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Capítulo 12

Héctor olhava o teto quando a enfermeira adentrou, não se deu ao trabalho de olhar para vê de quem se tratava que gostaria de ela fizesse o que tivesse que fazer e saísse logo.

- Boa noite tudo bem?

- O que você acha? - perguntou irritado se virando para ela. - Como eu poderia estar preso aqui nesta cama?

- Ah! O senhor está me dizendo que preferiria estar preso naquela mansão abandonada? - perguntou no mesmo tom irônico, ele apenas fungou.

- O que você quer de mim? - perguntou a encarando.

- Eu nada! - disse olhando as próprias unhas. - Mas o casal que está lá fora parece querer alguma coisa com o senhor.

- Que casal? - perguntou sentando-se.

- Jefferson e Paola.

- Por que eles não entraram? - perguntou acusadoramente.

- Porque aqui não é um hotel cinco estrelas que entra quem quer e quando quer! - disse tranquilamente.

- "Quando que eu vou assustar essa garota?" - pensou preocupado, todas as enfermeiras tinha medo dele, menos essa. - Por favor! A senhorita poderia liberar a entrada deles? - Ela colocou a mão no queixo fingindo pensar.

- O senhor até que se comportou bem, acho que posso fazer uma exceção. - provocou sorrindo saindo antes que ele retrucasse.

Ele encarou a porta com um sorriso, ao perceber que sorria fechou a cara.

- "Era mesmo só o que me faltava eu me apegar a uma enfermeira intrometida". - pensou irritado.

Jefferson e Paola tiveram toda a confiança de Hécctor depositada neles, no momento mais decisivo de sua vida.

ANOS ANTES.

Quase dois anos após a despedida que teve com Olívia em uma tentativa malfadada de reatar o casamento, Héctor estava enclausurado em seu laboratório, ele nunca estivera tão solitário quanto naquele período quando um belo dia recebeu uma visita inesperada.

- A Olívia matou a Dália, ela não se afogou como ela dissera e, o Fernando foi cúmplice exatamente como ele fora cúmplice do assassinato do pequeno Luan. - disse sua visita.

- Você não tem o direito de vir até aqui me envenenar contra a Olívia, eu já a deixei para trás não tenho mais nada haver com ela. - disse furioso só de pensar na possibilidade de aquilo ser verdade.

- Tem certeza? E se ela matar a sua outra filha?

- Qual o seu intuito de me espezinhar desse jeito? Minhas filhas estão as duas mortas, qual o seu problema?

- Quem disse que eu estou falando das gêmeas? Estou falando de Açucena a criança que você gerou quando foi falar sobre o divórcio.

- A Olívia tem uma filha? - perguntou surpreso e ansioso, sonhava com a filha que perdera todas as noites. - Mas pode ser do Fernando. - lembrou triste.

- Não é. - respondeu entregando-lhe um envelope. - Eu fiz um teste de DNA. - Mãe que mata uma mata duas, mas se você não acredita em mim é problema seu. - disse saindo.

Ainda que duvidasse daquela visita, ele foi em busca das autoridades de Granville, mas o delegado não lhe deu ouvidos e ainda disse que ele estava despeitado por que a ex-mulher estava seguindo em frente e fora com pesar que descobriu que a ética do delegado tinha um preço e quem pagasse mais teria vantagens.

E uma corrida contra o tempo começara, onde não importava a quantidade de dinheiro gasto, precisava encontrar a menina, infelizmente sua visita inusitada não lhe dera essa informação, ainda assim, tudo tinha que ser feito no mais absoluto sigilo, não queria provocar a ira de Olívia que poderia lhe tirar a filha da pior forma, exatamente como havia feito com Dália, sua pobre Dália, seu bebê lindo!

Contratou os melhores investigadores que pode encontrar e finalmente descobriu o local onde as duas viviam um apartamento num prédio em São Paulo, que por coincidência estava à venda.

E fora aí que Paola e Jefferson entraram em sua vida, ao chegar à São Paulo conheceu o pai de Jefferson, um homem extremamente narcisista e apegado ao dinheiro, que amava humilhar o filho mais novo por causa da moça que escolhera para casar.

