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Uma ilha deserta, uma escritora e oito sonhos de fanfiqueira... (pt. 1)

As coisas vão ser levemente mais complicadas do que eu imaginei... A maioria dos rapazes parecia estar se dando bem. As únicas exceções eram o Haytham com o Connor, o Edward e o Jacob, e o Jacob com quase todo mundo por que ele era meio implicante e nem sempre eles levavam de boas ou tavam com paciência.

A primeira noite foi a mais sofrida. Um bando de marmanjo e nenhum deles queria dormir muito perto um do outro. Eles se dividiram em turnos de guarda, pra não correr o risco de algum animal aparecer e matar todo mundo e também pra se vigiarem por minha causa. Eu confiava mais neles que eles em si mesmos.

De resto, estávamos indo bem. Pela manhã, Connor, Eivor, Alexios ou Shay, eles sempre se dividiam em duplas por dia, saíam pra caçar. Quem ficava dos quatro, formava dupla com mais alguém e ia buscar água, pescar ou coletar comida nas árvores.

E eu... bem, eu, Afrodite, ficava entediada. Como eu tenho zero senso de localização e zero habilidade de defesa, eu ficava no acampamento a lá dona de casa.

— Parece mais entediada que o normal. — Connor apareceu, carregando o Jacob nas costas.

— De novo? — ele concordou com um aceno, largando o Jacob meio sem cuidado no chão. Ele tava com um corte na testa e parecia meio desorientado. — Jacob, quantos dedos tem aqui? Qual o seu nome? Qual o meu nome? E quem é o mais bonito da ilha?

— Dois. — Acertou. — Jacob Frye. Lady e o Shay, já que ele não briga comigo.

— Acertou quase tudo. Você vai ficar aqui comigo, mas não pode dormir tá. Nós vamos fazer cestinhas. — Eu troquei um olhar com o Connor, que concordou com um aceno, indo buscar folhas pra mim. — Agora, eu vou limpar seu machucado e tentar enfaixar isso... não sei como...

Eu comecei a limpar o corte e quando estava quase terminando, já que o Jacob parecia ter uma formiga no cool e não parava quieto, o Connor apareceu.

— Connor... alguma ideia do que eu posso usar para enfaixar isso? — eu olhei pra ele e ele pensou por uns dois segundos antes de se aproximar e encarar o Jacob.

— Vamos ter que usar seu colete. É a única peça de roupa que está sobrando aqui. — Ele se sentou ao meu lado enquanto o Jacob suspirava e tirava o colete. Os casacos tinham sido praticamente aposentados e estavam dobradinhos juntos sobre a vela/cama. — Obrigado.

Connor pegou o colete, o estudando por um segundo antes de rasgar o tecido como se fosse papel. Eu nem precisava dizer que eu e o Jacob estávamos com carinha de apaixonados. O Connor entregou as faixas de tecido pra mim e eu terminava de cuidar do Jacob.

— O que foi que eu errei? — Jacob me encarava e o Connor tava rodeando por ali, tomando conta.

— Meu nome. — Eu estava dando voltinhas com o tecido na cabeça dele e ele me olhou com aquela cara de cachorrinho sem dono.

— Errei não. É Lady. My Lady. — Ele sorriu daquele jeitinho safado que eu tava começando a acostumar.

— Tá, vou deixar só porque achei chique e fofo. — Eu fiz cafuné nele e puxei algumas das folhas pra gente. — Agora, fazer cestinhas.

Ele suspirou, nem tentando discutir. Ele perdia pra mim, eu tenho peitos e uma cara fofa, segundo o Edward e o Haytham e posso conseguir qualquer coisa.

Já tinha mais ou menos uns três dias que a gente estava ali e, bem... a minha roupa tava começando a vencer, digamos assim. Pior que não só a minha.

— Parece incomodada com algo. — Connor se aproximou, sentando pertinho e me oferecendo a cestinha com frutas.

