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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
— 33 —

JASPER APARECEU ÀS DUAS HORAS, como havia prometido. Louisa vestiu uma calça preta simples e um suéter bege, além de uma enorme jaqueta preta para se proteger do frio, naquele dia estava especialmente gelado.

O loiro a cumprimentou com um sorriso, ajudando-a a entrar no jipe. Louisa nem se lembrava de quão alto ele era, nem de quão luxuoso ele era.

— Não vamos colocar música? — ela perguntou depois de um tempo em silêncio.

O desconforto era palpável, quase dava para cortar com uma faca.

— O que você quer ouvir?

— Alguma coisa para cantar?

Jasper franziu a testa, como se Louisa estivesse falando sobre algo irreal.

Acabou ligando o rádio, a emissora que havia escolhido era extremamente chata, como se não soubessem o que era música. A menina tomou a liberdade de procurar uma música que pudesse cantar, talvez dançar. Ela acabou escolhendo uma música pop, sim, muito clichê, mas pelo menos ela poderia dançar.

A incomodava que Jasper ficasse parado, ele parecia uma estátua, até parecia tenso.

— Vamos, Jasper, dance.

— Eu não escuto esse tipo de música, Louisa.

A menina acabou desistindo, olhando pela janela com um suspiro.

Ela odiava compará-los, mas como não poderia, Jasper era insuportavelmente refinado. Louisa não conseguia imaginá-lo em algum lugar cantando a plenos pulmões, como se as pessoas não existissem. Claro, ele tinha seus pontos positivos, por exemplo, seus modos perfeitos ou o quão educado ele era.

O restaurante era incrível, com certeza a toalha valia mais do que tudo o que ela vestia.

— Jasper, você deveria ter me dito o quão elegante isso era. — a garota reclamou ao ver todas as mulheres em vestidos e casacos caros.

O loiro sorriu.

— Foi uma surpresa.

Eles se sentaram em uma mesa no centro da sala, não demorou muito para ela notar o homem que tocava piano, cada nota era tocada delicadamente, sentindo cada som.

Louisa fechou os olhos por um momento, foi maravilhoso.

— Você gosta? — perguntou o loiro.

— Você está brincando comigo? É incrível a emoção com que ele toca...

O loiro sorriu de orelha a orelha.

— Eu sabia que você iria gostar.

A menina acabou pedindo um bife, tentando não notar o preço, parecia excessivo para apenas duzentos gramas de carne.

Comeram em silêncio, curtindo a música, parecia até um insulto para Louisa falar, a melodia bastava para apreciar a comida deliciosa. Não seria difícil se acostumar com isso.

— Que outras coisas aconteceram na minha ausência? — Jasper perguntou assim que o homem parou de tocar.

Louisa encolheu os ombros. Eu me apaixonei por outra pessoa, mas está tudo bem, ela pensou.

— Bem... Eu briguei com Bella.

Jasper franziu a testa.

— Porque? Achei que vocês se entendiam.

— A gente costumava... Mas assim que vocês foram embora ela ficou deprimida e também desesperada, ficou chateada porque comecei a sair com a Jéssica e os outros.

Jasper assentiu.

— Achei que você não gostasse deles.

Sério? Isso era tudo que ele ia dizer? A questão é que eu briguei com Bella, não se eu tivesse novos amigos! Ela não disse nada sobre isso, tentou entender a surpresa de Jasper.

— A princípio não, me pareceram bastante superficiais, mas acabaram sendo um apoio para mim, começamos a sair nos finais de semana e acabamos ficando próximos.

— Vejo que você conheceu muitas pessoas na minha ausência.

Louisa sabia que com aquele comentário se referia aos lobos, ela não cairia no jogo deles.

— Tentei me tornar mais acessível, que o sofrimento não estava me levando a nada.

— Por cause de mim. — disse o loiro com uma pitada de dor na voz.

A garota assentiu, sim, sendo uma garota tímida que não falava com ninguém nem saía a empurrou em direção a Jasper, isso significava que sofrer estava bem?

— Minha relação com Marianne também melhorou muito, agora conversamos durante o café da manhã e quando ela está em casa. — disse a morena, tentando mudar de assunto.

Jasper sorriu levemente.

— Que bom, ela sabia por que eu estava tão distante de você?

Louisa assentiu.

