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🔥 𝐆𝐎𝐙𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 🔥

𝘋𝘦𝘥𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰: miss294 ❤️
[Contém 1.745 palavras]

     Kathleen Waldorf se deitou na cama como se fosse dela, estirou seus pés e os esticou sobre a parede rosa-queimado do recinto. Ela ficou assim por mais de dez minutos sem falar, ou fazer nada com o garoto. Lá fora, uma pequena garoa começava a jorrar pela vidraça e ele teve que ir fechá-la para não molha-los. Em todos os anos naquele casarão o silêncio foi seu grande amigo, Jay gostava daquela falta de palavras, mas pela primeira vez o detestou.

— Se não quer fazer nada por que veio? — disse inseguro de dirigir-se a ela diretamente.

Àquela altura do campeonato, ele não queria nem encarar os pés dela por causa de sua vergonha e, vendo que não conseguiria falar o que pensava em seus olhos, optou por colar sua testa no vidro.

— Porque não queria te envergonhar. — responde secamente. — Não queria te fazer ser motivo de chacota então vim contigo, mas não faremos nada. Absolutamente nada. — conclui enfática.

No fundo, Jay sentia-se decepcionado por não irem mais além, mas teimava em admitir isso a ela. Logo, lembra-se de que não adiantaria de nada esse sentimento se ambos não são nada a não ser dois desconhecidos. Lá no fundo, ele não admite, mas agradece.

— Por quê...? — hesita ao perguntá-la, um timbre rouco escapa de sua boca.

Finalmente, o rapaz a olha e percebe em seu olhar uma pequena fagulha. Como o início de um incêndio, o presságio do caos, a bonança antes da tormenta. Ela por si só parecia uma obra imaculada da humanidade, não tinha dúvidas disso. Seu corpo cheio de curvas, linhas e rugas, livre e majestosa como uma escultura inalterada, uma benção criada dos deuses e intocada pelos mortais. Por que ele não via essa conexão, esse mar revolto de sentimentos, ou indecisões com Sandra? Por que essa explosão de sentimentos só estava acontecendo agora e com ela?

— Porque depois você se arrependeria disso. Como disse, sei de tudo. Não sou tola, vejo como Connor te olha e como você olha para Sandra. Acha que está sendo discreto? — dispara feito bala.

Ela tomba a cabeça para encará-lo devidamente com um sorriso cínico e uma risadinha irônica. Jay não era lá os mais contidos de suas emoções, portanto, não sabia escondê-las perfeitamente das pessoas não tão chegadas. Essa é a sua maior qualidade, não conseguir mentir. No entanto, para a sua surpresa, ao invés de encontrar indecisão, insegurança ou desilusão nele a moça viu surpresa e esperança no angelical rosto masculino.

Ela não compreendia, mesmo depois do que dissera via alegria numa pessoa que visivelmente não teria nada sério com aqueles dois amigos. Porque no fim eles só são isso, não iria mudar.

— Você acha que eles...? — com uma feição sorridente o rapaz a encara com os olhos brilhantes. Ela só não sabia que ele precisava apenas de uma brecha, uma simples brecha para depositar suas esperanças, e Kath fez isso.

Ela grunhiu rolando os olhos de insatisfação, não queria tê-lo ajudado. Cruzou os braços em censura do que acabara de contar, a sua intenção era magoa-lo. Porém, lá no fundo, ela confessa que sente inveja dele, afinal, Jay está sendo disputado por ambos!

— Acho. Também acho que seu melhor amigo goste bem mais do que diz, pode até mesmo ultrapassar Sandra nesse quesito. — adverte-o, apontando o outro lado da mesma história.

Ele assente, esfregando nervosamente as mãos pelo cabelo e rosto. A garoa lá fora continuava na mesma agitação de antes, numa calmaria sem fim, enquanto lá dentro os dois jovens discutiam sobre a tempestade dos recentes acontecimentos.

— Olha... Ele já me disse isso, ok? Só que ele garantiu que não sentia nada por mim. Coisa passageira. — balbucia, coçando a nuca. Kath não deixa de rebatê-lo do contrário, as chances que ele o mostrou estar interessado eram tantas que ela nem poderia contar nos dedos!

— Bem, não é o que parece. Ele está mesmo apaixonado por você, Jay. Não só ele, Sandra também. Só que ela... Está bem indecisa. — diz com um suspiro pesaroso ao se sentar no colchão.

Ela estava chateada e ele queria, mesmo não sabendo o motivo desse aborrecimento, se redimir. Jay tem esse feitio gentil e amável que todos ao seu redor gostam e se cativam, não é à toa que tem tantos amigos que o amam. Ele desejava tirar essa melancolia de seu olhar avassalador, tentar apaziguar esse coração indomável o máximo possível, e talvez... Ser amigo dela.

Cautelosamente, o rapaz se aproxima da bela moça. Não era muito bom com esses tipos de recepções, apesar de já ter feito várias vezes, por conta de sua indiscutível timidez. Tomado pela coragem momentânea, ele roçou os dedos nos fios azuis e ondulados dela. Kath ficou quieta, estava pensativa em seu próprio mundinho, e não queria confessar que adorava aquela pequena sensação de carinho na cabeça. Em suas últimas relações, o mais alto que conseguiu de afeto foram uns sexos casuais sem compromisso.

— O que você quer que eu faça então? — ele sussurra cabisbaixo, cerrando os olhos.