— Um pouquinho. — Eu deixei a cestinha de lado, pegando uma banana. — Digamos que eu daria meu reino por um banho.

Ele sorriu e ô sorrisinho que me derrete.

— Depois do almoço levo a senhorita até o rio. — Ele estava cortando um mamão no meio e pareceu curioso. — Como são esses costumes na sua época? Se me permite dizer, a senhorita estava com um perfume bom quando nos encontramos.

Pronto, derreti, me achou cheirosa.

— Bem, a gente toma banho todo dia, às vezes mais de um por dia, porque o lugar onde eu moro é quente. — Eu ri da cara surpresa deles. — Onde eu moro, a maioria das casas tem água vindo pelo cano e sistemas de esgoto, que leva a água suja embora por canos embaixo da terra. Temos também vários produtos para banho, tipo sabonete, shampoo, perfume e coisa assim.

— Alguma hipótese de vermos isso um dia? — Jacob parecia bem curioso quanto a isso. Na verdade, sempre que podia ele perguntava sobre a minha época e era mais fácil explicar pra ele.

— Se depender de mim, sim. — Eu terminei a cestinha que estava fazendo e a coloquei de lado. — Mas e vocês, não conheço muito dos costumes da época.

— Bem, eu não sei como são os costumes dos colonos... — acho que esqueci um detalhe sobre o Connor. Ele é um nativo americano. — Mas sempre que posso aproveito um rio, uma cachoeira, um lago.

— Bem, não dá pra tomar banho todo dia, mas acho que era a cada três dias... — o Jacob coçou a cabeça como quem tenta se lembrar de algo.

— A senhorita deve nos achar bem sujos, né? — Connor pareceu sem jeito e eu ri.

— Nah, costumes da época. Vocês por exemplo devem ter pensado que eu era algum tipo de depravada com esse vestidinho. — Só faltou eles enfiarem a cara na terra de tão sem jeito que ficaram e eu tive uma crise de riso. — São apenas costumes... Algumas vezes mitos. Tipo, que tomar banho gasta a pele ou que lavar o cabelo deixa doente, não tem nada disso. Com o tempo, as coisas foram sendo esclarecidas. Agora, mudando, mas nem tanto de assunto, eu ia adorar ir tomar um banho pelo menos a cada dois dias...

— Sem problemas. — Connor sorriu, pegando algumas folhas e me imitando, tentando fazer uma cestinha.

— Eu vou adorar acompanhar a senhorita... — Jacob deu um sorrisinho safado e eu ri. E antes que falem mal dele, eu deixei ele falar nessas entonações comigo, ele fez questão de perguntar se me incomodava. Mais avançado que muito macho do século XXI viu.

O sol estava a pique, e eu com mais calor que se estivesse numa sauna, quando o resto do pessoal voltou. Eivor e Shay tinham algumas caças pequenas, que eu não sei e nem quero saber o que eram, e Haytham e Alexios traziam mais algumas frutas. Edward e Federico traziam mais alguns recipientes com água, incluindo as novas cumbuquinhas feitas com os cocos vazios.

— De novo? — o Haytham passou pelo Jacob, o encarando com a cara fechada e o Jacob só mostrou a língua pra ele, já que eu estava por perto. — Começo a achar que pode ser uma boa ideia deixá-lo aqui para fazer companhia a senhorita.

— Hm, não é de todo ruim... — o Jacob me olhou como se eu tivesse acabado de enfiar uma faca nas costas dele. — O quê? Toda vez que você sai você se machuca... não tô a fim de ver você com umas costelas ou outra parte do corpo quebrada.

— Ela tem razão. — Connor se levantou, indo preparar a nossa comida. Os rapazes conseguiam encontrar frutas, raízes, vagens e até um palmito, então dava para cozinhar propriamente dizendo. E os cozinheiros eram o Connor e Eivor. O Federico e o Edward estavam procurando coisas para tentar fazer algo alcoólico, mas ainda sem sucesso. — Você não parece saber muito bem como uma floresta se comporta.

