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Capítulo XVI ⌛

Cielo

Precisei cancelar uma reunião. Meu estômago andou inquieto por toda a semana e minha cabeça também doía, mas não tão forte. Tomei remédio para as náuseas e me senti melhor a ponto de sair para almoçar com Josh na sexta. Me senti faminta, já era um sentimento comum, e devorei dois sanduíches.

Enquanto andávamos pelo parque, conversando e trocando comentários com duplo sentido, corri para uma lata de lixo e vomitei tudo o que havia comido. Josh ficou assustado, querendo me levar para casa, mas eu tinha a reunião e fui para a empresa. Cinco minutos antes que os investidores chegassem, descobri que não havia vomitado todo o almoço na rua e fiquei presa no banheiro. Hanna me encontrou lá, segurou meu cabelo para trás e, quando viu que eu havia acabado, avisou que iria remarcar.

Fui para casa, tomei banho, pois me sentia pegajosa por conta do suor, e vesti um pijama. Recebi mensagens do Josh, perguntando se eu havia melhorado. Estava com fome, mas tinha medo de comer e acabar vomitando de novo. Aquelas crises me acompanhavam desde criança, mas as dores na cabeça eram sempre mais fortes que os enjoos, o que me deixou um pouco aliviada. Eu preferiria vomitar minhas tripas ao sentir aquela dor insuportável.

Fiquei no sofá, deitada, assistindo minha série favorita. Quando vi que estava perto da hora de Josh sair, peguei o celular e liguei para ele. Eu me sentia um bebê mimado, exigindo a presença dele a cada instante, mas não me importei. Sentia sua falta e tinha certeza que ficaria melhor com ele ali.

Josh chegou uma hora depois, o cheiro do seu corpo pós-banho misturado com o cheiro de comida em sua mão. Ele ergueu a sacola e sorriu.

– Sushi.

Preparei a mesinha de centro e comemos na sala, vendo a série sobre Madam C. J. Walker. Meu estômago aceitou bem o sushi, mas fui com calma. Terminamos os três episódios e enquanto o quarto rolava, começamos a nos beijar e as roupas dele acabaram no meu chão outra vez.


Acordei com muito calor, quase sem conseguir respirar por conta do peso de Josh sobre mim. Lembrei vagamente de como aquela sensação costumava me agradar, mas naquela manhã eu só queria espaço.

Empurrei seu braço e me afastei, rolando para a ponta da cama. Josh passou a mão no rosto e abriu os olhos.

– Bom dia. – ele falou tentando me puxar para perto de novo.

Peguei sua mão e a beijei, depois a deixei no colchão e lhe dei alguns tapinhas.

– Preciso de um banho. Você me fez suar.

Josh sorriu de olhos fechados.

– Mas a gente só dormiu.

– Sim, dormimos grudados. – levantei, puxando a blusa dele, que eu havia usado de pijama, pela cabeça e a deixei no colchão.

– E isso é ruim? Eu não acho.

Me espreguicei e soltei um bocejo gigante.

– Vou tomar banho.

– O que você quer para o café?

Parei na porta do banheiro.

– Eu preparo o café hoje.

Josh ergueu as sobrancelhas.

– Por quê?

– Você preparou nosso café todos esses dias. – “Porque você dormiu aqui todos esses dias”, completei em pensamento.

– Ok, então. – Josh virou de lado e afundou a cabeça no travesseiro. O cabelo escuro dele em contraste com as fronhas brancas.

Entrei no banheiro, prendi o cabelo no alto e liguei o chuveiro. Enquanto a água levava embora o calor, planejei meu dia. Era final de semana, então precisaria mandar Josh para sua própria casa e ir ver meus pais. Ficaria um pouco com minha mãe e talvez tirasse um cochilo com papai. Eu andava tão cansada ultimamente e sabia muito bem o porquê. Ter Josh na mesma cama quase todas as noites tinha seus pontos bem positivos, mas eu acordava destruída.

Eu ainda estava debaixo da água quando ele apareceu. Coloquei a cabeça para fora do box.

– Ei! Nada de fazer xixi na minha frente!

Ele parou em frente a privada e ergueu as mãos.

– Você quem manda. – puxou a cueca pelas pernas e a deixou no chão. – Posso entrar aí?

