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┊Prologue ➵ The demonic spawn






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ATO UM

Pólogo: A CRIA DEMONÍACA

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EM RETROSPECTIVA, LIZZIE DEVERIA SABER QUE Damian estúpido Wayne iria encontrar uma forma de estragar até aquilo, era malditamente óbvio agora que ela parava para pensar em todos os sinais que estavam bem embaixo do seu nariz aquele tempo inteirinho.

Óbvio que ela não poderia ter uma quedinha por um cara tão incrível, como Robin, e ficar tudo bem.

Não, claro que não, Damian tinha que a fazer infeliz até naquele maldito momento e agora a garota se encontrava com cara de idiota ao descobrir que Robin, seu colega da equipe dos Titãs, era na verdade, o Wayne caçula, seu arqui-inimigo.

Karma irônico e desgraçado.

Tudo havia começado quando ela tinha onze anos e Bruce Wayne (arqui-inimigo declarado do seu pai, Oliver Queen, nos negócios, a empresa Wayne e a Queen estavam sempre competindo no mercado) promoveu um baile de gala para comemorar a volta dos seus únicos filhos biológicos a Gotham.

Lizzie nem sabia que o homem tinha filhos biológicos, achava que eram todos adotivos, até Oliver ficou surpreso com aquilo.

A garota não estava afim de ir aguentar toda aquela gente rica que era chata pra caramba (hipócrita, pois ela era tão, senão mais, rica que eles), mas a namorada do seu pai, Dinah, lhe encarou com aqueles olhos cinza brilhantes que nem ela ou Oliver conseguiam negar. Então para completar, sua mãe, que lembrava dela apenas uma vez a cada cinco anos, lhe mandou um lindo vestido cor de rosa que era simplesmente perfeito junto com um cartão que dizia que seria uma noite inesquecível.

Ela deveria ter desconfiado, porque francamente, sua mãe era a maldita deusa grega do amor, Aphrodite, aquela mulher tinha um senso estranho de diversão e os mitos gregos estavam aí para provar.

De qualquer forma, Lizzie ignorou todas os sinais que lhe diziam para ficar em casa e foi para o maldito baile em Gotham.

Eles foram recebidos na entrada do baile por Richard Grayson, o filho adotivo mais velho de Bruce Wayne. Dick flertou descaradamente com Dinah, para o desgosto de Oliver, mas em compensação, a mulher havia ignorado o homem com sucesso (a garota realmente estava começando a considerar que Grayson fosse algum meio irmão perdido, porque ele flertava tão naturalmente e tinha um sorrisinho galanteador que a lembrava da mãe).

O Wayne favorito da garota sempre fora Jason Todd, talvez porque ele parecia odiar aquelas festas tanto quanto ela, mesmo sendo bem mais velho, os dois sempre acabavam fugindo das festas para a cozinha onde o mordomo, Alfred, sempre tinha coisas deliciosas. Por causa daquilo, no primeiro momento de distração de Oliver, a garota saiu e procurou Jason pelo salão estupidamente lotado e para sua total alegria, o encontrou encostado numa das paredes na parte mais vazia do local, com um copo de bebida em mãos. Ao contrário de Dick que estava com um terno completo, Jason estava apenas com uma camiseta social branca e uma jaqueta de couro por cima, a combinação havia ficado bonita nele.

Porém o que chamou a atenção de Lizzie foi a garota ao lado de Jason, ela era simplesmente linda.

A garota tinha longos cabelos negros que caiam como ondas por seus ombros, olhos verdes vividos e uma pele não tão branca quanto a maioria das pessoas ali, mas aquilo apenas a deixava ainda mais bonita. Usava um longo vestido preto esvoaçante com mangas compridas, uma fenda do lado direito que exibia sua perna e salto preto preso por uma tira de diamantes no tornozelo.

Os dois pareciam conversar aos sussurros, seus olhos fixos um no outro como se não houvesse ninguém mais no salão.

Lizzie sempre gostou de boas histórias de amor, a deixavam feliz, ela colocou a culpa disso em sua mãe e toda aquela loucura de divindade grega. Enfim, a garotinha tinha certeza que aqueles dois teriam uma linda história de amor, ela sentia isso.

— Jason?

Isso chamou a atenção do homem, que deu um sorriso que era tipicamente Jason.

— Baixinha, você cresceu uns dois centímetros desde a última vez que te vi — ele diz divertido, se abaixando para beijar a bochecha dela.

— Tenho certeza que foi bem mais que dois.

Jason sorriu divertido, em seguida, apontou para a garota que estava ao seu lado com uma expressão estranha.

— Baixinha, a senhora mal humor aqui do meu lado é Tessa, a filha do Bruce.

Lizzie riu baixinho.

— Eu sou a Lizzie. Se você não gostar dessa gente, eu vou te entender — admitiu baixinho, como se fosse um segredo — Mas se quer um conselho, fique longe da senhora Morgan, não importa a idade que você tenha, ela sempre vai querer apertar suas bochechas como se estivesse tentando as arrancar.

Jason fez uma careta sofrida.

— Verdade, ela faz isso comigo e com Dick até hoje.

