035
˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E CINCO
— 35 —
PAUL ABRIU A porta do carro para ela e ficou alguns segundos olhando para ela, ainda vendo seus olhos e lábios. Louisa olhou para ele também, sentindo tudo o que havia evitado, pelo amor de Deus, ela estava perdidamente apaixonada por Paul Lahote.
— Você é... — Paul começou e Louisa prendeu a respiração. — A mulher mais maravilhosa que já existiu no planeta.
Louisa sorriu de orelha a orelha, ela podia ver como os olhos de Paul brilhavam quando ele olhava para ela, como se tivesse um anjo na sua frente.
— Agora suba, Evans. — disse ele, voltando a si. — Ou você planeja que fiquemos nos admirando a noite toda? Não seria uma má ideia se você tirasse o casaco.
Louisa revirou os olhos e entrou no carro, ouvindo Paul rir.
O garoto subiu e instantaneamente aumentou o volume do aparelho de som no máximo, ouvindo *NSYNC?
— Estou começando a acreditar que você e Marianne são almas gêmeas.
Paul riu.
— Talvez se eu fosse você começaria a me preocupar quando ela dissesse que tem que ficar até tarde no trabalho.
Louisa riu e Paul ligou o carro.
Ela se permitiu cantar com o garoto ao seu lado, que simplesmente gritou a letra da música.
Ela não tinha ideia de para onde Paul estava indo, não queria perguntar, queria que fosse uma surpresa.
— Tudo bem, Evans, feche os olhos. — disse o garoto, parando o carro no meio do caminho. — Eu não vou te beijar, não fique animada.
Louisa revirou os olhos e fez o que Paul pediu. Ele dirigiu por mais alguns minutos e então parou o carro, ajudando-a.
— Não abra ainda. — ele sussurrou perto do ouvido dela, fazendo um arrepio percorrer seu corpo.
Ela caminhou por terreno acidentado com a ajuda de Paul e eles pararam depois de alguns segundos.
— Abra-os. — disse o menino e Louisa o fez.
À sua frente ela podia ver o incrível céu estrelado, assim como a lua iluminando o oceano. Estavam na falésia, que Paul se encarregou de decorar para a situação: havia uma manta no chão, com uma simples cesta de piquenique.
Louisa olhou para ele sorrindo.
— Isso é maravilhoso, Paul.
O menino sorriu.
— Quase tanto quanto você.
Eles se sentaram e quando Paul abriu a cesta, Louisa não pôde deixar de rir.
— Hambúrgueres?
— O que você esperava, Evans? Um salmão com uma taça de vinho?
Louisa riu, isso foi perfeito.
Ela sabia o quão ridículos eles pareciam com roupas tão elegantes comendo hambúrgueres com a floresta atrás deles, mas ela nem se importava. Tudo foi incrível.
— É a primeira e única vez que você me verá de terno.
Louisa olhou para ele com reprovação.
— Nesse caso, é a única vez que você me verá com um vestido assim.
Paul sorriu.
— Da próxima vez espero ver você sem vestido.
Louisa riu antes de dar um tapinha de leve nele e continuar a comer. Talvez não fosse um bife do restaurante mais caro e luxuoso, mas não pode negar que os hambúrgueres estavam deliciosos.
— Eu tenho que perguntar, Evans, você já usou roupas assim?
A garota franziu a testa.
— Por que você pergunta?
— Porque se não consigo parar de te ver agora, não consigo imaginar como ficam os outros.
Louisa riu.
— Ciúmes?
— De jeito nenhum, só quero saber quem me inveja.
A garota riu.
— Por que eles deveriam invejar você, Paul Lahote?
— Primeiro, sou desumanamente bonito. — ele fez uma pausa. — Se você começar com suas piadas sobre eu ser um cachorro, eu me levanto e vou embora. — Louisa sorriu. — Dois, de todos os homens do mundo, que são muitos, sou eu quem está jantando com você.
A garota sorriu e Paul a imitou. Jacob estava mentindo, Paul era aquele garoto que qualquer mulher morreria para ter.
Jantaram sem parar de conversar e rir, a conversa com Paul foi natural, ela nem precisou se forçar a pensar em nada inteligente, nem se preocupou em conversar sem pensar. As coisas eram assim com ele, quase poderia dizer que tudo era fácil com ele.
Assim que terminaram o jantar, Paul deitou-se no cobertor para observar o céu e Louisa fez o mesmo. Foi maravilhoso, as estrelas brilhavam mais do que qualquer noite, embora talvez fosse apenas sua imaginação.
— Se você olhar um pouco para a esquerda, poderá ver a constelação de Órion. — sussurrou Paul.
— Sério?
O menino riu.
— Claro que não, Evans, você viu meu olhar de astrônomo?
Louisa riu e depois balançou a cabeça.
Ela sentiu Paul sentar ao lado dela, mas permaneceu onde estava, sabendo que o menino não conseguia parar de olhar para ela. Ela sentou-se depois de alguns minutos, olhando para Paul, que estava muito perto dela.
— Lembra quando eu disse que não assumirei a responsabilidade por minhas ações? — Louisa assentiu antes de sentir os lábios dele nos dela.
Ela beijou Paul lentamente, cobrindo cada centímetro de seus lábios enquanto passava as mãos por seu pescoço. O menino abraçou a cintura dela e sorriu levemente.
— Bem, não vou. — disse ele com um leve sorriso antes de se livrar do casaco de Louisa.
A menina nem sentia frio, o calor do corpo de Paul era suficiente para aquecê-la, ou talvez fosse só ela quem estava queimando.
Ela sentiu os lábios de Paul beijá-la com saudade e soltou um suspiro quando a língua do garoto tocou a dela. Ela se agarrou com força às costas de Paul, que a pegou nos braços e a sentou sobre ele.
Louisa deixou que ele beijasse seu pescoço e nem sequer se encolheu ao sentir as mãos do garoto percorrendo seu corpo.
Ela podia sentir os batimentos cardíacos dela ritmados com os de Paul, suas bocas se moviam uma sobre a outra, lenta e suavemente, aproveitando cada sensação, cada movimento.
O lobo abriu o zíper do vestido e Louisa começou a desabotoar a camisa, lentamente, sem pressa. Naquele momento não havia nada que os distraísse, nada que os impedisse de ficarem juntos, nenhuma lembrança que pudesse interferir.
Ela soltou um leve suspiro assim que sentiu as mãos de Paul passando por suas costas nuas, o garoto passando-as lentamente, como se temesse que Louisa o afastasse a qualquer momento. Ela não o faría.
Paul se afastou alguns centímetros dela para poder observá-la e Louisa permitiu, ela não sentiu vergonha. O moreno a admirava com os olhos cheios de desejo, mas não foi isso que a levou a fazer isso, foi o amor com que Paul a via, um amor sincero, profundo e, acima de tudo, verdadeiro.
— Você ainda pode parar. — sussurrou Paul, tocando seu pescoço.
Louisa balançou a cabeça.
— Eu não vou fazer isso.
Ela abafou um gemido assim que sentiu o corpo de Paul envolvê-la, os lábios dele estavam nos dela, beijando-a lentamente. Ele se movia delicadamente, como se tivesse medo de machucá-la. Ele a beijou lentamente e depois passou os lábios por seu pescoço, roçando sua clavícula.
Louisa suspirou. Ela o amava.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro