O enterro!
Uma semana se passara e o enterro de Marcelo chegara, ele fora feito no Campo Santo, pela polícia. A informação que circulava era de que ele estava investigando atividades ilícitas na região, quando a organização criminosa conhecida como C.O.R o sequestrou, torturou e matou. Kaique ficara bem escondido, sem falar com ninguém ou comentar o acontecido. Viu pela última vez o rosto moreno e radiante do seu namorado, ele nunca encontraria alguém como ele, disse algumas palavras em memória do seu amado e depois que tudo estava acabado fora embora, direto para o presídio.
Passara por uma dura revista, mas nada fora encontrado, seu martelo poderia ficar tão pequeno que era impossível os agentes acharem e a flor eles pareciam não conseguir ver, o que era estranho.
Sua mãe foi trazida até aquela sala apertada, ela estava algemada e foi largada numa cadeira, frente à Kaique, pelo agente que avisara:
— Vocês têm trinta minutos!
O agente saiu e fechou a enorme porta de ferro.
— Então... Veio me trazer uma comida?
— Não! — respondeu secamente Kaique. — Sabe que eu não sou assim.
— Então o que veio fazer aqui? — perguntou a mãe contorcendo o rosto.
— Vim ver como você está pagando pelo que fez com ele — disse Kaique com raiva.
Sua mãe riu.
— Você é patético!
— O patético que acabou com a sua gangue! — Kaique aumentara o tom.
— Você acha mesmo que a C.O.R acabou? — perguntou a mãe de Kaique jogando o corpo para à frente. — Eu vou sair daqui e vou reorganizar a C.O.R e vou atrás de você... Terei essa flor, por bem ou por mal!
— Então que venha... Enquanto eu estiver vivo essa flor não cairá em suas mãos e muito menos a C.O.R voltará a ter seu mandato de terror.
Kaique se levantou para sair, mas quando estava na porta sua mãe disse:
— Você se acha... Igual a seu pai... Por isso ele morreu!
Kaique a olhou com raiva e saiu da sala. Ele sabia que um dia a C.O.R voltaria e ele era a única pessoa que poderia impedi-los.
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