XXIX - Dores
As Chaves já estavam formadas:
v Luana x Zafina;
v Leo x Alisa;
v Caroline x Anna;
v Rose x Panda;
v Lili x Asuka;
v Christie x Denise;
v Julia x Nina;
v Miguel x Bob;
v Paul x Kuma;
v Bruce x Kazuya;
v Eddy x Ganryu;
v Lee x Sergei;
v Lei x Feng Wei;
v Hwoarang x Heihachi;
v Roger Jr. x Gabriel;
v King II x Brian;
v Mokujin x Steve;
v Raven x Yoshimitsu;
v Lars x Jin;
v Law x Marduk.
Como de praxe, Aya-Luohum será o último a ser enfrentado; Xiaoyu teria de disputar contra a Lutadora Desconhecida para ver quem será a Penúltima Adversária; U.R.A.D.C. & Jack ficariam abaixo, cada um esperando um Lutador que os derrotasse.
A Maioria não concordou.
— Desta vez, sou EU quem dita as regras! – Rosnou a besta, aterrorizante. – Por isso, tratem de ficarem quietos ou coisas horríveis podem acontecer aos seus Parentes!
Os Participantes empalideceram-se.
Aya-Luohum provocava um inexplicável medo.
Entretanto, o "público" agia como se tudo aquilo fosse "normal"!
— Detesto admitir isto, mas estamos ferrados, Pessoal! – Desabafou Xiaoyu, demonstrando impotência. – Vejamos no que isso dará!
Eu já não aguentava mais ficar ali, sozinho, com medo do escuro e do que poderia acontecer aos meus Amigos & Familiares.
Estava encolhido dentre a Cama & Parede. Detestava ficar daquele jeito!
— Preciso fazer algo! – Disse Comigo mesmo, quase num sussurro. – A pergunta é: Como?
Ouvi um miado fraco, o qual viera do outro lado da Parede.
— Sr. Néfis! – Exclamei, levantando-Me.
Ele miou novamente.
— Como Você vai Me livrar daqui? – Indaguei.
Silêncio.
Esperei & nada.
Será que houve algo com o bichano?
Esgueirei-Me através do aposento quando...
— Miiaaaaaaauuuuuuu!!! – Gritou o pobre Animal que despencou do Teto, através de um buraco feito por Este.
— NÉFIS! – Exclamei, indo socorrê-Lo.
O Gato Robô não se mexia. Tentava sacudi-Lo, mas nada.
— Néfis! – Chamei, desesperado. – Acorda, por favor!
Uma risada.
"Não, não, Ariel! Ninguém poderá ajudá-lo! "
Aquele Lobisomem não estava brincando.
— Oh, Sr. Néfis! Por que acontece isto, Conosco?
"Isso não vai ficar assim! ", pensei Comigo.
Enrolei o Gatinho no lençol.
Levantei & dirigi-Me à Porta.
— Você não vai Me impedir! – Gritei, socando o metal.
— Começaremos pelas Damas! – Anunciou a masculina Voz. – No Cenário: "Dunas do Deserto! "
Primeira Luta: Luana T. Mendes x Zafina!
— Boa sorte – Desejou Caroline.
— Obrigada – Agradeceu a Mulher, nervosamente.
Ambas desceram as Escadas embaixo de gritos & palmas.
Cada uma subiu à Arena por um lado.
Elas se cumprimentaram & posicionaram-se.
Naquele instante, os Pilares começaram a girar em torno da Cúpula, transformando o Ambiente em que Ambas estavam. Em segundos, o Vento escaldante do Deserto atingia seus Rostos. Tudo era muito real!
— Espero que nada de ruim aconteça Contigo! – Desejou Luana.
— Agradeço – Disse Zafina, cordialmente, num sotaque estranho. – Mas coisas ruins não acontecerão conosco e, sim, com todos se não impedirmos àquela criatura.
— Concordo plenamente! – Assentiu a Interlocutora com um Sorriso de quem se esforçou para entender o que a Outra diz. – Que a Melhor vença!
Ambas investiram.
Zafina atacava em movimentos estranhos e sempre agachada, dificultando a Defesa de Luana.
