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Naquela noite Gilmar não conseguiu dormir direito, então se levantou, removeu o despertador do quarto e o deixou na cozinha. Tomou um banho para começar o dia e, antes de sair de casa, olhou no relógio: era 1: 14 da manhã. Ele decidiu já iniciar seu trabalho.

- Bom dia, minhas lindas! - disse ao chegar no curral. As vacas resmungaram e mugiram. Ele sorriu e se aproximou de um touro grande e preto. Acariciou o chifre e escorregou seus dedos até entre os olhos do animal. Eram negros, como se fossem dois buracos vazios. Gilmar viu que aqueles olhos refletiam a alma de si mesmo.

- Eu invejo a vida de vocês. Vocês têm umas às outras, são uma família e são felizes. Têm seus filhos, têm seus bois, têm tudo. Agora, eu não tenho nada. Só tenho esse emprego, nem a minha esposa quer saber de mim.

Como se quisesse dizer "eu estou aqui com você", o touro que ele estava acariciando primeiro lambeu a mão dele e, logo em seguida, surpreendentemente, lambeu a cabeça e o pescoço de Gilmar, deixando-o todo babado.

- Ei! Para com isso, garoto. Eu também gosto de você. Mas agora, tenho que tirar leite delas para poder levar vocês lá para fora.

Ele iniciou seu trabalho, levando as vacas para fora e passando o dia inteiro com elas. Almoçava junto aos jovens que cuidavam da plantação de arroz na fazenda ao lado. Depois de explicar sua situação com a esposa, os jovens começaram a dar marmitas para ele levar para casa e jantar. Os meses passaram rapidamente e Gilmar quase nem percebeu.

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Ele estava sentado no chão, comendo uma maçã que havia apanhado no pomar, observando as vacas. Estava próximo ao touro preto, o único totalmente negro do rebanho. Eles haviam desenvolvido um laço de amizade muito forte. Ele se assustou ao ouvir uma voz atrás de si.

- Por que tem me evitado ultimamente, Gilmar?

Ele se virou e viu Suzana.

- Não é que estou te evitando, você sabe que eu gosto de ficar com elas.

Suzana se aproximou dele.

- Não quer largar as vacas um pouco e ficar comigo? Você sabe que não precisa ficar o dia inteiro aqui com elas.

Gilmar deu mais uma mordida na maçã.

- Gilmar, eu desisto de você.

- Não, Suzana. Eu desisto você. Estou no meu último dia aqui, aproveitando as vacas, porque vou pedir demissão.

Suzana ficou indignada.

- Não, você não pode pedir demissão. Eu não quero que você peça demissão. Eu amo esse lugar!

- Por mim, você pode apodrecer nesse lugar. Você pensa que eu não sei? O que você ama mesmo neste lugar é a cama do seu Eduardo!

Suzana ficou branca como papel.

- Como sabe?!

Ele se levantou, andou até o touro negro e pôs a mão na grande cabeça do animal, dando-lhe o resto da maçã para comer. Naqueles meses, aquele touro foi seu grande e único amigo e aliado. Durante esse tempo, Gilmar não sabia como, mas via nos olhos daquele animal toda a verdade. O touro, de certa forma, contou para ele o que estava acontecendo e, através de sonhos enquanto cochilava no campo com as vacas, ele via o que Samanta estava fazendo.

- Não importa. - Disse Suzana, dando as costas e indo embora.

Gilmar estava triste. Ele não queria largar o rebanho, certamente não queria largar seu amigo. Olhou nos olhos negros do animal e ouviu uma voz em sua cabeça.

- Você vai embora!

- Sim, não posso suportar mais um segundo sabendo de tudo o que você me contou.

- Faça-os sofrer.

- Mas como?

- Eu vou te contar.

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Algumas semanas tinham se passado e Gilmar se encontrava a quilômetros da fazenda amarela. Ele não se arrependia de nada, a não ser de ter abandonado as vacas. Mas sabia que não demoraria muito para se reunir novamente com elas, desta vez para sempre.

Baphomet havia dito tudo a ele naquele dia que deixou a fazenda. Disse que o contactaria quando fosse a hora e lhe diria tudo o que ele precisaria saber. Gilmar tinha dito que não faria nada, foi buscar suas coisas, mas ao ver Suzana e Eduardo no sofá da casa onde estava alojado, nos poucos meses em que trabalharam lá, resolveu largar tudo o que tinha. Sabia que não demoraria para ter tudo de volta.

Semanas depois, Baphomet veio em seu sonho.

- Baphomet, te imploro, quero vê-los mortos.

O enorme e majestoso touro negro se transformou diante dele. A coisa foi se transformando, deixando de ser um touro e se tornando algo enorme e bizarro. O touro, que media aproximadamente 6 metros, agora tinha cerca de 10 vezes o tamanho normal. Era um ser macabro, mas Gilmar viu a beleza que ele possuía. Era grande, com a cabeça de bode e enormes chifres, semelhantes aos chifres do touro longhorn, só que 10 vezes maiores. Na testa, havia um pentagrama. Ele tinha asas de anjo, negras, um corpo humano e seios de mulher. Na barriga, havia o símbolo de uma cobra enrolada em uma espada. Gilmar notou que havia inscrições nos seus pulsos: no direito, "solve"; no esquerdo, "coagula".

Gilmar se ajoelhou diante dele, e aquela coisa falou com uma voz que não se assemelhava a nada existente no mundo. Gilmar percebeu que a voz emanava das profundezas do inferno - ou ainda mais fundo. Era uma voz desencarnada, sem emoção, e ele a achou extraordinariamente linda.

A coisa disse algo em uma língua desconhecida para Gilmar, que acreditava ser latim. Ele não entendeu nenhuma palavra, mas quando acordou daquele sonho, soube exatamente o que deveria fazer. Era a hora. Então, largou o quarto de hotel onde estava hospedado, entrou em sua caminhonete preta e saiu a toda velocidade.

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