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Rarden - 1

- Foi então que o mago vermelho ergueu o braço, com a palma da mão apontada para os invasores - contou Truto, com as costas apoiadas no mastro do pequeno barco.

Fez silêncio para, nitidamente, causar suspense.

- E vocês sabem o que acontece quando um mago vermelho ergue a palma da mão, não sabem?

- Francamente, pai - interrompeu Botrovin, observando uma sardinha ainda viva que se contorcia no balaio -, as histórias do velho Roggrer são melhores.

Truto franziu a testa, insatisfeito.

- As histórias dele são mais vivas - prosseguiu Botrovin. - É como se realmente estivesse acontecendo.

Truto parecia cético e fitou Rarden.

- Você concorda com ele?

O jovem sentiu suas bochechas enrubescendo. Fez uma pequena pausa e começou a gaguejar.

- Eu gosto de todas as histórias de magos, senhor Truto - disse, por fim.

Truto não parecia convencido, mas encerrou o caso.

- Da próxima vez que sairmos para pescar, chamem o velho Roggrer para nos acompanhar. Quem sabe ele tenha uma história para contar.

Rarden preocupou-se. Truto parecia chateado. Mas Botrovin logo fez um gesto com a cabeça e Rarden entendeu que tudo estava bem.

Nenhum deles disse mais nada, até que avistaram, através do escuro do início da manhã, o cais de Vila de Alto Mar.

- A corda, Rarden - disse Toromin, que conduzia o barco da popa.

O jovem prontamente obedeceu ao pai e andou ligeiramente até a proa do barco. Reconheceu Tolomonth, a figura esguia que estava no cais, de braços estendidos, um assalariado da Guilda dos Pescadores para serviços gerais no cais e nas docas.

Rarden deu duas voltas com a corda no próprio braço e depois a jogou para o homem, que prontamente a agarrou e amarrou a ponta em um dos piquetes de madeira do cais.

Fazendo um movimento com o leme, Toromin atracou o barco e subitamente dois ajudantes surgiram para ajudar com a carga.

O dia ainda amanhecia, mas o cais já estava movimentado, com pescadores atracando seus barcos com a pescaria da noite.

Na Rua das Docas, local principal para a compra e venda de peixes na Vila de Alto Mar, carroças amontoadas com peixes e seres marinhos eram empurradas de um lado para o outro e era preciso ter cuidado para não levar uma trombada de um deles, ou caso contrário a vítima do golpe iria parar no chão de pedras com o impacto.

Rarden puxava uma das carroças ao lado do amigo Botrovin, após repassarem as sardinhas do barco para o veículo. Toromin ia na frente para armar a barraca, que na verdade eram pedaços de madeira sobrepostos para formar um grande balcão de exibição.

Alguns viajantes já estavam perambulando a Rua das Docas à procura de peixe fresco e quase tudo podia ser encontrado ali. Desde camarão a carne de baleia, praticamente qualquer ser vivo marinho era encontrado na Rua das Docas de Vila de Alto Mar.

Do lado leste da rua, por detrás dos galpões, o terreno se elevava bruscamente de maneira que a Rua das Docas ficava a muitos metros abaixo do resto da vila. De frente para a grande parede de pedras, Rarden podia ver as pessoas que transitavam na beirada da parte alta da cidade, muitos deles descendo em direção às docas.

- Olhe aquilo, Rarden - disse Botrovin, apontando com um gesto de cabeça para o outro lado da rua.

Rarden olhou e fitou dois homens observando lulas na barraca de Barrico, o Vendedor dos Tentáculos. Um dos homens era alto, austero e tinha uma barba aparada tão castanha quanto os cabelos. Já o outro era menor, possuía cabelos loiros e o rosto liso como a pele de uma criança, mas não menos intimidador que o primeiro.

O motivo para a distinção dos homens estava nas espadas de aço que eles carregavam embainhadas na cintura e no gibão de couro que eles trajavam.