— Ei, é verdade. Você disse que era de Londres e que antes disso vivia numa casa grande e confortável no campo... — lembra que eu disse que o Jacob se machuca muito? Então, a gente conversa muito também por causa disso. — Você não é da turma florestinha.

— Não. Mas se eles conseguem, eu também consigo. — Ele cruzou os braços.

— Consegue não. Pelo menos, não por enquanto... vai precisar de treinamento, igual a mim. — Os rapazes concordaram e eu quase ri da cara de criança birrenta do Jacob. — Ah, vamos... vai poder ficar aqui, me fazendo companhia...

Né que o tom de dengo fez efeito... A cara emburrada sumiu e deu lugar a um sorrisinho.

— Agora, vamos organizar as coisas aqui que depois do almoço eu quero banho... — eu fiz a sonsa e fingi que não a vi as carinhas chocadas deles. Tô ficando boa nesse treco de disfarçar.

— Hm, pode ser uma boa ideia relaxarmos um pouco. — Agora até eu tô surpresa. Todos se voltaram pro Haytham. — Temos abrigo, fogo, comida e água. Não vejo por que não descansar por um momento.

Nem preciso dizer que geral amou a ideia né. Enquanto Connor cuidava do almoço, nós resolvemos modificar o abrigo e deixar as velas mais longe do chão, só pela precaução do vai que chove.

— Nossa, isso ficou muito bom. — Eu encarei o abrigo, agora com mais cara de tendinha, o tecido da vela até caía nas laterais.

— O tecido é grosso, mas acho que pode servir bem como toalha. — Edward ajudava o Shay com a parte da vela maior que tínhamos cortado enquanto eu dobrava o tecido. Até que tá ficando com cara de casinha isso aqui.

O ensopado ficou pronto e nos servimos. Até que não estávamos mal de comida, só espero que continue assim.

Sentamos ao redor da fogueira, comemos e garantimos que nossas coisas estariam secas caso começasse a chover, mas segundo o Connor, o Shay, o Edward e o Eivor, isso era uma possibilidade muito distante. Tudo no esquema, hora de pegar as cestinhas e ir para o rio.

Devido a minha decepção com a clareira, eu estava esperando um rio Largados Pelados, barro na beirinha, água cheia de plantinha e coisa assim. E bem, foi o que achamos. Mas aí vem a parte legal, os bonitões continuaram seguindo o rio até aparecer um laguinho de água cristalina com uma cachoeirinha, com direito até a prainha de pedrinhas miúdas. Eu tava muito feliz.

Os rapazes começaram a tirar as roupas, camisa voa pra cá, luva voa pra lá enquanto eu arrumava as 'toalhas' sobre uma pedra pra ter um lugarzinho pra ficar confortável. Pra evitar a tentação eu nem olhei pra trás, vai que entro em combustão espontânea vendo tanto homem gostoso sem roupa, né...

Eu fui de fininho, mas nem tanto já que o Jacob me viu, pra trás de uma árvore e tirei minha roupa ali mesmo, escondidinha. Foi quando tive uma crise de autoestima. Um bando de boy trabalhado no crossfit e eu com minha barriguinha de batata frita, com pneuzinhos e pão de queijo, sabe aquela gordurinha no quadril que aparece com jeans ou uma calcinha mais apertada? Então, o nome disso é pão de queijo.

— Lady... tudo bem? — a voz do Jacob me fez ter um mini ataque de pânico. O que eu vou fazer? Não quero sair daqui.

— Hm, sim. — Eu fiquei onde estava e ouvi ele se aproximar. — Fica aí. Não vem.

— Porquê? Aconteceu algo? Eu fiz algo? — eu nem precisava olhar para ele pra saber que ele estava com aquele olhar de cachorrinho.

