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07 - PEGADAS PELA NEVE

gif by hourofthecregan
    

O AR ERA GELADO DE UMA FORMA QUE PARECIA QUEIMAR A PELE, já não era possível sentir muito bem as extremidades do corpo. A sorte era que as capas élficas aqueciam bem boa parte do corpo, mas apesar disso não deixa o corpo mais ágil para caminhar na neve. Quanto mais avançavam, mais as botas de Élen afundavam até suas pernas afundaram até a altura das coxas e ela tombou para a frente de cara com a neve.

Élen pode ouvir a risada abafada de Gimli ao seu lado, o anão estava afundado até o pescoço, mas pelo visto ainda não era neve o suficiente para abalar o orgulho dele.

Legolas se aproximou com graciosidade e com uma das mãos segurou Élen pela capa, com a outra segurou Gimli pelo ombro e - como se os dois fossem apenas papel - os levantou ajudando a saírem do montante de neve. Ele com a destreza dos elfos, caminhava sobre a neve sem afundar e por isso acabava tendo que ajudar todo o restante do grupo. Já havia perdido os hobbits pelo menos uma dezena de vezes e tinha que os erguer pelos bracinhos para continuar a caminhada.

— E você ficou ressentida quando eu disse que o seu povo é sensível. — Observou Legolas.

— Exibido! — Ela murmurou de mal humor detestando ter sido ideia dela competir para ver quem se saía melhor.

A neve subia até os joelhos enquanto a Sociedade lutava contra o frio intenso. O vento cortante trazia a sensação de que cada rajada de ar era uma lâmina gelada em seus rostos. Élen mantinha-se próxima de Legolas, seus olhos atentos à trilha irregular à frente. Cada passo era uma luta, e seus mantos, apesar de grossos, não bastavam para protegê-los do gélido inverno que envolvia as montanhas. À medida que avançavam, a atmosfera fria parecia ficar mais hostil.

Tendo dificuldades de manter a passada, Frodo tropeçou e caiu com suas mãos tentando se enterrar na neve para se apoiar. Aragorn o alcançou primeiro correndo para ajudar o pequeno que rolara para trás. A corrente no pescoço do hobbit se soltou e o Anel rolou suavemente pela neve seus movimentos quase silenciosos em meio à tensão que tomou conta dele. O hobbit percebeu quando Aragorn lhe levantou, ele agradeceu e instintivamente suas mãos procuraram pela corrente e não o achou. O súbito desespero em seus olhos foi percebido por todos assim que ele começou a procurar pelo anel ao redor.

Boromir avistou o Anel enquanto se movia e se agachou com os olhos fixos no objeto dourado que refletia a luz fria ao seu redor. Ele o segurou, seus dedos quase reverentes ao tocar o metal. Élen percebeu a hesitação em seus movimentos e se aproximou, os olhos focados nele enquanto a tensão no ar aumentava.

— É um destino estranho que tenhamos que sofrer tanto medo e aflição por uma coisa tão pequena.  — Disse Boromir com sua voz baixa e carregada de fascínio. — Este Anel. Tão pequenino... e ainda assim...

— Boromir! — Aragorn chamou em tom de reprimenda fazendo o outro se sobressaltar.

Ele levantou os olhos para Frodo que se aproximava estendendo a mão com nervosismo.

— Dê-me o Anel, Boromir.  — Pediu Frodo, a preocupação em sua voz clara e cristalina.

Élen trocou um olhar com Aragorn que se mantinha tenso à distância. A neve continuava a cair ao redor deles, mas naquele momento tudo parecia parar. Boromir, ainda segurando o Anel, olhou para Frodo, uma luta interna era claramente visível em seu semblante.

— Por que não podemos usá-lo? — Continuou Boromir, sua voz mais rouca agora tomada pela tentação. — O poder dele é enorme. Não deveríamos entregá-lo a Sauron, é claro, mas também não deveríamos nos livrar dele. Com o Anel, poderíamos destruir o inimigo.

Élen deu um passo à frente, sua mão pousou suavemente no ombro de Boromir.

— Este não é o caminho, Boromir... — Ela sussurrou com a sua voz firme, mas cheia de compreensão. — Você sabe o que o Anel faz. Ele corrompe até os mais nobres de coração.

