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01. o caos da morte.

﹙ capítulo um !


O TEMPO DE FORA ERA ASSOMBROSO. A chuva se deslizava pelo vidro da janela, como se desenhos precisos se mexessem na superfície. O som suave das gotas caídas batiam no teto, mas em um ritmo tão calmo que só era um cantinho. O ar estava cheio de frio, mas de um frio agradável.

As chuvas vem, e leva uma raiva lenta, mas intensa, como se o universo quisesse dizer algo, mas não quisesse falar. O céu é escuro, como um olhar negativo, e os relâmpagos estão brilhando como luzes de uma cidade distantes. A chuva bate no teto, como música em um ritmo único, como se cada gota quisesse conversar.

A chuva cai na minha janela, e cada gota me toca com a sua beleza. Elas deslizam pela vidraça, e eu leio-as como uma poesia. O som delas me toca, cada gota é um tamborete na minha alma, como se eu estivesse numa concerto. A chuva fala comigo, e eu escuto-a com atenção.

As gotas caem, e eu sinto as suas palmas mágicas. O barulho delas me trás paz, como se cada átomos que elas gerasse fossem uma massagem à minha mente. O universo cantou a minha canção, e eu danço com a chuva como minha dançarina. A distância, o tempo, a geografia e a existência se misturam e se fundem nessa manhã.

O sol está ausente, e a neblina da chuva cobre a manhã de cinza. A temperatura caiu, e o vento frio atravessa-me como uma agulha. A dureza da manhã me invade, e eu levanto-me lentamente, como se os meus músculos tivessem peso. A minha cama é um castelo, e não quero deixá-la.

A chuva bate nas janelas, e a luz da manhã só se sobrepõe a ela, como uma vela perdida no mar. A temperatura no interior do meu quarto é quente, e a chuva fora é um problema. Apesar disso, a batida dela no telhado é um ritual perfeito.

Como um soldado, eu deixo a minha cama e me visto para a batalha contra o frio e a chuva. Meu corpo está embrulhado em camadas e camadas de roupa, e eu sinto o peso da minha própria armadura. Ainda assim, me sinto confortável, e estou pronta para a luta contra o clima hostil.

Meus passos no quarto parecem um pequeno ritual. A casa está silenciosa, como se estivesse a me esperar, na expectativa de que eu a vou tornar viva. O pouco calor que há, vago pelas paredes me protege. Os tapetes e móveis antigos, tão habituados à minha presença.

No início da manhã, caminhei até o banheiro, e olhei para o meu próprio rosto, ainda frágil, sobre a luz do primeiro dia chuvoso. A chuva batia sobre a janela, e o vento soprava contra ela, como se quisesse entrar. Olhando para mim mesma, senti uma fragilidade dentro de mim, que estava à beira de se partir.

Nesse momento, meu olhar caiu sobre as gotas de água, que rolavam pela superfície da parede. Eles caminhavam com lentidão, e eu me senti agarrada ao vento, à realidade. A chuva caía, e eu também estava caindo, na direção de uma terra desconhecida, atravessando o vento e o silêncio.

Eu saí da minha própria reflexão, e avancei com o corpo lento, até tocar no canto do banheiro, onde o calor do chuveiro me recebia. A água se derramava sobre mim, e meu rosto se acordou, se levantou, e me mostrou um mundo de novas possibilidades.

Eu girei o chuveiro, e o calor me assaltou com a força de um beijo, e meus sentidos se encontraram com um mundo de novas cores. O mundo do dia, cinzento e frio, fora dessa casa, mas, naquele banheiro, eu encontrei o verde da esperança, o azul do oceano, e o branco do céu.

No entanto, no instante em que o fogo do chuveiro me abraçou, eu ouvi o barulho da porta se fechando. Eu estava agora isolada, apenas comigo mesma. Ainda existia o calor, e a esperança, mas a solidão era agora minha companheira.