Me apertei no canto para que ele entrasse. Josh enfiou a cabeça debaixo da água e lavou o rosto. Peguei meu sabonete e comecei a espalhar em mim.

– Deixa eu ajudar você. – ele falou, desligando o chuveiro.

Colocou um pouco de sabonete nas mãos e passou em minhas costas, massageando.

– Isso é bom.

– Estamos aqui para a sua satisfação.

– Oh, mesmo? Vocês quem?

– Eu e meu...

– Josh! – gritei, rindo.

– Meu belo corpo.

– Sei.

As mãos dele desceram pela minha coluna e apertaram minha bunda.

– Você já está limpa desse lado. – ele me pressionando contra si e deslizou pela minha barriga para segurar meus seios. Os envolveu por um minuto, massageando. Ok, haviam vantagens em ter Josh Raven no chuveiro também. Ergui a cabeça para trás, apoiando em seu peito e mordi o lábio. Estava tudo ótimo, até que ele apertou um pouco demais e eu saltei.

– Ei, devagar. – reclamei, me afastando.

– Desculpa, eu não percebi que...

– Tudo bem, não machucou.

Josh tentou me tocar de novo, mas liguei a água e me livrei da espuma rapidamente, depois cedi lugar para ele e peguei minha toalha.

– Vou preparar nosso café.

Peguei jeans e camiseta no meu quarto e vesti. Transformei o coque em um rabo de cavalo enquanto descia as escadas. Encontrei meu celular sobre a mesinha de centro e o levei para a cozinha, colocando uma playlist animada. Cozinhei enquanto dançava e acabei me empolgando, fazendo comida para uma família inteira. Josh apareceu enquanto eu terminava de fritar o bacon e começou a dançar também. Eu precisei rir do seu jeito desengonçado.

You know I wanna be your rock, my love. You know I wanna be your light in darkness. – cantou, sua voz em perfeita harmonia.

– Está tentando me conquistar, Raven?

Ele girou e beijou minha bochecha.

– Você já é minha. – constatou, continuando dançando.

– Convencido.

Coloquei o bacon em um prato e levei para a mesa.

– Sente essa bunda dançarina. Vamos comer.

Desliguei a música e começamos a devorar tudo. Era o segundo dia consecutivo que meu estômago estava comportado. Joguei meus sintomas no Google e descobri que provavelmente tinha uma gripe estomacal. Nem mesmo sabia que aquilo existia, mas os dias sem comer bem estavam sendo compensados. Peguei uma torrada, empilhei ovo, bacon e cheddar nela e mordi, gemendo em aprovação.

– Estou com ciúmes. – Josh falou, me olhando.

– Ahn?

– Você parece amar mais sua torrada do que a mim.

Concordei balançando a cabeça.

– Desculpe, mas se ela me pedir em casamento agora mesmo eu vou dizer “Porra, sim”.

Ele riu.

– Espero que quando eu pedir você em casamento, você seja mais gentil.

– Você vai me pedir em casamento?

Josh desviou os olhos para os waffles e deu de ombros antes de falar:

– Você pode me pedir, se quiser. Somos um casal moderno.

Coloquei o resto da torrada na boca, mastiguei sem pressa e engoli, depois lambi o dedo.

– Quem sabe em dez anos?

Dez?

– Casamento não está na minha lista de desejos, Josh.

– Bom, nem na minha, mas...

– Então? Estamos bem, pra que complicar as coisas?

Ele pensou um pouco enquanto tomava o suco.

– Tem razão. – concluiu.

– Eu sempre tenho. – pisquei para ele, sorrindo. – Será que tem ketchup?

Levantei e fui até a geladeira, percebendo que precisava comprar algumas coisas. Minhas compras costumavam durar um mês inteiro, mas com Josh rondando por aqui, meu estoque já estava baixo. Encontrei o ketchup e o despejei em outra torrada.

– O que vamos fazer hoje? – ele perguntou, usando um dedo limpo para colocar o cabelo atrás da orelha.

– Eu vou visitar meus pais. O que você vai fazer?

– Visitar seus pais é uma boa ideia.

Apertei meus olhos.

– Engraçadinho.

– Estou falando sério. Sua mãe nos convidou semana passada mas você quis ver aquele filme e depois nos manteve ocupados no domingo.

– Foi um domingo bem divertido, admita. – lhe dei meu melhor sorriso lascivo.

