2.9 - the heir's delight
CAPÍTULO NOVE; o deleite do herdeiro
⚠️ ATENÇÃO; esse capítulo contém conteúdo sexual explícito, leia por sua própria conta! ⚠️
CAPÍTULO NÃO REVISADO
POV'S AUTORA
MAELLA ESTAVA CABISBAIXA enquanto se arrumava para dormir. Seus cabelos curtos agora estavam soltos e escovados, sua camisola branca e confortável já estava em seu corpo depois de um longo banho perfumado.
Já deitada, Maella se aconchegou em seu travesseiro e puxou uma fina coberta, cobrindo até sua cintura.
Se remexeu na cama e fechou os olhos, tentando relaxar.
Seus pensamentos pairavam sobre seu momento com Dolous a algumas horas atrás.
Constrangedor e humilhante, era como Maella descreveria.
A garota bufou e balançou a cabeça, tentando afastar de sua mente a cena.
Antes que a Velaryon pudesse adormecer, sentiu o ranger de algo em seu quarto... Talvez uma porta.
Aquilo fez Maella abrir seus olhos, bem a tempo de ver uma sombra encapuzada se aproximar de sua cama.
Com medo de que fosse Aemond, a garota se sentou na cama e puxou um de seus travesseiros, o levantando pronta para jogar.
— Ei, ei espere! — Maella parou no exato momento em que ouviu aquela voz familiar. Jacaerys se aproximou mais – com as mãos para cima – dá cama, até que a luz atingisse seu rosto. — Sou eu, pelos Deuses... Abaixe isso.
— O que é que faz no meu quarto? — Maella franziu as sobrancelhas, finalmente abaixando o travesseiro. — Na verdade, como é que entrou em meu quarto? Dolous está do lado de fora. — A gêmea sussurrou.
— E aquele idiota faria o que? — Jacaerys revirou os olhos. — Tem tanto guarda bom que poderia ficar guardando sua porta, por que tem que ser justo ele? — A pergunta soou mais para si do que para Maella.
Jace suspirou e jogou uma saco de pano no colo de Mae, a garota deixou seu olhar cair na sacola.
O Velaryon viu a gêmea abrir o saco de pano e tirar de lá um vestido.
Maella fez uma careta, era um vestido horroroso e maltrapilho.
— O que isso significa?
— Deseja ir para a Rua da Seda com seus vestidos luxuosos? — Jacaerys arqueou uma sombrancelha. — Tem uma capa aí também. Vá se trocar.
Um sorriso cresceu nos lábios dá Velaryon.
— Isso quer dizer...
— Seu presente de aniversário. — Jace sorriu de lado.
A Velaryon correu para se levantar e abraçar o garoto, dando pulinhos de felicidade. Jacaerys revirou os olhos, a abraçando de volta.
— Não se anime muito, existem regras.
Maella parou e o encarou, confusa.
— Nada de se afastar de mim e não passaremos mais do que duas horas naquele lugar. — Jacaerys comentou, vendo Maella revirar os olhos. — E nada de reclamar. — Aquilo fez a Velaryon prensar seus lábios, se silenciando. — Agora vá, ande logo, antes que o meu bom senso retorne e eu desista dessa ideia estúpida. — Jace murmurou. Maella concordou rapidamente, apanhando o vestido e a capa e correndo para atrás do biombo.
Jacaerys se sentou na ponta dá cama e cruzou os braços.
Maella não demorou muito para se trocar, pois logo saiu de trás do biombo com o vestido em seu corpo e a capa em seus braços.
— Preciso de ajuda com as amarrações. — Maella pediu se virando de costas para Jacaerys.
O Velaryon se aproximou dá gêmea e começou a puxar os fios.
— Que donzela não sabe amarrar seu próprio vestido? — Jace franziu as sobrancelhas.
— Davinne sempre o fez para mim. — Maella deu de ombros.
Jacaerys puxou os últimos fios do corset do vestido e o amarrou no final. Maella mordeu seu lábio ao sentir as mãos de Jace acariciarem suas costas por um momento, antes do garoto coçar a garganta.
— Coloque a capa, está na hora. — O Velaryon viu Maella acenar levemente.
A garota colocou sua capa azul escura sobre seu corpo e fechou o fecho prateado dá capa.
— Estou pronta. — Maella segurou suas mãos, tentando conter a animação.
Jacaerys puxou o capuz dá Velaryon, o ajeitando.
Eles estavam tão perto que Maella pode sentir o hálito do mais alto em seu rosto.
— Agora está pronta. — Jace sorriu e segurou a mão dá menor. — Vamos.
Maella deixou Jacaerys a puxar para um canto do quarto e se controlou para não perguntar como o fato dele puxar um candelabro fez com que a parede se abrisse.
— Sem perguntas. — Jacaerys mandou. Maella prensou seus lábios e concordou.
Em silêncio, os dois adentraram na passagem secreta, os corredores eram escuros e estreitos, os dois jovens tiveram uma breve passagem pela sala onde o esqueleto de Balerion se encontrava.
Apenas mais alguns corredores e logo se encontravam no lado de fora do castelo.
Fora dos muros sufocantes dá Fortaleza Vermelha, fora dá corte e dos olhares de Casas importantes.
Maella apertou a mão de Jace e sorriu para ele, animada.
As ruas eram barulhentas, estreitas e muito, mas muito agitadas.
Os olhos violetas de Maella corriam por todo o lugar, enquanto sua mão permanecia entrelaçada com a de seu irmão.
Jace sorriu ao ver o quão distraída Maella estava.
— Jace, tem um homem se equilibrando em um pedaço de madeira, veja! — A gêmea apontou para cima, Jacaerys elevou o seu olhar.
Um homem magro e barbudo, com poucas roupas se equilibrava em um fino pedaço de madeira – interligando telhados de duas casas – enquanto segurava duas tochas, uma em cada mão.
— Isso é incrível. — Maella sorriu para Jace.
— Realmente é. — Jacaerys concordou.
— Acabei de lembrar que não chamamos Lucerys. — Maella parou de andar, fazendo Jacaerys parar também. — Deuses, ele vai querer nos matar! Ele vai ficar tão bravo.
— É só não contar para ele, eu sei que é difícil você não fofocar com Lucerys mas não pode contar. — Jace respondeu.
Maella o olhou confusa.
— Eu não fofoco com ele.
— Você fofoca sim, você sempre conta tudo pra ele. — O Velaryon revirou os olhos. — Chega a ser irritante o fato que sempre que acontece algo com você, você sempre corre para ele, ou para Dolous, o que é ainda pior.