A imagem aparentemente arrancou uma risada de Tessa, que se abaixou e beijou a bochecha da garota.

— É um prazer. Você parece ter a idade do meu irmãozinho, Damian.

— Eu tenho onze!

— Então ele é alguns meses mais velho apenas, pois completou doze há algumas semanas — Tessa diz carinhosamente — E ele definitivamente precisa de amigos da idade dele, posso apresentar vocês dois?

Jason tossiu.

— Princesa, acho que é uma péssima...

— Claro!

Algumas horas depois, Lizzie iria se arrepender profundamente de não ter ouvido Jason.

— Lizzie, achei você.

A garota piscou e se virou, vendo Dinah lhe lançando um olhar que era o código das duas para "você sabe que Oliver vai surtar", pois as duas sabiam como ele era protetor e às ficava meio desesperado facilmente.

— Ei, Dinah!

— Jason, espero que você me apresente a garota bonita ao seu lado.

Jason gargalhou, Lizzie não sabia exatamente como os dois haviam se conhecido, talvez houvesse sido porque ambos nasceram em partes não muito legais de Gotham ou talvez fosse apenas uma daquelas coisas da vida.

O baile seguiu normalmente depois daquilo.

Lizzie ainda conversou mais um pouco com Tessa e descobriu que a garota gostava de balé, o que imediatamente fez a mais nova gostar ainda mais dela e pedir umas aulas, que ela prontamente concordou em dar, aparentemente apreciando o interesse por aquela arte.

Oliver estava usando a personalidade de playboy bilionário naquela noite, então Lizzie não se importou de assistir muito de perto, mas adorou ver quando ele e Dinah dançaram uma valsa, ela adorava assistir o amor puro dos dois.

Em algum momento da noite, Bruce Wayne fez um discurso sobre a alegria de ter seus dois filhos novamente em casa e apontou para onde Tessa estava, junto com um garoto que aparentemente estava sendo obrigado a estar ali pela expressão mal humorada que havia no seu rosto.

Seguindo o ritual de bailes entediantes, quase no final da noite, Lizzie estava sentada na cozinha da mansão Wayne junto com Jason comendo um pedaço enorme do bolo maravilhoso que Alfred havia guardado para eles.

— Isso aqui está perfeito!

Jason sorriu.

— É a receita secreta de Alfred, ele nunca conta para ninguém.

— Pois o mundo não merece essa perfeição.

A porta da cozinha foi aberta lentamente, o que chamou a atenção dos dois..

Tessa parecia arrastar o garoto mal humorado com ela. Enquanto ela parecia um anjo exibindo um sorriso simpático nos lábios, o garoto parecia um demônio brilhado em ódio.

— Lizzie, esse aqui é o meu irmão... Damian, essa aqui é a Lizzie, filha do senhor Queen.

— Oi!

Damian arqueou a sobrancelha para o sorriso extremamente simpático da garota estranha.

— Sua boca está suja de glacê.

O que ele realmente queria ter dito era algo sobre ela não saber comer direito junto com algum comentário sarcástico, mas não seria estúpido de fazer isso sob o olhar de águia da sua irmã mais velha logo após ter prometido tentar.

— Ops.

Lizzie deu uma risadinha tímida e rapidamente limpou o glacê cor de rosa.

— Jason, me ajuda a achar Tim? Ele sumiu e Bruce parecia preocupado — Tessa murmurou, uma expressão inocente no rosto.

O homem deu uma olhadinha para as duas crianças, algo lhe dizia que deixar os dois sozinhos era uma ideia terrível, enquanto Lizzie era um amor de garotinha, Damian era o extremo oposto.

Após uma discussão por olhares, ele cedeu e se levantou, a acompanhando para fora após um breve pedido para que os dois jovens se comportassem.

ELES NÃO HAVIAM SE COMPORTADO E TUDO havia dado incrivelmente errado, terminando com Damian tendo levado um soco (em sua defesa, ele não esperava que a pirralha mimada realmente soubesse socar alguém e abaixou a guarda, um erro que ele não cometeria novamente) enquanto Lizzie estava com o vestido todo manchado de glacê e suco de uva.

Dick infelizmente havia sido o azarado que havia acabado no meio da briga, tentando separar as duas crianças que rolavam no chão entre gritos, tapas e puxões de cabelo.

Alfred havia ido chamar Bruce e Oliver, Tim havia escolhido aquele exato momento para aparecer e agora segurava uma garota de onze anos usando um vestido cor de rosa estragado, cabelo castanho bagunçado e parecendo extremamente raivosa enquanto Dick segurava um Damian indignado.

Os dois adultos surgiram junto com o mordomo, ficando totalmente surpresos com a cena que encontraram e após um discurso interminável dos dois, Damian e Lizzie (verdadeiramente obrigados) deram um abraço extremamente falsos de desculpas enquanto sussurravam mais ameaças um contra o outro.

Naquela noite, os dois juraram ódio eterno um pelo outro.

O problema era que ambos eram jovens demais para saberem que há apenas uma pequena linha que divide o ódio e o amor.

Lizzie voltou para casa sentada extremamente emburrada dentro do carro, pensando com raiva na maldita e irônica carta que sua mãe havia mandado junto com o vestido. 

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