Como eu me sentia cinzenta, como a chuva fora do banheiro, eu sabia que teria que sair. Mesmo assim, eu me recusei a levantar o meu corpo. Então, escutei o barulho do vento na janela, e tudo parou. O mundo externo me chamou, e eu sabia que não teria outra opção do que sair.

Assim que consigo me livrar da solidão e de tudo o que estava me angustiando naquele momento, criei forças para me vestir. Optei por usar uma calça jeans, e uma blusa azul-celeste, por cima, um agasalho branco fofo. Assim que terminei, desci os degraus lentamente e cuidadosamente, caminhei até a cozinha, me surpreendendo por encontrar a minha irmãzinha, hazel, preparando o café.

Ela olhou para mim e sorriu, aquele sorriso tão amável e gentil, doce e carinhoso. Ela estava sorrindo como se soubesse algo que eu não, como se soubesse ao que vem. Eu sorri de volta, e senti um calor apaziguando minha alma, e curando minhas feridas, cicatrizando.

Ela me perguntou o que eu gostaria de comer, e eu apenas me limitei a sorrir, em silêncio. Ela me oferece uma xícara de café, o que eu aceito de prontidão.

━ Você está bem, Aurora?

━ Estou... estou bem, agora. ━ eu respondi, com um soslaio em minhas palavras.

━ Fiquei preocupada quando você não atendeu as minhas chamadas. ━ Hazel falou, se mostrando um pouco triste, mas, logo, ela se recompor e sorriu novamente.

━ Não fiquei fazendo nada demais, só dormindo mais um pouco. ━ Eu digo, esboçando um sorriso no rosto, tentando ser leve e relaxada. ━ E você, foi uma boa noite?

━ Foi incrível, adoro dormir ouvindo o barulho da chuva. Sinto-me calma, mas tenho a impressão de que você estava chateada com alguma coisa. Quer contar? ━ Hazel perguntou, preocupada, mas ainda com um sorriso no rosto.

━ Não será necessário, mas agradeço, Zel. Preciso ir, ou irei me atrasar. ━ Dito isso, saio apressadamente, tentando me livrar de um assunto nada agradável que seria tocado novamente.

Naquela manhã, eu consegui sair de casa, mesmo com toda aquela angústia. Eu fiz o caminho, e os pensamentos dolorosos comecaram a surgir. Era como se tudo fosse um peso, colocado no meu peito, e eu estivesse carregando ele, andando devagar. Meus pensamentos, como fumo negro, me deixaram com um leve desespero, ao chegar na empresa.

Quando cheguei, todo mundo parecia estar tão ocupado, tão feliz, e isso me deixou ainda mais perplexa. Como todo mundo era capaz de ser assim? Como eu poderia me sentir assim, se tudo o que eu sentia era tristeza e uma sensação de estar perdida? Parecia que meus sentimentos não eram suficientes, e que não poderia sentir felicidade.

A minha cabeça me travava, as ideias eram demais, o tempo passava demasiadamente rápido, e eu não conseguia enxergar ainda um caminho para sair daquele buraco, daquele sentimento de angústia e tristeza. Eu queria encontrar algo que me fizesse sentir melhor, que me ajudasse a ver além daquele momento, mesmo que só por um instante.

Eu me senti pela primeira vez totalmente perdida, incapaz de fazer algo, nem um passo. Tudo me parecia um peso demasiado grande. Aquele era o momento em que eu precisei encontrar algo, alguma coisa para me lembrar que o mundo ainda é tão belo, e que não estava tão perdida como me sentia.

Perceber como as coisas se transformaram, como as coisas mudaram, só me fez sentir uma tristeza ainda maior. Como tudo poderia voltar a ser como era antes? Como eu poderia ver as coisas como as vejo antes? Tudo isso parecia insuperável, porque não sabia se realmente era possível.

As vozes me acusavam de coisas que eu não fiz, eu me sentia mal, mesmo sabendo que isso não era verdade. As coisas pareciam cada vez mais escuras, uma sombra na minha alma. Como poderia tirar aquilo da minha mente, apagar as vozes, e acreditar que poderia sentir a luz, ao invés daquele escuro?

