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12 화 | 2

AVISO: esse capítulo contém cenas explícitas de crise de pânico, se você se sentir mal sugiro que pare a leitura imediatamente. 

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PARTE DOIS

As luzes piscavam fortemente, fazendo um degrade de vermelho, verde e azul nas paredes daquela boate. Jungkook suspirou, sentindo um forte cheiro de maconha inundar suas narinas sensíveis. Ele prometeu a si mesmo que iria se controlar e aguentar até o fim da noite. Não poderia vacilar, principalmente estando com um belo garoto ao seu lado.

Eles foram para o bar e se sentaram nos bancos pequenos e desconfortáveis. Ambos pediram um Dry Martini e então a conversa rolou solta. A risada dos dois podia ser ouvida por todas as pessoas que também estavam no bar. Alguns paqueravam e outros bebiam sozinhos, mantendo uma expressão fechada até mesmo tomando o melhor drink.

A noite estava agradável, e nada de melancólico passava pela cabeça do Jimin, a não ser pensar apenas no clima gostoso que se instalou entre eles. Ele mal sabia o que fazer, exatamente. Havia muito tempo que não ia em uma boate, e muito tempo que não paquerava. O Jungkook lhe dava umas olhadas significativas mas o outro não sabia corresponder, aliás, ele nem mesmo entendia. Se sentir deslocado era o que ele menos queria, por isso sempre começava um assunto diferente, evitando ter que trocar cantadas, que não era exatamente o seu forte.

Jeon era um garoto de atitude, que não tinha vergonha de expressar seus sentimentos abertamente. Ele estava em uma zona de conforto e não se sentia nem um pouco desconfortável sendo ousado com o garoto a sua frente. Talvez ele não estivesse gostando, por isso sempre fugia das investidas. Mas ele sempre sorria, então não tinha porquê do outro parar.

Meses atrás o Jungkook do passado estaria assustado consigo. Depois que o garoto largou as drogas e entrou em um psicólogo ele se tornou um cara fechado, que nunca nem mesmo saia com os amigos. O tempo para si passava como um trem, mas ele nem mesmo se importava em tentar pará-lo e viver a vida do modo certo, ele apenas ignorava tudo e deixava sua vida monótona continuar chata do jeito que estava.

Mas, o Jeon de agora estava bem melhor. Ele sorria enquanto bebericava sua bebida doce e balançava sua perna em ansiedade, esperando pelo prêmio que receberia com todas as cantadas que passava para seu amigo, ou namorado, não sabia ao certo.

Porém, o Jimin não sabia como reagir a nenhuma daquelas ousadias, e então apenas sorria constrangido e também bebida do drink alcóolico, esperando com que ele agisse por si só e não deixasse com que o outro garoto se esforçasse tanto para lhe agradar atoa.

A noite já estava indo embora e logo a madrugada se estendia. Pessoas não paravam de chegar, se amontoando na pista, dançando freneticamente músicas que nem mesmo conheciam. O ar poluído por drogas invadia as narinas do Jeon como ondas brutas invadiam ilhas. Ele precisa rapidamente se distrair com alguma coisa e esquecer que precisava daquilo também. Mas o fato era que ele não precisava, ele apenas queria. E queria muito.

Talvez ter escolhido ir a uma boate fosse um erro pois ele sabia que talvez não fosse conseguir se controlar. Portanto, seu irmão havia dito que era o melhor lugar para esquentar uma relação e para que eles se tornassem mais íntimos também, já que a bebida poderia falar muita coisa por eles, agilizando toda a demora que ainda insistiam em ter.

—Vou ao banheiro. —o garoto disse por fim, decidido que iria matutar todas as suas ideias de investidas românticas sozinho.

O Jimin confirmou com a cabeça e sibilou que iria ficar ali e pedir mais algumas bebidas para ambos. Ele foi rapidamente até um dos lavabos, passando por todas as pessoas que dançavam feito crianças com açúcar demais no sangue. Ele então se escorou na pia do banheiro, vendo seu reflexo desesperado pelo espelho. Seu coração estava extremamente acelerado e sua cabeça já estava doendo. Ele tinha apenas duas opções: voltar e tomar bebidas com seu amigo, lhe dando cantadas falhas, ou usar urgentemente um êxtase. Talvez facilitasse as coisas entre si e o garoto que lhe acompanhava.

Quando se trata de sentimentos, quem comanda não é o cérebro, e sim o coração.