Maella franziu as sobrancelhas e sorriu.
— Você está com ciúmes. — A Velaryon afirmou.
Foi a vez de Jacaerys franzir as sobrancelhas.
— Ciúmes? Você está maluca.
— Você realmente está com ciúmes dele? Eu não acredito! — Maella riu, como se aquilo fosse a melhor piada de todas.
As bochechas de Jacaerys coraram enquanto ele negava.
— Pare de rir, ou vamos embora. — Jacaerys ameaçou.
Maella apertou a bochecha do mais alto com sua mão solta, sorridente.
— Não se preocupe, na próxima eu vou correr para você.
Aquilo fez Jace segurar um sorriso, mas concordar levemente.
— Então, já que esse é o meu presente pra você... Onde quer ir? — Jacaerys mudou de assunto rapidamente.
— Eu quero ir em todos os lugares! — Maella deu alguns pulinhos. — Quero experimentar a liberdade, plenamente.
Jace sorriu e concordou.
Os dois se entreolharam ao ouvir uma falação alta no final dá rua. Jace e Mae decidiram seguir o som, dando de cara com uma praça onde havia um palco improvisado de madeira.
Estava havendo um teatro de rua.
Jacaerys arrumou seu capuz, devido a multidão que os rodeava.
Maella tombou a cabeça para o lado, vendo duas pessoas no palco com perucas brancas e extremamente caricatos.
— A Princesa se casou com o Sor Laenor Velaryon! Veja só que bela união, não é mesmo? — Um homem exclamou no palco. Jacaerys e Maella arregalaram os olhos.
Os dois atores simularam um beijo extremamente forçado e o ator que interpretava Rhaenyra colocou muitos panos por debaixo de seu vestido, na altura dá barriga.
— Oh, veja só... Um herdeiro nascerá!
Maella e Jacaerys viram o ator fazer força e logo, dois atores saíram por debaixo dá saia do homem.
A Velaryon apertou a mão do gêmeo, vendo que um homem dos homens usava um vestido azul – parecendo sujo – e usava uma peruca curta de cabelos castanhos.
A platéia riu.
Aquela era ela e o outro com toda certeza era Jacaerys.
— Vejam... Oh, — O homem que contava a história riu, sarcasticamente. — o que temos aqui? Cabelos castanhos? Onde está os cabelos prateados majestosos? — Novamente, a platéia riu. — Se nossa Princesa Rhaenyra e Sor Laenor possuem cabelos prateados, então de onde veio esses cabelos castanhos? — Maella viu o ator que interpretava Rhaenyra rir colocando sua mão na boca.
— Vamos sair daqui. — Maella o puxou pela mão.
— Eu devia subir naquele palco e...
— E o que? — Maella os tirou do meio dá multidão, os levando para um canto sem movimento na rua. — Iria revelar que na verdade é o futuro Rei deles? Não seja idiota.
— Você sabe muito bem o que eles iriam falar de nós, o que falariam dá mamãe. — Maella pode ver Jacaerys tentar se controlar.
Ele estava realmente pensando em voltar lá.
— Deixe que falem. — Maella respondeu. — Nós sabemos a verdade, Laenor nos chamava de filhos e nos deu o sobrenome Velaryon. Essa é a prova de que não somos bastardos.
Maella soltou a mão do mais alto apenas para as levar para o rosto do garoto.
Jacaerys sentiu o toque gelado de suas mãos sobre o corpo quente dele. Seu toque era gelado como o mar.
— Não vamos deixar eles estragarem a nossa noite, ou vamos? — Maella perguntou.
O Velaryon suspirou.
— Claro que não.
— Ótimo. — A Velaryon sorriu. — Agora... O que acha de irmos até uma taberna? Gostaria de uma bebida por sua conta.
Jacaerys riu.
— É uma ideia, mas não vamos beber muito, certo?
A garota acenou com a cabeça, concordando.
Maella encostou sua cabeça no ombro de Jacaerys e observou seu copo vazio.
— O que você acha de pedirmos mais uma garrafa? — Maella perguntou, sua voz saiu um pouco embolada no final dá frase.
A taberna estava movimentada, mas Jace havia conseguido uma mesa no canto do estabelecimento, sendo iluminado pelas poucos lampiões do local. Havia uma no centro dá mesa, junto de duas garrafas de vinho vazias.
Jacaerys sentia-se leve, suas preocupações haviam voado para longe dele a alguns minutos.
O Velaryon puxou o capuz que cobria o rosto dá irmã, fazendo Maella arregalar seus olhos.
— O que você tá fazendo?! — A menor tentou por o capuz novamente, mas Jacaerys a impediu.
— Eu quero ver o seu rosto, o seu cabelo... — O mais alto passou sua mão sobre os cabelos castanhos dá Velaryon. — Os seus olhos. Adoro os seus olhos.
Maella sentiu mordeu o lábio e sorriu, enquanto encostava sua cabeça na cadeira.
— Acho que estamos bêbados, Mae. — Jace sussurrou, seguido de uma risada.
Maella riu junto, porém concordou.
— Me sinto tonta, mas leve.
— Você já reparou como as pessoas ficam quando bebem? — Jace perguntou lentamente, parecendo se forçar a dizer tudo certo. — Como... Como Daemon começa a elogiar a mamãe sempre que bebe?
— Ele fica mais sincero. — Maella deu de ombros. — Mas acho fofo... E mamãe adora.
— Acha que estamos sinceros agora? — Jacaerys perguntou.
Maella pensou, antes de concordar.
— Isso significa que... Tudo que eu perguntar, você me responderia com sinceridade? — O Velaryon perguntou, vendo um sorriso brincalhão se forçar nos lábios de Maella.
— Talvez... Sou uma mentirosa nata! Talvez eu minta na sua cara e você nem perceba. — A garota brincou, o dando um peteleco leve no nariz.
Jace riu e negou com a cabeça.
— Então... Tem algo que eu sempre penso sobre. — Jacaerys passou seu indicador pela boca dá garrafa, tentando achar as palavras certas. — Quando éramos crianças, você queria uma família antes... O que mudou?
A pergunta a pegou de surpresa.
— Ahn... Eu não sei. — Ela omitiu. — Eu não acho que seria uma boa mãe.
Jacaerys torceu o lábio. Aquilo era mentira. Maella seria uma ótima mãe, pois ela sempre sabia como lidar com Joffrey, o pequeno Aegon e o pequeno Viserys.
