O resgate!
Kaique voltou a sede da C.O.R, ele ficara dentro do carro durante um tempo. O rapaz ficou ali olhando a cúpula de vidro, se perguntando se deveria entrega-la, seria a coisa certa?, mas sua mãe ainda era refém e ele não podia deixa-la naquela situação. Kaique chegou à frente da C.O.R por volta das 06:30 e saira do carro às 07:00.
Dentro do local estava Elisa, com a mãe de Kaique ao lado.
— Você nunca decepciona, Kaique — Elisa estendera a mão esquerda, enquanto a direta estava com a arma apontada para o rapaz. — Entregue a flor!
Kaique olhou a cúpula e a rodou na mão, depois andou, pesadamente, na direção de Elisa, colocou a cúpula na mão da mulher, mas não a largou.
— Antes... Solte a minha mãe! — Ordenou o rapaz.
— Se eu não lhe conhecesse Kaique... — Elisa apertou a cúpula, mas Kaique também não a largou. Os homens da C.O.R apontaram as armas para o rapaz. Ele chutou a mão de Elisa, a qual segurava a arma, puxou a cúpula e agachou quando os homens da C.O.R atiraram, Kaique carregou a mãe e se jogou atrás de uma coluna, tinha o braço todo ensanguentado. O rapaz não sentiria a bala alojada no ombro se sua mãe não tivesse apontado. Numa tentativa desesperada de parar o sangramento Kaique rasgou um pedaço da camisa e a amarrou no ferimento, depois desatou as amarras da mãe.
— Temos que sair daqui! — disse Kaique recarregando sua pistola —, mas pra isso eu preciso matar eles!
— Matar? — perguntou a mãe chocada —, filho, independente dos erros deles isso não significa sentencia-los a morte... Isso não cabe a você!
Os som dos tiros ficava cada vez mais alto.
Kaique encarou a mãe, não acreditava que ela estivesse falando aquilo, não depois do que ela passou.
— Isso sempre coube a mim. — Kaique destravou a pistola.
O som dos tiros cessou, os homens teriam que recarregar as armas, Kaique guardou a cúpula e puxou seu martelo e o lançou, derrubando dois homens.
— Restam cinco!
Kaique saiu de sua proteção atirando contra os homens, era incrível como sua mira era quase perfeita, ele acertou cada bala, cada cabeça estourada, restara apenas Elisa, que escapou sem pestanejar.
O braço de Kaique vacilou e ele caiu tonto. Sua mãe correu em sua direção e o envolveu nos braços.
— Você perdeu muito sangue... Eu preciso leva-lo ao hospital! — A mãe pressionava a ferida.
Kaique assentiu com a cabeça.
— Mas antes... — Ele segurou a mão da mãe. — Eu preciso passar em casa.
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