019
𓏲 . BROKEN BOY . .៹♡
CAPÍTULO DEZENOVE
─── KARATÊ KID, HEIN?
— ROCKY! — Max gritou com medo, olhando ao redor enquanto Vecna enchia sua cabeça.
— Ela é mal-humorada porque é ruiva, duh. — a voz de Rocky soou na cabeça de Max, levando-a de volta ao ano passado no Byers, quando eles estavam tentando ajudar Will.
— Até logo, Califórnia! — ele acenou, deixando a casa de Hopper.
Então, eles estavam no hospital, ele estendeu uma bolsa para ela. — Você quer?
Starcourt, o jeito que ele a segurou mesmo com o rosto quebrado. De volta à escola, quando ele correu para ela depois de correr da escola para checar Will. Quando ele partiu para a Califórnia. Quando ele bateu em Billy. Quando ele mudou as marchas para ela enquanto ela dirigia o carro de Steve. Quando ele a arrancou do buraco no chão antes que os Demo-Dogs a pegassem. A forma como as mãos dele se sentiam nas mãos dela. O jeito que ela queria tanto odiá-lo. O sorriso dele. Os olhos dele. O jeito que ele olhou para ela.
Então, ela caiu em seus braços enquanto Running Up That Hill ecoava em seus ouvidos.
— Ei. — a mão de Rocky na dela a fez pular, arrancando seus fones de ouvido. — Assustada, Califórnia?
— Não consigo imaginar por quê. — ela zombou ligeiramente.
— Nós, estamos na sua casa de desenho. — ele saiu enquanto ela o seguia. Max olhou para ele. — O que?
— Nada. — ela deu um olhar bobo, os dois seguindo Nancy quando chegaram à porta.
— Sim, isso não é assustador. — Steve olhou para a casa.
— Cala a boca, Steve. — Rocky murmurou, seus olhos se arregalando um pouco para as venezianas rastejantes.
— Aqui. — Steve passou-lhe um martelo. — Pegue o lado direito, eu vou pegar a esquerda.
— Sim, coloque Laugh and Love para trabalhar. — Robin cantarolou. Rocky zombou dela por cima do ombro enquanto começava a tirar os pregos da porta trancada.
— Quero dizer, o que exatamente devemos procurar neste buraco de merda? — Steve olhou ligeiramente para trás.
— É a casa dos sonhos de Carrie White, não a desrespeite. — Rocky bufou enquanto puxava o martelo de volta.
— Cala a boca, Rocky. — Max se defendeu.
— Nós apenas sabemos que esta casa é importante para Vecna. — Nancy falou enquanto observava os pregos baterem nos pés dos meninos.
— Porque Max viu no mundo da mente vermelha da sopa de Vecna? — Steve olhou para ela enquanto puxava outro prego.
— Você poderia calar a boca? — Rock revirou os olhos. — Quero dizer, ela está bem ali.
— Eu não estou dizendo nada de ruim. — ele se defendeu.
— Você não está dizendo nada de bom também. — Rocky deu uma olhada, puxando o martelo com mais força.
— Talvez tenha uma pista de onde Vecna está. Por que ele voltou. Por que ele matou os Creels. — Dustin listou com um encolher de ombros para cada um. — E como detê-lo antes que ele volte para Max.
— Parece um plano muito bom. — Rocky exalou enquanto se afastava da porta, lançando um sorriso para Max por cima do ombro. — Quer fazer as honras?
— Nós não achamos que ele está aqui, não é? — Lucas falou enquanto Max caminhava para frente.
— Acho que vamos descobrir. — a ruiva deu de ombros, agarrando a tábua e puxando-a de volta, revelando a grande porta. Rocky observou o corpo de Max endurecer um pouco, colocando um braço em volta dela.
— Está trancado. — Steve puxou a maçaneta da porta. — Devo bater, ver se alguém está em casa?
— Não há necessidade. — Robin falou, segurando um tijolo. — Encontrei uma chave.
— Robin, você e eu estamos ficando cada vez mais parecidos com o passar dos dias. — ele sorriu para ela enquanto ela cortava a mancha da janela. — Eu também jogo tijolos pelas janelas.
— Sim, ele faz. — Max revirou os olhos quando Steve estendeu a mão, destrancou a porta e a abriu.
Rocky olhou para Max depois que todos entraram. — Se você quiser, pode esperar no carro. Farei Dustin ficar com você.
— Não. — Max balançou a cabeça com um pigarro. — Não. Não, eu estou bem.
— Quer segurar minha mão? — Rocky deu a ela um olhar provocante, tão claramente brincando. No entanto, ela entrelaçou suas mãos de qualquer maneira. As sobrancelhas de Rocky se ergueram, pegas de surpresa. Ele foi dizer algo arrogante, para zombar dela, mas não o fez. Ele apenas segurou a mão dela.
— Parece que alguém esqueceu de pagar a conta de luz. — Lucas falou enquanto tentava acender a lâmpada no canto.
— Acho que os ratos não sabem contar dinheiro. — Rocky concordou com ele, olhando para a velha e assustadora casa. Dustin acendendo uma lanterna, jogando-a em direção a Rocky enquanto a pegava.
— Boa pegada. — Dustin sorriu.