Apesar de ter apenas dezessete anos, Rarden sabia que trajes como aqueles eram raros, e ele estava certo de que nunca vira ninguém em Vila de Alto Mar tão bem vestido como aqueles dois homens.

- Cavaleiros? - questionou timidamente, quase que retoricamente.

Botrovin fungou, animado.

- Ou coisa parecida - respondeu despretensiosamente. - Certamente devem ter vindo do Sul. Mas o que fariam por aqui?

Rarden sabia que Vila de Alto Mar era uma das cidades mais ao norte do reino de Luteneea e seu porto era ponto de passagem entre o reino e terras além dos mares ao oeste e ao norte. Provavelmente aqueles homens estariam na vila como ponto de parada para descanso.

Toromin surgiu entre os muitos que circulavam a estreita rua. Havia sumido instantes antes para verificar se tudo estava em ordem no galpão que, por direito, pertencia a ele como pescador pagador de impostos da Guilda dos Pescadores de Vila de Alto Mar. Ele fitou a multidão e franziu o cenho sob o cabelo acinzentado.

Truto, que havia desaparecido desde a descarga do barco, também se aproximou da barraca, em passos rápidos.

- Pensei em te contar - disse ele para Toromin -, mas a julgar pela sua feição, você já os viu.

- Acabei de vê-los. Então Mirna estava certa?

Truto coçou o queixo se juntou ao lado de Toromin, ambos encarando os homens armados, que agora fitavam os tentáculos de polvo sobre o balcão do velho Barrico.

- Talvez sim - a voz de Truto era quase um sussurro. - Eu soube que chegaram na noite passada. Vamos aguardar e ver quanto tempo levarão na vila.

Toromin assentiu.

Os dois permaneceram, dissimuladamente, fitando os visitantes, enquanto, vez ou outra, alguém se aproximava da barraca à procura de sardinha fresca.

Os homens de gibão de couro ainda passaram por mais alguns balcões, sem, no entanto, comprar nada. Quando percorreram uma distância considerável, ao norte da rua, Rarden não mais os viu, pelo menos não até vê-los retornando, já que a rua não tinha saída.

- Se o que Mirna falou for verdade - disse Truto em voz baixa -, Caloman terá problemas, e junto com ele, a maioria de nós.

Toromin suspirou fundo e abriu a boca para falar, mas novos compradores se aproximaram e apreciaram as sardinhas sobrepostas no balcão de madeira.

Rarden tinha conhecimento dos negócios de Caloman. Ele era um homem astuto que se aproveitava da necessidade dos mais pobres para lucrar sobre eles sob a forma de empréstimos e taxas exorbitantes. Pelo menos é o que Rarden sempre ouviu sua mãe falar, embora seu pai nunca concordasse explicitamente, preferindo reprimir as queixas da mulher sob o aviso de que o vento tinha ouvidos e uma boca bem alarmante. "Caloman não tem afeto por lamúrias, muito menos por gentilezas e perdão", sempre sussurrava Toromin nessas ocasiões.

A venda do peixe não se concretizou e assim durou manhã inteira. O sol do verão esquentava a rua de pedras e por volta do meio-dia a circulação de pessoas diminuiu drasticamente. Truto havia sumido e Toromin não falara nada nas últimas horas, mas Rarden percebeu que seu pai passou o dia inteiro com seu cenho franzido.

Passaram-se mais algumas horas e algumas barracas começaram a ser desmontadas.

- Salgue o peixe - disse Toromin e saiu em direção ao sul da Rua das Docas, desaparecendo no caminho que daria para a parte alta da cidade.

Coube a Rarden e Botrovin a tarefa de salgar e guardar os peixes que não foram vendidos. Tudo foi, como de rotina, armazenado no galpão que era cedido a Toromin. Após o serviço, ambos subiram para a parte alta.

Rarden não perguntou, mas sabia que Botrovin estava tão curioso quanto ele para saber o que estaria acontecendo com Caloman.