— Mas... — A Velaryon sorriu, um sorriso doce que fez o coração de Jace errar uma batida. — Sempre pensei que, quando eu tivesse uma filha, ela se chamaria Drasilla. — A garota negou levemente com a cabeça, enquanto fazia círculos imaginários na mesa, evitando olhar para o mais velho. — Acho o nome lindo.
Jacaerys sorriu com o nome.
— A minha filha vai ter esse nome. — O mais velho sussurrou, quase que instantaneamente. Maella franziu as sobrancelhas e o encarou. — S-se eu tiver uma filha. Eu só quis dizer que é um lindo nome.
— Minha vez de fazer uma pergunta. — Maella mudou de assunto. — Hum... Por que você ainda não casou com Baela?
Jace franziu as sobrancelhas.
— Você me fez uma pergunta pessoal, estou apenas retribuindo o favor. — Maella arqueou uma sobrancelha.
Jacaerys pigarreou.
A verdade é que o Velaryon não sabia a resposta para aquilo.
Ele já havia tido o consentimento para se casar com Baela, por parte era para Daemon poder conviver mais com sua filha mais velha.
Mas ele havia recusado a proposta, usando a desculpa de que ele e Baela era muito novos.
— Somos muito novos.
Maella estalou a língua no céu dá boca.
— Isso não é exatamente um empecilho... — A Velaryon pareceu ter entendido, pois soltou uma risada alta e bêbada. — Ai meus Deuses, você não quer casar com ela!
Jacaerys arregalou seus olhos quando algumas pessoas os encararam, devido ao tom elevado dá mais nova.
— Cale a boca. — O garoto sussurrou, colocando suas mãos nos ombros de sua irmã. — É claro que quero me casar com ela. Baela será uma ótima rainha consorte e ela é uma montadora de dragão... É tudo que eu poderia querer.
Maella franziu as sobrancelhas.
— Mas você não ama ela.
— Mas vou aprender. — Jacaerys retrucou. — E ela poderá me dar filhos de cabelos prateados e olhos violetas, um dia... Futuramente.
Maella não respondeu o mais velho, apenas o encarou como se ele fosse um grande idiota.
A Velaryon viu o vermelho tingir as bochechas de seu irmão.
— Você se sentiu estúpido quando falou isso? — Maella perguntou, baixo. — Porque eu espero que tenha. — Jacaerys desviou o olhar. — Engraçado, eu e você teremos casamentos fracassados, mas de jeitos diferentes.
— Chega... — O garoto murmurou. — Eu acho que tá na hora de irmos embora. — Jace viu Maella franzir as sobrancelhas.
— Mas eu quero ficar mais, nós nem fomos em todos os lugares ainda! — A menor respondeu.
— Ora, onde mais você quer ir? Numa casa dos prazeres? — Jacaerys viu sua irmã sorrir. — Maella, você está maluca se acha que eu vou permitir que você vá a um lugar desses.
— Eu nunca vi um, Jace. — A voz manhosa de Maella fez Jacaerys revirar os olhos.
— Graças aos Deuses.
— Isso não é justo! Homens vão a prostíbulos toda hora, até você já deve ter ido em um! — Maella franziu as sobrancelhas, irritada.
— Eu nunca fui em um! — Jacaerys retrucou.
— Então vamos agora.
— Eu sou noivo, Maella. — Jacaerys suspirou. — E como você disse, eu poderei ter um casamento fracassado mas... Baela é uma garota incrível, e eu não vou desrespeitá-la dessa maneira.
Maella sentiu uma pontada de ciúmes que foi multiplicada pelo álcool em seu sangue, pois a garota se levantou do banco rapidamente.
— Certo, então fique aí. Eu não devo nada a Aemond, se sente que deve algo a Baela, então volta para a Fortaleza Vermelha logo! — A Velaryon exclamou, talvez um pouco alto, já que Jacaerys arregalou seus olhos.
O garoto mal raciocinou direito quando viu Maella apanhar o lampião dá mesa e sair, se camuflando entre as várias pessoas do bar.
— Ela ainda vai me matar. — Jacaerys murmurou antes de se levantar dá mesa, jogar algumas moedas de prata na mesa e sair em procura de sua irmã.
Maella havia sumido, mas Jace sabia que ela já havia saído do local.
Tentando ser discreto, o garoto arrumou o capuz em sua cabeça e saiu dá taberna.
As ruas continuavam com a mesma movimentação, alguns guardas dá patrulha passaram por ele, fazendo o mesmo abaixar a cabeça.
Jacaerys franziu as sobrancelhas ao ver uma figura encapuzada correr para o fim dá rua – onde o teatro ainda se estendia.
O Velaryon não teve muito tempo de reagir, apenas arregalou os olhos ao ver Maella arremessar o lampião no meio do palco, o quebrando e consequentemente, colocando fogo no palco de madeira do teatro.
Os atores começaram a gritar, fazendo Maella sair correndo dá multidão, felizmente saindo despercebida do lugar, voltando a correr.
Jacaerys finalmente acordou do choque e voltou a correr atrás dá garota.
As ruas eram escuras, sendo apenas iluminadas por algumas tochas.
O Velaryon se sentia um pouco tonto e enjoado, mas mesmo assim, não parou de correr. O garoto sabia como Kingslanding era perigosa, ainda mais com Daemon longe dá patrulha dá noite.
Jacaerys finalmente a alcançou. Maella sentiu a mão de Jace sobre seu pulso e em seguida, ser puxada por ele.
— Me solta!
— Para! — Jace a segurou pelos dois pulsos e a chacoalhou de leve, fazendo Maella arregalar os olhos. — O que há com você? Pelos Deuses... Você acabou de por fogo em um teatro, o que houve com o discurso sobre deixarem eles falarem?
— Volte pra Fortaleza Vermelha.
— Eu não volto.
— Volte para Baela! — Maella retrucou, Jace se aquietou. — Eu vou aproveitar todos os prazeres que eu conseguir essa noite, com ou sem você ao meu lado.
— Você não vai sair dá minha vista, me ouviu bem? — Jacaerys respondeu, irritado.
E eles voltaram a andar, dessa vez com Jacaerys os guiando. A mão do mais alto continuou firme em um dos pulsos dá garota, enquanto a guiava para uma dos estabelecimentos dá rua dá seda.
— Se você quer uma casa dos prazeres, então você vai em uma.
Os dois jovens entraram num grande estabelecimento que, definitivamente era famoso. Havia muitas pessoas, o lugar era mais escuro, mas não o suficiente para não é enxergar.
Maella prensou os lábios ao ver um pequeno palco de pedra no meio do local.