Esta última atacava-A com Ataques consistidos em Socos & Chutes ao mesmo Tempo, espalhando areia pelo ar. Sua técnica prevaleceu na Luta quando Ela agarrou Zafina com o Braço & Perna da Direita; depois, soltou-A com uma Rasteira & duas canhotas Palmadas desferidas.
A Sacerdotisa, pega de surpresa, não conseguiu bloqueá-La a tempo, caindo para trás e rolar numa das Dunas.
Luana, temerosa em ter exagerado nos Golpes, deslizou sobre as Areias abaixo.
Todos prendemos a Respiração.
— Zafina! – Chamou a Mulher dos Cabelos de Mel a virar-lhe o corpo.
A Oriental tossiu um pouco e sacudiu a Cabeça antes de mirar os Olhos da Adversária:
— Lutaste muito bem. Mereces continuar.
— Quer ajuda? – Perguntou Luana a suspirar Aliviada e estendendo-Lhe as Mãos.
— Agradeço – Reconheceu a Outra, levantando-se bem no momento em que a Simulação desaparecia.
Respiramos mais tranquilos, porém...
Os Pilares emitiram um estranho brilho em suas Pontas e desferiram relâmpagos contra Zafina.
Esta recebeu a carga com tanta força que Luana fora arremessada para longe de Si.
— NÃO! – Gritou a Brasileira, desesperada, estendida no chão.
Estávamos estarrecidos.
O choque cessara.
A Mulher caiu, desfalecida, num buraco que surgiu no piso, engolindo-A.
O Público vibrara, sendo controlado pela mente de Aya-Luohum. Devido a isto, não tinham consciência do horrível facto acontecido.
Luana, petrificada, permanecia ainda deitada, com os Olhos fixos no local onde Zafina estivera, segundos antes.
— Seu monstro! – Gritou Alisa, indignada, com o Rosto começando a inchar de tristeza, para a imagem do Lobisomem, a qual era reproduzida num Televisor na Sala em que estavam presos. – Você não Nos avisou sobre o que ocorreria aos perdedores!
A Fera apenas encarou-A, sem esboçar ação alguma, e disse, roucamente:
— Aos fracos, a prisão.
Sumiu.
O Ambiente foi tomado por medo & revolta. O que mais aconteceria? Poderiam escapar ilesos de uma mente doentia?
Berrei, frustrado.
Não conseguira abrir uma Passagem na Porta, apenas ganhei alguns machucados nas Mãos.
— Aquele filhoduma... – Xinguei, desabando ao chão.
Mais uma vez, sentia-Me impotente de ajudar alguém que corria perigo.
— Será que ninguém pode Me ajudar? – Questionei a suplicar por ajuda, seja Divina ou Humana.
A resposta veio numa estranha sensação, vinda de minhas Mãos. Quando reparei, elas estavam brilhando em tons Amarelos & Alvos intensos!
Senti algo percorrer por todo o meu Corpo.
Levantei-Me.
Algo dentro de Mim disse que Eu poderia derrubar a Porta.
Posicionei-Me & realizei um Golpe desenvolvido pela Luana & Eu, chamado: A Estaca do Vento Furioso.
Instantaneamente, um pedaço da Parede, junto com a Porta, desabou à minha frente.
— Nossa – Exclamei, assombrado.
Olhei, novamente, para minhas Mãos e notei que meus Dois Anéis, um em cada Dedo Anelar, paravam de girar.
— Obrigado – Agradeci ao juntas as Palmas em Posição de Reza.
Apressadamente, corri até o Sr. Néfis & apanhei-O, cuidadosamente, & O coloquei sob o meu destro Braço.
— Somos só Nós, Gatinho! – Sussurrei quando comecei a correr através do Corredor.
— Como 'ele' pôde?! – Indagava-se Luana enquanto era acalmada pelas suas Amigas, na Sala de Espera. – Não bastava só Nos prender e, agora, 'ele' tem que manda eletrocutar os que perdem? É muita maldade!
— Mas, 'ele' só vai ficar por um tempo! – Consolou Rose. – Relembra-Te de que: "O mau predomina...
