por você mesma, seja qual for a verdade, ela vai aparecer.

- Mas e as investigações? Eu não posso perder o foco!

- Açucena, não espere perder sua liberdade para ir e vir para começar a dar valor a ela, investigue, acredite você está com as pessoas certas. Apenas tome cuidado, e confie em Deus que sabe de todas as coisas, viva fora dessas investigações, tire um horário para criar teorias e matutar sobre isso, mas tire um tempo para ser você, para viver, para não desconfiar de ninguém, simplesmente respirar. Há quanto tempo você não vai a um culto só para agradecer e adorar a Deus? Vai viver, mulher! Se seu pai for realmente culpado por tudo que você o está acusando, pode ter certeza que Deus vai trazer a justiça. Nossos casos terão justiça, mas não podemos dar o prazer às pessoas que querem nos prejudicar, aos criminosos da nossa família de saberem que estão tomando toda a nossa vida. O que os nossos pais estão fazendo não nos define, mas sim o que aquEle que nunca nos abandonou fez e ainda faz em nossas vidas desde o primeiro dia em que respiramos.

- Samara, obrigada! O que você acha de nós fazermos um pacto de irmãs? Seus oito anos de diferença de idade comigo vão te deixar mandar em mim, caso isso te favoreça de alguma forma. — ela sorriu — mas não sei, eu preciso de pessoas como você na minha vida, que me aproximam mais de Deus. sem contar que senti algo muito especial por você desde que a gente conversou pela primeira vez.

— Eu também me afeiçoei muito a você desde a nossa primeira conversa na igreja. Eu nunca tive uma irmã; tenho um irmão, e o único contato que tive com essa coisa de fraternidade foi com meninos, e todos eles eram um pouco tenebrosos. — Ela sorriu.

- Também não tenho irmãos, podemos fazer o voto de irmãs?

- Irmãs - disse Samara emocionada, as duas se abraçaram.

- Vamos ter uma gincana hoje à noite na igreja, o grupo do pastor Tiago contra o grupo do Luan. é a primeira vez que ele vai deixar aquele garoto competitivo participar como líder de um grupo então vai ser divertido. Contamos com você lá?

- Melhor não Samara, não quero que as pessoas percam para mim, sou novata isso pode causar desconfortos. - brincou.

- Ah é assim! Pois veremos quem perde para quem! — Samara entrou na brincadeira, Açucena sorriu feliz por Deus ter lhe enviado uma pessoa tão especial.

...

O casal de pastores adentrou o hospital, sendo abordados por dona Eugênia.

- Aconteceu alguma coisa com o Rafael? Desde que ele conheceu aquela moça, parece que só tem acontecido tragédia. — disse ela olhando de um para o outro.

- Perigo maior seus três filhos correram nas mãos do pai, e não tinham nenhuma proteção, Eugênia. agora o Rafael tem, esteja certa de que houve uma época da vida em que ele esteve em perigo maior — o olhar incrédulo de Tiago pousou sobre a esposa.
Se achando com a razão, a enfermeira entrou em uma das portas de um paciente sem fazer contato visual com a esposa do pastor.

- O que foi isso rebeca?

- Saul começou bem Tiago, mas terminou muito mal e se essa mulher continuar assim vai pelo mesmo caminho, parece que a velha criatura está voltando com força, e nós dois vamos ter que cuidar bem dos filhos dela, porque parece que aprendeu a lição por pouco tempo — Rebeca afirmou preocupada olhando na direção do quarto onde dona Eugênia entrara.

- Se está acontecendo algo precisamos ficar mais atento e vê o que podemos fazer, por enquanto oramos. - disse o pastor passando o braço por seu pescoço seguindo em frente.

Héctor encarava mais uma vez o teto, estava cansado daquele quarto, em seu antigo cárcere pelo menos ele podia circular livremente pelo andar onde era mantido cativo, suspirou indignado.

A incógnita relacionada à carta que designou ao delegado perdurava em sua mente, esperava sinceramente que o delegado mantivesse seu nome em segredo, apesar de que lhe dizia que o tal policial Rafael ainda iria perturba-lo por causa desse assunto, mais uma vez suspirou era só o que fazia, suspirava e olhava para o teto.

