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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E OITO
— 38 —

FOI JACOB QUEM se encarregou de devolver Louisa para casa, a viagem foi silenciosa, seu olhar se perdeu e ela sentiu que estava prestes a chorar. Ela estava com medo, muito. Por ela, por Paul, por Jasper... Ela estava com medo de como as coisas iriam acabar.

— Você não precisa ajudá-los, Louisa. — disse o moreno assim que chegaram na casa da menina.

Louisa suspirou.

— Não é só por causa deles, eu não toleraria que nada acontecesse com nenhum de vocês.

Jacob sorriu levemente.

— E você acha que sim? Paul não o perdoaria e nenhum de nós também.

Louisa assentiu levemente, antes de abraçar Jacob, deixando o calor do menino confortá-la. Ela gostava disso nos lobos, eles eram quentes e isso a fazia se sentir melhor, como se estivesse segura.

Ela acenou em despedida para Jacob e saiu do carro. Marianne não estava em casa, ela sabia disso pelas luzes apagadas. No entanto, quando chegou à varanda, ficou surpresa ao ver Paul esperando por ela.

O menino não disse nada, apenas a abraçou. Louisa tinha certeza de que ele ainda não sabia de nada, tinha que ser ela quem lhe contaria.

— Parabéns, Evans. — Paul sussurrou sem soltá-la.

Louisa se agarrou a ele, tentando mostrar o quanto o amava apenas com um abraço. Ela estava com medo de perdê-lo, não suportaria se Paul se machucasse, se ao menos conseguisse convencê-lo a não participar... Embora ela soubesse que ele iria, ainda mais se ela estivesse envolvida.

— Tudo bem? — perguntou ele ao notar os olhos marejados dela.

Louisa assentiu, mas não falou, ela sabia que sua voz iria falhar e isso a denunciaria.

— Você é uma péssima mentirosa, Evans.

Paul sorriu levemente antes de tirar uma pulseira do bolso de trás.

— Pela a sua formatura. — ele disse calmamente, antes de colocá-lo no pulso direito.

Louisa sorriu, tentando não cair no choro.

Era prateado com um amuleto de lobo.

— É perfeito... Obrigada, Paul.

O menino sorriu.

— Assim você sempre se lembrará de mim. — ele sorriu. — Imagine que você escolhe o sugador de sangue, toda vez que estiver com ele, você vai olhar a pulseira e sua consciência vai te incomodar.

Louisa riu.

— Esse é o único motivo do presente?

— Claro, você achou que era por causa da minha natureza gentil?

A garota riu levemente e balançou a cabeça, ela não imaginava o que faria sem Paul.

— Você vai me contar por que está prestes a chorar? Se foi o loiro que...

Louisa foi rápida em negar, Jasper teve uma participação nisso, mas não foi tudo culpa dele.

Ela contou tudo a ele, a guerra, os recém-criados, a determinação de Jacob em participar. Porém, ela deixou de fora a parte em que participaria, embora tivesse certeza de que Paul havia deduzido isso, seu rosto estava sombrio e ele parecia tenso.

— Você estará lá, certo?

Louisa assentiu, mordendo o lábio. Paul ficou quieto por alguns segundos, como se estivesse tentando processar aquilo.

— Foi ideia sua?

A garota se mexeu desconfortavelmente antes de responder, ela não gostava de mentir e muito menos para Paul.

— Jasper... Jasper sugeriu e eu concordei.

Dizendo que era como jogar um fósforo em um campo minado, Paul imediatamente cerrou os punhos e saiu furioso da varanda. Louisa o viu se transformar em lobo e entrar na floresta.

Ela deixou as lágrimas rolarem pelo seu rosto, ela entendia Paul, entendia mesmo, ela também não queria vê-lo em perigo. Mas não foi só isso, foi o fato dela estar em perigo por causa de Jasper, foi ele quem a ofereceu como se ela não passasse de uma arma contra os vampiros. E sim ela era, mas ela sempre acreditou que o loiro se importava o suficiente para protegê-la, afinal era a única coisa que ele tinha feito: protegê-la, cuidar dela, amá-la...

Edward e Bella ficaram encarregados de levá-la para a floresta onde estavam treinando. O resto dos Cullen já estava lá, cobertos de terra.

Jasper nem olhou para ela, estava ao lado de Alice, que lhe lançou um olhar cheio de significado embora Louisa não soubesse o que era. Ela presumiu que se referia a Jasper, ela podia vê-lo sofrendo mesmo que ele não dissesse ou fizesse nada a respeito.

Ela ficou exatamente onde estava, os Cullen pareciam estar dispostos como um casal e ela era a única que sobrou.

— O que você está fazendo aí parada, Louisa? — Emmett perguntou. — Venha dizer olá para mim!

A garota riu levemente e deu um abraço em Emmett, que retribuiu ansiosamente.

— Você não sabe o quanto apreciamos você estar aqui. — o vampiro murmurou perto de seu ouvido.