Descobriu que o rapaz residia com a esposa em um pequeno apartamento, cedido pela avó paterna, embora estivesse no nome de seu pai, Héctor descobriu que homem cogitava jogar o filho na rua, então ele adquiriu o local, dando início ao seu plano.

A princípio, os dois não confiaram muito na palavra de Héctor, especialmente Jefferson, como ele mesmo dizia: - Quando a esmola é muito grande até o santo desconfia.

Ele pensou em tudo comprou o prédio onde Olívia morava com a filha e colocou no nome do jovem casal, e os dois ficariam com o aluguel e toda a ajuda que ele lhes daria, em troca precisou fazer amizade com Olívia e estar perto da criança para protegê-la em segredo, era muito arriscado não sabiam se seria frios o suficiente para conseguir enganar uma psicopata, que por sinal tirou a vida da própria filha.

Mas conseguiram, o casal se tornou como irmãos mais novos para ele, enquanto ele se tornou como o irmão mais velho para eles, ainda que algumas vezes Héctor se sentisse como pai dos dois, apesar da pouca diferença de idade.

Era muito fechado, e não se expressava muito, mas uma confiamnça mútua e carinho nascia entre eles, tornando o mais perto de família que Héctor já tivera na vida.

Ele ainda tinha algumas ressalvas se era verdadeiro tudo que aquela visita lhe dissera, por isso ao reformar o prédio onde elas moravam, colocou câmeras no quarto da menina, onde por inúmeras vezes a ouvira confessar seus crimes para a filha, a única coisa que nunca compreendeu e esperou por várias vezes que ela continuasse, mas nunca continuou foi algo sobre o nascimento das gêmeas, ela disse uma vez que as coisas não aconteceram como parecia, e com o passar do tempo ele esqueceu o assunto.

O plano deu certo até o dia da morte de Olívia. O casal se aproximou da mulher, que pedia muita ajuda financeira pois segundo ela não podia trabalhar, dinheiro que era dado por Héctor, mas ela nem imaginava, eles cuidavam da menina durante o dia, passando boa parte do tempo no apartamento da mãe que os considerava uma dupla de idiotas, mal sabendo ela que eles sabiam muito bem quem era ela.

A morte de Lírio a gêmea que morrera ao nascer tinha ceifado uma parte de sua vida, e quando a pequena Dália também se foi ele descobriu que não há dor grande que não possa haver outra ainda maior, e a descoberta das circunstâncias em que sua pequena flor morreu reabriu a ferida do luto, que embora não fosse demonstrada era sentida.

Viveu com uma única opinião nos anos seguintes, não importava se seria odiado por Açucena, ela poderia jamais saber de sua existência, desde que ela vivesse bem e feliz. A tranquilidade que carregava nos anos em que passou preso era a consciência da estadia em segurança dela com Jefferson e Paola.

- Eu estava me preparando para procurar os dois assim que deixasse o hospital, me pouparam tempo. - disse assim que a porta abriu e os dois entraram.

A distância emocional dele ao falar com os dois chegou a doer, eles sabiam que aquele encontro não seria fácil, mas tinham esperança de que ele os ouvisse antes de condena-los.

- O que ela está fazendo aqui? — a calma que transmitia na voz era falsa, e tanto ele quanto os dois sabiam disso.

- Héctor! — Paola tentou dizer, mas as palavras não saíam.

- Sim Paola? Estou esperando!

- Procuramos você durante alguns meses, quando conseguimos a guarda da Açucena o plano era devolvermos a menina a você, soubemos do incêndio na sua casa e deduzimos que você estava morto, mas eu te procurei Héctor, não só para te devolver a sua filha, mas pela amizade que nós construímos. Você está nos tratando como se... - disse Paola nervosa.

- Como se a minha filha estivesse aqui, na mira de um assassino, como se eu tivesse confiado em vocês e pago os dois muito bem para manter ela em segurança naquela... — não quis prosseguir, respirando profundamente.

Sempre prezou por manter o controle das suas emoções, pensava ser a única coisa que ainda era capaz de controlar, a desordem de seus pensamentos não podia ser exposta, ele mesmo não sabia de que forma poderia expressar toda a confusão de sentimentos que o atormentava desde que soubera que a filha estava na cidade.

