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˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRÊS
— O3 —

LOUISA SAIU DA SALA DE aula e se encostou em uma grade em frente ao estacionamento para esperar a tia, ela sairia mais cedo naquele dia e iria buscá-la no instituto.

Ela observou os alunos desaparecerem um a um, deixando o estacionamento quase vazio. Louisa olhou nervosamente para a rua, sua tia já havia demorado, normalmente ela demorava apenas uns quinze minutos depois do horário de saída; mas já se passaram mais de quarenta minutos e ela nem havia deixado uma mensagem para ela.

Ela supôs que iria chover, não seria incomum, em Forks a chuva era diária. E ela estava certa, porque cinco minutos depois desse pensamento começou a chover forte.

Logo ela estava encharcada da cabeça aos pés, e isso foi apenas no tempo que ela levou para chegar ao convés.

Ela odiava a tia em silêncio, agora não tinha como ir embora nem pedir para alguém levá-la porque o instituto estava deserto. Ela poderia tê-la avisada, ela entendeu que seu trabalho era exigente, mas uma mensagem de texto não leva mais de trinta segundos.

Mesmo assim, não a incomodava morar com Marianne, havia desvantagens assim, mas a verdade é que ela tinha a casa só para ela a maior parte do tempo; além disso, Marianne estava encarregada de fazer as compras. Louisa nem se atreveu a reivindicá-lo, não depois de tudo que sua tia fez por ela.

Acabou sentanda na escada e lendo 'Um conto de duas cidades', de Charles Dickens, seu clássico favorito.

— Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos... — citou uma voz atrás dela, fazendo-o estremecer.

Louisa se virou e viu Jasper Hale olhando para ela com um sorriso torto, a morena sorriu levemente.
onze

— Sabe isso.

— Existe alguém que não gosta? — perguntou o loiro sentado ao lado dela, Louisa sentiu o coração bater forte no peito.

— Pelo menos dois terços dos alunos.

Jasper sorriu.

Eles ficaram em silêncio por um momento, Louisa gostava de ter Jasper tão perto, ela sentia... Não conseguia descrever, havia simplesmente uma paz que a invadia quando ele estava por perto.

— Você não deveria ter ido embora agora? — o loiro perguntou depois de um tempo.

Louisa deu de ombros.

— Acho que minha tia me esqueceu.

Jasper riu e Louisa se virou para olhá-lo, ela queria poder congelar o tempo naquele momento, com seus cabelos loiros ao vento, seus olhos dourados brilhantes, seu sorriso... Ele parecia tão natural, parecia não fazer nenhum esforço para parecer perfeito e ele sempre conseguiu.

— Você quer que eu te leve? — Jasper finalmente perguntou, olhando para ela com sua profundidade clássica.

— Eu não quero ser um incômodo... — Louisa começou.

— Não é um incômodo. — Jasper disse a ela sorrindo, mas vendo que Louisa ainda estava hesitante, ele acrescentou. — Não é, Louisa.

Louisa sentiu seu coração parar ao som de seu nome na voz de Jasper, as palavras escapando de seus lábios, enfatizando 'Lou'.

— Tudo bem. — Louisa concordou.

Jasper sorriu e a ajudou a se levantar. Assim que suas mãos se tocaram, Louisa pôde sentir uma corrente elétrica correndo por ela; além disso, a mão de Jasper estava fria, quase tão fria quanto gelo.

Louisa decidiu ignorá-lo, talvez fosse sua temperatura natural.

A chuva só aumentava, Louisa tinha certeza de que ficariam encharcados em segundos, mesmo que corressem.

— Espere aqui, eu vou pegar o carro. — Jasper disse a ela, e antes que Louisa pudesse responder, o loiro já estava no meio do caminho.

Não demorou muito para Jasper aparecer no jipe, Louisa já se aproximando para subir, deixando a água escorrer por sua jaqueta escura. Ela estava prestes a abrir a porta do carro quando o loiro apareceu ao seu lado, seu cabelo estava encharcado, o que o fazia parecer mais escuro e seus olhos claros.

