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Despair.

— Já está indo?

— Sim, tenha um bom dia, se cuide. — Ele se despede com um beijo na testa, estava indo trabalhar no restaurante, como de costume.

— Que pena, eu queria que você ficasse mais. Sabe que eu não venho na sua casa com frequência, então porque não aproveita? Você trabalha tanto! E nem é no trabalho de verdade, é só no restaurante, que tal uma folga?

— Estou atrasado, eu realmente não posso, não fique emburrada...

Esse é meu pai, Hwang Yang Jung. Um cozinheiro que sabe muito bem manusear facas, tanto na cozinha, quanto na vida. Meu pai está há anos nessa vida, trabalhando para o senhor Choi, o único que sabe da minha existência como filha de Yang Jung. Com 14 anos, fui morar nos EUA, onde trabalhei para algumas organizações criminosas. Fui advogada, e muitas vezes, resolvia conflitos, através de assassinatos.
Aos meus 24 anos, voltei para a Coreia e reencontrei meu pai, e apesar da distância, mantivemos contato. Meu pai nunca gostou de saber que eu vivia a mesma vida que ele, mas ao mesmo tempo, sempre deixou claro que era necessário, já que ele me treinava desde pequena. Por medo, ele sempre me manteu em segredo, mesmo eu não concordando com isso. Se eu mostrasse meu ponto de vista sobre esse assunto, ele ficava extremamente irritado e preocupado, e eu entendo ele, já que minha mãe foi assassinada por rivais.

— Nem pra atender esse telefone! Fiquei o dia todo esperando ele, que saco.

Na mesma hora, o celular toca.

— Número desconhecido...

— Alô?

— Hwang Eun-ji!

— Quem é? - Pergunto assustada, após escutar uma voz chorosa.

— Hyeon Ju! Neta do senhor Choi!

— O que?! Quanto tempo! O que aconteceu?

— Eu preciso te ver urgentemente, vou te mandar o endereço, venha o mais rápido possível.

— Calm- — Ela desliga o telefone, e rapidamente, corri para a garagem, ligo minha moto e sigo para o endereço.

— Hospital? - Me questiono ao ver no GPS.

Ao chegar no hospital, desci da moto desesperada.

— Hyeon Ju! O que está acontecendo?! Por que está chorando tanto? E quem é você?

— Esse é o Geon-Woo, meu segurança...

— Com licença, onde está o responsável por Hong Woo-jin?

— Aqui!

— Estamos com problemas, está faltando sangue.

— Geon-Woo! Qual é seu tipo? —Pergunta Hyeon Ju.

— A!

— Me acompanhe, por favor.

— O meu também é A!

— Você não se importa em ajudar? — Pergunta, Geon-Woo.

— Não! Vamos logo!

Mesmo sem eu entender nada, fomos para uma sala e doamos sangue.

— Será suficiente? — Pergunto.

— Não...

— Então tire mais uma!

— Senhor, você não pode...

— Tá tudo bem! Eu sou boxeador! Eu aguento.

— A senhora não consegue tirar mais um pouco de nós dois? Por favor...

— Moça, eu não posso...

— Eu imploro! Me ajuda a salvar o Woo-jin! Por favor, vamos encher mais uma bolsa...

— Tá! Mas comam alguma coisa pelo menos. — A enfermeira nos dá alguns petiscos, assim que comemos, tiramos mais sangue.

— Quem é Woo-jin?

— Meu amigo, também segurança da Hyeon Ju.

— Por que será que ela me chamou aqui? O que está acontecendo?

— Eu não sei... Mas calma tá? Com certeza ela vai te explicar.

— Isso será o suficiente. — Diz a enfermeira.

— Hyeon Ju! Cadê ela?!

— Com licença, vocês viram uma menina de cabelo curto por aqui? — Geon-Woo pergunta para algumas senhoras.

— Ela acabou de sair.

Procuramos Hyeon Ju, e não encontramos. Fiquei angustiada, irritada, preocupada... Mas continuei no hospital com Geon Woo. Ficamos por um bom tempo em silêncio, apenas esperando noticias do tal Woo-jin, até que Hyeon Ju chega.

— Eun-ji! Me desculpa...

— Onde você estava! Quer me matar?!

— É que tem muita coisa acontecendo... Minha mente está bagunçada.

— Por favor, diz logo, o que aconteceu?

— O senhor Hwang... Ele foi morto por Myeong-Gil. Estávamos investigando ele e fazendo planos para derrubar ele, só que ele foi mais rápido...

— Meu pai? Como assim? O que...?

— Seu pai? — Pergunta Geon-Woo.

— Não é possível... Não, meu pai não. - Começo a chorar desesperadamente, eu simplesmente desmoronei.

— Eu sinto muito...

— Onde está o corpo do meu pai?!

— O senhor Oh está cuidando dos corpos dele, do vovô, e do Lee Doo young.

— O que?! O senhor Choi... Senhor Lee... Não! Sinto muito! — Abraço Hyeon Ju e ficamos abraçadas por um tempo.

— Aquele maldito Myeong-Gil! Que inferno!

Logo em seguida, fui embora, eu estava sem chão. Fui para o meu apartamento, tomei um banho e fiquei na sacada observando a cidade enquanto lembrava do meu pai.

— Tantas memórias você me deixou... Por que elas tem que aparecer justo agora?! Que saco! Você falou que ia trabalhar direito! Isso não pode ser real... Aquele maldito! Desgraçado...

Nada além de ódio se passava pela minha cabeça, de repente, toda aquela tristeza se tornou ódio.

— Eu os farei pagar por cada gota de sangue derramada, sua morte não será em vão, eu prometo. —Digo enquanto olho para uma foto em que eu estava ao lado do meu pai.

Passei o resto da noite me imaginando pisoteando a cara de Myeong-Gil, bolei planos, chorei, lamentei, odiei.

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Oiii, espero que estejam gostando, gostaria de agradecer desde já, obrigada por dar uma oportunidade à minha fanfic, se estiver gostando, por favor deixe seu voto! Isso me motiva muito!!<3
Me perdoe por qualquer erro!!

Fiquem com nosso falecido pai (Hwang Yang Jung) coquette 🎀🦢🍓🍰