Ainda tinha suas dúvidas em relação a Açucena, afastou qualquer ilusão de que ela pudesse acreditar em suas palavras, ou mesmo nas palavras dos pais adotivos, era ciente de que não deveria ambicionar por relações afetuosas de uma pessoa que pensava o pior dele, ainda que essa pessoa fosse sua filha.

Existia um abismo entre ele e o amor, e por mais que tentasse compreender as razões, desistira estava resignado, aceitara os fatos. Convencera-se de que não deveria sentir falta de algo que na verdade nunca tivera, a realidade estava diante dele e era o que importava.

Dera uma única chance aos sentimentos, e eles o traíram, durante os dois anos em que Dália esteve preenchendo os dias de alegria e cores, embora a lacuna por Lírio, a filha que não teve o privilégio de vê viva, jamais fosse preenchida, a pequena Dália o fez feliz como jamais outra pessoa o fez, e isso foi muito bom, mas havia passado e não se repetiria. Nunca mais alguém o amaria como a pequena Dália o amou, não caberia na vida de ninguém, e tão pouco outras pessoas tinham espaço na sua.

A dor ao refletir sobre tudo isso era quase física, ele se perguntava qual o fundamento de ter saído de uma prisão para adentrar em outra pior, qual o fundamento de ainda estar vivo se suas filhas estavam mortas e a única que ainda vivia não só não o conhecia como pai, como o odiava.

- Com licença? — assustou-se com a voz feminina, mas agradável, franziu o cenho não costumava achar o ser humano agradável.

- Pois não? - perguntou neutro.

Se esforçou para sentar na cama, ignorando a dor latente enquanto o casal passa pela porta, obviamente eram um casal, eles tinham aquela coisa que só de olhar se percebia que era um casal.

Sentiu o olhar penetrante do homem em silêncio, obviamente ficando em silêncio para que a esposa se pronunciasse, os dois se puseram ao lado da cama, analisando o território em que pisavam, Héctor resistiu a vontade de sorrir.

- Este é o meu esposo o pastor Tiago, e eu sou Rebeca. - Héctor apenas assentiu olhando de um para o outro. - O senhor há de concordar que é um alvo da curiosidade de muitas pessoas por aqui, estou errada?

- Infelizmente não. - respondeu seco, sabia que para as pessoas daquela cidade era mais singular que um ET.

- Eu tive acesso a várias versões do mesmo homem. O suposto assassino da esposa apresentado pela própria filha. O homem apresentado pelo Luan, que chegou à beira da morte ao hospital central, e o homem dos jornais e mexericos, a pessoa que fugiu da polícia para não pagar pelos crimes, um pai indiferente à morte da filha, o menino no auge da infância e adolescência que abdicou de uma vida normal para servir a Granville. Qual delas é a verdadeira? - perguntou Rebeca olhando no fundo dos seus olhos.

- Que relevância isso tem para vocês dois?

- Nenhuma na verdade, é só curiosidade mesmo. — respondeu sorrindo.

- Não sou um mártir, e estou apenas colhendo as consequências das minhas escolhas no passado, isso responde?

- O senhor escolheu perder duas filhas? É isso que pensa de si mesmo? — usando o mesmo tom racional dele, Rebeca continuou.

- Minhas filhas não estão em discussão no momento, senhora. - disse frio cortante . - Toda ação gera uma reação, e as minhas ações do passado me trouxeram onde estou hoje, simples assim, não estou dando detalhes da minha história a vocês e nem pretendo fazer isso nem a vocês nem a ninguém. — retrucou.

- Não acha que deve explicações as pessoas? À sua filha principalmente? — Tiago finalmente tomou a palavra.

- Se eu tivesse explicações para dar certamente daria, mas não tenho. Eu sei de mim mesmo pastor, e garanto a vocês dois que por mais confiáveis que pareçam, não terão o que querem da minha parte, não vou fazer confidências a vocês como se uma linda relação de confiança e amizade fosse ser estabelecida, não se trata de vocês e sim de mim, é algo que eu quero guardar e acredito que seja um direito meu como pai e ex-marido — foi cirúrgico na resposta.

- Você me permite fazer uma confidência? — Tiago indagou.

- O quê?

- Os altares das igrejas precisam de mais pessoas como você.

- Não entendi — replicou atordoado.

