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O bi-panic nosso de cada dia... (pt. 2)

cont...

Todo mundo concordou com um aceno e voltamos para o acampamento. Os rapazes se equiparam, pegando apenas o necessário e saindo rapidinho. Enquanto isso, eu e Jacob seguimos as instruções rápidas do Connor de diminuir um pouco o local que usávamos de cama para que a fogueira pudesse ficar ali, sob o 'teto'.

— Acha que essa fogueira funciona? — o Jacob largou o nosso estoque de cestinhas, já disse que não tem nada pra fazer aqui além de cestinhas?, escolhendo uma e começando a guardar a palha de fazer fogo nela. — E o quão ruim vai ser se a gente ficar sem fogo?

— Bem ruim. Não sei quanto tempo vai ficar chovendo e não dá pra estocar comida aqui. — Eu saí guardando tudo que achava pela frente, arrumando as cestas nos preguinhos que o Shay e o Edward conseguiram colocar nas madeiras pra esconder a comida dos animais mais audaciosos. — E sim, acho que a fogueira vai funcionar. Eles sabem o que estão fazendo.

Nós ficamos ali, terminando de arrumar as coisas antes que o Eivor e o Connor voltassem muito bem carregados de madeiras secas e com pedras lisas.

— Aqui? — o Eivor fez uma marquinha no chão, no espaço que abrimos, olhando para o Connor que concordou com um aceno. — Ótimo.

O Eivor se afastou, trazendo uns galhos maiores e fazendo um treco tipo um tripé enquanto isso o Connor estava fazendo uma coisa que parecia uma base com pedras e terra.

— Pronto... Precisa de ajuda? — o Eivor olhou para o Connor, que negou com um aceno. — Bem, nesse caso, acho que eu vou começar a preparar nossa refeição.

Eu e o Jacob batemos palminhas, arrumando os casacos como travesseirinhos na tendinha, limpando os pés e sentando ali no meio, ficando entediadinhos já que acabou o que sabíamos fazer.

—Chegamos... — o Shay e o Alexios apareceram algum tempo depois com as caças embaladinhas em folhas de bananeiras.

— Vocês demoraram. — O Connor estava sentado na beiradinha da tenda, vigiando o fogo enquanto o Eivor cozinhava.

— Limpeza. — O Shay sorriu, exibindo as caças sem pele e limpinhas. Eu sorri, agradecida. É meio que frescura? Sim, mas foge do meu controle e foi fofo, admitamos.

O Connor concordou com um aceno e voltou a ficar encarando o fogo enquanto os rapazes entregavam a caça pro Eivor que a colocava pra assar em espetinhos.

Os rapazes tiraram as botas, se juntando a mim e ao Jacob no nosso momento relaxante. A chuva começou de forma levinha, com chuviscos finos e gelados e eu comecei a ficar preocupada. O Haytham, o Edward e o Federico ainda não tinham voltado. Posso não ser uma especialista em história, mas sei que imunidade não é o forte da época do triozinho.

— Ai, finalmente! — eu vi os meninos passarem por algumas árvores, chegando carregados.

— Desculpe a demora, senhorita. — O Haytham se aproximou, passando a mão pelos cabelos que começavam a ficar molhados. — Precisamos ir até a nascente pegar mais água.

Eles tiraram as botas, as deixando perto do fogo e se sentando. Eu peguei algumas das toalhas que ainda estavam secas, distribuindo entre eles.

— Se sequem. Não vão querer pegar um resfriado, porque eu não sei como tratar isso sem remédios. — Eu peguei os casacos, passando ao redor dos ombros deles, tentando os deixar quentinhos.

— Obrigado. — O Federico se aninhou quando eu o abracei, esfregando seus braços pra deixá-lo mais quentinho. Estava mais gelado que um picolé.

— Ei, eu também quero. — Eu ri quando o Edward chegou mais pertinho.

— Eu resolvo isso. — Eu me acabei de rir quando o Jacob praticamente se jogou em cima do Edward e fiquei feliz quando ele não o empurrou e deixou o Jacob o abraçar.