– Não estou reclamando.

– Podemos repetir hoje...

Josh suspirou e largou seu waffle.

– Por que não quer que eu conheça seu pai?

Apoiei minhas costas na cadeira e o olhei.

– Não disse que não quero.

– Qual é, Cielo, eu não sou idiota. Eu sei que você está evitando.

– Não estou.

– Então vamos hoje.

Mordi o lábio, desviando o olhar para a janela. As nuvens deixavam o lado de fora escuro.

– Hoje não é um bom dia, vai chover.

– Amanhã, então.

– Certo.

Eu o ouvi bufar.

– Você está mentindo. Amanhã vai encontrar outra desculpa.

– Também não me apresentou aos seus pais. Nem a sua irmã e sobrinho.

– Meus pais moram do outro lado do país. E eu levo você para conhecer Jenny e Garnett quando quiser. – ele me viu abrir a boca. – Menos amanhã.

Fechei a boca e cruzei os braços. Josh circulou a alça de sua xícara com a ponta do indicador. Falou enquanto observava aquilo.

– Você tem medo dele não me aprovar.

– O quê?

– Seu pai. Você disse que conseguem conversar. Tem medo que ele diga que eu não sou bom o bastante.

– Bom o bastante pra quê?

– Pra você. Você tem uma empresa, Cielo, e essa casa e um carro incrível. Eu não tenho nada.

Esperei que ele começasse a rir, mostrando ser uma piada, mas seus olhos continuaram baixos.

– Você é tão absurdo. – ele continuou calado. – Você acha que não quero te levar até lá porque meu pai vai dizer “Cielo, ele não vai lhe dar um bom futuro”? Eu vou me dar um bom futuro, Josh. Não preciso de um casamento para isso.

Ele finalmente me olhou.

– Agora é você que está sendo absurda. Não quis dizer isso.

– Então?

– Que você é exatamente isso. Você é centrada, inteligente e capaz.

– E você é...?

– Eu trabalho em uma gravadora que grava jingles de Natal para supermercados e divido um apartamento com outro cara.

– E daí? Você só precisa de oportunidades.

– Então me diga. Por quê não quer que eu vá?

Hesitei, querendo mudar de assunto, mas acabei cedendo.

– Porque isso é subir mais um degrau. E isso me assusta.

Josh pareceu entender do que eu estava falando. Ficou em silêncio por um minuto.

– Você não tem certeza sobre a gente?

– Claro que eu tenho, não é isso. – detestei o espaço entre nós, então levantei e fui sentar em seu colo. – Eu amo você, Josh. Mas tudo entre a gente foi tão rápido. Eu sei o que é construir todo um relacionamento, conhecer famílias, passar feriados juntos, fazer planos... E então isso acabar. Dói. A ilusão destruída, as certezas que de repente não existem mais... Aquilo me destruiu. Ele me destruiu.

– Eu jamais machucaria você como ele fez.

– Não, você machucaria mais. – mantive meu olhar no seu enquanto falava. – Eu amo você de outra forma, como se você fosse o único que conseguiu alcançar um lugar que ninguém mais conseguiu. Eu quero você no meu futuro, eu faço planos e você está em todos eles. Estou criando todas essas expectativas, mas estão dentro de mim. Levar você para a minha realidade vai tornar tudo mais concreto e se acabar mal...

Deixei que ele digerisse aquilo. Levou menos do que eu esperava.

– Eu também tenho um segredo. – falou por fim.

– Tem?

– Não menti quando disse que levaria você pra conhecer minha irmã, mas também não insisti. Também nunca perguntei se você gostaria de conhecer a gravadora.

– É verdade. E você sempre vem aqui, ficamos na sua casa o quê, três vezes? Por quê?

Josh pegou minha mão e brincou com meus dedos enquanto falava.

– Eu tenho medo de dividir você. Tenho medo de colocar pessoas ao nosso redor, porque as pessoas são destrutivas. Você é o meu segredo e enquanto for isso, ninguém poderá tirar você de mim.

Eu pude perceber por seu tom de voz que ele realmente acreditava naquilo. Segurei seu queixo e o fiz me olhar.

– Ninguém vai me tirar de você. Eu sei o que eu quero e eu quero você.

Ele sorriu, triste.