Mas apenas o Jeon não podia perceber que ele poderia piorar as coisas. Pois, ao comprar a droga e a usar tão rapidamente, seus olhos lacrimejaram, ele sorriu largo e suspirou pesado. Aquela sensação era a melhor que ele poderia sentir, e estava feliz após ter usado um êxtase, não havia sequer um arrependimento.

O garoto então foi até o Jimin, ainda sorrindo largo e sentindo seu coração bater forte. Aquela era uma sensação comum quando se aproximava do garoto. Ele era como seu cachorrinho Ami, que apenas de senti-lo perto o Jungkook já se sentia bem. Porém, de qualquer forma, tendo ao Jimin ali ou não, ele estaria bem. Seu estado se tornaria deplorável, mas ele não se importou e apenas tomou o demorado gole da bebida em que o outro havia pedido para si.

—Ei, vai com calma. —Jimin disse em meio aos risos, pois percebeu que, de repente, o Jeon havia ficado mais soltinho, lhe lançando mais sorrisinhos e deixando sua postura mais relaxada. Ele sentou de modo engraçado na cadeira, achando que estava sexy, mas o garoto só sabia rir.

—Quer dançar? —Jeon lhe chamou, levando suas duas mãos até a nuca do amigo, que sentiu todos os seus pelos daquela região se arrepiar, e ele logo arregalou os olhos ao vê-lo se aproximar de repente. —Vamos! —gritou, se levantando e fazendo o outro lhe seguir, rumo ao meio da pista de dança.

Era impossível ficar ali sem dançar também. As pessoas estavam animadas demais e pulavam feito pulgas. E os dois amigos deveriam pular também, senão seriam pisoteados pela multidão ali. E não foi difícil para que eles se animassem. O Jimin curtia todas aquelas músicas, se contagiava ouvindo sons altos e vendo tantas pessoas sorrirem ao mesmo tempo. Já o Jungkook estava animado apenas por conta da droga que já agia em seu sangue, rápida como peixes no mar.

As horas iam se passando na velocidade em que o Jungkook ia se alterando. Ambos os amigos bebiam mais e mais e o garoto corria até o banheiro a cada meio tempo para compra mais êxtase. Era perigo o que estava fazendo e poderia assustar o Jimin caso o efeito não fosse como esperado. Mas, ele estava se sentindo bem ali, estava se divertindo, e era apenas isso que importava. Ele, aparentemente, conseguiria o que tanto queria.

Mas, o que ele não sabia era que o Jimin havia lhe seguido até o banheiro e lhe visto ingerir a droga nasalmente, entregando uma grande quantia de dinheiro a um cara magro e baixo, com diversas tatuagens em seus braços, que sorria para si e no fim lhe dava dois tapinhas no ombro.

O garoto havia matutado por longos minutos do porquê o garoto ia tanto ao banheiro, sendo que havia tempos que ele parara de beber. Ele apenas havia lhe seguido pois achava que o outro poderia estar passando mal, ou ficando com alguma pessoa nesse meio tempo, fugindo de si, talvez.

Porém, o que ele descobriu era que o Jungkook era um garoto viciado, que sorria mesmo sabendo que tudo aquilo iria fazer mal para sua saúde. Que voltava a se sentar no banquinho cada vez mais relaxado, achando que sua companhia não perceberia. Que paquerava o Jimin agora tomando posse do seu corpo, aproveitando qualquer proximidade para tocar em qualquer parte íntima, mal percebendo que ele estava extremamente desconfortável e só sorria para que não lhe chateasse.

E era exatamente isso que ele temia: que o Jeon fosse como o Sebastian, que mentia para si e escondia segredos como aquele, sendo um garoto imundo ao seu lado nos piores momentos, tirando proveito do seu bem estar.

FLASHBACK

—Não está feliz? —Sebastian perguntou em tom alto por conta da música da boate, enquanto apertava as nádegas do Jimin, discretamente.

Bastava aquela noite para perceber que as pessoas se alteravam demais enquanto bêbadas e o garoto se lembraria de jamais aceitar um encontro em uma boate. Era demais para si, visto que a pessoa que mais amava se tornava uma completamente diferente, lhe fazendo repudiar qualquer ato do amado.

—E-estou sim, mas, está muito tarde. Eu quero ir embora. —pediu, ou melhor, implorou, tentando se desvencilhar dos toques nada confortáveis do namorado.