Boromir piscou como se suas palavras o trouxessem de volta à realidade.

— Como quiserem. — Ele murmurou. — Eu não me importo!

Boromir olhou para o Anel mais uma vez antes de, relutante, devolvê-lo a Frodo. O hobbit rapidamente colocou a corrente em volta do pescoço mantendo o Anel seguro.

Talvez como uma forma de tentar amenizar o pesar entre o grupo, Boromir soltou uma risada fraca e descontraída, e bagunça o cabelo de Frodo de forma afetuosa antes de voltar a caminhar. Boromir ajeitou o escudo em suas costas e voltou a subir a montanha.

Foi então que Élen percebeu Aragorn tirando a mão do cabo da espada e notou que Legolas sutilmente posicionou o arco novamente em suas costas, discretamente estiveram prontos para defender Frodo se fosse preciso. Era triste, pensou Élen, a ideia de que um deles pudesse trair os outros.

Legolas observava à distância, os olhos de elfo captavam a tensão no ar. O grupo começou a se mover novamente, mas o momento de hesitação de Boromir pairava sobre eles como uma sombra.

Élen caminhava ao lado de Frodo, os olhos dela se mantinham atentos ao terreno e às sombras que pareciam se aproximar no horizonte. O que havia ocorrido com Boromir a deixou em alerta, mas também profundamente pensativa. Ela podia sentir a pressão crescente ao redor do portador do Anel, e sabia que aquilo era apenas o começo de desafios ainda maiores. E isso começou a trazer um resquício, uma leve sensação de insegurança.

Aragorn olhou para Boromir com uma expressão carregada de preocupação. Ele sabia que a tentação do Anel seria um problema para todos no grupo, mas ver Boromir quase sucumbir tão cedo na jornada era um mau presságio. Sem dizer uma palavra, ele se aproximou de Frodo e colocou a mão em seu ombro como se quisesse passar algum conforto ou, talvez, garantir que ele estivesse bem.

— Frodo... — disse Aragorn, sua voz baixa e firme. — Você está bem?
O hobbit assentiu, embora o medo em seus olhos estivesse claro. Ele estava grato pela ajuda de Élen e pela intervenção de Aragorn, mas a preocupação com o que ainda estava por vir pesava em seus pensamentos.

Legolas, que caminhava mais à frente, sentia a agitação nos corações de seus companheiros, mesmo que não precisasse olhar para perceber o impacto do Anel. Ele conhecia bem o poder corruptor de um artefato como aquele, tendo aprendido com os eruditos o reino élfico onde crescera. Sem desviar o olhar da trilha à frente, ele falou calmamente:

— O Anel não é uma arma que possamos usar. — Sua voz soando clara como uma corrente de ar frio, cortou o silêncio. — Não podemos nos permitir cair em tentação ou nossa missão estará perdida.

Gimli que marchava com seu machado apoiado no ombro soltou um grunhido:

— Que o Anel fique longe de mim, então. Nunca quis saber dessas maldições de elfos e homens. — Ele olhou para Frodo com respeito, mas também com uma certa cautela que era difícil de esconder. — Mas saiba, pequeno hobbit, que estarei ao seu lado independentemente do que aconteça.

Boromir que aparentava ainda abalado pelo que havia acontecido se manteve calado e com  seus olhos voltados para o chão. Ele sabia que o momento de fraqueza havia sido percebido por todos e o peso da vergonha pesava em seus ombros. Tentando dissipar o desconforto, ele finalmente falou mesmo que sua voz soasse um pouco trêmula:

— Eu... sinto muito. Não era minha intenção. — Ele fez uma pausa como se buscasse as palavras certas. — Mas vocês estão certos. O poder do Anel é grande demais para qualquer um de nós. Ele deve e será destruído.

Élen que observava a conversa atentamente e em silêncio podia sentir a dor nas palavras de Boromir. Ainda que ele estivesse tentando fazer as pazes e remediar a situação, ela sabia que essa fraqueza poderia ser perigosa mais adiante. Aproximando-se de forma suave e o mais acolhedora possível ela colocou a mão no ombro dele como um gesto de apoio, mas também de advertência.