- Meu Deus Héctor nós tentamos! - disse Jefferson sério. - Você não conhece a Açucena, ela é determinada e incontrolável. Você escolheu isso, quando nos proibiu de dizer a verdade a ela. Ela tem uma memória afetiva muito boa da mãe, e pensa que deve justiça a ela, nesse ponto você precisa admitir que errou, até porque a assassina da sua outra filha não merecia isso, mesmo que você quisesse preservar a sanidade mental da sua filha deveria ter nos permitido dizer a verdade. — Jefferson respirou profundamente. - Nós compreendemos que você esteja chateado, mas não venha para cima de nós como se fossemos os únicos responsáveis por essa situação.

- Eu sei Jefferson, mas agora não podemos fazer mais nada. - admitiu tenso.

- Como assim Héctor? Claro que podemos contar a ela agora mesmo, toda essa farsa finalmente vai ter fim e você vai ter uma chance com a sua filha! — o entusiasmo de Paola contagiou o marido.

- Não Paola. — os dois viram uma sombra de decepção nos olhos acinzentados — Vocês podem até contar, mas ela não vai acreditar e ainda corre o risco de ficar aborrecida com vocês dois.

- Não meu amigo, vai nos perdoar, mas nós criamos essa menina, nos conhecemos aquela menina da ponta do dedo mindinho até o último fio de cabelo, ela vai compreender.

- Vocês pensam que conhecem a Açucena melhor do que eu, mas escutem o que eu estou dizendo, não vai adiantar, mesmo assim, vocês têm liberdade para conversar com ela e contar o que aconteceu, na pior das hipóteses ela vai decidir ir embora daqui e é tudo o que eu quero.

- E você está precisando de alguma coisa? Algum cuidado? — indagou Paola.

- Não, estou bem, estão cuidando bem de mim, na verdade estou ansioso para ir embora logo e cuidar da minha vida. Tem alguma coisa errada, meu nome está envolvido em uma grande confusão na cidade, que eu ainda não consegui destrinchar, encontraram um carro no meu nome na frente da casa onde eu estive preso todos esses anos.

- E como foi isso? Se você estava preso quem estava por aí com um carro no seu nome? - perguntou Jefferson assustado.

- Não faço ideia, mas não sei como o meu funcionário Jerônimo herdou meus bens, eu pensei que vocês haviam recebido minha herança. - disse olhando os dois.

- Soubemos da morte da Olívia e que sua casa havia se queimado porque a amiga dela nos disse.

- Qual amiga? - perguntou curioso.

- A Cíntia. - respondeu Paola.

- A Cíntia, por que será que eu não estou surpreso? - disse sorrindo.

- E por que você disse que seu nome está envolvido em uma confusão? - perguntou Jefferson.

- A polícia veio aqui tomar meu depoimento, eles queriam saber o quê um carro no meu nome estava fazendo em um lugar abandonado, mas na verdade eles não sabem o que pensar afinal, eu estava preso no local, ganhei o benefício da dúvida, mas também um sonoro 'estamos de olho em você', provavelmente eu vou voltar para cadeia, não tenho mesmo nem para onde ir.

- Como não? Você pode ir conosco, ou pode pegar o dinheiro que temos guardado que é mesmo seu e recomeçar de novo. - disse Paola.

- Obrigada Paola, mas não é necessário que se preocupem comigo, se quiserem me ajudar continuem a tomar conta dela e não deixem que nada de mal lhe aconteça.

Ele falava na cadeia com uma tranquilidade assombrosa, como se fizesse parte de sua vida, o casal entreolhou-se preocupados.

- Héctor, não é que eu esteja desconfiada de você, mas digamos que motivação não tenha lhe faltado, você matou a Olívia? — perguntou Paola, com medo da resposta, ela sabia que se de fato ele a tiver matado ele dirá.

- Não Paola, mas que diferença faz? Eu já paguei pelo crime, então quem matou ou deixou de matar para mim não importa, desde que não toquem na minha filha, por ela sim, por ela eu seria capaz de matar. — respondeu nervoso.

...

- Bela será que eu posso trabalhar na confeitaria até conseguir um emprego? Não consigo ficar quieto! — Luan perguntou.