O largo principal da vila estava com tráfego intenso de pessoas, cavalos e carroças, mesmo àquela hora da tarde, com o sol iniciando o seu declínio no céu poente.

O largo estava repleto de vendedores, tal qual a Rua das Docas. Mas ao invés de peixes e seres marinhos, os viajantes encontravam obras de artesanato. Vasos de barro, veludo para o inverno, couro curtido, algumas amostras de tintura e outras mercadorias.

Rarden reconheceu alguns dos negociantes, que mesmo depois do meio-dia continuavam gritando os preços supostamente atrativos dos seus produtos.

A maioria daqueles que caminhavam não eram da vila nem região vizinha, mas ainda assim Rarden fitou alguns rostos conhecidos. Nobres e seus servos, em sua maioria.

Vila de Alto Mar era banhada pelo mar do lado oeste. Para o norte e para o sul seguia-se a estrada que ligava a pequena cidade ao resto do reino. Do lado leste havia uma porção de pequenos e grandes senhores feudais, e os mais vaidosos gostavam de adornar suas propriedades com obras de artesãos que moravam na vila.

Rarden estava pensando justamente nos senhores feudais quando avistou, do outro lado do Largo, passando exatamente por detrás da fonte que adornava o centro da praça, Lorde Maeskro. Ele não era apenas um fazendeiro qualquer, Rarden bem sabia. Segundo seu pai lhe contou, Lorde Maeskro administrava e defendia suas terras sobre as ameias de um pequeno castelo a sudeste de Vila de Alto Mar. A fortaleza era simples se comparada às grandes construções de defesa do sul, mas ainda era capaz de abrigar um pequeno exército.

Logo atrás de Lorde Maeskro iam quatro homens com bainhas cheias balançando ao lado da cintura, um deles mais alto que a maioria das pessoas que estavam no largo naquele momento. Lorde Maeskro não carregava espada, pelo menos não que pudesse ser visto daquela distância.

- Vamos, Rarden - apressou Botrovin que já estava passos à frente.

Ambos atravessaram a praça e entraram em uma rua larga calçada de pedras. A Rua do Descanso era assim chamada porque as hospedarias se concentravam nela. Mas não foi por nenhuma delas que Rarden e Botrovin estavam ali. Beirando o fim do caminho, erguia-se uma suntuosa construção que muito se parecia com os palacetes de verão que Rarden ouvia falar das histórias antigas de Luteneea.

O pequeno palácio era rodeado por grama rasteira e a área externa era protegida por uma grade vertical alta, maciça e tão esplêndida quanto a construção. Ao redor desta, dentro da propriedade, homens montavam guarda em pontos estratégicos, alguns caminhando lentamente em rondas. Próximo à entrada principal da construção imponente havia homens trajando o mesmo gibão de couro que aqueles dois da Rua das Docas. Estava longe, mas Rarden pôde ver um brasão verde e branco no ombro dos homens.

Truto, Toromin e uma meia dúzia de pescadores e agricultores estavam do lado de fora do portão.

- Guardaram tudo lá embaixo? - perguntou Toromin sem querer saber a resposta. - Ninguém conseguirá falar com Caloman hoje. Vamos embora antes que escureça.

Rarden deu uma última olhada para o interior das grades, antes de dar meia volta e partir para o cais. Os quatro voltaram para a parte baixa da vila, desamarraram o barco e seguiram pelo mar, de volta para a aldeia. Pela estrada norte, uma viagem entre a aldeia e Vila de Alto Mar levaria, no mínimo, oito horas de duração. Mas pelo mar este tempo caía para duas horas.

Chegaram à aldeia no tempo previsto. O sol havia deitado sob o horizonte, do outro lado do mar, mas o céu do oeste ainda estava claro, morrendo dolorosamente em um tom misto de vermelho e laranja.