— Não foi nada. — Eu pensei por dois segundos. Se eu não contasse pra ele, corria o risco de o resto dos rapazes pensarem a mesma coisa, que ele fez algo e brigarem com ele. Vou ter que falar. — Eu só estou insegura...

— Porquê? Se quiser podemos colocar as calças de volta, mas aí não vai ser banho... — eu ri.

— Não é isso... é comigo, com o meu corpinho, entende? — eu espiei e o vi balançar a cabeça. — Tá, só me deixa aqui mais uns minutinhos. Uma hora eu crio coragem e saio...

Ele deu ombros, saindo pra perto da água e eu voltei a me esconder atrás da minha árvore, encarando minha barriga e apertando meus pneuzinhos enquanto me perguntava por que não tentei me exercitar em casa.

— Lady... — a voz grave do Connor me fez encolher um pouquinho mais atrás da minha árvore. — O Jacob disse que você não quer sair porque tem algo errado com seu corpo... Eu não entendi...

— Não é exatamente errado... — eu suspirei me apoiando a madeira. — É só... nossa, olha pra vocês, braços fortes, a barriga tanquinho de vocês têm barriga tanquinho. — Ele riu e eu tenho certeza de que ele não entendeu a última parte. — Parece que vocês moram numa academia. Enquanto isso eu tenho essa barriguinha trabalhada no sedentarismo e na batata frita, café e todo tipo de besteiras que o mundo moderno possa oferecer.

— Não entendi. — Eu espiei e vi ele com uma carinha confusa que dava vontade de apertar.

— Quis dizer que estou gordinha. — Ele tinha a mais engraçada cara de incredulidade que eu já vi na minha vida. Eu revirei meus olhos, saindo um pouquinho de trás da minha árvore, que a essa altura se chamava Josefina, e fiz questão de mostrar minha barriguinha pra um dos mais gostosos, se não o mais gostoso, homem que eu já vi e conheci.

— Preciso dizer... — levou uns intermináveis três segundos até ele abrir a boca de novo. — A senhorita parece uma das ninfas ilustradas em um dos muitos livros que li. Mais bonita até que muitas delas.

Morri. Tô derretida no chão, literal e figurativamente.

— Agora, acho que devemos nos juntar aos outros antes que eles se reúnam aqui. — Ele esticou a mão para mim e eu o acompanhei, ainda meio sem jeito até a água. E sim, eu estou o tempo todo olhando acima da cintura dele, me controlando, mas é difícil porque ele é alto pra caramba...

Todos estavam meio submersos e o Federico brincava, espero eu, de afogar o Jacob.

— E então... Ela tem uma cauda ou alguma outra parte do corpo que não deveria ter? — o Jacob levou oficialmente o mais forte pescotapa da história do Haytham, sendo seguido pelo Eivor, que era quem tava mais perto. — O quê? Vocês estavam pensando o mesmo...

— Não se pergunta isso a uma dama. Você deveria saber. — Haytham o encarou emburrado e eu ri.

— Respondendo à pergunta do Jacob, não, eu não tenho nada que não deveria ter... — eu dei uma voltinha meio sem jeito antes de voltar a encará-los. — Só essa barriguinha aqui.

— Mais lugar pra apertar. Ai! — eu tive que rir do Jacob e da carinha de concordo do Federico, Shay e Edward, mesmo que eles tivessem dado outro tapa no coitado.

— Tão bela quanto a representação das Deusas. — Alexios fez um pequeno floreio com a mão e eu agradeci com um sorriso.

— Concordo com nosso amigo grego. — Eivor sorriu, acho que esse é o sorrisinho safado dele e é uma graça.

Elogio vai, elogio vem, eu fiquei me sentindo muito melhor e começamos a tomar banho/brincar na água. O Alexios me alertou que haviam alguns peixinhos naquela lagoinha, só para eu não ter um mini infarto caso algo encostasse na minha perna. O que não me impediu de tomar um sustinho que quase custou o Jacob.

cont...


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