Os meninos se arrumaram ali na nossa tendinha, ficando protegidos da chuva e bem aquecidos de casaquinhos. Como eu não tinha casaquinho, eu tava dividindo o casaco com o Jacob, agarradinha nele.

Nós jantamos, conversamos e fomos dormir quando anoiteceu. A chuva ficou mais forte durante a noite, com direito a raios e trovões, e mesmo ouvindo o vento assoviar, ele parecia não chegar até nós ou as árvores não deixavam, não tenho certeza.

A noite foi tranquila e apesar de ter chovido a noite inteira, quando amanheceu estava um solzinho de boas.

— Hm, sol. — Eu me espreguicei aproveitando as faixas de luz que passavam pelas copas das árvores. — E agora?

— Análise de danos e coleta de recursos. — O Connor olhou ao redor, vendo todo mundo concordar. Os meninos se dividiram, conferindo os suprimentos antes de se separarem e irem atrás de mais recursos.

A carne que o Shay e Alexios trouxeram no dia anterior estava terminando de assar, sim, para não estragar existe um truque pra assar bem devagarzinho, então a minha tarefa com o Jacob era de não deixar a comida queimar enquanto esperávamos o pessoal voltar.

Os chuviscos finos recomeçaram e não demorou muito até todos estarem de volta, bem a tempo, já que foi o Connor e o Edward pisarem no abrigo que a chuva se tornou mais forte.

Eu só não morri de tédio porque os rapazes realmente tinham muita história para contar e adoravam saber sobre a minha época. Basicamente, a gente passou dois dias conversando, trocando experiência e aprendendo um truque ou outro. Sim, choveu por dois dias direto.

— Temos um problema. — O Edward mostrou a garrafa de água vazia. — Vamos ter que ir buscar água. Desculpe, Lady.

— Hm... — eu olhei as garrafas vazias e pensei por uns dois segundos. — Eu vou com alguém. Levo o casaco do Jacob e levo alguém comigo com o casaco do...

Eu olhei para os casacos, tentando descobrir qual era o mais grosso... acho que o do Eivor.

— Nada disso. — O Connor se levantou, pegando seu casaco e o vestindo. — Eu vou. Você fica aqui onde é seguro.

Eu olhei para ele completamente indignada, mas fui ignorada com maestria.

— Eivor, pode me acompanhar? — o Connor olhou para ele que concordou com um aceno, pegando o casaco e se sentando para calçar as botas. — Vamos voltar bem.

— Assim espero. — Eu fiz uma cara emburrada, me sentando em lótus na tendinha e os ignorando quando eles saíram. Eu estava preocupada, mas também estava irritada por ser contrariada. Acho que tô ficando mal acostumada.

— Eles vão ficar bem. — O Jacob se sentou ao meu lado, me oferecendo uma salada de fruta que ele fez no tédio. Eu concordei com um aceno, apoiando a minha cabeça ao ombro dele e encarando as árvores a minha frente.

Eu estava tirando uma soneca colossal com o Federico e o Shay enquanto o Jacob irritava o Haytham, e eu sabia disso porque quando a gente acordou o Haytham estava tentando amarrar o Jacob. Nós fomos acordados pelo Alexios, que avisou do retorno dos meninos depois de várias horas.

— Vocês demoraram. — Eu me ajeitei, encarando os meninos. — Nossa, vocês estão encharcados.

Os meninos entraram no abrigo, tirando as roupas molhadas e pegando as toalhas.

— Minhas deusas! Você está mais gelado que um picolé! — eu estava perto do Connor, jogando toalhas em cima dele e do Eivor. — Você normalmente é quente, parece um forninho ambulante! Como você pode estar mais gelado e molhado que o Eivor?

— Ah, isso? Nós tivemos que subir a cachoeira. A nascente onde pegamos água estava muito suja, então tivemos que ir procurar onde é a nascente da cachoeira. — Eivor esfregou uma das toalhas no cabelo, me encarando e abrindo um pequeno sorriso. — E a minha roupa é mais grossa.

