Apartamento revirado!
Kaique acordara num quarto de hospital, olhara para os lados e não vira nenhum rosto familiar, apenas a enfermeira que trocava o seu soro.
— Onde está a minha mãe? — Kaique balbuciara ao perguntar.
— Ela já vai voltar — respondeu a enfermeira continuando o seu trabalho.
— Onde está a minha mãe?! — Kaique pegou o pulso esquerdo da enfermeira e o apertou.
Com a dor ela acabou por falar:
— Ela saiu com dois homenzarrões. — A enfermeira lutava para que Kaique largasse seu pulso.
— Faz muito tempo? — Kaique já suspeitava que a mãe havia sido raptada outra vez.
— Uns dez minutos. — A enfermeira respondeu com medo e se afastava do rapaz, já que Kaique havia largado o seu pulso.
O rapaz tirou todos os tubos que tinha espalhado pelo corpo e se levantou.
— Aonde você pensa que vai?
— Salvar a minha mãe — Kaique respondera como se fosse óbvio.
— Você não pode... — A enfermeira tentou impedir Kaique de se levantar.
— Você não manda em mim! — O rapaz empurrou a mulher, que caiu derrubando um carrinho, e saiu do quarto, foi até o estacionamento e lá estava o seu carro.
— Marcelo! — Kaique gritou assim que abriu a porta do seu apartamento. — Marcelo! — Ninguém respondeu.
O apartamento estava todo revirado, com certeza alguém esteve ali e levara seu namorado.
Kaique se jogou, cansado, no sofá cama da sala. O que faria? Como salvaria o namorado e a mãe? Eram perguntas que passavam na cabeça do rapaz, e o que mais o deixava preocupado era o fato de não ter as respostas.
Kaique foi até o quarto e trocou de roupa, depois teve a ideia de revirar o lugar, talvez encontrasse alguma coisa, uma mensagem de Elisa, ou talvez um brilho oriundo do cofre que havia no guarda-roupa.
Kaique se aproximou e mantendo uma segura distância conseguiu ouvir um trinque! como vidro quebrando, em seguida um clique e a porta do cofre se abriu, dentro estavam o seu martelo, sua pistola, a flor — fora da cúpula que jazia quebrada — e algumas balas.
— Como minhas armas apareceram aqui? — Kaique se perguntou, mas tinha uma teoria.
O rapaz prendeu o martelo no cinto, recarregou a pistola e a colocou no coldre, também pegou a flor e a guardou numa pequena bolsa de couro e a prendera no cinto.
Kaique voltara ao carro, sabia que poderia estar comentando suicídio, mas decidiu invadir a sede da C.O.R mesmo assim.
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