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Capítulo XXX - Audiência Infernal/ Parte 1

  " Vlad: Já sentiu tanta dor a ponto de pensar que ia morrer? Eu já, e acho que estou sentindo isso de novo..."

.... Vlad narrando....

  Encarei meu reflexo no espelho, minha visão estava oscilante, eu me sentia atordoado e queria entender por que está acontecendo isso comigo logo agora. Recolhi minha toalha do gancho e me sequei, pra minha sorte minha roupa já estava no banheiro, então eu não teria que sair pra ir buscar, eu não queria desrespeitar a Luciana tendo que ficar de toalha na frente dela, alcancei o cabide que estava com as minhas roupas, vesti minha cueca box, vesti uma calça social e coloquei minha camisa preta de botão, mas minha visão estava tão turva que eu não estava conseguindo fechar os botões, recolhi a toalha pra secar meu cabelo e sai do banheiro. Assim que Luciana me avistou levantou da cama, era evidente que estava preocupada.
  - Eu juro que não estou me aproveitando de você - Falei pendurando a toalha num gancho na parede - Mas, pode me ajudar à abotoar a camisa, eu não estou conseguindo. - Pedi e ela veio ao meu encontro, pegou na camisa e começou a abotoar tentando desviar os olhos do meu abdomem, e estava nítido o rubor em suas bochechas, quando terminou eu agradeci, mas ela apenas assentiu. Foi até o guarda roupa e pegou um vestido branco. Respirei fundo e fui até o guarda roupas pegando o vestido da mão dela.
  - No tribunal é melhor um vestido preto, bem formal. - Falei e peguei o vestido preto, sem decote, e que ia até os joelhos em Luciana. Ela apenas assentiu novamente e pegando o vestido foi pro banheiro se arrumar.

