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11. Business

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Business

"Quer se livrar do Myeong-gil? A gente ajuda."
Enviamos a mensagem e aguardamos a resposta do homem. E para a nossa surpresa, não demorou muito.

— Ele quer nos encontrar ainda hoje! — Diz Woo-jin enquanto lia as mensagens. — Ele até já mandou a localização.

— Temos que pesquisar a localização... Todo cuidado é pouco! — Afirmo.

— Vamos ver aqui... — Woo-jin começa a pesquisar o endereço. 

— Um bar?! — Geon-woo fica surpreso com o local.

— O bom é que é um local aberto. Ah, Woo-jin! Você falou que nós sabemos onde está o disco que o Myeong-gil usa para ameaçar ele?

— Sim...

— Ótimo, então vamos nessa.

 Nos arrumamos rapidamente e seguimos em direção ao bar para encontrar o Min-Beom.
Chegando lá nos deparamos com dois homens, rapidamente os cumprimentamos.

— Ah, oi! Eu sou primo do Min-Beom. — Um homem de terno preto nos cumprimenta primeiro.

— Ah... Eu sou Kim Geon-woo.

— Sou Hong Woo-jin, eu que te mandei a mensagem. — Ele diz olhando para o Min-Beom.

— E eu, Hwang Eun-ji.

— Ah... Vamos sentar?

— Certo.

— Por que não bebemos alguma coisa? — Min-Beom abre uma garrafa de bebida e nós nós encaramos.

— Ah... É que... É, nos desculpem mas é que eu não posso beber porque os capangas do Kim Myeong-gil esfaquearam meu fígado.... Não tem como.

— Se você não está afim de beber, é só dizer. Está tudo bem.

 Woo-jin suspira e levanta a camiseta para mostrar suas cicatrizes e comprovar o que tinha dito.

— É, tá! Tá bom... Já deu pra entender, pode abaixar. Pode ficar de fora dessa, tá? E vocês? Também foram esfaqueados?

— Eu só não bebo mesmo...

— Eu também não gosto muito de beber em negociações... — Respondo cismada.

— Vamos beber! Temos muita coisa para conversar! Escuta, vocês não chamaram a gente para vir até aqui para colocar as cartas na mesa? Se vão dar para trás por uma coisa tão banal como podemos confiar em vocês? E olha, sendo bem franco, chamaram a gente aqui porquê precisam da gente.

 — Nesse caso eu aceito um copinho! — Diz Woo-jin, na hora eu olho para ele com preocupação.

— Fica na sua, vai... Eu bebo isso. — Seguro o braço dele antes que ele pudesse ser servido.

— Eu também posso beber... 

— Tem certeza? Eu já vou beber... — Cochicho no ouvido de Geon-woo.

— Relaxa, a gente tem que passar confiança, né?

  O tal primo do Min-Beom começa a nos servir com um certo prazer que me causa uma desconfiança. Enquanto nos olhava com um olhar perdido, Woo-jin enche seu copo com água.

— Bom, vamos brindar!

— Virem aí! — Min-Beom finalmente abre a boca e nos encara com um olhar mortal, como se estivesse dizendo "se embebedem logo, filhos da puta!".

— Cara, vocês sabem beber ein! E você, mocinha, leva jeito! — O primo de Min-Beom afirma.

— Não é a minha primeira vez.

— Temos muito o que falar! Vamos beber nesse daqui! — O mesmo aponta para um copo maior.

— É assim que se bebe uísque. — Min-Beom começa a encher o copo do Geon-woo enquanto eu olho um pouco receosa.

 Copo vai, copo vem... Eu estava impressionada com a resistência de Geon-woo com todo aquele álcool, ele sequer fazia careta... Eu mesma já não estava lá essas coisas. 

— Caralho... Vão ficar bêbados. — Woo-jin observa eu e os dois homens começando a ficar com aspecto de bêbado enquanto Geon-woo seguia intacto.

— Ó!! Vocês podem parar com isso aí! Pode parar... Parou! — Aponto para os dois enquanto ria.

 Fico jogada no sofá enquanto os homens começam a fazer um papelão na nossa frente, eu estava um pouco bêbada, mas ainda restava uma certa consciência. Foi uma sessão de desabafo e descobrimos até que o Min-Beom tem hemorróidas. Quando ele contou isso eu desabei nas risadas, e ele me olhou com um olhar mais choroso do que antes. 

— Calma!! Essas coisas acontecem com o ser humano, a vida é cruel, sabe? Não é sua culpa... — Digo apertando a bochecha dele enquanto ria.

— Eu não queria ser assim! Eu não queria! 

— Não fala assim que eu choro também!! Ah!! — Eu comecei a choramingar enquanto ainda apertava as bochechas dele.

— Kang-yong, cuida deles!! Cuida deles!! Eles já são da família... Esses muleques são firmeza! — Min-Beom diz choramingando ao primo.

— Ó vocês três podem fazer o que quiserem! Que se foda, eu vou ajudar no que precisarem! — Kang-yong grita em "resposta".

 E assim foi a nossa noite, bebidas, desabafos... Uma verdadeira loucura, eu nunca vi uma negociação como essa. Como se não bastasse a bebedeira no bar, Min-Beom nos leva a casa dele para continuar bebendo. 

— Eu já estou cansada desses malucos! Ah, pera! Não estou... Eles são engraçadinhos, né?! Gostei desse jeito de negociar.

— Cara, você assim não ajuda muito. — Woo-jin responde.

— Que pena que você não pode beber por causa da barriguinha! Oh céus, pobre Woo-jin! Aquele uísque era dos bons! — Fico enchendo o saco do mesmo enquanto ele me ajudava a ir até o carro do Min-Beom.

— Caramba...

— Você tinha que ficar mostrando a barriga para eles?! Eu sou um pouco ciumenta, sabia? 

— Já está falando nada com nada... — Ele ri.

……☆……

Mds manas e manos as aulas vão voltar e eu já me sinto pronta para pular de uma ponte, o lado bom é que é meu último ano.

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