04
29/12/2015
Ando pela casa sem saber aonde ir, em círculos em torno de mim.
Olho ao redor.
Paredes brancas, frias, vazias.
Paredes que como jaula me prendem.
Que desespero! Corro sem sair do lugar.
Subitamente me vejo
As paredes são espelhos que me refletem.
Fico presa, em todos os lados eu.
Vazia, fria.
O silêncio é gritante, seu brado é um lamento, uma agonia tão profunda e real que fere meu coração.
Sou eu que grito.
L
amento agonizante de um coração ferido.
Eduarda Duarte
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