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A bruxa da floresta

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Mias uma fic do desafio deku seme <3 eu quase não entreguei HUSAHUASH senhor amado. Como bruxas são um mito ( mesmo eu acreditando nelas pra um caraio) eu peguei elas como tema :v

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Em uma pequena vila havia uma moça gentil na qual era conhecida por ser uma ótima curandeira, ela ajudava a todos sem pedir nada em troca. Os moradores insistiam em dar algo em troca de seus serviços então sempre a ofereciam alimentos ─ mesmo que simples ─ o incomum dessa gentil mulher era o fato dela não morar na vila e sim dentro da floresta, em especifico uma na qual nenhum morador gostava de entrar. Então os boatos começaram a aparecer alegando que ela devia ser uma bruxa.

Os moradores ficaram divididos o que deviam fazer? Entrega-la aos soldados da igreja ou manter seu segredo? Era uma decisão difícil ainda mais pelo fato dela ajudar de graça a todos em todas suas visitas ela nunca fez o mal apenas o bem, ajudava os feridos de todas as formas possíveis. Entretanto alguns ficaram com medo de terem sido amaldiçoados ou até mesmo ficar em débito com a bruxa, com isso as visitas aos moradores diminuíram pois nem todos queriam ser tratados pela bruxa da floresta.

A bruxa em si não se importava com aquele tipo de tratamento, já estava acostumada com o nome '' bruxa'' mesmo que se recusasse a aceitar tal nome, ela não era uma, era uma feiticeira ela ajudava as pessoas que precisavam apenas isso. Doía ser tratada como uma bruxa qualquer ou até mesmo receber insulto das mesmas pessoas que um dia lhe procuraram implorando por ajuda. Mesmo com tudo isso, ela ainda visitava o local já que algumas pessoas ainda pediam por sua ajuda era uma tarefa um tanto complicada já que agora sua presença não era mais bem-vinda.

A tal bruxa na qual todos falavam possuía cabelos negros que muitos juravam ver um tom esverdeado escuro quando ela estava sob a luz do sol. Seu corpo era robusto e muito invejado por mulheres e desejado pelos homens e devido ao botado todos começaram a falar que sua beleza era por meio de um tipo de magia. Seus olhos grandes e esverdeados que pareciam ler a alma de qualquer ser vivo e ainda possuía sardas pelo corpo e rosto.

─ Ela veio nos visitar novamente, me pergunto até quando ─ um rapaz falou com certo nojo em sua voz. ─ Já está na hora de darmos um fim nessa bruxa

─ Você diz isso, mas se não fosse por ela você estaria morto! ─ uma mulher diz irritada.

─ Cale a boca! Eu não faço ideia do que ocorreu ao meu corpo, posso muito bem ter entregado minha alma para o diabo ─ disse raivoso para a mulher.

─ Deveria agrade-la ao invés de dizer tais coisas cruéis, se ela fosse tão maligna ela já teria matado a todos nós a muito mais tempo ─ um senhor de idade disse encarando todos ali presente. ─ Ao invés de ficarem aqui a julgando deveriam se colocar no lugar dela! Uma mulher gentil que vem até nossa cidade curar dos feridos sem nada em troca, ela só deseja o bem e nada mais.

─ Você é um velho idiota que consegue confiar nesse monstro ─ um homem disse alto escutando outras pessoas concordarem. Depois disso um grande diálogo irritado entre as pessoas começou.

Izuku Midoriya não era alguém que desejava o mal de ninguém, estava farta daquelas pessoas de mente pequena. Até mesmo humanos conseguiram fazer seus feitos se estudassem mais as ervas medicinais, ela apenas usava isso jamais recorreu a algum tipo de feitiço contra os humanos até hoje. Bem, levando em conta que ela usava seus feitiços para facilitar a quantidade de ervas a serem necessárias ela indiretamente os usava, mas apenas para benefício dos outros.

─ Seus babacas, acho que eu me importo por estar em menor número? Podem vim pra cima ─ um voz raivosa disse chamando atenção da mulher ─ na qual usava uma capa preta que escondia seu corpo e seu rosto ─ notou então um grupo de rapazes ao todo eram quatro, mas três deles estavam lutando ─ espancando ─ um outro. Se tinha algo que ela odiava era covardia.

─ Perderam algo, rapazes? ─ disse chamando atenção de todos ali. Por ironia do destino, um grande trovão junto com um raio iluminou o céu fazendo com que seu rosto fosse enxergado com mais clareza mostrando seus olhos esverdeados brilhando com raiva.