Havia três mulheres no palco, dançando nuas.
Jacaerys desviou o olhar, enquanto Maella permaneceu olhando.
O lugar era mergulhado em risadas, no cheiro do álcool barato e nos constantes gemidos que pareciam vir de todos os lugares.
— Vou pegar bebidas. — Jace murmurou, evitando deixar que seus olhos escapassem para as mulheres. — Você fique bem aqui.
Maella apenas acenou levemente, não prestando tanta atenção no mais alto.
Jacaerys revirou os olhos e saiu.
A Velaryon continuou a admirar as três mulheres dançarem, acompanhando cada movimento.
Os olhos violetas percorreram o local, tinha muitas pessoas ali, a maioria homens, mas algumas mulheres se destacavam no local.
Maella mordeu o lábio e olhou para a direção em que Jacaerys havia ido, não encontrando o garoto.
A garota arrumou o capuz em sua cabeça e caminhou por aquelas pessoas, decidida a explorar mais o local.
Tudo parecia novidade.
Maella nunca havia estado em um lugar como aquele, era estranho mas ao mesmo tempo engraçado. Nunca se imaginou num lugar como aquele, ainda mais com Jacaerys.
A Velaryon se viu entrando em outro cômodo, parecendo ser mais privado, sendo fechado apenas por alguns panos.
O cômodo parecia mais escuro, mas a Princesa pode ver nitidamente o que acontecia ali.
Maella prensou os lábios, vendo todas aquelas pessoas.
Mulheres e homens, Mulheres com mulheres, homens com homens...
Todos pareciam se divertir.
A Velaryon sorriu, envergonhada.
Assistiu em silêncio mulheres se beijando, homens tocando outros homens e... Deuses, Maella não sabia se aquilo era considerado os Sete infernos ou os Sete Céus. Definitivamente, era algo.
A Velaryon arregalou os olhos ao sentir algo colidir com suas costas.
— Maella, mandei você ficar me esperando... — A voz de Jacaerys foi sumindo no exato momento em que viu aquela cena. — Mae... Vamos embora daqui, sim? — O garoto engoliu seco, enquanto tentava segurar o pulso dá Velaryon.
— Você já viu algo assim, Jace? — Maella perguntou, enquanto se desvencilhava do mais alto.
Jacaerys não conseguiu responder com palavras, parecia anestesiado. O Velaryon se sentia quente de vergonha, mas seu corpo se arrepiava, cada vez que seus olhos fugiam para qualquer canto daquele quarto que não fosse Maella.
Jace negou levemente.
Maella mordeu o lábio.
— Eles estão se divertindo. — Maella comentou, enquanto se virava para o de cabelos castanhos. — As pessoas parecem vir aqui para fazerem o que querem... — Jace fechou seus olhos ao sentir Maella tocar o braço do garoto, deixando sua mão subir torturosamente até a nuca do mais velho. — Aqui não tem regras... Elas apenas fazem o que desejam. — A Velaryon se aproximou mais, de um modo que Jacaerys pode sentir o hálito doce de Maella bater em seu rosto. — O que você quer fazer, Jace? — Maella viu Jace abrir seus olhos. — O que você deseja? — A Velaryon sussurrou.
O olhos de Jacaerys caíram sobre os lábios avermelhados dá mais nova.
O mais alto se inclinou, a roubando um beijo.
Maella não demorou para o corresponder na mesma intensidade. As mãos dá garota acariciaram a nuca de Jacaerys, enquanto o mesmo tocou sua cintura.
— Não podemos... Não podemos... — Jacaerys sussurrou, quebrando o beijo. O Velaryon suspirou ao sentir a Velaryon beijar sua mandíbula, dando leves mordidas, o dando a sensação de que estava queimando por dentro.
— Por que não? — Maella sussurrou de volta. — Por que devemos negar esse sentimento? Eu sei que você me deseja... — A Velaryon viu o mais alto engolir seco. — Não negue o que somos.
Jacaerys a beijou novamente, a puxando para ele.
O Velaryon caminhou com a menor até se encostarem em uma parede.
O beijo era intenso, inebriante, quase alcoólico. As mãos de Maella passeavam pelos ombros do garoto, enquanto as mãos de Jacaerys serpenteavam pelo busto de Maella, ainda coberto pelo vestido.
Jacaerys interrompeu o beijo, apenas para virar Maella pela cintura para a parede.
A Velaryon fechou seus olhos quando Jacaerys puxou seu capuz, a descobrindo finalmente. Maella soltou um gemido baixo ao sentir os lábios de Jace pressionados sobre seu pescoço.
— Jace... — A menor sussurrou quando as mãos de Jacaerys se arrastaram pelo quadril dá garota, puxando a saia do vestido para cima.
A essa altura, algumas meretrizes do local já paravam para observar, rindo baixinho com a cena. Mesmo com a pouca iluminação, olhos violetas não são facilmente despercebidos.
Jacaerys parece ter notado os olhares, pois soltou a saia dá menor e deixou suas mãos sobre a cintura dá garota, enquanto descansava seu queixo sobre a curva do pescoço dá Velaryon.
A respiração de ambos estava descompassada.
— Vamos voltar, por favor. — Jace pediu, num ato de sobriedade.
Maella não negou seu pedido.
A volta para a Fortaleza Vermelha foi silenciosa, ao menos pela parte de Jacaerys.
Maella não parava de tagarelar, de uma maneira que o mais velho tinha que a mandar se calar para que os dois não fossem pegos.
O Velaryon revirou os olhos quando a mais nova colocou um de seus braços sobre os ombros do garoto, se apoiando nele.
— Não me deixe mais cortar o seu cabelo. — Maella riu, passando sua mão pelo cabelo escuros de seu irmão. — Ficou horrível... Mas você continua lindo, Jace.
— Tá bom. — Jacaerys murmurou.
A Velaryon se pôs na frente do mais alto, fazendo os parar no meio do corredor dá passagem secreta.
— Você é o garoto mais bonito que eu já beijei. — Maella sussurrou, o dando pequenos beijos pelo canto dá boca.
A respiração do garoto se acelerou. Jacaerys a afastou de leve.
Ela está bêbada. Eu estou bêbado. O Velaryon pensou e em seguida negou com a cabeça. Não era certo.
O garoto se esgueirou para o lado e finalmente abriu a passagem que dava diretamente para o quarto dá mais nova.
Jace entrou no quarto, sendo seguido por Maella.
— Finalmente sozinhos... — A Velaryon sorriu, antes de beijar o canto dos lábios do mais velho.