Louisa deu um meio sorriso, ela queria acreditar que era esse o caso, mas sabia que seu relacionamento com os Cullen havia se deteriorado desde que eles partiram.

Ela viu os lobos aparecerem das árvores, um lobo preto estava na frente, era realmente enorme, Louisa presumiu que fosse Sam. Ao lado dele estavam Paul e Jacob, o primeiro não olhou para ela, assim como Jasper. Eles podem ter sido pólos opostos, mas quando estavam com raiva reagiam da mesma forma.

— Eles não confiam em nós o suficiente para assumirem sua forma humana. — Edward disse, dirigindo-se a Carlisle.

— Eles vieram, isso é o importante. — respondeu o loiro.

Louisa deu alguns passos para trás até se afastar do grupo, ela se dedicou a olhar para Carlisle e ouvir o que ele dizia.

— Bem-vindos. Jasper tem experiência com recém-criados, ele vai nos ensinar como derrotá-los. — ​​ela viu Paul mostrando os dentes, mas ficou onde estava.

— Eles querem saber o que os torna diferentes de nós. — Edward traduziu, sendo capaz de ler os pensamentos dos lobos.

— Eles são mais fortes. — explicou Carlisle. — Porque o sangue humano ainda permanece em seus tecidos. Nossa espécie nunca é tão poderosa como nos primeiros meses de existência.

Jasper deu um passo à frente e Paul se aproximou, ainda rosnando e mostrando suas presas. Sam interrompeu, rosnando de volta.

— Carlisle está certo. É por isso que eles foram criados. — falou o loiro. — Os recém-criados não precisam ser milhares como um exército humano, nenhum exército de homens seria capaz de contê-los. A coisa mais importante a lembrar é, primeiro, nunca deixe que eles te abracem, eles vão te despedaçar. Em segundo lugar, nunca opte pelo ataque óbvio, eles estarão esperando por isso e você perderá.

Jasper e Emmett recuaram para demonstrar.

— Não se contenha. — disse Jasper.

— Não é da minha natureza. — respondeu o homem de cabelos negros com um sorriso.

Louisa viu Emmett correr a toda velocidade em direção a Jasper, que foi jogado ao ar antes de derrubá-lo no chão.

— Nunca se distraia. — disse ele com um leve sorriso.

Edward foi o segundo a passar por Carlisle, ambos se movendo rapidamente, com elegância. Foi Edward quem finalmente venceu.

— Mais uma coisa. — Jasper comentou, passando por eles. — Nunca vire as costas ao seu inimigo.

E com isso, Carlisle derrubou Edward.

Ele sentiu uma presença ao seu lado, era um lobo cor de cobre que acariciava seu ombro com a cabeça.

— Embry? — perguntou ela ao ver os olhos castanhos do lobo, que assentiu.

Louisa sorriu levemente, acariciando seu pescoço suavemente.

Rosalie lutou contra Jasper, embora fosse óbvio que ela não era páreo para ele. Então Alice passou com um leve sorriso, Jasper tentou atacá-la mas a garota foi muito mais rápida, ela acabou derrotando-o pegando-o de surpresa.

Embry abaixou a cabeça para que ela pudesse acariciá-lo, Louisa sabia que ele estava fazendo isso por ela, na tentativa de confortá-la.

— Louisa. — Carlisle chamou, deixando a garota tensa.

Embry olhou para ela com medo e a garota se aproximou do loiro.

— Ainda não sabemos como funciona esse seu presente. — Carlisle falou. — Precisamos encontrar uma maneira de você usá-lo sem chegar muito perto.

Louisa assentiu, sem saber o que dizer.

Carlisle estendeu o braço para Louisa tocar. Nada. Nada aconteceu, como se seu dom tivesse desaparecido. Ela tentou com Edward, Rosalie, Emmett, Esme, Alice... Nada. Ela não poderia machucá-los, ela não queria.

Ela viu Jasper se aproximar e instantaneamente ficou tensa, o loiro estendeu o braço e Louisa o acariciou levemente. Ele imediatamente caiu no chão, sufocando um grito.

— É porque ela está chateada. — explicou o loiro depois de se levantar. — A raiva que ela sente libera seu poder.

Louisa manteve a cabeça baixa, era verdade, ela estava tão furiosa com Jasper que talvez por isso pudesse machucá-lo.

E antes que pudesse entender o que estava acontecendo, o loiro se jogou em cima de Paul, que foi pego de surpresa e caiu no chão. Ele imediatamente se sentou, rosnando e se jogando em cima do loiro.

Louisa sentiu seu coração começar a bater forte e o ódio a inundou, ela estava tão cega pelo que sentia que Jasper caiu instantaneamente no chão, continuando a se contorcer, encerrando a luta.

Ele viu os Cullen sorrirem.