Eric e Isabela tinham levado os gêmeos para visitarem os avós, encontraram Luan hospedado na casa.

- O que será que vai acontecer com a rede de Farmácias Matrix agora? Será que teremos que recorrer a importação para conseguirmos remédios para a cidade? — Eric deixou a pergunta no ar.

- Talvez Eric, é muito difícil saber o que vai acontecer com aqueles laboratórios, talvez a prefeitura assuma — disse Luan.

- Tiveram acesso à produtividade das farmácias e dos laboratórios na época do tal Héctor? — indagou Rebeca.

- Não sei. Perguntei ao meu antigo empregador se o conheceu, ele disse que sim, que o garoto era um prodígio e aumentou consideravelmente a fortuna do pai. — Luan respondeu.

- E por que não devolvem tudo para ele e pronto, afinal ele não está morto! - Argumentou pastor Tiago.

- O meu pai está averiguando toda essa situação Tiago, e a Eliana também, é complicado simplesmente ele tomar posse de tudo, sem que se saiba exatamente o que aconteceu.

- A não ser é claro que o testamento seja inválido. - disse Isabella tranquilamente.

- Bom gente, já vou indo, recebi três ligações dos meus pais e vou retornar, antes que eles coloquem a polícia atrás de mim.

- Espera aí Açucena, tenho que falar com você! - disse pastor. - Nós vamos ter um pregador vindo da Inglaterra junto com a esposa para pregar no congresso de jovens no mês que vem. Eles precisam passar algum tempo aqui, segundo eles planejam futuramente vir para cá e me perguntaram se eu conhecia uma intérprete para auxilia-los enquanto não aprendem a língua, sem contar que gostariam, se possível, que você ensinasse o português da melhor forma para eles, lógico que pretendem te pagar até porque se não pretendessem não te indicaria, e eu quero saber se você quer ser a nossa intérprete no dia do culto em que ele fosse pregar. — perguntou o pastor.

- Mais é claro que eu aceito pastor, e agradeço muito pela ajuda! — respondeu alegremente.

- Pai de misericórdia, você não estava blefando com aquela história de pregadores gringos! — disse Rebeca.

- Querida eu sou crente, o que passar de sim ou não é procedência maligna, e eu sou um homem de palavra também — respondeu com ironia — eles são bem novos, eu assisti uma pregação dele legendada, quando Açucena chegou já me veio a imagem dele na cabeça, só não imaginei que ele fosse me responder tão rápido e que tivessem vontade de conhecer Granville.

- Só não sei o que um casal inglês quer fazer no Brasil, principalmente em Granville! — brincou Eric.

- Espero que tenha contado a eles sobre a maldição dos gêmeos. — as palavras de Luan fizeram Açucena voltar a sentar.

- Não, eu não tenho filhos gêmeos então não sou obrigado a dar esse recado a ninguém, eles que se virem — respondeu o pastor sorridente.

- A maldição dos gêmeos? — Açucena perguntou rindo.

- Ó senhor! A pobre criatura veio para Granville sem conhecer a maldição dos gêmeos! — brincou Eric.

- Será que é porque essa palhaçada foi criada por você, Luan e Isaac? Detalhe, depois da chegada dela, então como ela ia saber? — Isabela perguntou enquanto os gêmeos se aproximaram de Açucena, pedindo colo.

- Reza a lenda, que irá se perpetuar por toda a nossa descendência, pois nosso renomado doutor Eric Martinelli não se conforma apenas com a fama da fera de Granville, quer manter sua postura de outra forma, que um a cada três casais da cidade está propenso a ter gêmeos. - disse Luan seriamente.

- Ah! Isso é coisa de vocês, eu pensei que fosse uma maldição de verdade. - disse Açucena mais tranquila, afinal havia gêmeos na família dela.

- Não é coisa da nossa cabeça não, é uma verdade de fato, — disse Isaac ainda mais sério.

- Quer dizer que vocês amaldiçoaram as pessoas? - perguntou chocada.

- Deixe-me vê sua mão. - disse Luan concentrado.

- E por quê? — perguntou começando a ficar preocupada. - "Aonde eu vim me meter". - pensou escondendo a mão na manta de Débora.