A aldeia consistia em quatro pequenas casas de madeira cobertas de palha. Além das famílias de Toromin e Truto, ainda moravam ali as famílias de Dento e do velho Roggrer.

Rarden gostava do velho Roggrer e suas histórias. Era como se aquele ancião de costas curvas soubesse mais sobre o mundo do que qualquer outro ser vivente. Naquela noite, Rarden planejava acender uma fogueira no centro do semi-círculo formado pelas casas para conversar com o velho Roggrer. Não seria a primeira nem a última vez que ele repetiria tal feito.

- Como foi o dia? - perguntou Trya, mãe de Rarden, quando pai e filho adentraram na casa de teto baixo.

Toromin bufou, demonstrando cansaço. A casa não tinha nenhuma divisória, apenas uma grande colcha de pele pendurada que delimitava a área do leito de Trya e Toromin. Este último não disse uma única palavra e atravessou a grande coberta presa ao teto.

Na maioria das vezes todos chegavam da vila exaustos e não foi diferente naquela noite. Entretanto, como Rarden julgou horas atrás, as notícias sobre Caloman abateram ainda mais o semblante do seu pai.

Sua mãe o cumprimentou com um rápido e carinhoso gesto de cabeça e sumiu por detrás da parede de peles.

Rarden deixou-se cair sobre seu colchão de retalhos e adormeceu. Sonhou com uma criança magrela e cansada, assustada com o barulho do vento na janela do quarto onde estava presa. A criança estava agachada, escondida, na esperança de que quem entrasse no recinto não a encontrasse. Mas sabiam onde ele estava. Sempre sabiam.

Tudo ficou escuro e a criança desapareceu na escuridão.

"Você vai morrer hoje", dizia uma voz.

Rarden quis não ouvir aquelas palavras, mas a frase se repetiu várias vezes em sua cabeça.

"Você vai morrer hoje", ouviu de novo e de novo.

"Rarden", alguém gritava longe, uma voz que ecoava, como se estivesse do outro lado de uma caverna.

"Rarden", a voz de garoto gritou mais uma vez e então Rarden reconheceu quem o chamava.

Abriu os olhos e estava novamente dentro do casebre na aldeia. Botrovin estava de cócoras olhando para ele, que estava deitado no chão.

Rarden passou a mão pelo corpo.

- Você jogou água em mim para me acordar? - quis saber ao sentir um líquido escorrendo pela espinha.

Botrovin sorriu.

- Você está suando. Bastante. Que raios estava sonhando?

Rarden não respondeu. Sentou-se e olhou ao redor. Ainda era noite. Quanto tempo teria dormido?

Botrovin levantou-se.

- Venha. Lyn e eu já acedemos a fogueira. Vamos chamar Roggrer para ouvir histórias.

Rarden levantou-se e saiu. O ar estava satisfatoriamente fresco. A brisa do mar ajudava a manter a fogueira acesa, crepitando sem parar.

Não foi necessário ninguém chamar o velho Roggrer. Quando todos se aproximaram da fogueira, ele surgiu de seu casebre, a face voltava para baixo, suas costas em um ângulo quase angustiante.

- Vejo que querem ouvir alguma história deste velho decrépito - disse ele, sentando-se surpreendentemente rápido.

- O que é decrépito? - Lyn indagou, confuso.

Lyn era o filho único de Dento. Ele não tinha a idade de Rarden e Botrovin. Era três anos mais novo que ambos. Os homens da aldeia achavam que ele ainda não tinha idade para velejar ou pescar, apesar dos seus protestos. Todavia, ele era útil com o ajuntamento da madeira para as casas. Na aldeia, todos ajudavam como podiam.

- Não o interrompa, Lyn - retrucou Botrovin.

Roggrer sorriu.

- Vocês se parecem muito com dois irmãos que viveram há muito, muito tempo.