Nisso, eu me forçava a lembrar, a lembrar de cada momento em que eu senti algo parecido com alegria, algo parecido com felicidade. Todos aqueles momentos minúsculos, momentos que eram quase não-existentes, mas que se tornavam tão importantes, em momentos como aquele.

Era para ser um dia normal como todos os outros, mas esse, estava sendo terrível pois a minha mente não me deixava em paz. A minha cabeça me atormentava com pensamentos ruins, e o dia parecia um pesadelo que não acabava. Todo o tempo, parecia espiralar na tristeza, e o peso, sentia que era puxando minha alma para baixo, como se estivesse no fundo do mar, totalmente sozinha, sem ninguém para me ajudar.

Era como se tivesse um peso enorme em cima de mim, como se não conseguisse respirar, e eu estivesse sendo engolido pelo meu próprio pensamento, pelo meu próprio mau humor. Não tinha como sair desse buraco, não tinha como sair do meu inferno. O dia parecia cada vez mais longo, mais difícil, e eu não sabia o que fazer.

O dia se passou em uma lentidão como nunca, eu caminhava em passou lentos até a minha casa, olhando para o mundo, para as pessoas e tentando encontrar tudo aquilo que estava observando em mim.

As pessoas pareciam estar a caminhar em um borrão, um mero fio de alma passando por mim, dizendo que eu não existia, apenas um fantasma flutuando entre a multidão. Nada era real, tudo era a mesma coisa, uma eterna repetição, e eu não havia mudado, continuava a mesma pessoa.

Eu não conseguia encontrar uma resposta. Tudo parecia muito longe de mim, como se eu estivesse em um corredor eterno e as respostas fossem trancadas no fundo, mas eu não conseguia encontrar as chaves.

Era como se eu fosse simplesmente uma sombra, um passante distante, entre outras centenas e centenas de outras sombras, todas iguais, ainda que cada um delas pudesse ter uma história diferente.

Eu estava atravessando a rua, e era esse meu dia normal, quando um caminhão acelerou, acenando para me atingir. O impacto foi tão violento que eu caí no chão e tudo se desfocou, as pessoas gritavam, mas eu só sentia dor e o mundo parecia estar rodando em círculos. Minha mente ficou tão confusa, como se eu estivesse em outro lugar.

Toda a minha energia estava desvanecendo, e eu não sabia se iria conseguir segurar minha consciência. A dor tomou conta de todo o meu corpo e parecia que não haveria jeito de ficar melhor.

Pouco a pouco, minhas sensações começaram a ficar mais fortes. Eu comecei a sentir que não estava conseguindo respirar, minha boca se moveu, tentando gritar, mas nenhum som saiu dela. Algo acontecia comigo, mas eu não sabia o que era. Estava tão perdida. Tudo era confuso. Tudo parecia distante, mas eu ainda sentia dor.

Eu sentia a tensão dentro do meu corpo, sentia como algo dentro de mim se mexia, mas senti que está fora do meu controle.

Sentia a dor, mas não como uma agonia insuportável, mas como uma dor crescendo gradualmente, se espalhando lentamente pelo meu corpo. Não é algo agudo e forte, mas algo pesado e persistido. Eu sentia isso, com uma mistura de incômodo, como se fosse uma tensão a mais dentro de mim, algo que está fora de controle.

O que eu sinto agora, com todo o peso dentro de mim, não é uma tristeza, mas uma angústia, como se fosse um nó dentro de mim. A angústia começa a se espalhar, por todo o meu corpo, como se minhas partes fossem pressionadas por ela. Eu sabia que não estava bem, mas não era uma sensação de ruína.

Eu começava a me sentir em uma situação distante do mundo, como se estivesse no meio de um mar escuro e frio, nadando de um lado ao outro, mas não me sentindo à vontade nem em qualquer lado. As pessoas perto de mim parecia serem apenas corpos vazios, não conseguindo se comunicar comigo.