– Não tenho medo que você cruze com o Linden na minha sala e se apaixone por ele. Tenho medo que eles me digam o quanto você está fora do meu alcance e acabem me convencendo a desistir.

Nos encaramos, duro. Eu estava brava, brava com essas pessoas imaginárias que poderiam encher a cabeça dele de merda.

– Mas eles não sabem de uma coisa. – falei, firme.

– O quê?

– Que eu já sou sua. E você já é meu. É tarde demais.

Josh olhou para meu rosto, por partes. Vi seus olhos fitarem os meus, depois meu nariz, minhas bochechas... Ele sorriu, então seus lábios tocaram os meus.

Eu pulei do seu colo, tapando a boca com a mão e corri até a pia. Minha barriga se contraiu, como se alguém invisível tivesse me dado um soco, e eu vomitei. As mãos de Josh apareceram no meu cabelo, enquanto eu vomitava ainda mais. Tentei empurrá-lo para longe, mas não me fez caso.

Pareceu uma eternidade até que todo o café da manhã saísse. Ao terminar, me abaixei e sentei no chão, sentindo o corpo frio. Josh se agachou ao meu lado, me olhava com as sobrancelhas juntas.

– Gripe estomacal. – falei.

Ele colocou a mão na minha testa.

– Consegue andar? – perguntou.

– Sim, estou bem.

Mesmo assim ele me ajudou a levantar. O cheiro da pia revirou meu estômago outra vez.

– Merda. – Josh xingou, me puxando para a sala, no caminho pegou um balde de pipoca que havíamos usado na noite passada. Me colocou gentilmente no sofá e me entregou o balde. – Tente mirar aqui dentro, ok?

Balancei a cabeça levemente, fechando os olhos. Ouvi ele se afastar e logo em seguida o triturador da pia. Imaginar meu café da manhã não digerido ser triturado me fez vomitar de novo. Josh apareceu na porta, mas eu ergui a mão, mostrando que estava bem. Ele voltou lá para dentro e ligou a torneira.

Deixei o balde no chão e voltei a deitar. Me sentia horrível, o mundo parecia um daqueles brinquedos loucos de parque de diversão. Coloquei o braço sobre os olhos e fiquei quieta. Não me movi nem quando Josh veio resgatar o balde e o levou embora.

– Tome. – a voz dele soou ao lado da minha cabeça, após um momento.

Tirei o braço da cara e vi que ele me entregava meu celular. Eu o peguei, confusa.

– Me ligue se precisar de mim. Eu vou comprar algumas coisas para você se sentir melhor.

– Tudo, menos comida.

Josh deixou um beijo em minha testa e saiu, fechando a porta com cuidado.

Fiquei mais um minuto deitada até ter certeza que estava bem para levantar. Subi as escadas e fui escovar os dentes, tirando o gosto terrível da boca. O cansaço que me perseguia diariamente pareceu inflar, então subi na cama e abracei meu travesseiro, apagando quase que instantaneamente. Tive alguns sonhos, apenas flashes rápidos e coloridos.

Quando acordei, a primeira coisa que vi foi a corrente presa no jeans de Josh. Ele estava sentado na cama ao meu lado, as pernas compridas indo quase até o fim do colchão. Movi um pouco a cabeça e o vi com um olhar perdido, encarando o nada.

– Que horas são? – perguntei, minha voz era um chiado rouco.

– Quase meio dia.

– Eu dormi tudo isso?

Ele passou os dedos na minha bochecha.

– Como está seu estômago?
.
– Bem, eu acho. – falei, estudando seu rosto. – O que foi?

Josh estava preocupado, eu podia ver seu maxilar tenso. Os olhos também, estava estranhos.

– Eu comprei uma coisa e eu acho que... Eu acho que você deveria experimentar.

Levantei, sentando no meio da cama, com as pernas cruzadas. Meu cabelo estava um horror, eu podia sentir, mas não me importei.

– O quê?

Ele esticou o braço e pegou uma sacola sobre o criado mudo que eu não havia notado. Pesou o objeto na mão, como se decidisse se realmente me entregaria. Acabou colocando na minha perna.

Eu o olhei curiosa, então peguei a sacola e a abri. Meus olhos congelaram na embalagem, então voaram para o rosto de Josh. Eu não conseguia pensar, mas meus lábios se moveram.

– Isso é um teste de gravidez.

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