Jacaerys engoliu seco e a afastou.
Maella riu, achando que aquilo era uma provocação e o beijou novamente, dessa vez no queixo.
— Maella, chega. — O corpo de Jacaerys se tensionou quando o mesmo a empurrou para longe.
— Você me quer! Você sabe que sim. — A respiração inquieta dá garota fez Jacaerys desviar seus olhos para o chão. Maella se aproximou novamente e, com gentileza tocou seu queixo, fazendo o olhar. — O que aconteceu?
— Maella, nós estamos meio bêbados e você é minha irmã... — Jacaerys se calou quando a Velaryon colocou seu dedo indicador sobre os lábios do mesmo, o mandando se calar.
— Você está certo. — A garota o respondeu. A de olhos violáceos segurou o sorriso em seus lábios ao notar a confusão nos olhos do mais alto. — Nós estamos meio bêbados, eu sou sua irmã e mesmo assim... Você parece resistir a mim, e para resistir a algo, você precisa a querer, Jace. — A Velaryon sussurrou.
Jacaerys fechou os olhos por um momento, tentando se manter em seu próprio controle, uma tarefa que Maella parecia se divertir ao complicá-la.
— Não é... — Jace tirou o dedo de Mae de sua boa. — Bem assim.
— É exatamente assim. — A garota retrucou.
O Velaryon viu a mesma se aproximar mais, de uma maneira que seu hálito batesse em seu rosto. O aroma doce do vinho pode ser sentido pelos dois.
— Você gosta de mim. — Maella afirmou. — Você me beijou na rua de Seda.
— Nós estávamos brincando... Eu não... Maella eu já pedi des... — O Velaryon foi calado quando Maella pressionou seus lábios contra os dele.
O pequeno selar de lábios não durou muito, pois o garoto se afastou e a encarou.
A Velaryon o encarou de volta, vendo a respiração de Jacaerys acelerar, enquanto sua feição se tornava dura.
Mas o próximo passo do garoto com toda certeza surpreendeu ambos.
Jace a puxou para ele, a beijando.
O beijo intenso fez com que Maella tivesse a estranha sensação que poderia derreter nos braços do garoto.
As mãos de Jacaerys foram para a cintura dá Velaryon, subindo até suas costas, apertando o tecido de suas roupas.
Maella quebrou o beijo, descendo aqueles beijos para a mandíbula e o pescoço do Velaryon, o fazendo a apertar e fechar seus olhos.
— Maella... — O garoto murmurou, ao senti-la puxá-lo em direção a cama. — Vamos nos arrepender disso.
— Talvez... Mas não agora. — Maella sussurrou, antes de Jacaerys puxar o rosto dá garota novamente para si, juntando seus lábios.
A Velaryon deixou suas mãos descerem para a barra dá blusa do maior, onde deixou suas mãos entrarem por debaixo da camisa, acariciando o garoto.
Jacaerys quebrou o beijo apenas para os descer até o pescoço, fazendo Maella apertar o tronco do mais alto.
O Velaryon levou suas mãos até o corset do vestido dá menor, sem pensar muito começou a puxar os fios, fazendo com que Maella prensa-se os lábios, nervosa. Jace observou os seios dá Velaryon subirem e descerem rapidamente, demonstrando seu nervosismo.
O maior subiu o olhar, encontrando os olhos violetas o encarando.
— Se isso for calor do momento... — Jacaerys parece ter se perdido nos olhos dá menor, divagando ali. — Se não for o que realmente deseja, então me fale agora. — O Velaryon suspirou. — Porque eu não quero te deixar constrangida, e nem... Na verdade a situação toda já é errada, nem casados somos, Mae.
— Não estou pedindo para se casar comigo. — A menor respondeu. Jacaerys a encarou quando a mão delicada dá Velaryon pousou sobre a sua. — Ao se nyke issi iēdar se perzys... Īlin vēttan syt bisa.
Jacaerys soltou um suspiro.
"Eu e você somos água e fogo... Fomos feitos para isso."
— Iēdar se perzys pryjagon each tolie, Maella. — Jacaerys sussurrou.
"Água e fogo se destroem, Maella."
— Se kostis pryjagon... Hēnkirī. — Maella sussurrou de volta. "E podem destruir... Juntos." A garota umedeceu os lábios. — Iksā ñuhon se iksan aōhon, ziry should emagon va moriot issare hae bisa. — "Você é meu e eu sou sua, desde sempre deveria ter sido assim."
Ambos soltaram um suspiro, antes de Jacaerys puxar a menor novamente, a beijando.
As mãos ágeis do Velaryon voltaram para as costas dá garota, onde começou a puxar os cordões do corset, o afrouxando.
Jacaerys desceu os beijos para o colo do busto dá Velaryon, a mão do garoto foi até o pescoço de Maella, fazendo a mesma soltar uma risada embriagada, satisfeita dá atenção.
O Velaryon deixou mordiscadas na pele descoberta.
Se fosse para fazer algo errado, então ele faria muito bem feito aquele maldito erro.
Maella soltou o fecho dá capa do garoto, observando escorregar pelo seu corpo, Maella mordeu o lábio e segurou a barra dá camisa do Velaryon, a puxando para cima, Jace parou de marcar seu corpo por um momento, apenas para a ajudar a se livrarem daquilo.
Assim que a camiseta do garoto caiu no chão, Jace a ajudou a tirar o corset e a puxar o vestido até a altura de seu ventre, recebendo uma risada e um sorriso bobo em resposta.
Outra peça de roupa caiu no chão.
Os dois riram um para o outro.
Jacaerys não pode evitar de reparar no corpo dá garota. Maella suspirou quando o mais velho tocou seu corpo, deixando sua mão escorregar por suas curvas.
— Você é a mulher mais linda... — Sua voz se perdeu, fazendo Maella corar.
Jacaerys a puxou para a pegar no colo. Maella cruzou suas pernas na cintura do maior.
O Velaryon a beijou , enquanto andou alguns passos em direção a cama, antes de fazer os dois caírem no colchão macio dos aposentos dá Herdeira de Driftmark.
Maella riu.
— Achei que você era forte. — A Velaryon provocou.
Jacaerys revirou os olhos.
— Bebemos muito vinho, me deixe em paz. — O Velaryon respondeu, antes de soltar uma risada baixa.
O álcool havia feito ambos se soltarem.
Maella fechou os olhos quando o garoto voltou a acaricia-la, beijando seu corpo descoberto com ternura.
Sua respiração se acelerou ao sentir as mãos do maior na saia de seu vestido.