Ele estava chateado, e queria apenas voltar para casa e encontrar com o garoto apenas quando ele estivesse sóbrio, pois ele queria ver o sorriso sereno do cara que tanto amava, e não um sorriso malicioso repleto de segundas intenções.

—Vamos ficar só mais um pouco. —disse por fim, após matutar o que falaria por um bom tempo. Em seguida ele começou a andar, abraçado o Jimin, que tentava a todo custo sair dos seus braços, mas ele era forte demais e outro não teria chance alguma. Além do mais, parecia que todas as pessoas presentes ali não se importavam com o que acontecia, apenas na música alta que tocava.

O Jimin não estava pronto mas o Sebastian parecia disposto a ir além dos beijos com ele naquela noite, e ali mesmo, após entrarem em um escuro corredor, repleto de portas trancadas. Ele sabia que não conseguiria fugir dali ao entrar em uma das salas e escutar o garoto trancar a porta novamente.

—Não estou feliz. —o garoto sibilou, mas apenas ele escutou seu pedido, e não se viu com forças suficientes para conseguir gritar.

FIM DE FLASHBACK

—Vamos embora? —Jimin pediu, segurando fortemente a barra da blusa elegante do Jungkook, que havia lhe avisado que iria novamente ao banheiro. Mas, ele não poderia deixar ele ir, pois não queria ver o caos se formar como da primeira vez, mesmo sabendo que naquele momento talvez fosse tarde demais. Ele já estava eufórico o bastante para fazer o que bem entendesse.

Como antes, ele estava ávido para voltar para casa, desesperado para poder ficar apenas com o Blizzard, suas flores e mais ninguém.

—Por quê? —Jungkook perguntou indiferente, semicerrando os olhos e voltando lentamente até o amigo, que já lhe encarava com os olhos repletos de angústia.

Com isso, o garoto, mesmo não estando com consciência total, pode perceber a amargura do outro, encarando seus dedos se enrolarem em sua camiseta de modo desesperado, puxando levemente, insinuando para que eles fossem embora. Havia algo de errado, e ele enfim percebeu que fora ele quem havia estragado a noite inteira, fora ele quem caiu no vício novamente de modo tão rápido, fora ele quem não havia protegido sua ilha e a deixou ser tomada pelas ondas, fora ele quem deixou todos os peixes morrerem com a toxidade que transmitiu com toda a sua felicidade exagera, uma felicidade boa demais para ser verdade. E ele enfim se sentiu estranho e se tocou que as drogas não eram fracas. Como se fosse um adolescente iniciante nisso, ele gastou o seu dinheiro para ficar chapado em um encontro.

A partir dali o Jungkook também queria ir embora, para chegar em casa e desabar, chorando todas as ondas do mar, ligando para seu psicólogo para que ele lhe ajudasse, novamente, a restaurar sua ilha. Ele certamente entraria em desespero se continuasse pensando em tudo que estragou em apenas uma noite, em tudo que deixou para trás por conta da sua insistência em achar que uma única droga não mudaria nada, em achar que não teria consequências, pois, de fato, o êxtase lhe deixou feliz. Mas, não da maneira certa, e ele se odiava por ter se afundando novamente no mar obscuro.

—Certo, v-vamos embora. —Jeon proferiu, meio confuso, fora de si, tonto, com o coração acelerado a mil, se desculpando com todas as pessoas que acabara por esbarrar enquanto tentava sair dali, esquecendo o Jimin, que passou a lhe seguir, confuso. O garoto havia mudado novamente, mas agora ele não sabia o motivo, não sabia lhe decifrar e nem mesmo ajudar. Desta vez, apenas o outro estava no controle, e ele aparentemente não poderia fazer nada.

—Jungkook. —o garoto lhe chamou, assustado e preocupado.

O Jeon se sentia como um palhaço, triste, magoado. Mas, desta vez, era consigo mesmo. Ele havia decepcionado a si mesmo, havia voltado a usar drogas, havia estragado seu encontro, havia feito o Jimin lhe ver com mal olhos. Estava tudo acabado e ele já não se via com forças para concertar.

O garoto se ajoelhou no chão de repente, tampando seu rosto com ambas as mãos, sentindo seu rosto arder, sua respiração falhar, seus olhos lacrimejarem e seu coração bater desesperadamente. Ele imaginou que seu irmão iria rir de si mas logo após ficar bravo por novamente ter estragado tudo. Porém, essas palavras eram apenas suas. O Jung-ho jamais lhe julgaria, ele lhe abraçaria e tentaria inverter sua crise de pânico. Apenas ele sabia como lhe acalmar, mas, naquele momento, o garoto estava muito longe e infelizmente não poderia ajudar seu irmão que se encontrava em apuros.