  Passamos uma viagem de uma hora e meia num iate pra finalmente chegarmos no Conselho, sim o barco é meu, eu tinha um iate por que não dava pra ir até o tribunal do conselho de carro e nem de helicóptero ou avião, tinha que ser de barco, era uma lei antiga dos tempos das navegações, então o melhor era obedecer. Saímos do iate e fomos para o castelo do chefe de todo o submundo ou do mundo sobrenatural como preferir. Eu estava enjoado, meu estômago estava pior que as ondas agressivas do mar e eu queria vomitar de novo, de dez em dez minutos minha visão voltava ao normal, mas então embaçava de novo. Apertei meus dedos na minha maleta pra segura-lá e Luciana tocou o meu rosto me fazendo parar de andar, logo de frente para o grande portão de ferro da entrada do castelo.
  - Vlad você está quente. - Falou apreensiva e eu cobri seus dedos com a minha mão, meu enjoo estava passando, e eu estava conseguindo enxergar de novo.
  - Eu to bem. - Falei - Vão ser só algumas horas. - Tentei acalma-lá e ela acariciou o meu rosto, nos recompomos e demos um passo a diante. Apareceu um guarda do castelo com um inventário na mão, era um ceifeiro de almas, sua armadura o denunciava facilmente.
  - Senhor Vlad - O guarda se pronunciou - O juiz supremo o aguarda na sala 03. - Relatou.
  - Entendido. - Respondi e eu e Luciana nos dirigimos para a sala 03, sempre era a mesma sala, eu já estava até acostumado, entramos no castelo sombrio, passamos por três corredores e subimos duas escadas até finalmente chegarmos na sala desejada. Foi quando eu estava prestes a girar a maçãneta da grande porta de madeira pra entrar que Luciana cutucou meu ombro.
  - Estamos atrasados? - Perguntou ela num sussurro e eu parei minha mão.
  - Não, chegamos com dois minutos de antecedência. - Comentei sussurrando também e então abri a porta que revelou um grande salão antigo, repleto de cadeiras de madeira, o pupito onde o juiz logicamente ocuparia, nossos lugares diante do altar, e do outro lado, algemado, com trajes de prisioneiro, estava Bang. Assim que o vi minhas pernas cederam e eu quase cai no chão, me apoiei na porta e Luciana me segurou para que eu não caísse no chão, meu mau estar voltou, estava tudo rodando.
  - Vlad... - Escutei a voz de Luciana me chamar e aos poucos minha visão começou a voltar ao normal. Mas o enjoo estava forte. Respirei fundo e Luciana me ajudou até irmos aos nossos lugares, ocupei meu assento tentando ver se melhorava mas eu não conseguia, peguei o copo de água que estava na mesinha a minha frente e comecei a tomar, estava gelada, e isso me fez sentir um pouco melhor, foi então que o guarda anunciou a entrada do juiz, e eu tive de juntar minhas forças pra me levantar, Luciana se levantou e todos os demais presentes no salão também.
  O juiz Levi Gregório Drakul III passou por duas portas estreitas de madeira e seguiu até o pupito, se sentou e se pronunciou.
  - Sentem-se todos e vamos começar a audiência. - A voz dura e fria de Levi ecoou pelo salão e um arrepio desceu pela minha espinha enquanto eu e todos se sentavam novamente. Eu conhecia essa parte, o guarda da portaria começou a arrastar uma jovem adolescente vestida de branco até o pupito, ela estava chorando e estava com medo, e eu sabia o que ia acontecer a ela. Era uma das leis do Conselho, quando uma audiência começava um ritual tinha que ser realizado, a menina sabia da nossa existência, da existência deste mundo sobrenatural, por isso iam executá-la, na nossa frente, e eu não ia poder fazer nada mais uma vez. - Está criança - Começou Levi o ritual - se relacionava com um vampiro, ele devia matá-la por ela saber demais, mas não o fez, ele resolveu se apaixonar pela criatura humana, e agora que este vampiro está morto, darei fim ao sofrimento da criatura humana também. - Completou e eu engoli em seco, eu odiava essa parte. Foi então que Levi saiu do pupito com uma adaga com gravuras demoniacas que eu me lembrei que eu havia me esquecido de preparar Luciana para a audiência, a menina tentou correr e o guarda a segurou firme. Me virei pra Luciana.
  - Não faça nada ok - Disse a ela que estava com os olhos arregalados de horror.
  - Vlad faz alguma coisa, eles vão matar ela - Implorou Luciana e eu segurei sua mão.
  - Eu não posso - Minhas palavras saíram mais como um lamento do que uma explicação - É a lei. - Quando falei isso a menina que Levi estava prestes a matar gritou. Voltei minha atenção para o ritual e Levi rasgou a garganta da adolescente com a adaga.
  - Agora - Se pronunciou ele - Todos vão usar o sangue da criatura humana na caneta para assinar o documento de comparecimento. - Disse e o guarda encheu uma caneta branca com o sangue da garota, ele deu a caneta para Levi que assinou tranquilamente, depois o guarda veio até mim com a ficha e a caneta, engolir em seco atordoado e assinei meu nome, Passei a caneta pra Luciana que estava perplexa. Ela não queria pegar a caneta.
  - Eu não vou usar isto. - Falou  seus olhos se encheram de lágrimas, o guarda ainda do meu lado arqueou uma sobrancelha.
  - Faz parte do ritual, assine Luciana, seu nome é necessário senão a audiência será cancelada e a morte da menina terá sido em vão. - Relatei engolindo em seco, eu estava sentindo muito calor, como se estivesse dentro de um forno. Relutante Luciana pegou a caneta da minha mão e assinou seu nome, então o guarda continuou a passar a lista pros demais no salão. Me voltei pra Luciana.
  - Eu esqueci de te preparar para tudo isso, me perdoe, mas faz tudo o que eu disser pra fazer tabom. - Falei e Luciana assentiu angustiada, ela não podia desistir, da primeira vez que eu tentei julgar o Bang quando eu era a vítima desisti por causa do ritual, eu não podia perder essa chance de finalmente ver o Bang morrer. - Não desista - Pedi apreensivo - Não fala nada, deixa que eu cuido de tudo. Quando eu precisar que você interaja eu vou olhar dentro dos seus olhos. - Combinei e Luciana segurou minha mão, aparentemente preocupada.
  - Vlad você está soando muito, e parece que vai desmaiar a qualquer momento. - Falou ela e eu sequei a testa com um lenço que tinha no bolso, o lenço voltou enxarcado. Isso não é nada bom, tomará que eu consiga me manter de pé até o final do julgamento.

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