— O importante é que você reconheceu isso agora, Boromir. — Ela disse com sua voz suave. — Mas lembre-se: o Anel testará cada um de nós. Precisamos estar vigilantes e fortes, não só por Frodo, mas uns pelos outros.

Frodo olhou ao redor sentindo o peso da preocupação e a crescente responsabilidade que parecia crescer a cada passo. O olhar nos rostos de seus companheiros — o respeito de Aragorn, a sabedoria de Legolas, a força de Gimli, e até a fragilidade temporária de Boromir — tudo isso só fazia aumentar sua sensação de isolamento, como se ele estivesse levando um fardo que ninguém mais podia compreender. Havia também em si um sentimento de culpa, como se fosse ele que estivesse conduzindo a todos diretamente para problemas e conflitos.

Foi então que Gandalf, que permanecia em silêncio até agora, finalmente falou. Ele havia observado tudo com olhos que pareciam enxergar muito além do presente e a profundidade de sua voz ao romper o silêncio, trouxe um ar de autoridade e sabedoria:

— A sombra de Sauron já está sobre nós. — A voz do mago era um murmúrio reverberando nas montanhas e que se misturava ao som da brisa fria. — O Anel sempre buscará corromper, mas ele não tem poder sobre aqueles que mantêm o coração firme. Continuaremos a seguir em frente pela trilha mais difícil. O destino de muitos depende de nossa força.

Os olhos de Gandalf se voltaram para Frodo, e então para Élen, como se ele soubesse que o peso da decisão não estava apenas sobre o hobbit, mas também sobre os que o cercavam. Ele sabia que cada membro da Sociedade teria um papel crucial a desempenhar na jornada à frente e qualquer fraqueza poderia ser fatal.

Enquanto a nevasca continuava, os companheiros se prepararam para a próxima etapa da jornada, agora mais cientes das ameaças não apenas ao redor deles, mas também dentro de seus próprios corações. E enquanto a escuridão ameaçava toma-lhes a mente, o frio ameaçava toma-lhes a capacidade de prosseguir a caminhada.

Após um bom tempo caminhando em silêncio, o grupo passou a diminuir o passo. Era uma tarefa muito mais árdua caminhar na neve e no tempo frio, isso tornava os passos mais pesados, além de que era necessário parar várias vezes para ajudar uns aos outros a caminhar - sobretudo os hobbits devido à pequena estatura e Gimli que se recusava a ser levado.

Gandalf se mantinha à frente liderando e lançando encantamentos para assegurar a passagem pela cadeia de montanhas. Agora na lateral do pico onde o caminho era extremamente estreito, precisaram formar uma fila para não serem derrubados pela ventania.

Boromir finalmente quebrou o silêncio, sua voz carregava o tom de algo mais do que apenas curiosidade:

— Diga-me, Élen... — Começou ele com a voz soando como uma faca sendo afiada. — Você parece... diferente dos outros. Eu percebi isso há tempos. Você não é apenas uma mulher comum, não é?

Élen ergueu os olhos sentindo o peso das palavras de Boromir. Ela havia esperado que esse momento chegasse, mas não imaginava que viria com tanta hostilidade. Os outros começaram a prestar atenção, o ambiente ficando visivelmente mais tenso, o ar parecia mais denso e não por conta da baixa temperatura.

Aragorn olhou de soslaio para Boromir, ciente de que algo incômodo estava prestes a se desenrolar. Legolas estreitou os olhos, sentindo a tensão no ar, pronto para intervir se necessário.

— O que está insinuando, Boromir? — Élen respondeu calmamente, mas havia uma certa rigidez em sua postura.

— Você esconde algo de nós! — Boromir insistiu, sua voz cada vez mais acentuada. — Há algo em você... algo que você não nos contou. Que tipo de segredos você carrega?

Frodo, Sam, Merry e Pippin trocaram olhares preocupados ao sentirem o desconforto crescer. Para eles até então Élen sempre fora gentil e protetora, mas as palavras de Boromir plantavam sementes de incerteza.

Gimli resmungou para si mesmo, visivelmente incomodado com o rumo da conversa.

Gandalf seguia adiante puxando a fila, seus olhos fixos no céu atribulado, o mago estava alheio ao restante do grupo.