Jacaerys voltou seu olhar para cima, para olhá-la.
— Mae...
— Sim. — A de cabelos castanhos o interrompeu, indo direto ao ponto.
Jacaerys sorriu, antes de passar sua boca pelo abdômen dá menor, a fazendo arfar. O Velaryon desatou o laço dá saia dá garota, a puxando para baixo.
— Você tá toda...
— Jace. — Maella murmurou, se sentindo envergonhada pela primeira vez na noite.
O garoto subiu novamente, beijando os lábios dá Velaryon.
— Eu queria fazer uma coisa... — O maior começou, parecendo um pouco constrangido.
— O que? — Maella murmurou, passando suas mãos pela nuca do garoto.
Jacaerys havia gostado daquilo, pois se calou por alguns minutos, aproveitando a sensação.
— Eu acho que você vai gostar, você só precisa confiar em mim. — Jace respondeu.
Maella suspirou, tomando coragem.
O Velaryon sorriu ao ver a menor acenar levemente.
Jacaerys deixou beijos pelo pescoço dá garota, enquanto uma de suas mãos desceu raspando pelo corpo dá garota, até sua intimidade.
Com calma, o maior penetrou um dedo na intimidade dá garota.
Maella suspirou e segurou firmemente nos ombros do garoto.
— Jace... — A Velaryon murmurou, sentindo uma sensação incômoda e estranha em seu corpo.
— Está tudo bem, amor. — Jacaerys sussurrou, beijando a bochecha dá menor.
A garota piscou seus olhos, confusa pelo jeito que ele havia a chamado, porém o apelido saiu tão facilmente dá boca do maior, que o Velaryon nem ao menos percebeu.
— Eu vou esperar até você se sentir bem com isso, tudo bem? — Jace continuou, Maella acenou com a cabeça levemente.
Ficaram alguns minutos ali, com Jacaerys sobre ela, passando sua mão livre pelo corpo dá Velaryon, enquanto mordiscava seu pescoço, provocando sorrisos bobos na menor.
Maella estava gostando dá atenção, mas estava mais curiosa de como seria o próximo passo do garoto.
— Jace, você pode continuar. — Maella sussurrou.
O Velaryon concordou levemente, beijando a testa dá menor antes de começar a se mexer.
A Velaryon prendeu a respiração ao sentir o dedo de Jacaerys começar um vai e vem lento dentro dá de olhos violetas.
Maella viu Jacaerys fechar os olhos, parecendo se aproveitar daquela nova área jamais tocada por ninguém.
Os movimentos eram lentos e até mesmo torturantes, provocando gemidos baixos e involuntários dá Velaryon.
— Jacaerys, pelos Deuses... — A garota sussurrou, enquanto tentava movimentar o quadril para obter mais atrito.
Se Jacaerys estivesse em suas melhores condições, ele a provocaria sobre o quão selvagem ela conseguia ser.
Mas quem ele queria enganar, ele queria aquilo tanto quanto ela.
O maior acelerou seus movimentos com a mão, arrancando gemidos mais altos dá garota.
Jacaerys riu baixo e aproximou seu rosto do pescoço de Maella.
— Você tem que ficar quieta, ou vão nos pegar aqui. — O garoto sussurrou no ouvido dá menor.
Maella suspirou, fechando os olhos por um momento, mas em seguida concordando.
A de olhos violetas franziu as sobrancelhas ao sentir Jace retirar seus dedos de dentro dela.
O Velaryon a beijou novamente, enquanto deixava suas mãos percorrerem por seu corpo.
Maella levou suas mãos até o cós da calça do Velaryon, fazendo o mesmo quebrar o beijo.
Jacaerys olhou para as mãos dá garota em suas calças e em seguida, a olhou nos olhos.
— Quero fazer algo também.
Jacaerys sorriu, beijando seus lábios levemente e em seguida, descendo os beijos para seu pescoço, fazendo Maella arquear as costas e soltar gemidos baixos.
A Velaryon soltou o laço que segurava a calça no tronco do garoto e o ajudou a escorregar a última peça de roupa por suas pernas.
A de olhos violetas se levantou e, em um ato rápido, pôs suas mãos sobre os ombros largos do garoto, o fazendo-o sentar.
Jacaerys observou em silêncio quando Maella se sentou em seu colo, o Velaryon fechou os olhos ao sentir suas intimidades se encostarem sem nada os impedindo.
— Não sei se é uma boa ideia essa posição... — Jacaerys sussurrou, Maella sorriu ao não sentir firmeza em suas palavras.
— Ah é? E por que não? — Maella sussurrou de volta, dessa vez em seu ouvido.
Jacaerys moveu suas mãos até a cintura dá menor, apertando seu corpo.
— Não é muito... Cavalheiro de minha parte. — Jacaerys murmurou, ainda com os olhos fechados. — Dizem que pode machucar na primeira vez e eu não quero te...
Maella se movimentou sobre o colo do garoto, fazendo Jacaerys soltar um gemido um pouco alto pelo movimento repentino. O membro do garoto já cutucava a Velaryon, desesperado.
— Eu não quero um príncipe agora e muito menos um cavalheiro, se quisesse, teria ido atrás de Dolous já que eu sei que ele me deseja. — A Velaryon sentiu o mais alto tensionar em baixo dela pela menção do Crackehall. — Eu quero um herdeiro, Jace. — Maella sussurrou. — Um rei... Um dragão. — E mordeu o lóbulo dá orelha do maior.
É aquela foi a palavra chave que fez o mais alto perder o juízo.
Com um movimento rápido, Jacaerys apertou a cintura dá menor e a levantou o suficiente para encaixar seu membro na entrada dá intimidade dá Velaryon.
Jace observou a expressão prazerosa dá garota com deleite ao ver a mesma descer lentamente sobre ele.
Maella sentiu uma pontada em seu ventre com o movimento, fazendo-a ofegar e apertar seus olhos.
Jacaerys permaneceu parado, esperando-a se acostumar com ele.
A Velaryon puxou os cabelos curtos dá nuca do de olhos castanhos, antes de começar a se mexer em cima dele. Os movimentos eram lentos, um sobe e desce sem pressa alguma.
O Velaryon apertava a cintura dá garota com uma mão, enquanto com a outra puxava seus cabelos, fazendo a menor tombar sua cabeça para o lado, para que Jacaerys pudesse marcá-la como quisesse.
Maella tinha suas mãos firmes nos ombros do mais alto, tentando buscar forças para continuar com os movimentos.