─ A bruxa da floresta! ─ um dos garotos disse correndo sendo acompanhando dos outros dois, deixando apenas o rapaz ferido para atras.

─ Não precisava de ajuda ─ disse cuspindo sangue e se levantando com dificuldade.

─ Em nenhum momento o ajudei, apenas perguntei se tinham perdido algo ─ disse com calma encarando o estado do rapaz. Cabelos em um tom de palha ─ tão bagunçados quanto ─ pele morena com certas cicatrizes, não era um corpo definido, mas não podia dizer que era magrelo. Olhos vermelhos que demonstravam sua fúria. Notou algo peculiar o rapaz em questão não era muito alto tinha certeza que era de sua altura ou pouquíssimos centímetros acima. ─ Está machucado, recomendo que trate essas feridas antes que infeccione.

─ Não vai me ajudar? Fez essa palhaçada toda pra depois virar as costas?

─ Engraçado, tinha escutado a agora pouco que não precisava de minha ajuda ─ disse com um sorriso de lado. Uma chuva pequena começou a cair fazendo com que o casal ficasse molhado, Izuku ficou de lado e esticou o braço indicando que ele mostrasse o caminho. Rosnando o garoto passou por ela com raiva.

Izuku seguiu chegando em uma casa simples que parecia até mesmo abandonada, entrou pela porta velha e desgastada. Notou o ambiente bem pobre se perguntando se aquele rapaz a sua frente tenha lutado por comida ou algo do gênero para estar naquele tipo de situação. Ele caminhou até uma cadeira se jogou sentando-se nela cruzando os braços irritados esperando que ela terminasse o tal tratamento. A feiticeira riu pelo comportamento infantil, mas não julgou afinal ela estava acostumada com pessoas a tratando muito bem ─ talvez pelo medo devido aos boatos ─ ou por mero respeito, ela não sabia ao certo. O garoto sem nome parecia ser uma criança mimada que tinha recebido um ''não'' da mãe o que era engraçado.

─ Ainda não me falou seu nome ─ colocou um tipo de maleta em cima da mesa desgastada e pediu a todos os deuses que ela não quebrasse. Começou a retirar alguns frascos e lenços. Sentia que estava sendo observada em cada movimento e aquilo não a incomodou.

─ Não lhe devo satisfação de nada, muito menos darei meu nome a senhora! Não sei o que quer fazer com ele, pode muito bem roubá-lo e entregar aos demônios.

─ Oh, mesmo achando que sou uma mensageira do inferno ainda aceita meus cuidados? E não é possível roubar um nome, ainda mais por ter inúmeras pessoas com o mesmo nome e até mesmo sobrenome... e não sou uma senhora, sou muito nova diga-se de passagem. Possuo muito conhecimento só que isso não me faz ser uma senhora.

─ Tanto faz sua velha bruxa, termine logo e vá embora!

─ Não deve ser fácil viver em um local decadente desses, imagino que a luta de mais cedo tenha sido por comida.

─ Cala a boca! Você não sabe de nada. Se quer tanto assim me ajudar me faça rico ou simplesmente mate aqueles três.

─ E por qual motivo faria isso? O que ganharia em troca? Não fora você que tinha me insultado quem sabe sua alma não seja um bom preço ─ disse com um sorriso de lado, vendo o terror nos olhos escarlate e logo riu alto. ─ Sua expressão fora maravilhosa, eu jamais faria isso! E mesmo se tivesse poder para tal não o usaria.

─ Por qual motivo não usa seus poderes? Se é de verdade uma bruxa deveria ter poder e não ficar vindo nessa vila patética e curando uma bando de babacas.

─ Não sou uma bruxa, sou uma feiticeira.

─ É tudo farinha do mesmo saco!

─ Bruxas fazem o mal e eu faço o bem. Essa é a diferença, engraçado que antes era uma lenda esquecida, agora qualquer diferença na qual a mulher possa ter é considerado bruxarias... qualquer deformação é usada o termo ''maldição'' não sei o motivo de terem feito isso conosco. Gostava quando o meu poder era visto apenas como uma lenda... um mito, agora todos parecem zombar.

─ Eu achava que tudo era um mito até você aparecer.