— Não precisamos treiná-la. — Carlisle finalmente disse. — Assim que você ver os recém-criados se jogando contra os lobos, seu corpo reagirá e os deixará fora de combate, pelo menos por alguns segundos.

Louisa assentiu, olhando para Jasper, que estava se levantando com uma careta.

Ela viu os lobos se divertindo, como se ela estivesse fazendo o melhor show, talvez para eles, ela estava, ver como os vampiros se contorciam só por estarem perto dela era a melhor coisa que poderia acontecer com eles.

— Isso é tudo por hoje. — Jasper falou.

Os lobos foram os primeiros a sair, Paul olhou para Louisa antes de desaparecer, a garota manteve a cabeça baixa, ela estava entre triste e furiosa. Eles estavam brincando com ela, com o que ela sentia, tudo para vencer uma luta na qual Louisa não deveria ter nada a ver.

Ela sentou-se em um tronco, soltando um suspiro, olhando para o local onde Paul havia desaparecido.

Doeu como se ela tivesse acabado de ser atingida e seu coração tivesse sido arrancado. Paul estava chateado e Jasper a estava usando como se ela fosse nada mais que uma marionete, como ela poderia se sentir bem com isso?

— Louisa... — Jasper falou, aproximando-se dela.

Instantaneamente a garota se levantou, dando alguns passos para trás.

— Eu não quero falar com você. — ela respondeu, virando-se pronta para ir embora.

— Você tem que me ouvir. — disse o loiro, segurando seu braço.

Ela podia ver Jasper estremecer assim que ele a tocou, mas ele manteve um aperto firme.

— Eu queria me desculpar.

Louisa riu ironicamente.

— É tudo que você faz, Jasper. Você me machucou repetidas vezes e tudo que você faz é se desculpar, o que você fará no dia em que eu não puder mais te perdoar?

O loiro a soltou, olhando-a magoado.

— E você acha que isso não me machuca? Sinto muito, Louisa. — ele fez uma pausa. — Posso sentir o que você sente por ele e também o que ele sente, ele te ama e você também. E acredite, a dor que sinto ao tentar acessar suas emoções não é nada comparada à dor de você estar apaixonada por ele.

Louisa permaneceu em silêncio, o que ela poderia dizer? Sinto muito? Ela não senti isso, nem um pouco.

— Eu costumava pensar que éramos perfeitos um para o outro, Louisa, que estávamos destinados a ficar juntos. Você prometeu, lembra?

A garota olhou para ele furiosa.

— Eu prometi? — ela perguntou lentamente. — Sério, Jasper? Pare de trazer o passado para isso! Já passou, entendeu? E sim, estou apaixonada pelo Paul, sabe por quê?

— Por minha causa. — o loiro respondeu imediatamente. — Eu joguei você nos braços dele.

Louisa sorriu, tentando mostrar o máximo de cinismo possível.

— Não, Jasper, você não jogou ninguém em mim. Estou apaixonada por ele porque quando o Paul olha para mim ele vê alguém maravilhoso, com ele eu realmente comecei a acreditar... Que sou incrível. Quando você olha para mim, só consigo ver a dor com que você faz isso, como se eu fosse um objeto quebrado que você está tentando consertar. Você fica lembrando do passado, de como nos amávamos, de como éramos um para o outro... Quando você me vê, só consegue olhar para o fantasma do que eu já fui, desejando que eu volte. Você nunca parou para me conhecer, você diz que quer fazer mas não é verdade, você não quer. Você quer passar um tempo comigo, me fazendo lembrar como era bom antes e me fazer querer voltar a isso. Se você não estivesse tão focado em me mudar, talvez tivesse percebido o quanto estou feliz agora.

— E eu não serei como você, não vou lhe dar um sermão dizendo 'se você me amasse', eu sei que você ama. Mas você me ama como me conheceu, você não me ama como se eu fosse uma garota normal, alguém que quer ter amigos, que quer sair, que quer conhecer a vida por si mesma, que quer estudar, que quer se formar e comemorar em grande, que quer passar um tempo com a única família que lhe resta.

— Talvez eu não tenha o dom de sentir as coisas como você, mas não sou idiota, Jasper, posso ver como você olha para mim, querendo que eu largue tudo para ficar com você e não vou fazer isso isso porque não é disso que se trata. Demorei muito para entender mas finalmente consegui, amar alguém não significa deixar tudo, é compartilhar tudo. E é por isso que não estamos juntos, Jasper, porque você não consegue entender isso.

Ela se afastou de Jasper, caminhando rapidamente, ela não queria vê-lo, também não queria ouvir o que ele tinha a dizer. Demorou apenas alguns segundos para o loiro segui-la.

— Você sabe por que eu trouxe você aqui? — Louisa negou. — Porque é a única maneira de ter você por perto.

A garota olhou para ele magoada.

— Colocar-me em perigo é sua única maneira de me manter por perto? Você diz que eu mudei, Jasper, mas você nem percebeu no que se tornou.

E ela foi embora novamente.

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