— Verdade, esqueci que sua roupa é uma mistura de armadura com pano e peles. Muitas peles. — Ele concordou com um aceno, deixando o Jacob o 'ajudar' a se aquecer. Eu olhei para o Connor, o vendo ainda meio picolé. — Pra perto do fogo, vamos. No abrigo quem dá as ordens sou eu.

Ele sorriu me obedecendo e indo para mais perto da fogueira. Eu peguei o casaco do Jacob, o jogando por cima dele e esfregando uma toalha na cabeça dele.

— Vocês têm que se aquecer e ficarem sequinhos ou vão pegar um resfriado. — Eu alternei meus olhos entre o Connor e o Eivor que concordaram com um aceno.

— Vou ajudar vocês a ficarem quentinhos. — O Jacob abraçou o Eivor, nos fazendo rir.

— Pelo menos vai me dar um pouco de paz. — Eu ri quando ele mostrou o dedo ao Haytham que tomou posição com o Alexios de cozinheiros da noite.

Nosso jantar foi um ensopado bem gostosinho e gordinho de carne, cenouras e, eu acho, que algum tipo de batata. Todo mundo comeu, conversou por algum tempinho e depois fomos dormir.

Eu acordei um pouco antes do amanhecer, cozinhando de calor e molhada de suor.

— Já de pé, Lady? — o Haytham me encarou quando eu levantei, me sentando e procurando por uma das toalhas para me secar.

— Infelizmente. Muito calor. — Ele riu enquanto eu passava uma das toalhas no meu pescoço. Um vento frio passou, me fazendo arrepiar. Eu esperei por um tempo, percebendo que a temperatura estava mais baixa do que eu havia imaginado. Se o clima tá fresco, porque eu estava com tanto calor?

Eu voltei meus olhos para o Connor, vendo que ele estava suado e com a cara um pouquinho vermelha. Ai que ótimo.

— Tudo bem, senhorita? — Haytham se aproximou ao ver que eu estava com uma carinha preocupada.

— Não muito. Acho que o Connor está com febre. — Eu tentei acordar o Jacob para ele sair de cima do Connor, é, estava frio, então aproveitamos para usar ele de aquecedor. — Jacob, acorda pelo amor dos Panteões.

— Hm. — Ele reclamou, girando o corpo pro outro lado.

— Melhor do que nada. — Eu afastei o casaco dele de cima do Connor, segurando o rostinho dele e fazendo ele acordar. — Oi, como está se sentindo?

— Frio. Meu corpo está pesado. Mas acho que bem. — Ele sorriu, piscando pesadamente.

— Certo mocinho, — ele riu e eu sorri — você vai ficar muito bem hidratadinho, muita água. Vai comer direitinho e descansar. E vai me falar todo e qualquer sintoma novo. Certo?

Ele concordou com um aceno antes que o Haytham me entregasse a nossa garrafinha de água e eu desse ela ao Connor.

— Se formos sortudos, isso é só um resfriado e você vai estar novinho em folha em alguns dias... — eu fiz um carinho nele, voltando a cobri-lo com o casaco do Jacob. — Agora, descansar.

Ele concordou com um aceno, voltando a dormir e eu me aproximei um pouco mais do Haytham.

— Parece saber o que está fazendo. — Ele sorriu um pouco, deixando que eu deitasse a cabeça em seu ombro. — Vou apenas seguir as recomendações da senhorita...

— Hm, sei mais ou menos. Resfriado é uma coisa simples, que todo mundo tem e que dá pra cuidar em casa, sem a necessidade de um médico... na minha época, né. — Eu bocejei e o Haytham riu. — Ainda tô com sono.

— Tem um pequeno espaço vago próximo ao Eivor. — Eu ri do jeitinho dele. — Creio que ele ficará mais que feliz em ter a senhorita por perto.

— Você não? — eu ri quando ele deu uma mini tela azul por dois segundos. — Estou brincando.

— Desculpe senhorita. — Ele riu. — Como eu disse, a senhorita é bem diferente das mulheres da minha época. Ainda estou me acostumando a isso, mas devo admitir que em nenhum momento desgostei da senhorita.