— Eu queria fugir de Forks, ela sabia de tudo... Vampiros, lobos. Eu não queria aquela vida para mim. — ela riu. — E ainda assim aqui estou.

— Você se caracteriza por ser teimosa.

A garota sorriu, era verdade.

O resto da tarde foi muito bom, ela havia conseguido conversar com Jasper, mas no fundo sabia que o loiro estava incomodado, como se não gostasse da 'nova Louisa'. Surpreendentemente, isso não importava para ela, pela primeira vez ela se sentiu feliz com quem ela era, ela não deixaria ninguém, nem mesmo Jasper, tirar isso dela.

O caminho de volta foi silencioso, Louisa não parava de pensar ou melhor, de comparar. Ela odiava fazer isso, sentia-se a pior pessoa do mundo, mas era inevitável.

Talvez ela soubesse quem escolher, mas tinha medo.

Jasper a acompanhou até a porta e Louisa sorriu antes de se despedir.

— Obrigada, Jasper, eu me diverti muito.

O loiro assentiu mas não sorriu, nem demonstrou qualquer emoção além de tristeza ou nostalgia, Louisa sabia, ele sentia falta do que eles haviam sido.

Ela se atreveu a abraçar Jasper, talvez... Talvez isso ajudasse.

O vampiro ficou rígido, sem mover um músculo. Louisa quase bufou, mas se conteve, simplesmente entrando na casa e tentando não arrombar a porta ao fazê-lo.

— Alguém está de bom humor. — Marianne zombou da cozinha.

Louisa sorriu, sentando-se em frente à tia.

— Os homens são tão...

— Imbecis. — completou sua tia, fazendo-a rir.

— Eu não poderia ter dito melhor.

A mulher decidiu preparar algumas quesadillas e depois sentou-se em frente a Louisa, sua tia parecia especialmente radiante naquele dia.

— Você está bem? — Louisa perguntou depois de dar uma mordida.

Marianne franziu a testa.

— O que você está falando?

— Por favor, Marianne, seus dentes podem ser vistos da varanda, você está radiante!

Sua tia riu.

— Eu conheci alguém.

Louisa soltou um pequeno grito de excitação.

— Me conte!

Mariana riu.

— Ele é médico, trabalha no hospital, veio da França.

A garota sorriu.

— Então um francês, hein?

— É perfeito. — disse a tia com um suspiro, fazendo Louisa rir.

Às vezes ela esquecia que Marianne era muito jovem, não tinha certeza de quantos anos tinha, mas talvez não tivesse nem trinta.

— E? O que você espera?

— Saíremos amanhã. — admitiu sua tia com entusiasmo.

Louisa se levantou e a abraçou, ela não pôde deixar de se sentir feliz por Marianne, talvez sua vida amorosa tenha sido um fracasso, mas ela estava feliz porque a de todos os outros estava feliz.

— Podemos ir às compras? — sua tia acabou de perguntar.

— Você está me perguntando seriamente? Claro!

A mulher sorriu de orelha a orelha e Louisa deu um beijo em sua bochecha antes de se sentar à sua frente.

— E você? Como foi com o rosto pálido?

Louisa riu, Marianne era uma pessoa incrível se abandonasse aquela fachada séria.

— Bem...

— Ele não é o Paul. — concluiu a tia. — Eu sei que é errado tomar partido, Louisa, eu gostaria de não ter feito isso, mas... Não posso deixar de imaginar o quão feliz você seria com o lobo. — ela suspirou. — Mas não direi nada, não quero que você decida por mim.

Louisa assentiu, ela também sabia o quão feliz ficaria com Paul.

— Eu namorei um lobo uma vez também. — admitiu Marianne.

— Sam.

A mulher levantou a sobrancelha.

— Então Paul contou a você? Acho que não sinto mais tanto carinho por ele... — Louisa riu. — Sim, eu namorei Sam. Quando vejo você com Paul me lembro do tempo que passei com Sam, nos divertimos muito, fomos feitos um para o outro. Acho que você sabe como isso terminou.

Louisa assentiu.

— Paul já teve um imprinting?

A garota se mexeu desconfortavelmente na cadeira e Marianne percebeu instantaneamente.

— Ele teve um imprinting em você.

Louisa deu um meio sorriso, mas sua tia estava radiante, ainda mais do que quando falou sobre o médico francês.

— Eu realmente não sei o que você está esperando.

Louisa encolheu os ombros, ela também não sabia.

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