As histórias de Roggrer sempre iniciavam da mesma maneira, mas sempre conseguia calar a todos, sedentos por ouvi-las. Todos sentaram-se ao redor da fogueira e inclinaram-se em direção ao ancião.

- Eles não discutiam tanto quanto vocês - continuou Roggrer -, mas tinha a mesma idade que vocês dois. Gandul tinha dezessete anos e Galdin tinha catorze. Eles eram irmãos comuns, vivendo em uma família comum, que faziam parte de uma comunidade comum.

Roggrer fez uma pausa e olhou para o céu estrelado.

- Até que um dia chegou um homem desconhecido na cidade e passou a viver lá. Galdin acabou trabalhando para o homem, arando a pouca terra que este forasteiro comprou por lá. Muitas conversas depois, o forasteiro contou uma terrível verdade para Galdin que o perturbou profundamente.

Roggrer fez mais uma pausa.

- O que ele contou? - quis saber Lyn.

- Se você não o interromper, todos nós saberemos - reclamou Botrovin.

Roggrer esperou e os garotos se calaram.

- "Seu irmão é imortal", disse o forasteiro - Roggrer sussurrava. - "Ele nunca conhecerá a morte, a menos que queira".

- Ninguém vive para sempre - comentou Lyn, decidido.

- Mas Galdin não pensava como você. Pelo contrário, aquela verdade improvável o consumiu e continuou a consumi-lo por dias, semanas, meses! Tudo o que ele queria era colocar o argumento do forasteiro em prova.

- E o que ele fez? - perguntou Rarden, subitamente curioso.

Roggrer suspirou.

- Durante uma noite de outono, Galdin levantou-se no meio da noite e enfiou um punhal com toda a força que possuía no peito de Gandul.

Os três amigos ouviram aquilo aterrorizados.

- E apunhalou outra vez - afirmou o ancião -, e mais uma e de novo. O pobre Gandul tentou se defender mas seu sangue jorrava de si como as águas da fonte de Vila de Alto Mar e sua força se esvaiu. "Não se preocupe, irmão", dizia Galdin, "você não vai morrer hoje".

"Você não vai morrer hoje", repetiu Rarden em sua mente e uma sensação desagradável e triste lhe percorreu o interior.

- E o que aconteceu com Gandul? - Botrovin questionou. - Sobreviveu? O forasteiro estava certo?

Roggrer meneou a cabeça e tom de lamento.

- Ele morreu.

Os jovens arquearam a sobrancelha.

- Então o forasteiro se enganou? - Lyn indagou. - Porque ele não tinha motivo para contar esta mentira.

O velho Roggrer não respondeu.

- Tudo o que sei é que quando descobriram por qual motivo Gandul fez o que fez, a cidade inteira acendeu archotes e desempoeirou espadas, marchando em direção à casa do forasteiro, mas antes que pudessem pegá-lo, o homem se matou em seus aposentos.

Por um instante, tudo o que se ouviu na aldeia foi o estalar do fogo, que ardia com ferocidade dentro da fogueira.

- E o que aconteceu com a família de Gandul? - Rarden perguntou.

- A mãe dos garotos se matou um ano depois. Galdin acabou ficando louco de tanto desgosto e seu pai desapareceu, provavelmente sem motivações nem forças para continuar vivendo naquela situação.

Botrovin assobiou.

- De todas as histórias que já ouvi, esta é a mais terrível de todas!

Roggrer manteve-se impassível.

- A vida é terrível, garotos. Nunca se esqueçam disso.

Ele levantou-se devagar e caminhou para sua casa.

Rarden se interessou por um detalhe não relatado na história.

- Senhor Roggrer - disse -, como o forasteiro se matou?

O velho o fitou e por um instante parecia querer ler algo no rosto de Rarden, que estava iluminado apenas pelas línguas de fogo que se retorciam na fogueira.

- Nunca dê ouvidos a estranhos, Rarden - finalizou Roggrer, girando sobre os calcanhares e desparecendo na escuridão do interior da sua casa.

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