Eu sorri, fazendo menção de me levantar antes que o Haytham segurasse meu pulso.

— E sim, adoraria ter a senhorita por perto em uma ou mais noites. — Ele exibiu um pequeno sorriso, se levantando para voltar a seu posto de vigilância. — Boa noite, senhorita.

— Boa noite, Haytham. — Eu me estiquei, dando um beijinho na bochecha dele e indo me aconchegar com o Eivor.

***

— E o que a gente vai fazer? — o Jacob encarava o Connor como se estivesse com medo dele morrer, o que eu acho que era coerente levando em conta a época dele.

A gente vai cuidar do Connor, em turnos. — Os rapazes tinham voltado da excursão de relatórios de danos e estavam sentadinhos à frente do abrigo. A chuva deu uma trégua na noite anterior e o clima estava bem gostosinho, mas para não correr o risco de ter outro resfriadinho, todo mundo ficou por perto.

— Como vamos fazer isso? — o Alexios me olhou, brincando com a espada dele. Olha a maldade.

— Vão ter que aguentar eu e o Jacob, treinando a gente por alguns dias até a gente poder ajudar de forma mais independente. — Eu sorri meio sem jeito, porque não estava botando muita fé na minha ideia. Mas aparentemente ela é boa, já que todo mundo concordou. — Enquanto um vai com vocês para treinar, o outro fica aqui de enfermeira.

— Apoiado. — Jacob sorriu, já se levantando. — Quem vai me treinar hoje?

— Edward e Federico, que vão pescar. — Eu ri ao ver a cara sair do luminescente animado para o chateado. — Nada de moleza para você, vai.

Eu apontei para os rapazes, que sorriram apontando na direção para onde iriam pescar.

— Quanto ao senhor, — eu voltei minha atenção para o Connor — vai ficar quietinho aqui e eu vou cuidar de você.

— Tenho uma segunda opção? — ele riu quando eu neguei com um aceno. — Tudo bem então.

— Ótimo. Agora, água. — Eu entreguei a garrafa a ele enquanto via os meninos se dividirem em grupos e voltarem a suas tarefas. E eu, eu fiquei de enfermeira de uns caras mais gostosos que já vi na vida.

— Parece entediada. — Connor me encarou depois que todo mundo saiu e eu fiquei encarando as árvores. — Posso fazer algo pela senhorita?

— Hm, não sei. Tem algo que você pode me ensinar? — eu me virei para ele, ajeitando minha postura e sentando em lótus, o encarando. Ele riu, se ajeitando e começando a me contar sobre como eram as coisas na floresta perto de onde ele morava e alguns truques básicos de sobrevivência.

***

— Não acredito que você caiu na água duas vezes. — O Federico estava morrendo de rir enquanto o Jacob torcia a camisa e passava a mão no cabelo ainda meio úmido.

— Vocês que são péssimos professores. — Ele passou batendo os pés e se sentando ao meu lado. — Posso ficar de enfermeiro amanhã?

— Pode. — Eu ri, voltando meus olhos para o Eivor que estava fazendo o nosso jantar. — Amanhã vou com você e o Alexios, fazer seja lá o que vocês fazem.

— Será um prazer ter a senhorita conosco na caçada. — Ele riu da minha cara de ew, credo. — É claro que iremos poupar a senhorita dos momentos mais... sangrentos.

Eu sorri, o agradecendo vendo de cantinho o Shay e o Alexios chegarem carregando algumas caixas.

— A tempestade trouxe algumas coisas para a praia. — O Shay exibiu as caixas. — Café, biscoitos e alguns cereais. São caixas de suprimentos seladas da Morrigan.

Ele colocou as caixas no chão, as abrindo e eu nunca fiquei tão feliz de ver biscoitos e café na minha vida.

— Obrigado minhas deusas! — os meninos riram e o Eivor pegou um punhado do café que tínhamos moído naquela manhã.

— Para comemorar, um café para a nossa Lady. — Ele sorriu quando eu fiz uma mesura exagerada antes de todos se sentarem ao redor do fogo para comer.

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