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Como todos imaginam, apenas em uma próxima vida poderemos saber o desenrolar e desfecho de algumas histórias. Só talvez, veremos a minha família feliz, Hayley e Elijah vivendo seu grande amor e principalmente nós, escolhendo os nossos próprios destinos, sem a interferência de terceiros.

Eu já imaginei um futuro sem esse mundo sanguinário, desconhecidos para os meros mortais. Posso afirmar com clareza que esse futuro, eu faria de tudo para tê-lo. Viveria como humana, morreria como humana.

Não culpo Hope por está sendo altamente agressiva com Elijah, ela continua em seu direito de culpu-la por tudo o que aconteceu e principalmente por sentir ódio, por ter matado Hayley. Eu também não o perdoei, não funciona desse jeito, mas tenho tentado ignorar essa situação para conseguir resolver os outros problemas de nossa família que claramente não podem esperar, com que passemos pelo o luto, pelo o isolamento.

Hope está morrendo, ela absorveu toda a magia negra e não irá sobreviver até a lua cheia, muito que provavelmente.

Eu tenho estado com ela aproveitando suas pequenas alterações de humor, sem que ela mesmo saiba a real gravidade de sua situação e que seus dias estão contados. Eu tenho me esforçado aqui, tentando aceitar todos os futuros possíveis caso não conseguimos.

Meu pai obvimanete sabia de algo, mas não pretendia nos contar, talvez uma parte do plano com Klaus e isso me assustava ainda mais.

Elijah nunca me viu ser uma adolescente, quer dizer ele não presenciou essa fase.

Eu acredito que em uma outra vida, talvez tudo seja diferente. Que meu pai e Hayley se encontraram, que eles terão uma última dança juntos.

Enquanto as nossas armaguras de manifestavam nesse pequeno intervalo de tempo da nossa vida, aonde meu pai e tio Klaus tinham um plano e claramente estavam distraindo a Hope de algo do qual ainda não sabemos ao certo, porém tenho as minhas teorias.

Dylan tem tentado me convencer de todas as coisas que podem dar errado em mais uma das loucuras que eu criei em minha mente dos quais eu acredito que possa dar muito certo. Quer dizer, tem de tudo para dar certo e eu entendo o que Dylan está tentando me dizer. Eu sei que pode haver controversas em desligar meu corpo humano por alguns breves minutos e talvez levar a minha alma até o outro lado. Especificamente até a nossa mãe ou Esther, possam nos ajudar a passar por essa.

Para ser sincera, eu estou disposta a pagar qualquer preço para que a minha família fique bem...

- Olha se você me trouxe até aqui para dizer o quão incrível o meu pai é, escolheu o lugar errado já que dentro daquele lanchonete tem a foto de uma mulher no qual meu pai a matou em um ritual da pedra da lua.- Não consigo deixar de rir e observo meu pai me olhando sério, para no mesmo instante e continuo digitando em meu celular.

- Olhe para aquela parte do outro lado da rua. Costumava ser uma parte nossa o cheiro continua me aterrorizado até hoje.- Me viro vendo mais uma parte do comércio de Mystic Falls, eu tive meu primeiro beijo para variar naquele lugar, mas é melhor não comentar.- Madeira queimando, flores esmagadas, os frutos...- Mais uma lembrava ruim.- Sabia que o seu pai costumava pintar bastante naquela época? Misturava, procurava por azuis mais profundos. Ele costumava me acordar no meio da noite só para me mostrar uma cor em que ele jurava que acabava de inventar. Me lembro da primeira vez em que ele me mostrou o turquesa.- Sorrio imaginando a felicidade de meu tio quando mais novo.- Foi a primeira vez que senti cheiro de sangue. Quando nosso pai encontrou Klaus encravando um pincel em um graveto, ele pegou o graveto e atingiu o meu irmão no rosto.

Toda a minha felicidade momentânea e imaginação feliz acabava de se desmanchar de uma vez com aquele relato. Sim, meu brilho sumiu neste momento.

- E o que você fez?- Hope perguntou.