- É rapidinho. Débora linda do titio, eu vou tirar você do colo da titia só por alguns segundos, tudo bem? — a menina rosnou para ele antes de correr para o colo da avó.

- Está bem, mas seja rápido que eu tenho que ligar para os meus pais. - disse entre intrigada e preocupada.

- Receba, você e seu futuro marido estão no grupo de casais que terão gêmeos! — brincou e tentou fechar as mãos dela, em sinal de que concordava.

- Não é nada, pastor Tiago, por favor! Socorre-me. — fingiu que estava chorando.

- Não aceito atividades da concorrência na minha casa Luan, se não quiser sair daqui a base do cabo de vassoura é melhor parar com a gracinha! - disse Rebeca séria. - E você, pare de rir! — Ela virou-se para o marido.

- Sim senhora! — os dois disseram em uma só voz.

- Meninos vocês parem de assustar as meninas que chegam na cidade com essa história de maldição de gêmeos. - disse o pastor ficando sério.

- E o pior é que a minha mãe teve gêmeos antes de mim. - disse ela sorrindo.

...

Aliviada Açucena retornou para casa, depois de certificar-se que Luan teria um trabalho temporário como garçom na Confeitaria Ana, Rebeca tentou convencê-la a almoçar com a família, mas a mesma recusou o convite, estava preocupada com as ligações dos pais.

- Desculpa mamãe, eu estava na casa do pastor. — disse com voz fofa ao retornar a ligação.

- Amor, nós estamos em Granville. - disparou Paola, o coração de Açucena disparou.

- Onde vocês estão? Por que não vieram para cá? - perguntou preocupada.

- Estivemos no seu prédio, mas você não estava e o porteiro não liberou nossa entrada.

- Desculpa por não ter atendido ao celular. - pediu sentindo-se extremamente culpada.

- Está tudo bem minha filha, você pode nos encontrar aqui na área de lazer?

- Já estou indo aí agora, mãe! — saiu do apartamento, eufórica desceu os cinco lances de escada, ansiosa demais para esperar o elevador.

O casal aguardava a filha ao lado do elevador, não aguentaram a espera.

- Meu Deus, sua maluca! — Jefferson disse, tomando a filha nos braços assim que ela pulou o último degrau.

- Que saudade pai, que saudade! — disse ofegante.

- Também senti muito sua falta, minha princesinha!

- Será que você pode soltar a minha filha?- disse Paola puxando-a.

- Deixe de ser emotiva! - disse Jefferson.

- Não precisam brigar por mim — disse enquanto abraçava a mãe.

- Você está bem filha? — perguntou Paola ainda abraçada nela.

- Melhor. Agora que vocês estão aqui comigo. - disse olhando de um para o outro. - Aconteceu alguma coisa? - perguntou achando-os tristes. - Eu amo ter vocês aqui, mas acho que não viriam por nada.

...

No dia seguinte Eric encontrou Micaela encostada na porta de sua sala.

- Bom dia Micaela, aconteceu alguma coisa? - perguntou preocupado. A jovem mulher já deveria ter ido embora.

- Não sei exatamente, - disse confusa. - mas preciso falar com o senhor um assunto muito sério.

- Por favor, entra! — disse abrindo a porta lhe dando passagem. – Algum problema com o trabalho.

- Não! Graças a Deus está tudo bem com o trabalho.

- Ainda bem, então se acalme respire profundamente e fale.

- É uma carta urgente endereçada ao seu pai. A pessoa me pediu para entregar diretamente a ele, mas estou tão cansada, a noite foi longa e a delegacia é do outro extremo da minha casa.

- E você quer que eu a entregue ao meu pai? - perguntou divertido.

- Eu sei que posso confiar no senhor, se essa pessoa o conhecesse ela também confiaria.

- Obrigado pela confiança Micaela, pode confiar eu garanto a você que essa carta chegará às mãos dele hoje mesmo — afirmou sério. Aliviada Micaela entregou-lhe a carta de Héctor.

- Obrigada.

- Não tem remetente! — disse Eric intrigado olhando o envelope.

- Creio que seu pai vai saber de quem se trata quando ler a carta doutor, agora eu preciso ir. — disse ela. – E mais uma vez obrigada por me fazer esse favor.

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