Aquilo foi o estopim para ela que o olhou raivosa, Kath parecia um isqueiro que só precisava de alguém para apertá-lo e acendê-lo.

— O que eu quero? Nada! — ela exclama se afastando de seu toque. — Eu só espero de você, no mínimo, a decência de ser sincero com eles, ou talvez consigo mesmo! Apenas diga o que sente. — exalta, segurando sua mão.

Jay não sabia o que fazer com aquelas informações, seu coração estava acelerado e a respiração fora do compasso. Ela bufa pesadamente, não seria fácil mostrá-lo o que viu na sala então, sem deixá-lo pensar, o puxou abruptamente da cama e levantou-o num solavanco.

— O que está fazendo? — indaga, sem compreender as suas intenções.

— Não vamos transar se você não quiser, então pelos menos vamos aproveitar esse momento antes que eles suspeitem. — sorriu o convidando para dançar, apesar de não possuir nenhuma música tocando a não ser o som dos chuviscos.

De alguma forma, o garoto podia afirmar que estar ao lado dela não é de tudo ruim, então assentiu sem protestar. Suas mãos foram à cintura feminina enquanto ela o tocou no pescoço de maneira íntima, os dois começaram uma lenta e engraçada valsa durante os cinquenta minutos que ficaram isolados naquele recinto. Ninguém os interrompeu, nem tentaram apressa-los. O momento era deles, e só deles. Suas bochechas se roçaram, brincando com a pele uma contra a outra numa carícia prazerosa.

— Jay, o que acha desse nosso vermelho? — ela sussurra em seu ouvido sem segundas intenções. Porém, como antes lá na porta, uns pequenos choques circularam em todo o seu sistema. Jay não saberia dizer se aquilo seria um sinal, ou talvez fosse teimosia de sua parte admitir o que sentia por ela.

A sua única certeza é que esta noite ele espera ser inesquecível, assim como seus amigos acreditam que está sendo a eles.

— Eu gostei, gostei muito... Só que, Kath...

— Sim? — responde o fitando.

"Todos precisamos de novas experiências para, enfim, crescermos. Não posso estancar só porque tenho receio, enquanto meus amigos seguem sem rodeios fico estagnado no mesmo lugar... Preciso, ao menos, tentar!", ele pensou decidido a se arriscar.

— Acha que o nosso vermelho pode se tornar um roxo? — sussurra na mesma maneira inocente, mas dessa vez roçando seus narizes feito um beijinho a esquimó. Sua voz veio aveludada, uma melodia que a fez estremecer de excitação. — Podemos? — sugere.

Sem palavras, ele a deixou daquele jeito. Kath mal sabia dizer um "A" imagine algo coerente como um sim ou não. Ela pirou de vez com aquele pedido, ainda mais vindo de um puritano feito Jay. Passou-se um minuto e nada nem nenhuma frase foi dita, ele pensou ter ido longe demais e se afastou. Contudo, Kathleen não poderia perder aquela oportunidade, ele estava ali a querendo e desejando tanto quanto ela. Não, jamais deixaria aquilo sair ileso.

— Não só podemos como iremos descobrir... Vamos nos divertir juntos. — disse a garota, num sorriso faceiro, o tomando pela nuca e o beijando intensamente.

Jay nem pensou duas vezes, foi aprofundando numa dança mais quente para sua companheira, sua língua passeava por todo o espaço da boca e ela quase se engasgou por tamanha surpresa. "Não era ele o mais inexperiente da turma?", pensou confusa, mas não menos excitada. No mesmo instante, parecia até que havia lido sua mente, Kath sorriu voltando a encará-lo diretamente.

— Eu não vou transar com você, meu bem. Como disse antes, o roxo é algo bem mais intenso e era uma surpresa até notar que a vítima perfeita para essa inauguração estaria bem na minha frente. — falou deslizando o dedo pelo seu peitoral desnudo.

Suas pernas voam até o quadril masculino e o abraçam entrelaçando os pés numa chave que dificilmente se abriria, com o encaixo feito suas intimidades se esfregaram uma na outra dando impulso e mais excitação do que antes na sala. Kath mexia-se devagar o provocando aos poucos, queria vê-lo implorar, ou tentar formular uma frase concreta através de tantos gemidos.

— E-eu ainda não entendo... — disse nervoso, seu pau pulsava sem controle de suas ordens, parecia ter vida própria. — Por favor, me ensine Kath... — gemeu ao chamar por seu nome. — Faça o que quiser comigo.

— O que eu quiser? Sério? Tem tanta confiança em mim? — rebate esboçando um sorriso ainda mais malicioso.

O silêncio predomina no cômodo, Kath sabia exatamente o que fazer para deixá-lo tão louco a ponto de sua timidez sumir de vez, mas ela precisava de ajuda e talvez sete pessoas sejam o suficiente para essa tarefa.

— Calminha meu amor, nós já iremos ao gran finale da diversão e eles virão nos ajudar nisso. — confidenciou acariciando o seu lábio inferior avermelhado.

Jason não pôde deixar de arregalar os olhos.

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NOTA DA AUTORA

Gente... 🤭😏 Oq vcs acharam dessa mudança do Jay hein? Confesso que fiquei com medo de não ter ficado bom, sou nova nesse quesito de hot! 🙈
Espero que vcs estejam bem e tbm se cuidem. Não se esqueçam de votar e comentar pessoal, bjs amores ❣️

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