Louisa parou um instante, queria apreciar Jasper, precisava ficar com aquela imagem: ele olhando para ela com aquele brilho que caracterizava seus olhos dourados, o cabelo molhado grudado na testa, o cavalheirismo com que a tratava, o dilúvio torrencial ao seu redor. Talvez essa não fosse a definição de tempo perfeito, mas para Louisa era.

Jasper também ficou sem palavras, seja o que for, ele também sentiu.

— Deixe-me. — Jasper disse reagindo e abrindo a porta do Jeep branco para ela.

Louisa teve dificuldade para entrar, devido à altura do veículo e às mãos molhadas. Jasper acabou ajudando-a a se levantar, o fato de tê-la pegado pela cintura para ajudá-la fez o coração de Louisa bater mais forte; controle-se, ela disse a si mesma. Mas ela não podia fazer isso, Jasper fez isso com ela, cada pequena fibra em seu corpo reagiu ao tê-lo perto.

Jasper logo apareceu no banco do motorista sorrindo, Louisa se arrependeu de não poder fotografá-lo mentalmente, queria poder guardar cada uma das expressões do loiro.

Eles ficaram em silêncio e Jasper ligou o carro, se sua tia a visse naquele momento ela provavelmente teria um ataque cardíaco. O loiro dirigia como se o limite de velocidade não existisse, e ainda por cima estava chovendo!

— Você quer nos matar? — Louisa perguntou fazendo Jasper rir.

— Calma, Louisa Evans, confie em mim. — respondeu o loiro, olhando para ela.

Louisa sorriu levemente e Jasper a encarou por alguns segundos, ela não entendia como ele podia olhar para ela com tanta intensidade... Ninguém nunca o fez.

Não demoraram a chegar à casinha de Marianne, a casa por fora parecia triste - embora por dentro fosse a mesma - não importava a cor branca das paredes, parecia escura.

Marianne ainda não havia chegado, provavelmente alguma emergência havia surgido e ela nem teve tempo de avisar. Louisa decidiu que deixaria para lá, as coisas acabaram bem, muito bem.

Jasper abriu a porta do carro para ela e a ajudou a sair, Louisa murmurou um agradecimento e Jasper sorriu levemente. A morena tinha certeza que tinha um anjo a sua frente, cada parte dele, cada gesto era perfeito.

A chuva ainda caía forte, mas ela tinha certeza de que nenhum deles poderia ficar mais molhado.

Jasper a acompanhou até a porta da frente e Louisa pensou em convidá-lo a entrar, mas teve medo de que a conversa acabasse ou que sua tia aparecesse.

— Muito obrigada por me trazer... — Louisa ainda não ousava dizer o nome de Jasper, ela estava com medo de ouvir com sua própria voz.

— Você não precisa agradecer, Louisa. — respondeu o loiro sorridente.

Os olhos dourados de Jasper brilharam, ficaram assim por alguns instantes: vendo-se, era como se pudessem se comunicar apenas olhando um para o outro; Ela tinha certeza que Jasper a entendia, sem dúvida ele sabia o que ela estava pensando.

Jasper foi se afastando aos poucos e Louisa quis dizer para ele ficar, mas não sabia como pedir, além disso a assustava: ela nunca tinha saído com um rapaz, muito menos o tinha levado para casa!

Louisa sabia que era isso que os adolescentes de sua idade faziam, conheciam rapazes, saíam com eles, apaixonavam-se, beijavam-nos -embora soubesse que para isso não era necessário nenhum tipo de carinho - terminavam o relacionamento e o ciclo recomeçava. Mas Louisa nunca havia conhecido alguém que a chamasse a atenção para começar um relacionamento, até agora...

Ela não perdeu Jasper de vista até ele entrar no carro e ir embora; lamentou não poder passar mais tempo com ele, mas estava feliz; ela se surpreendeu ao pensar assim: ela estava feliz e essa felicidade era graças a um menino.

Suspirou. Como Jasper Hale conseguiu entrar em sua vida e em sua cabeça tão rapidamente?

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