Os toques de Jacaerys sobre ela não estavam ajudando.
O garoto, por outro lado, estava focado em tocar Maella, em qualquer região que alcançasse.
Sua pele era macia e perfumada, Jacaerys sentiu que poderia ficar para sempre tocando e beijando o corpo de Maella e jamais se cansaria.
— Está me distraindo. — Maella murmurou entre um gemido sofrego.
Jacaerys sorriu, arrastando seus lábios pelo pescoço dá Velaryon antes de a responder.
— Deixe-me tomar o controle por você, meu amor.
Maella sentiu seu corpo esquentar com a frase. A garota não pensou muito, apenas acenou rapidamente e tomou os lábios do Velaryon.
Jacaerys sorriu entre o beijo, antes de firmar suas mãos mais firmemente na cintura dá garota e a ajudar com os movimentos.
Maella gemeu sobre a boca do mais alto, tomada pelo prazer do atrito que Jacaerys a proporcionava.
Jacaerys soltava gemidos baixos também, de vez em quando mordiscava o ombro dá Velaryon, como uma maneira de abafar o som.
Aquilo só deixava o ambiente mais quente.
Maella franziu levemente as sobrancelhas, ao sentir Jacaerys parar gradualmente com os movimentos.
Jacaerys beijou o canto dá boca dá garota antes de a empurrar pela cintura na cama.
A Velaryon riu pela atitude do mais alto. Jace riu junto, mas foi pelo fato dá de olhos violetas enroscar uma de suas pernas no tronco de Jacaerys.
Deuses ela era inebriante. Jacaerys desejou silenciosamente se embebedar-se de Maella para sempre.
Jacaerys parou por um momento, encarando a Velaryon deitada em sua cama.
Os olhos violetas o encaravam com divertimento, seus cabelos curtos estavam espalhados pelo lençol e seu corpo era iluminado pela luz dá lua que vinha dá janela e pelas poucas velas acesas no quarto.
O Velaryon mordeu o lábio, querendo manter aquela imagem em sua mente fresca para sempre.
Um sorriso malicioso nasceu nos lábios de Maella.
— Está apreciando a vista? — Maella murmurou.
Maella sabia que era bonita. Gostava de elogios, gostava de ser adorada. A Velaryon se deleitava quando a atenção estava sobre ela.
E naquele momento, ela percebeu que as coisas eram mais interessantes quando Jacaerys a adorava.
— Você parece uma Deusa desse jeito. — Jacaerys sussurrou. Maella sorriu, se levantando o suficiente apenas para por uma de suas mãos na nuca do mais alto. — Aquelas dos livros que estudamos, dá antiga Valiria.
— Talvez eu seja... — Maella sussurrou de volta. — Uma Deusa reencarnada.
Maella o puxou delicadamente pela nuca, fazendo ele se deitar sobre ela.
— Sou o Deleite de Dragonstone... — A de olhos violetas sorriu, passando seu polegar sobre o lábio do Velaryon. — Mas essa noite serei apenas o seu Deleite. — Um riso baixo saiu de seus lábios. — O Deleite do Herdeiro.
Jacaerys atacou os lábios dá menor, a beijando com ferocidade enquanto suas mãos desciam para o quadril dá de cabelos castanhos.
A Velaryon imediatamente voltou com sua perna no tronco do garoto.
O Velaryon se encaixou novamente na garota e se mergulhou para dentro dela.
Ambos soltaram gemidos altos com a nova posição.
O de cabelos castanhos firmou suas mãos sobre os quadris dá garota e começou a se movimentar.
Jacaerys aumentava as estocadas a medida que Maella parecia confortável com a posição.
Tudo que se podia ouvir no quarto eram as respirações ofegantes, os sons dos corpos se chocando e os gemidos contidos.
Quem passasse pela porta do quarto dá filha de Rhaenyra Targaryen, com toda certeza pensaria que a garota estava se divertindo com alguém aquela noite.
E de fato, ela estava sendo muito bem entretida em seu quarto.
Maella sorriu quando em meio ao fervor que o quarto se encontrava, Jacaerys colocou uma de suas mãos sobre o pescoço dá menor, apertando em alguns momentos.
A Velaryon juntou suas forças e os virou na cama, invertendo as posições, ficando novamente por cima.
— Mae... — Aquilo saiu como um gemido.
Maella segurou a mão do garoto, a colocando novamente no pescoço dela.
— Tomou o controle por tempo demais, meu Rei. — Maella viu os olhos castanhos dilatados de Jacaerys a encararem com admiração, enquanto a mesma subia e descia em seu colo. — Acho que finalmente entendi como devo montar meu novo dragão.
— Deuses... Você é insana. — O Velaryon comentou entre suspiros.
Maella sorriu em cima dele.
A Velaryon movimentava os quadris para frente e para trás, enquanto Jacaerys a ajudava com suas mãos sobre a cintura dá garota.
— Eu tô quase alcançando algo.... — Maella murmurou, enquanto fechava seus olhos.
Jacaerys concordou levemente, incapaz de respondê-la com palavras.
O Velaryon viu Maella com as sobrancelhas franzidas, sua boca entre aberta – soltando murmúrios incompreensíveis – e suas bochechas vermelhas.
Deuses, ela estava o usando para atingir sua própria satisfação e Jacaerys estava mais do que grato em estar sendo usado por ela.
O garoto se perguntava em que momento havia jogado seu bom senso no lixo.
Maella soltou um último gemido, antes de sentir sua visão escurecer momentaneamente e suas pernas enfraquecerem.
Jacaerys teve que a segurar para a garota não cair para o lado.
O Velaryon deslizou suas mãos até as coxas de Maella, onde a fez continuar com os movimentos, dessa vez em seu ritmo mais acelerado.
Deuses, ele também precisava se livrar daquela agonia que estava sentindo.
Maella manteve seus olhos fechados e seus gemidos apenas aumentavam enquanto Jacaerys permanecia estocando para dentro dá garota, prolongado aquela sensação de amortecimento por todo o seu corpo.
Aquilo não durou muito, apenas mais algumas estocadas até que Jacaerys pode se desmanchar para dentro dá Velaryon.
A de olhos violetas se permitiu cair para o lado, descansando nos lençóis macios.
Maella sentiu ser coberta até a cintura por um fino lençol, o que a fez sorrir, ainda com seus olhos fechados.
— Isso foi... — Jacaerys sussurrou, trêmulo. — Interessante. — Maella sentiu a palma grande de Jace sobre suas costas, a acariciando. — Eu acho que não estou mais tão bêbado.