- Um dia você vai entender, não agora porque não acreditaria em mim, mas quando compreender, estarei ao seu lado para ver sua reação — deu a sentença e os dois de mãos dadas deixaram o quarto.

Passou alguns minutos tentando decifrar o enigma e decidiu ignorá-lo, uma coisa que só seria esclarecida no futuro não teria serventia nenhuma na atualidade.

...

As risadas preenchiam a área de lazer da igreja. Paola e Jefferson também entraram na brincadeira, obviamente que a filha exigiu que ficassem com o grupo liderado por Luan, mas como a equipe de Luan já estava muito grande eles ficaram com o grupo do pastor.

Bernardo por não querer participar ficou observando como cada um deles se despia da seriedade das profissões para se comportarem como verdadeiros primatas, todo o jogo de sobrevivência, em troca de uma caixa de chocolate e um pote de sorvete. Sorriu ao pensar que a felicidade vivida durante toda a vida era ilusória diante daquilo, e no quanto a irmã iria amar aquilo ali.

- Ele é o seu superior Rafael, se acalme! — gritou vencendo a própria timidez argumentando com o policial que discutia com o delegado Abraão ambos  completamente diferentes dos homens que conhecera.

- Ele está trapaceando! — argumentou Rafael com uma seriedade digna de um profissional.

- Está trapaceando coisa nenhuma, eu estou bem aqui! — um dos obreiros do grupo de Luan retrucou. - Eu estou de olho.

O futebol foi encerrado, e a gincana bíblica teve início.

- Cada um dos grupos vai escolher um integrante para representar vocês, os escolhidos podem vir aqui na frente que eu vou fazer as perguntas — disse a jovem responsável pela organização da gincana.

- Para ficar mais interessante, para o circo pegar fogo e o próximo culto de domingo ter como tema a união dos irmãos, eu sugiro que os líderes dos grupos participem, afinal de contas nosso pastor tem muito amor ao próximo né mesmo pastor? — Açucena olhou diretamente para os pais adotivos, que estavam no grupo do pastor.

Os três tinham conversado seriamente e combinaram de não tocar mais no assunto a não ser que ela fizesse isso, eles fizeram o que acreditavam ser o certo, mas no final o Héctor que não a vira crescer a conhecia melhor que eles.

— Concordo! — Jefferson respondeu batendo na mão do pastor.

— Vai lá meu líder, mostre ao outro grupo como que se ganha, confio em vossa sabedoria! — disse Açucena em um tom dramático, colocando as mãos no ombro de Luan.

- Agradeço vossa confiança, minha nobre criança! Prometo recompensá-la com uma  barca de sushi quando conquistarmos a vitória. — ela riu em resposta.

- Filisteia! — indignou Samara.

- Eu vou comer sushi. - sussurrou no ouvido da amiga. - Eu te levo para você não ficar deprimida com a derrota. - ambas sorriram.

Luan conseguiu o prodígio de vencer o pastor na gincana bíblica, com um ponto de vantagem.

Samara e Açucena se enfrentaram no jogo uma palavra, um louvor e a vitória do grupo de Luan foi garantida pela tradutora.

Todos estavam exaustos, e depois de terem esvaziado o bebedouro da igreja continuaram o momento alegre em um jantar.

- Viu como a vida pode ser mais do que investigações? — provocou Samara.

- Tem razão! Foi muito bom e divertido, obrigada Samara! — agradeceu verdadeiramente feliz. Luan aproximou-se das duas.

- Samara nos vamos ao japonês amanhã à noite com o casal de pastores, a dona Rebeca também é apaixonada por sushi, eles me pediram para chamar você e o Rafael para ir conosco. — o rosto dela esquentou.

Sem saber onde enfiar a cara, ela só afirmou com a cabeça sem dizer nada, as palavras não saiam.

- Foi muito bom ver você sorrindo e brincando hoje. — disse ele, assim que Samara se distanciou dos dois.

- Não precisa mentir, foi melhor ainda conquistar a vitória do seu grupo! — ela rebateu.

- A satisfação foi quase a mesma.

- Meus pais querem conhecer a famosa Confeitaria Ana então amanhã de manhã estaremos lá. — ela disse sorrindo.

- Estarei lá por coincidência esperando por vocês! — não se deu ao trabalho de esconder o entusiasmo.

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