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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CINQUENTA E CINCO
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VOCÊ NÃO FALOU nada para ele?! — Jessica exclamou assim que Louisa terminou de contar tudo a ela.

— O que você queria que eu contasse para ele, ele tem razão, tudo o que ele disse é verdade.

Jéssica passou as mãos pelos cabelos, demonstrando seu desespero.

— A verdade, Louisa! Diga a ele que você é uma idiota, mas uma idiota que o ama. Oh meu Deus, você não assiste filmes ou o quê? Todo mundo passa por isso! Eles são estúpidos e depois conversam com aquela pessoa, explicam tudo e se esforçam para recuperá-la.

— Isso não é um filme. — ela suspirou. — Além disso, ele me disse que não gosta de palavras.

— Todos gostamos que nos digam coisas, obviamente são demonstradas, mas também é importante dizê-las.

A garota mordeu o lábio tentando pensar, como ela tinha pensado em procurar Paul afinal? Ela havia feito tudo errado, o lobo merecia muito mais do que simplesmente aparecer na casa dele esperando que ele a perdoasse.

— Tem razão.

— Eu sei que estou certa! — Jéssica exclamou. — Agora vá e faça as coisas direito, quer saber, entre no carro, eu te levo agora mesmo.

Louisa mal conseguiu responder, Jéssica a agarrou pela gola da jaqueta e a forçou a se levantar.

Ela sabia o quão estúpida iria parecer, aparecendo depois de passar horas chorando e dizendo que estava pronta para conversar. Deus, tudo foi feito tarde demais.

— Eu não posso fazer isso. — ela disse assim que Jessica estacionou o carro.

Sua amiga olhou para ela exasperada.

— Sim, você pode. Já é hora de você fazer algo a respeito, em vez de reclamar diariamente. — vendo que Louisa não saiu do carro, ela acrescentou. — Você pode ir ou eu vou, Louisa Evans, você decide.

Louisa saiu do carro, resmungando baixinho, desejando que a terra a seus pés se abrisse e desaparecesse.

Ela bateu na porta novamente e esperou que elas abrissem, ela pensou em correr mas sabia que Jéssica não estava mentindo quando disse que se ela fosse embora seria ela quem contaria tudo a Paul. E conhecendo-a... Era muito melhor ficar envergonhada sozinha.

Ela quase agradeceu aos céus quando foi Paul quem abriu a porta, que a olhou entre surpresa e tristeza.

— Não é que eu me importe de ver você, Evans, mas achei que deixei isso bem claro.

Louisa assentiu.

— Você fez isso. Só que você não me deixou falar e deixar claro para você, como você diz.

Paul manteve o olhar por alguns segundos antes de olhar para baixo.

— Eu fiz tudo errado e estraguei tudo com você. — ela admitiu. — Fui estúpida e egoísta, fiz coisas pensando demais e acreditando em algo que não existia mais, talvez nunca tenha existido. Você me fez muito feliz, Paul, você pode ser insuportável mas sempre conseguiu me fazer sorrir e eu não sabia valorizar isso. Deixei o passado interferir entre nós e acabei fazendo do passado o meu presente.

Suspirou.

— Eu deveria ter percebido desde o início, acho que sempre soube. Você se sentiu bem né, eu nunca tive nada para me culpar por estar com você. Eu me senti bem, maravilhosa. Acho que posso dizer que nunca me senti tão feliz, nunca sorri para nada e ri até chorar.

— Eu me sinto muito estúpida. — ela admitiu. — E não porque te procurei duas vezes hoje ou porque fiz coisas erradas, é porque eu já sabia. Eu sabia tudo sobre nós, o quanto nos entendemos, como nos complementamos, o quanto nos divertimos juntos... Estou falando por nós dois, desculpe. Mas falando por mim, sempre gostei de estar com você, não houve um único dia em que eu não pensasse em você e, quando estava com você, não pensava em mais nada, só em você, em nós.

— Sei o quanto fui egoísta, que estou pensando apenas em mim, no que senti, sentindo pena de mim mesmo e me sentindo culpada sem fazer nada a respeito. Meu Deus, dito em voz alta, parece ainda pior. — ela suspirou. — Sei também que você tomou a decisão certa há um tempo, quando me pediu para ir embora... Nem sei o que dizer, Paul, você me ensinou tantas coisas e eu não sabia como colocar nenhuma delas em prática. Eu também não ensaiei nada antes de vir e só estou falando besteira, acho que o que quero dizer com tudo isso é que te amo e senti uma saudade louca de você, ainda sinto. Só consigo pensar em todas as vezes que estivemos juntos... É a única coisa que tenho, lembranças.

Ela olhou para Paul, que tinha olhos vidrados e lábios franzidos. Assim que seus olhares se encontraram, o menino olhou para baixo.

— Pensei que estava vindo buscar você de volta, mas não é bem assim, não quero que as coisas sejam assim, não quero entrar naquele triângulo de novo e te machucar. Não quero que você sinta que estou escolhendo porque não estou. Você só tinha que saber, saber que eu te amo e que eu estava errada.

Louisa respirava pesadamente e olhou para Paul, o lobo estava inexpressivo mas parado, evitando olhar para ela.

— Pode dizer algo? Eu sei que não tenho condições de simplesmente pedir... — e deixou a frase no ar.

O moreno não respondeu, nem se virou para olhar para ela, Louisa nem tinha certeza se ele a tinha ouvido. Ela queria ir até ele e abraçá-lo, ter os braços dele em volta dela e poder colocar a cabeça em seu pescoço, mas havia uma enorme diferença entre o que ela queria e o que ela era, sem falar no que Paul queria.

Ele não sabia se deveria sair, nem se deveria ficar. Naquele momento ela não sabia de nada, já tinha contado tudo ao Paul, sim, agora o que devia fazer? Passou tanto tempo pensando sobre isso, o que decidir, o que fazer, que palavras usar e agora que fez isso... O que vem a seguir? Ela nem conseguia se lembrar de como viver sem pensar em Jasper ou Paul. Naquele momento uma etapa de sua vida havia terminado e ela não tinha ideia de como começar a viver sem ele.

— Acho que deveria ir. — ela murmurou, dividida entre abraçar Paul ou não.

Ela ficou exatamente onde estava, olhando para Paul e reunindo toda a coragem que tinha para se aproximar dele.

— Você nunca vai mudar, Evans. — Paul zombou e abraçou a cintura dela.

— Você disse que gosta de mim do jeito que sou. — reclamou a garota, colocando os braços em volta do pescoço dele.

— Você sempre tem que dizer isso. — Paul riu e Louisa revirou os olhos.

— Falando em mudar...

— Eu não precisaria, sou incrível sem procurar.

A garota sorriu e olhou para Paul, seus olhos brilhando novamente e ela manteve um sorriso torto.

— Eu te amo. — a garota murmurou.

— Forte, Evans, eu não ouvi você.

— Você é insuportável. — reclamou ela. — Eu te amo. — ela repetiu em voz alta e Paul sorriu.

Dizendo isso, o menino a pegou pelo rosto e juntou seus lábios.

— Eu te amo cada vez mais.

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