─ Quem me dera, agora todos me olham com nojo e medo. Acho engraçado que mesmo me temendo fazem tal ato, imagina se eu fosse uma bruxa? Eu botaria fogo em todos ─ disse vendo-o ficar nervoso e com medo novamente, aquilo era engraçado ela sempre iria rir das reações. ─ Não se preocupe com isso, estou apenas zombando. Pronto suas feridas já estão limpas, evite entrar em brigas durante um tempo.

─ Obrigado e me desculpe, bem, você sabe ─ coçou os cabelos um tanto sem graça Izuku notou então algo na qual não tinha notado antes e abriu um sorriso pequeno, não tinha notado antes as roupas e se perguntava se outras pessoas também tinham notado.

─ Tenha cuidado, minha jovem ─ falou vendo o olhar de espanto. ─ Demorei para notar devido aos machucados só que agora consigo ver ─ colocou a mão no rosto da garota que corou com o ato. ─ Entendo o motivo de se passar por um homem, não consigo imaginar pelas coisas na qual você deve ter passado muito menos toda a dificuldade.

─ Não preciso de sua compaixão ─ bateu na mão da garota a sua frente. ─ E não ouse dizer nada a ninguém sobre mim!

─ Fique tranquila, não contarei a ninguém. Agora se me der licença eu preciso voltar para minha casa, se precisar de algo... qualquer coisa é só me procurar ─foi até a porta, mas antes que pudesse sair seu braço fora segurado, ela olhou para atrás vendo a garota morder o lábio e começar a chorar. Não entendeu o motivo de tudo aquilo, mas sua única reação fora se virar e abraçar o corpo frágil, enquanto se perguntava quanto tempo ela tinha ficado sozinha e se alguém nesse meio tempo tinha a ajudado. ─ Está tudo bem, não está mais sozinha agora.

─ Katsuki... esse é meu nome ─ disse com um sorriso pequeno enquanto abraça o corpo a sua frente.

─ Um nome masculino para uma garota guerreira, eu gostei dele. Meu nome é Izuku ─ se afastou para conseguir enxugar as lagrimas do rosto machucado então uma ideia surgiu em sua cabeça. ─ Posso ensiná-la a cuidar das pessoas, ninguém jamais iria duvidar de um homem. Esse tempo todo você fora conhecida como um não vejo problemas para continuar assim.

─ Tem certeza? Por eu agir como um homem as pessoas podem dizer que você me enfeitiçou ou algo do gênero. Não quero que sua imagem piore ainda mais ─ disse triste. Izuku achou incrível a maneira rápida que a personalidade da garota mudava, chegava a ser fofa e ficava feliz em ver tais mudanças.

─ Tudo bem, estou acostumada com isso já. Agora venha, tenho certeza que minha casa é bem mais acolhedora e confortável que essa aqui. Não sei o tipo de lembrança você possui aqui, mas gostaria de vê-la em um local mais aconchegante para morar.

─ Porque está fazendo tudo isso, não fiz nada para merecer esse tipo de tratamento e duvido muito que tenha me conhecido em outra vida ou seja lá como funciona seus poderes.

─ Não a conheci em outras vidas, você apenas chamou a minha atenção. É algo que não se costuma ocorrer com tanta frequência... eu me interessar por outra mulher.

Katsuki ficou envergonhada e ficou abrindo a boca e fechando inúmeras vezes, aquilo não podia ser real só podia ser algo fantasioso que provavelmente aquela mulher tinha colocado em sua cabeça. Uma mulher gostando de outra? Aquilo era impossível, não era? Só que mesmo com essa informação ela ainda se sentia um tanto constrangida por conta de seu corpo não estava acostumada a receber esse tipo de tratamento por ambas as partes. Muito menos alguém tinha sigo gentil daquela forma, era tudo novo para si e agora ver aquela mulher a sua frente a dizendo que se sentia atraída era algo completamente surreal.

─ Vou entender caso não queira me acompanhar, não deve ser fácil escutar esse tipo de coisa, ainda mais para alguém que você acabou de conhecer. Entretanto sou uma mulher que sabe o que gosta e não gosta... então para mim você é deveras interessante.

─ Eu... eu não me importo, só não fique em cima de mim nem nada ─ fora sincera já que não sentia nenhum tipo de atração por aquela mulher. Na verdade, ela nem sabia se ela sentia atração por homens pois conhecera apenas babacas em sua vida. Viu Izuku balançar a cabeça como se concordasse com aquilo.