O Jimin correu até si, também se agachando no chão, tentando lhe abraçar de alguma forma, incerto se ficava ali ou o deixava sozinho. Não sabia o que o Jeon queria, e ele certamente não iria conseguir lhe dizer. Então ele preferiu ficar a sua frente, lhe encarando enquanto alisava seu cabelo, como cuidava do seu cachorrinho. Ele murmurava pedidos de desculpas, dizia que ficaria tudo bem, pois não sabia ao certo o que dizer ou fazer e estava agindo feito o Jungkook, como o coração mandava.

O Jimin queria ajudar, entretanto ele não sabia como. Sabia apenas que deveria o acalmar, trazer serenidade. Porém, ele chorava alto, arranhando os próprios braços, tentando controlar sua respiração, se forçando a conseguir controlar a crise sozinho. Mas ele nunca fizera isso, era apenas seu irmão que lhe acalmava e quando este não estava era o seu cachorrinho Ami, que mesmo não fazendo absolutamente nada, conseguia lhe deixar melhor em instantes.

O Jeon era um garoto enigmático e lhe ajudar é como entrar em uma guerra, onde estará sozinho lutando contra um exército imenso de sentimentos bagunçados.

Então o Jimin começou a cantar a música '' can't help falling in love'' do Elvis Presley, bem baixinho, imaginando que aquilo poderia ajudar. Se o garoto estivesse bem ele certamente cairia em uma risada gostosa, mas na verdade, naquele momento, ele apenas se concentrava em cantar a música também, mentalmente, traduzindo a letra, tentando se distrair com alguma coisa.

Take my hand, take my whole life too. —Jimin cantou, juntando suas mãos com as do garoto, lentamente, o fazendo parar de machucar a si próprio. —For I can't help, Falling in love with you. —sorriu em meio as palavras, já sentindo lágrimas quentes trasbordarem pelos seus olhos, sentindo que aquele momento não seria bom apenas para o seu amigo, mas para si também.

Jungkook era como uma boa música que o Jimin repetiria incansavelmente. A brisa celeste batia no rosto de ambos e não importava quem estivesse em volta, os encarando como se fossem dois estranhos, eles estavam em seu próprio mundo, afastados de tudo e todos.

Agora o garoto tinha certeza que iria escrever um livro, e sua dedicatória seria para o Jeon, um tesouro que ele almejava descobrir por completo, o ter para si. Pois, o garoto era uma joia rara, e o Jimin era uma bela corrente, e que juntos eles formariam um magnífico colar, protegendo um ao outro. Se um se perdesse, o outro também, se um se quebrasse, o outro já não funcionaria direito, não seria mais belo como antes.

For I can't help falling in love with you. —terminou de cantar a música pela quinta vez, por fim abraçando o Jungkook, visto que agora o contato não lhe faria mal, já que ele estava bem melhor e já voltara a respirar normalmente.

Foram incansáveis vinte minutos, onde o garoto não parou de chorar sequer um segundo, mas, a cada vez que o garoto voltava a cantar a música ele ia se acalmando, como se o coração estivesse se acostumando com a belíssima letra, junto ao cérebro, fazendo sua cabeça parar de doer, finalmente relaxando seus músculos. Ele deixou um suspiro aliviado sair pelos seus lábios. Ele conseguiu, eles conseguiram.

—Está tudo bem agora, eu estou aqui. —Jimin completou, voltando a acariciar as madeixas escuras do amigo, o sentindo lhe abraçar mais forte.

—Cante mais uma vez... —pediu baixinho, dizendo a ele o seu último pedido naquela noite, suplicando para que ele não saísse dali tão cedo, para que passasse a noite consigo, lhe dando carinho.

—Tudo bem... —disse em meio a risos de ambos, começando a cantar novamente, em tons baixos como da primeira vez.

O Jungkook finalmente estava quieto, por fora e por dentro, porquê agora ele sabia. Amar é se importar, e o Jimin se importava consigo.

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esse capítulo foi bem mais curtinho que os outros, mas foi um dos mais marcantes para mim :((( 

daqui pra frente as coisas vão rolar assim, ok? umas cenas descontraídas de amorzinho dps umas mais tensas, pq finalmente eu vou começar a explicar tudo

espero que estejam gostando 

não esqueçam de votar e comentar <3

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