— Nem eu. — Maella riu, se acomodando nos travesseiros.
— Já lhe cansei? — Jacaerys passou a ponta de seus dedos pelos meios das costas dá gêmea. Maella abriu seus olhos.
— Não. — A Velaryon respondeu, seu tom soando desafiador.
— Então poderíamos... Fazer de novo, quem sabe... Se você desejar.
Maella teve vontade de rir com o modo tímido que Jacaerys estava agindo.
— Está desejando bater algum recorde essa noite?
Jacaerys deixou um sorriso escapar de seus lábios.
— Existe um recorde? — O Velaryon mordeu o lábio. — Poderíamos quebrá-lo.
Jacaerys viu Maella se ajeitar na cama e o encarar. Lentamente, o mais alto subiu em cima dá garota, de um jeito que não depositasse seu peso em cima dela.
— Aceito o desafio... Se você acha que consegue me aguentar. — Maella respondeu.
Jacaerys sorriu e a beijou, enquanto entrelaçava uma de suas mãos com a dá garota.
Maella se virou para Jace, o observando dormir ao seu lado.
Já era madrugada quando a Velaryon levantou de sua cama, vestiu sua camisola e saiu de seu quarto.
Agradeceu aos Deuses por Dolous não estar mais na porta.
Em passos apressados, a garota se esgueirou até o final do corredor, sorrindo ao ver que, pelo horário, não havia nenhum guarda cuidando dos aposentos do garoto.
Sem bater, Maella abriu a porta e entrou rapidamente no quarto.
O quarto do mais novo estava escuro, todas as velas estavam apagadas, exceto uma, que estava perto dá cama do jovem Príncipe.
A Velaryon andou devagar até a cama e se inclinou até o garoto.
— Luke. — A mais velha o chamou. Nenhuma resposta. — Lucerys, ei.
O Velaryon se remexeu ao sentir sua irmã o cutucar no ombro.
— O que você quer, Maella? — O garoto murmurou, sonolento. Mae observou Lucerys se virar para o lado oposto de sua irmã e se cobrir até a cabeça com sua coberta. — O que você tá fazendo no meu quarto, vai dormir...
— Tenho algo pra te contar.
— Tenho certeza que pode esperar até amanhã. — Lucerys sussurrou, antes de fechar os olhos novamente.
Maella se sentou na cama e puxou o ombro do garoto, o dando um leve chacoalho.
— Maella! — O Velaryon bufou. A garota teve vontade de rir ao ver a aparência do mais novo.
Seus cabelos estavam para cima, seu rosto estava amassado pelo travesseiro e Maella tinha quase certeza que podia ver uma mancha de baba no canto dá boca do mais novo.
— Fale de uma vez, o que você quer pelo Sete infernos.
— Eu me deitei com o Jace.
Lucerys a encarou por alguns minutos, sua expressão neutra aos poucos foi sendo substituída por uma expressão de confusão.
— Espera... O que? — O Velaryon abriu bem seus olhos, parecendo finalmente acordar.
— Eu dormi com o Jace! — A Velaryon contou, animada.
Lucerys arregalou seus olhos.
— Vocês... Isso não... Por que é que está me contando isso?! — Luke franziu as sobrancelhas, sentindo suas bochechas corarem.
Ele só não sabia se era de vergonha ou de nervosismo. Talvez os dois.
— Porque é meu melhor amigo.
— Se descobrirem isso, a mamãe vai me fazer ouvir um discurso sobre o quão inconsequente isso é! — Lucerys passou a mão por seu rosto.
— Mas ninguém vai saber, Jace com certeza não contará e muito menos eu.
— Ótimo, porque se isso cair no ouvido de Daemon, — O Velaryon soltou uma risada nervosa. — ele vai castrar o Jace.
— Ele não faria isso... — Maella viu Lucerys arquear uma sombrancelha. — Certo, ele faria. Mas eu não vou contar e nem o Jace, e muito menos você.
Lucerys fez uma careta de nojo.
— Acha que eu contaria essa nojeira de vocês dois? — O Velaryon passou suas mãos pelo rosto. — Eu nem queria estar sabendo, só pra começar.
— Foi uma sensação nova... Foi diferente de tudo que eu já fiz. — Maella murmurou. A Velaryon riu e mordeu o lábio. — Meu corpo está doendo, é como... Quando montamos um dragão, sabe?
— Eu não... quero saber. — Lucerys respondeu rapidamente. — Não quero saber a sensação, como é feito... Não quero.
— Eu montei e cavalguei a vontade. — Velaryon mais novo fez uma cara de nojo. — E ele montou também, mas eu o reinvindiquei primeiro.
Lucerys tampou seus ouvidos.
— Acho que nunca mais vou conseguir olhar para vocês dois... Nunca mais! — O Velaryon fechou seus olhos com força. — Por que ele? Achei que queria o Dolous!
— Eu o queria... Ao menos eu achava isso. — Maella murmurou. — Mas as coisas mudaram... Com o Jace, pareceu certo, só isso.
Lucerys passou suas mãos pelo rosto.
— Você acha que ele já... — Maella de interrompeu e levantou as sobrancelhas.
O mais novo fez uma careta.
— Você não quer mesmo que eu responda isso, quer? — O garoto negou levemente. — O Jace se interessa mais em seus estudos do que em uma mulher.
— É... Eu nunca o vi com uma mulher antes, — Um sorriso malicioso cresceu nos lábios dá mais velha. — pelo menos até agora.
Lucerys revirou os olhos, enquanto suas bochechas se avermelhavam.
— Certo, vai pro seu quarto. — Luke a empurrou de leve. — Eu não quero falar sobre essas... Coisas. Eu quero dormir, sai do meu quarto.
Maella revirou os olhos.
— Tudo bem, eu vou. — A Velaryon se inclinou até seu irmão, beijando sua bochecha. — Boa noite, Luke. Agora vou voltar para a minha cama, onde Jace está esquentando os lençóis para mim.
Maella riu baixo quando Lucerys jogou um travesseiro em seu rosto.
— Boa noite pra você também, sua indecente. — Lucerys murmurou, enquanto a via sair de seus aposentos. — Porra, isso vai dar problema. — O Velaryon soltou um suspiro e se deitou na cama novamente. — Mas não será problema meu!
7722 palavras!! slk é mt coisa, perdão mas eu não revisei mt não
idai que vocês já leram esse capítulo na primeira versão de bfeo??? quero todo mundo comentando dnv pra eu poder ser feliz e me sentir menos em crise sobre essa história!!!
até <3
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