Élen hesitou por um momento, mas sabia que não poderia fugir da verdade para sempre. Respirou fundo antes de falar.

— Eu sou uma Domelië.  — Ela confessou por fim, sua voz marcada por uma nota de tristeza que ela não podia esconder. — Sou uma princesa, a última de minha linhagem... uma sombra entre as sombras. Durante a Segunda Era, meu povo foi parte daqueles que agiam na escuridão contra os inimigos de nossos reinos. Minha linhagem foi moldada por antigas guerras, e muitos nos conhecem como a ruína da herança de Elros.

O silêncio que se seguiu foi opressivo. O uivar do vento soprava aos ouvidos da princesa, mas mais alto eram os ecos do passado em sua mente ao ver refletido nos olhos de seus companheiros a recusa, a pena e sobretudo a surpresa. O frio cortante tocava a sua pele como uma lâmina, mas a dor mais profunda foi ter virado o rosto na direção de Legolas e não conseguir interpretar o que ele tinha no olhar.

Boromir deu um passo para trás, surpreso, mas também profundamente desconfiado.

— Uma princesa Domelië? — Disse ele com amargura. — E você se escondeu de nós? Você, que deveria ser nossa aliada, mantém segredos? Como podemos confiar em você agora, Élen? Como sabemos que você não nos trairá no momento mais sombrio?

Legolas deu um passo à frente, sua voz firme e clara:

— Cuidado com suas palavras, Boromir. — Advertiu ele. — Ninguém o julgou há instantes atrás. Ela está buscando fazer o que é certo pelo seu povo, e isso não é diferente de qualquer um de nós aqui.

Aragorn, sempre o mediador, também interveio.

— Todos nós carregamos fardos, Boromir. — Ele pontuou. — E segredos, talvez. Mas isso não significa que não podemos confiar uns nos outros. Estamos todos nessa jornada juntos. A desconfiança só nos enfraquecerá.

Boromir ainda perturbado, balançou a cabeça murmurando:

— Segredos... são esses segredos que nos levam à ruína. Não devemos esconder nada um do outro. O Anel já está nos dividindo.

Frodo observava enquanto tremia enrolado em sua capa élfica, Merry, Pippin e Sam o abraçavam para que pudessem se esquentar, tremiam demais para conseguir articular qualquer coisa.

Élen manteve-se firme, mas a dor em seu rosto era visível. O peso de seu passado como uma Domelië, sempre temido e respeitado, agora se virava contra ela, trazendo uma nova forma de isolamento.

Foi então que Gandalf caminhando até eles, interveio. Sua voz era calma, mas carregada de autoridade.

— Basta! — Disse o mago com sua presença imponente interrompendo a crescente tensão. — Segredos, erros, sombras do passado... todos nós carregamos algo que preferimos esquecer. Mas esse não é o momento para deixar o medo e a desconfiança nos governar.

Ele olhou para Boromir com seriedade, e depois para os outros.

— Se começarmos a nos virar uns contra os outros agora, não chegaremos a lugar nenhum. O fardo de Frodo é pesado o suficiente sem que acrescentemos nossas próprias disputas. Precisamos estar unidos, ou Sauron vencerá antes mesmo de chegarmos perto de Mordor.

O grupo ficou em silêncio, o peso das palavras de Gandalf pairando sobre eles.

Boromir visivelmente arrependido desviou o olhar e resmungou algo incompreensível antes de seguir em frente, afastando-se um pouco dos outros.

Élen permaneceu imóvel por um momento, seus olhos voltados para o horizonte gelado. Ela sabia que o caminho à frente seria difícil, e agora, mais do que nunca, sentia a distância entre ela e seus companheiros, mesmo que nenhum deles a houvesse rejeitado abertamente.

Legolas se aproximou dela, suas palavras soaram suaves e reconfortantes:

— Não deixe que isso te afete, Élen. — Ele sussurrou próximo a ela. — Assim que sairmos desse mau tempo, a clareza vai abrir a visão de todos.

Élen olhou para ele, sentindo um alívio em suas palavras, mas ainda pensou ter notado o vislumbre de uma decepção em seu olhar fazendo o seu coração se apertar. Uma solidão a abateu, uma que pesava eras e eras e que a fazia pensar que por mais que lutasse pelo que é certo, nunca iria se encaixar.