- Nicklaus implorou para que eu fugisse com ele, mas eu prometi que jamais deixaria Rebekah e Kol a mercê de Mikael.- Muitas amarguras em uma fala, muita dor carregada.- Então ficamos e é claro foi um erro, deveríamos ter fugido juntos. Mas eu prometi a ele que ficaríamos juntos.

Hope parecia um pouquinho mais calma, ela estava ouvindo com atenção, assim como eu também deixarei de responder meu irmão para ouvi-lo falar um pouco.

- Manteiga de amendoim como você gosta...- London aparecerá ao nosso lado com uma bandeja entregando a Hope um milkshake.- E para você garota audaciosa, morango.- Sorrio e aoenas agradeço.

- Obrigado Landon.- Disse Hope a qual olhada em breves instantes para o mesmo.- Ah e esse é o meu tio, pai dos gêmeos.

- É um prazer senhor Marshall?- Ambos apertaram as mãos.

- É sim...

- O que foi meninas? Aconteceu alguma coisa, vocês não vieram mais.- Landon perguntou.

- Ah eu tive alguns problemas. Coisas para resolver em casa.- Hope respondeu.

- E eu estive viajando com meu irmão desde a última vez que nos vimos. Passamos um tempo com a nossa tia.

- Ah bom, eu torci para que você voltasse Hope, quer dizer vocês duas. Vocês são de Nova Orleans, eu sempre quis conhecer. É o lar de alguns dos melhores músicos do mundo.- Pego meu milkshake e passo a ignorar depois dessa.- Papai?- O chamo.

- Sim...- Quem vê esse sorriso mal pode imaginar o que estou planejando, mas enfim.

- O Dylan, quando voltaremos?- Pergunto.

- Eu ainda não sei Ariele.

Me viro ao ver uma batata atingir Landon, os calouros da equipe de futebol do colégio Mystic Falls, tentando chamar atenção fazendo da vida do Landon um inferno.

Não era a primeira vez que presenciamos algo assim, da última vez entorneu um copo de refrigerante neles. Claro sem ninguém perceber.

Outra batata é jogada, mas dessa vez meu pai a para com a mão com tanta precisão que Landon se assusta.

- Bom, vai ter música na praça hoje, blues e eu achei que você e eu e claro se a Ariele e o Dylan quiserem ir também.- Era um convite que se referia a Hope, logicamente ele so estava me convidando por educação. Então não, prefiro não passar por vela.

- É Landon eu não posso ir hoje. Eu tenho uma coisa pra fazer.- Hope respondeu.

- Claro, eu deveria pegar um turno extra mesmo.

- Mas, valeu por me convidar e pelo o milkshake também.- A mesma agradece o assunto estava se estendendo demais.

- Tá, prazer em conhecer o senhor.

- Igualmente.- Meu pai respondeu.

- Até mais Ariele...

- A lua só alcança o ápice mais tarde, poderia ir com ele. Ariele também.- Dou de ombros não me importando muito.- Porque não quis?

- Por que vou está morta em breve...

- Hope não...- Paro no mesmo instante já sentindo uma queimação subir e o coração acelerado em tristeza.

- Como você sabe?- Meu pai pergunta.

- Bruxas na minha idade passam o dia todo estudando? Veias por todo o meu corpo e toda essa dor. Eu tenho quanto tempo?

- Nessas condições achamos que não estará forte o bastante para superar a lua cheia.- Encosto na cadeira desolada.

- Tem que haver algo.- Falo aos prantos.

- Por que eu não suportaria? São só todos os ossos do meu corpo se quebrando ao mesmo tempo.

- Me escuta Hope. Seu pai está procurando pela a cura agora mesmo enquanto conversamos não vamos deixar que nada aconteça com você. Entendeu?

- Elijah, talvez seja meljor acontecer logo.

- Por que está falando isso?- Pergunta.

Era um sonho o dia em que eu não choraria mais. Acho que já nao há mais água em meu corpo o suficiente para derramar.

- Você está errada.- Respondo.

Paramos mais uma vez ao perceber a perturbação e a humilhação acontecendo logo atrás de nós com Landon. Garotos nojentos.

- Vocês duas sabem dirigir?- Meu pai pergunta.

- A mamãe me ensinou o básico.

- Dylan me ensinou.

- Então chegou a hora de dirigir um bentley. Venham comigo...