— ... Enquanto o Bom permitir! " – Completou sua Irmã. – Eu sei, Rose! Eu sei! Foi o Pai que Nos ensinou essa Frase!
— Então, vamos fazer isso! – Insinuou a Ciborgue, sorrindo, Confiante. – Pelo nosso Pai!
Luana sorriu e, com os Olhos úmidos, abraçou sua Irmã.
— Que comovente – Disse Aya-Luohum, ressurgindo no Televisor. – Pena que isso tem que ser interrompido.
Denise ia lhe dizer um desaforo quando a Voz anunciou:
— Sei que todos estão ansiosos pela próxima Luta e aqui está: Miguel Caballero Rojo x Bob! Lutarão em meio ao (Olha só, mas que meigo!): Campo Florido!
Ambos detestaram aquilo.
A Multidão estava um tanto eufórica. Daqui a pouco se pareceria com o Antigo Coliseu, quando o povo assistia Gladiadores sangrentos e Cristãos primitivos sendo devorados por Leões.
O alvacento Cenário, normal no interior da Cúpula transparente, foi rapidamente substituído por um extenso Lugar plano, coberto por dezenas de Espécies de Flores: Simples, Exóticas, Raras ou Bizarras; uma se assemelhava à uma Bocarra, parecendo estar bastante faminta!
— Eu Me recuso a lutar nestas condições! – Exigiu Bob, o qual parecia um bombeiro de Calça Jeans fora de forma, cruzando os Braços. – Eu vim aqui para manter a minha fama de best fighter & não pra jogar com um lunatic wolf!
— Aqui você não dá ordens, you fool! – Avisou o Lobisomem com os Olhos faiscando.
No mesmo instante, Miguel, em suas vestes de Toureiro Preto estilizado, contorcia-se, em pé.
— O que ele fez? – Indagou Gabriel, com medo.
O Espanhol parou.
Mirou fixamente em Bob com as Íris estranhamente Rubras.
O Gordinho tremeu.
Não dava mais tempo de fugir, então preparou-se para o pior.
— ¡Usted no se quedará en mi camino! – Rosnou Miguel, com a Voz distorcida. - ¡Te voy... a romper... todo!
— Try it! – Intimidou Bob, com um sorriso forçado.
O Toureiro levava consigo várias Flores enquanto avançava.
Bob bloqueou-O. Após isto, contra-atacou com um golpe de Destra.
O Espanhol ficara muito mais Rápido & Forte. O Estadunidense vacilava & suava frio diante à habilidade do seu oponente.
— ¡Voy a matarte! – Gritou Caballero, ensandecido.
"Basta! ", pensou Bob.
Este abaixou-se & desferiu duas vezes com o destro Braço & Canhoto; finalizando, executou dois Chutes.
Miguel caiu, desmaiado e foi engolido pelo buraco.
— Por que ele não levou um choque? – Interrogou Lars ao lado do inflexível Jin.
— Não foi necessário – Respondeu o monstro, secamente, antes de desaparecer.
Todos gritavam o nome de "Robert Richards", o Bob, fazendo com que este se sentisse culpado e não, como deveria, eufórico.
— M*rd@! – Xinguei, pois ouvir o alarme do Prédio ser disparado.
Ouvia passos ao meu encalço.
Não queria lutar, porque o Sr. Néfis poderia sofrer mais um dano!
Porém, bloquearam-Me a passagem, Cinco Seguranças:
— Daqui você não passa, garoto! – Avisou um deles, com um Revólver mirando a minha Cabeça.
Também trancaram-Me o outro lado do Corredor.
Estava cercado.
"Que belas férias fomos arranjar! ", lamentei. Então, vi ao meu lado Esquerdo, uma pequena Passagem que levava até uma enorme Janela.
"É loucura! ", refleti, correndo em direção à mesma. "Mas, é o único jeito de escapar daqui! ".
Saltei.
Senti o vidro se partindo contra minhas Costas & caí em queda-livre.
Perdios sentidos, deixando-Me envolver pela sensação de que poderia voar, escapandoda morte certa!
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