O pensamento dela foi interrompido por algo mais urgente. Legolas de repente parou com a expressão atenta, suas orelhas élficas captando algo no vento. Ele caminhou por sobre a neve com destreza e facilidade até ficar na beira da trilha.

— Há uma voz torpe no ar! — Ele alertou Gandalf em um tom preocupado.

— Saruman! Ele está tentando nos derrubar! — Gandalf bradou lutando contra o vento enquanto erguia o cajado, preparando-se para conjurar um feitiço.

A tempestade se agravava com uma força que se tornou impossível caminhar contra o vento.

— Ele está tentando fazer a montanha vir abaixo! — Aragorn gritou tentando proteger Frodo da neve. — Precisamos voltar!

— Não!

Gandalf, ignorando o aviso, murmura palavras de poder, tentando conter a magia de Saruman. Mas de repente, um raio atinge o pico da montanha, provocando uma enorme avalanche de neve.

A Sociedade é soterrada pela neve que desce em cascata, enterrando-os até o pescoço.

— Este será o nosso túmulo! Precisamos sair da montanha! — exclama Boromir, tentando se libertar da neve.

Depois de alguns momentos tensos, todos conseguem se desenterrar. Boromir se vira para Gandalf, exasperado.

— Não podemos passar por aqui! — diz ele. — Devemos voltar pelo Desfiladeiro de Rohan. Vamos até a minha cidade pelo Folde Ocidental!

Élen, ainda sacudindo a neve do corpo, oferece uma alternativa, olhando para Gandalf. Ficou com receio do que achariam da oferta, mas considerando a situação alarmante não custaria tentar.

— Há abrigos antigos nas terras baixas, guardados pelos Domelië. Poderíamos encontrar refúgio ali, mas isso nos colocaria mais próximos de Isengard.

— Se não podemos passar por cima da montanha, vamos por baixo dela! — Bradou Gimli!

Legolas olha para o céu, ainda atento à ameaça de Saruman.
Boromir olhou para Gimli, como se esperando que o anão tivesse uma solução.

— Vamos pelas Minas de Moria! Estaríamos protegidos sob as montanhas. — O anão concluiu.

— Precisamos sair daqui! Esse frio será a morte dos hobbits. — Boromir falou quase como uma súplica. Élen olhou para os hobbits e de fato não havia como se opor à urgência de Boromir.

Gandalf hesitou e sua expressão se tornou ainda mais sombria.

— Minas Moria... — O mago murmurou lentamente se lembrando dos perigos que se escondiam lá. — Que o Portador do Anel decida.

Todos se viraram para o hobbit Frodo, percebendo a tensão e o perigo, não hesitou, e sua voz soou fraca e rouca devido a baixa temperatura do ar:

— Moria...

Foi como se um fantasma tivesse sussurrado com os ventos gélidos de Caradhras.

Finalmente, Gandalf olhou para todos claramente cedendo, a tempestade ainda rugindo ao redor deles como se fosse o espírito inquieto e temeroso do mago:

— Por Moria, então.


🏹 NOTAS DA AUTORA

Nossa, eu senti muita saudade de trazer capítulo novo para vocês! Eu entrei em semana de avaliação no mestrado e tem sido desafiador, porém muito muito bom! E continuo muito feliz em escrever a fic e ei particularmente gostei muito dessas cenas. O próximo já está pré-escrito, a publicação vai depender apenas do engajamento. Se estiverem gostando comente aqui, posso dar um jeito de liberar em breve!

Tem mais surpresas chegando pra vocês! Na semana que vem irei reformar toda a parte estética da fic, com gráficos novos e um formato mais bonito. Quero garantir que vocês recebam um conteúdo de qualidade em todos os sentidos. O mesmo acontecerá com a minha fanfic do Arondir.

Ah e tem mais uma coisa a caminho que chegará entre novembro e dezembro no máximo. Teremos um conto de 10 capítulos que vai se passar na época de Silmarillion, e vai ser com um personagem que estão me pedindo muito uma fanfic com ele. Conseguem adivinhar quem é?

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