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56 - Quem está ai?

E LÁ VEM TOMBO EM!

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BRUNNA

4 dias depois...

Depois de muito tempo estou aqui novamente em minha poltrona e no lugar que lutei muito para conseguir, no lugar dos meus sonhos, e o melhor, no lugar aonde eu conheci o grande amor da minha vida. Sorrio pegando o meu celular indo direto na galeria, e passo pelas fotos que havíamos tirado da viagem a Disney e da minha filha que passou maus bocados para estar com nós hoje. Ela é linda como a minha mulher, como eu amo aquela marrentinha . Fico ali a admirando com um enorme sorriso no rosto. Eu amo muito minha família e minha futura esposa. Sou tirada do transe por batidas na porta e no mesmo instante me ajeito na cadeira e vejo a porta se abrir.

Dai: Brunna, estamos com sérios problemas. - A olho e a vejo aflita. Tá tendo rebelião entre os detentos e já teve vários mortos.

Bru: O QUÊ? Eu mal voltei e já tô com sérios problema? E porque não me chamaram antes? - Me levanto rapidamente pegando a minha arma que estava na gaveta da minha mesa e meu colete o colocando rapidamente. - Em que ala do presídio ?

Dai: Na ala B do presídio. Só não a chamamos porque achamos que dariamos conta sozinhos ,mas não conseguimos e a rebelião espalhou pelas outras alas.

Bru: Pede reforço agora Daianne. Chama o Renato, vamos precisar de toda a ajuda possível. - Saio da sala indo pelos corredores, topando com a Julyana e a Patty - E aí, como está a situação lá?

Patty: Tivemos vários policiais nosso atingidos, conseguimos tirar eles com vida de lá, mas tem muitos feridos lá ainda. - Olho para trás e vejo Daianne se aproximar de mim com a Fernanda e Larissa.

Bru: Cadê o Gustavo? - Elas me olham e vejo que Julyana está calada e vejo que está preocupada. Julyana, cadê o Gustavo? - Ela começa a chorar e eu fico com o coração na mão.

Patty: Brunna o Gustavo entrou para tirar os nossos parceiros e não saiu de lá até agora. Sua irmã queria entrar lá, mas eu a impedi e até agora ela está assim.

July: Eu só quero o meu marido bem. Eu preciso entrar lá, só que ela não deixa. - A vejo tremer e peço para Larissa a levar com muito custo para minha sala e dar uma água para acalma - lá. - Eu vou entrar com vocês. - eu a olho acenando negativamente.

Bru: Você não vai assim desse jeito, você precisa se acalmar primeiro. Eu não quero você ferida, lembra que meu afilhado está em casa esperando por você.

July: Mas e o Gustavo, não posso o perder. - Eu limpo as lágrimas dela e sorrio.

Bru: Não se preocupe com isso, eu vou trazer ele com vida para você e me prometa que vai se acalmar e vai pensar em seu filho agora. - Ela acena concordando e eu aceno para Lari a levar.

Dai: Já pedi os reforços e Renato já está a caminho. Vamos os esperar?

Bru: Não Daianne. Tem muitos feridos lá e nosso dever é manter a ordem e proteger os que ainda estão lá dentro, então nós vamos lá.

Patty: Brunna, você tem certeza disso? - aceno positivamente e ela apenas assente concordando.

Bru: A Lari tá grávida não vai fazer parte da missão e para não querer ir atrás da Patty também, quero que você fique com ela, Patty. Para não deixar a Lari nervosa. - Ela concorda. Então o restante vamos lá. - Eu abro a porta e com uns quarenta policiais policiais entramos nos corredores do presídio.

Bru: Vocês ficam atentos, pois essa parte da ala está muito quieta e pode ser emboscada, então vamos nos dividir. - Eles concordam. -  Daianne você, vai para a ala A, com alguns policiais . - Ela acena para alguns dos policiais que a sigam na mesma direção. - Fernanda você vai para ala C . - Ela assente e segue na direção com alguns policiais. - Bom e vocês que ficaram me seguem, vamos para ela B. Ando nos corredores e aos poucos eu começo ouvir barulhos e tiros. Me encosto na parede e aceno para os policiais também fazerem igual. Só tem esse caminho para ala e pelo jeito o negócio está feio lá.

Bru: Quando eu falar no três a gente entra, tá certo. - eles acenam positivamente e eu arrumo o gatilho da minha arma. - Um ... - eu respiro fundo. - Dois ... - eu olho para eles e vejo que já estão pronto. - Três. - Entro na ala e o cheiro de fumaça tava grande e começo a tossir.

Ando nos corredores e a fumaça só aumenta aceno para eles irem a frente enquanto eu vou para os fundos. Eles seguem em frente e eu vou para os fundos com apenas três policiais.  Caminho silenciosamente com a arma apontada e logo vejo o Gustavo caído no chão.  Vou até ele e ele está desmaiado, pois não tinha ferimento nenhum por incrível que pareça. Deve ter inalado muita fumaça. Aceno para dois dos policiais que estão comigo para o levar até um lugar seguro e eles logo o pega pelos braços e o guia pelo caminho de onde vimos.  Tento respirar fundo, mas o cheiro tava terrível, eu precisava acabar com isso logo senão eu vou desmaiar logo também. Tusso outra vez e aceno para o policial que ficou comigo me seguir, assim que caminho mais a frente eu escuto um tiro me pegando de surpresa e assim que eu olho para trás o policial que estava comigo foi atingido. Puta que pariu, não acredito nisso. Olho para frente, mas minha vista já está ardendo, não estou a conseguindo manter aberta. Mas eu precisava me manter firme, ouvir um barulho.

Bru: Quem está aí? - Aponto a arma para frente, depois para trás e não vejo nada, mas sou surpreendida por um braço me apertando em meu pescoço e com uma arma na minha cabeça.

Xx: Saudades minha, sua vadia. - Ao ouvir sua voz eu fiquei aterrorizada, não podia ser ele e agora o que eu vou fazer ? Eu tenho dois filhos para cuidar e uma mulher maravilhosa me esperando em casa. Eu sabia que na primeira oportunidade esse filho da puta ia me matar.


LUDMILLA

Eu estava em casa sozinha com as crianças e os empregados, a Bru voltou para a delegacia e já tô sentindo mô falta da minha mulher. Eu comecei a sentir algo estranho no meu peito, um aperto, comecei a suar frio, veio logo a Bru na mente, porém achei que era coisa da minha cabeça, tentei tirar essa sensação ruim de dentro de mim e fui brincar com as crianças, porém pouco tempo depois a angústia voltou novamente e eu resolvir ligar para Brunna e saber se está tudo bem com ela. Eu liguei, chamou várias vezes e ela não atendeu, achei que estaria ocupada, mas o aperto no coração aumentou mais ainda e eu comecei a ficar preocupada, tentei ligar várias vezes e só chamava, chamava e nada. Resolvir ligar para Julyana e nada também, liguei para o resto do pessoal e também nada, eu comecei a ficar desesperada. Pouco tempo depois o meu celular toca e era a July

                      Ligação on


Lud: Alô, Julyana finalmente! - Falei apavorada.

July: Lud... – A Julyana tava chorando. E eu já comecei a chorar também, imaginando o pior.



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