Ambas foram em silencio até a casa na floresta, na cabeça da pobre moça o local seria horrível e arrepiante só que ficara surpresa em ver um chalé pequeno e agradável onde possuía um belíssimo jardim e uma horta pequena. Entraram em silencio onde Midoriya retirou sua capa que estava molhada e se dirigiu a seu quarto, sempre acompanhada fora até uma de suas gavetas e pegou uma toalha e algumas roupas as entregou apontou onde deveria ser o banheiro e saiu do quarto. Não estava tão molhada então podia esperar para tomar um banho, preferiu descer até a cozinha e preparar algo para que elas pudessem comer.

A partir daquele momento a vida de ambas mudaram, uma rotina fora criada. Katsuki aprendia todos os dias sobre ervas e seus benefícios estudava até cansar e muitas vezes era repreendida quando dormia ou se relaxava durante os estudos. A vida e saúde tinham melhorado bem por conta do novo ambiente que morava o que era ótimo já que não precisava mais roubar para se alimentar muito menos entrar em brigas desnecessárias, ficar morando no mesmo teto de uma mulher que gostava de si era estranho muitas vezes ela ficava envergonhada de se aproximar ou ser vista pela jovem feiticeira em alguns momentos. Achou que ela daria em cima de si ou até forçaria algo mais carnal só que Izuku nunca tentara nada depois daquele dia na casa, elas viviam juntas e nada mais além disso a feiticeira respeitava os gostos da jovem ao seu lado e não a forçaria a nada. Quando disse que tinha se interessado não tinha mentindo só que isso não faria com que ela cometesse um ato tão sujo.

Depois de um bom tempo aprendendo Katsuki partira pela sua primeira visita a cidade, estava na vez dele de ajudar e conseguir fazer algo pela população ─ mesmo ele não gostando muito de algumas pessoas dali ─ quando chegou fora bombardeado de perguntas, aparentemente seu sumiço tinha apavorado os cidadãos. No dia na qual tinha ido embora com Izuku algumas pessoas tinham observado e quando notaram que ele jamais tinha retornado as coisas pioraram para a feiticeira que não tinha feito nada de cruel. Deveria ser por isso que ela já não ia tantas vezes para a cidade as coisas deviam estar difíceis e muitas vezes perigosas. Tentou ao máximo explicar o motivo de seu sumiço, evitou dizer que tinha aprendido algo com ela apenas disse que ela tinha ajudado com suas feridas e nada a mais. Achou que seria o suficiente dar tais informações, mas já era tarde demais havia uma quantidade enorme de soldados que serviam a igreja procurando a tal bruxa, como tinham indicado que ela morava na floresta tinham ido a sua procura e felizmente nesse momento nossa jovem curandeira tinha ido para a cidade e quando soube dos soldados correu na direção da casa na floresta.

Quando se aproximou, viu Izuku de joelhos com as mãos amarradas nas costas ela encarava sua casa pegar fogo e não esboçava nada. Escutava as piadas e os insultos daqueles homens e não se importava com nada preferia ficar quieta do que dar atenção aqueles seres repugnantes. Katsuki chorava ao ver tudo aquilo não podia permitir que isso acontecesse com ela, não depois de tudo. Em um ato de loucura ela jogou uma pedra em um dos soldados chamando a atenção para si.

─ Seus monstros! Ela nunca fez nada além de curar aqueles ingratos!

─ Saia daqui garoto, não queremos usar a violência.

─ Se gosta tanto assim dela, que tal ir pra fogueira com ela.

─ Espero que todos vocês morram!

─ Não pode ser, você namora essa vadiazinha? Ela te enfeitiçou garoto.

─ Não a chame desse modo! E ela não fez nunca comigo, mesmo gostando de mim ela jamais tentou me forçar a nada, pelo contrário ela cuidou de mim e me ajudou a ser quem eu sou hoje!

─ Um bruxo?

─ Não achei que isso pudesse acontecer, prendam ele!

Alguns soldados vieram na direção de Katsuki que não tinha outra alternativa a não ser correr para longe, deixando a feiticeira sozinha encarando a sua partida. Estava com medo e enfurecida, queria ajudar de alguma forma só que não tinha forças para tal. Quando notou tinha sido pega pelos soldados, tentava se soltar só que não possuía forças para isso. Fora arrastado até o mesmo local onde a casa ainda pegava fogo tinha sido jogado bruscamente próximo a Midoriya que a encarou com um sorriso.