A sensação de isolamento parecia aumentar, como se eu estivesse bem longe, como se a minha própria pessoa estivesse longe. Eu sinto que a minha própria consciência estava se tornando menos importante. As coisas à minha volta não têm mais forma, são apenas uma cor cinza confusa, e tudo parece não importar mais.

Mas ao mesmo tempo, existe um pequeno e frágil pedaço de mim mesma que luta contra a sensação de isolamento. Esse pedaço tenta gritar, tenta exigir que a realidade volte, mas ainda não tem força suficiente. O meu corpo começa a ficar frágil e cansado, como se fosse um pedaço de areia em alta mar.

Estou parada diante da janela, olhando o horizonte. Meu coração bate mais forte, como se o mundo estivesse derretendo ao meu redor. A luz do sol desapareceu, o céu escuro e cinzento se derramou pelo universo. Eu sinto que meu corpo não é mais do meu controle, como se a realidade ao meu redor tivesse se esvaziado.

No meio do caos, senti que minha consciência estava se esvaindo, saindo de mim. Os meus pensamentos pareciam ficar mais distantes, difusos e difíceis de captar. Era como se eu estivesse flutuando num mar de silêncio e vazio. Tudo era tão calmo, mas eu sabia que algo se aproximava de mim.

A dor subiu de repente, era como se um raio me atingisse, lancando-me ao chão. Era como se o corpo meu estivesse sendo despedaçado, quebrado e exposto. Tudo ficou ainda mais escuro, e senti um peso ainda mais profundo, como se o chão se movimentasse e se abrisse. Não conseguia reagir, já não tinha controle.

O sentido da realidade estava mudando, eu não era eu mais, era um espelho, que refletia a morte. Os sons do mundo começaram a sumir, e eu não conseguia segurar meu corpo, que se estava sendo destruído. Eu só sentia dor, e nada mais.

Quando o tempo voltou, eu não sentia nada. Só escuridão, eu era um vazio. Tudo o que eu sentia antes, todas as emoções, todos os sentidos, nada deles existiam mais. Eu não era nada. Eu não era ninguém. Eu não era mais eu. Não era.

A morte chegou, como um eco que ressoa pela praia. A minha vida não teve fim, mas se transformou, transformou-se num grito do universo, num grito de paz e alegria. O eco da morte se transformou no eco da vida, vibrando no tempo e no espaço. A morte não foi um fim, mas sim um começo.

Não havia som, não havia sentido, não havia nada além de mim. Eu era tudo e nada, todas as sensações se fundiam em mim, todos os pensamentos se fundiam em mim, eu era parte de tudo, e tudo era parte de mim. Era como se tudo em mim estivesse acordando, acordando de um sono eterno, acordando de uma lembrança antiga.

As luzes do mundo começaram a se apagar, como se um telão estivesse deslizando entre o meu olhar e a realidade. Tudo ficou cada vez mais escuro, mais frio, mais sem cores, mais despojado de formas. Era como se todos os sons tivessem parado, e o mundo se aproximasse de um silêncio absoluto.

E então, veio a última coisa: o silêncio se acercava a um fim absoluto. E então, tudo parou. Eu era nada, e no nada, eu estava tudo. Era um fim, mas não uma morte. Era uma parada, mas não uma conclusão. Era ainda a vida, apenas em outro estado.









001. Esse foi o capítulo um, espero que tenham gostado!

002. Dei tudo de mim nesse capítulo, espero que vocês consigam sentir tudo o que a Aurora passou, espero também que eu tenha feito o objetivo que eu estava planejando fazer; trazer sentimentos, conseguir expressar corretamente tudo o que a jovem Aurora sentia naquele momento.

003. Votem e comentem bastante! vocês não sabem o quão me anima ver os comentários de vocês, ver que existem pessoas me apoiando no que faço.

004. Próximo capítulo em breve! Eu amo todos vocês.

005. Do que será que as vozes acusavam Aurora?

006. Me desculpe qualquer erro ortográfico!

Com amor, mimi!

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