─ Está tudo bem, eu estou aqui... não tem nada a temer ─ disse com uma voz fraca, ela tinha sido espancada um pouco antes de Katsuki aparecer estava bem cansada só que não demonstraria isso para o inimigo. ─ Posso ajudar uma vez mais, um feitiço de esquecimento... ninguém vai lembrar que um dia você chegou a me conhecer, poderá viver uma vida nova em outro lugar.

─ Mas é você?! Vai morrer em prol disso? Você nunca fez nada, não merece ser julgada dessa maneira... eu... eu não quero uma vida nova se você não está ao meu lado, Izuku!

─ A vida humana é tão frágil, nós feiticeiras acreditamos que a morte é só o começo na qual  podemos voltar a nascer. Não se preocupe comigo, eu só desejo o seu bem... depois de tudo eu posso dizer com todas as letras que me apaixonei por você, todos os momentos que passamos juntas eu me apaixonava cada vez mais. Era tão bom, que faria tudo de novo.

Katsuki chorou e soluçou alto, estranhou estar conversando normalmente estando na situação atual olhou para os lados vendo que todos os soldados estavam parados imóveis, como se algo tivesse feito com que petrificassem no local, seria Midoriya a fazer tal feitiço? Encarou o sorriso gentil, se ela tinha forças para tal por qual motivo não se soltava?

─ Fuja comigo ─ disse seria, vendo a outra piscar. ─ Você tem poder para congelar o tempo, deve ter um para conseguir nós soltar. Pouco me importa se não tem um poder para que as pessoas te esqueçam e com isso seja procurada até a morte. Eu vou estar com você até esse momento e não me importo com esses riscos.

─ Katsuki ─ ficou surpresa com aquilo pois não imaginava escutar aquilo. De fato não podia fazer com que as pessoas se esquecessem de si, podia fazer isso com os outros ─ como pretendia fazer com sua amada ─, mas escuta-la dizer isso fez com que lagrimas começassem a escorrer de seu belo rosto, era uma sensação tão boa que não queria jamais perde-la.

─ Não sei muito o que é o amor... muito menos como duas mulheres podem sentir isso uma com a outra. Só tenho certeza de uma coisa: eu gosto de você, gosto muito! Desde que comecei a morar com você tudo mudou na minha vida, tudo ficou com mais cor e era como se ao seu lado eu conseguisse enxergar e sentir coisas que nunca pensei que sentiria na vida. É tão bom esse sentimento, eu quero aprender mais... eu quero sentir mais de tudo isso, mas só vou conseguir com você ao meu lado. Então por favor, por favor, vamos embora.

─ Tem certeza que é isso que deseja? Quando formos embora seremos caçadas.

─ Não me importo com isso, eu já disse. Agora vamos logo! Não aguento mais ficar próximo a esses monstros.

Izuku sorriu e fechou os olhos, quando os abriu novamente as cordas já não existiam mais. Vendo o estado frágil que ela se encontrava Katsuki não pensou duas vezes em ajudá-la a se levantar elas olharam mais uma vez a casa pegando fogo e partiram antes que o feitiço de congelamento terminasse. Depois daquele incidente ninguém mais ouviu falar daquelas duas, muitas pessoas ficaram assustadas em entrar novamente na floresta diziam que era assombrosa pela velha casa queimada da bruxa na qual tinha feito com que ela desaparecesse e deixasse soldados traumatizados para trás. Com o passar dos anos as historias sobre tal lenda começara a aumentar, já não era algo bobo como tinha sido na verdade ─ bem desaparecer completamente na vista de soldados não era completamente bobo ─ Izuku era vista como uma das grandes bruxas que podia simplesmente acabar com a vida na terra, que seu desaparecimento era apenas um pressagio para o apocalipse e sua casa queimada era um símbolo do mal.

Ninguém sabia que Izuku e Katsuki viviam em um pacato local dentro de uma nova floresta. Enquanto uma ficava na casa cuidando e tomando todas as precauções que ninguém a encontrasse outra ia até a cidade se passar por um homem curandeiro. Ninguém se importava de um homem morar na floresta, pois alegava que era o melhor local para colher suas ervas medicinais e fazer remédios o que facilitava tudo para as duas jovens. A vida era boa, mesmo com todos os problemas que tinham que cuidar para não serem descobertas, mas nenhuma das duas parecia se importar.

Katsuki ainda não sabia muito bem o que sentia pela jovem feiticeira, mas contanto que ficasse do lado dela aprenderia cada vez mais sobre o sentimento e tinha certeza que Izuku a esperaria. Pois ela jamais deixou de amá-la.

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