— Onde todo mundo conseguiu isso? — Steve olhou em volta quando todos começaram a acender as luzes.
— Você precisa saber tudo? — Dustin perguntou incrédulo. — Você não é uma criança.
— Rocky não tinha um. — Steve apontou para o menino.
— Rocky tinha um. — ele zombou. — Mas ela estava sem baterias.
— Bolso de trás. — Dustin suspirou, passando a mochila para Steve.
— Eles simplesmente deixaram tudo. — Nancy iluminou a casa totalmente mobiliada.
— Acho que um triplo homicídio não é bom para o valor de revenda. — Robin olhou em volta.
— Rocky. — Max puxou sua mão. — Você vê isso, certo?
Ele se virou para olhar para o velho relógio de pêndulo. — Sim, sem visões para você, Califórnia.
— É isso que você viu? — Nancy se aproximou do par. — Em suas visões?
— Quero dizer, é apenas um relógio. Certo? — Robin passou por eles, limpando a mão na poeira. — Apenas um velho relógio normal.
— Não para ela. — Rocky apontou quando sentiu a mão de Max apertar a sua.
— Por que esse mago é obcecado por relógios? — Steve balançou a cabeça. — Talvez ele seja, tipo, um relojoeiro ou algo assim?
— Ou talvez Steve seja apenas um idiota. — Rocky zombou.
— Acho que você desvendou o caso. — Dustin cantarolou.
— Bata bem na cabeça. — O Byers do meio piscou em sua direção.
— Tudo o que sei é que as respostas estão aqui. Em algum lugar. — Nancy olhou em volta. — Ok, dois grupos de dois e um de três. Robin, lá em cima.
Antes que o grupo de três fosse decidido, Rocky e Max já estavam indo juntos pelo corredor. Ele ouviu o som fraco de Running Up That Hill vindo de seu fone de ouvido, apenas para parar. Ele estendeu a mão, apertando o botão do walkman que estava em seu cinto. — Deve ser mais longo.
— Quarenta e seis minutos é meio longo. — Max deu de ombros.
— Não o suficiente. — Ele apontou, apontando a luz do flash ao redor. — Você não está irritada com isso ainda?
— Ainda não, mas posso ficar cansada de ouvi-lo repetidamente. — Max disse honestamente quando Rocky deu um mini sorriso. — E de repente não é mais minha música favorita. Ainda funcionará? Ou Kate Bush, tipo, perderá seu poder mágico ou algo assim?
— Bem, você tem um monte de cassetes diferentes em que podemos procurar sua segunda música favorita, se for o caso. — Rocky apontou com um sorriso. — Além disso, quando isso acabar, eu vou beijar Kate Bush tão bem por salvar sua vida. Talvez seja na TV ou algo assim.
— Uau, beije Kate Bush na TV, hein? — ela assentiu com um olhar sarcástico. — Soa um pouco pessoal.
— Mostro minha gratidão de maneiras muito diferentes, Maxine. — ela ergueu as sobrancelhas em sua direção.
— Você se lembra de quando nos conhecemos, tipo, a primeira vez? — Max deu um olhar curioso. — Quando Will estava tendo um de seus episódios?
— Quando eu esbarrei em você? — Rocky deu uma bufada fraca. — Como posso esquecer? Você me chamou de idiota e me disse para tomar cuidado para onde eu estava indo.
— Eu vi, quando Vecna me teve. — suas palavras fizeram Rocky dar um olhar questionável. — E então eu vi você quando você bateu no Billy por mim, e todas aquelas vezes que você me ajudou com os Demo-Dogs. Eu acho que foi estranho.
— Estranho como? — Rocky deu um olhar curioso.
— Porque nós nunca tivemos, tipo, uma conversa completa juntos naquela época. E então, quando o verão chegou, nós realmente tivemos. Acho que é estranho pensar, tipo, naquela época eu realmente não achava que algum dia seríamos amigos. — Ela explicou com um olhar estranho em seus olhos. — Você era apenas esse cara mais velho que me atropelou no corredor e era parente do meu novo amigo. Eu não sabia nada sobre você além de que você meio que parecia o Karate Kid.
— O Karatê Kid, hein? — Rocky deu uma risada seca. — O mesmo calendário de Karate Kid que você tem?
— Cala a boca, não. — Max riu. — Não foi isso que eu quis dizer.
— Então você não me viu pela primeira vez e instantaneamente se apaixonou por mim porque eu parecia Ralph Macchio? — Ele deu um olhar de descrença. — Agora eu não estou convencido.
— Eu nunca deveria ter dito nada. — Max sorriu, olhando para a esquerda quando a lâmpada começou a piscar. — Rocky...
— Eu também vejo. — ele parou de se preocupar. Max lentamente levantou a mão para tocar o abajur, que ficou preto novamente. Uma luz no final do corredor chamou sua atenção, virando sua cabeça. — Max.
Ela se virou, liderando o caminho lentamente enquanto caminhavam pelo corredor, a lâmpada no final do corredor piscando rapidamente.
— Eu peguei ele! Eu peguei ele! — Robin gritou do outro lado da casa os fez correr, correndo ao virar da esquina para ver seus ombros caídos e uma lanterna preta. — E-eu tive ele.
— Você vai pegá-los da próxima vez. — Rocky fechou os olhos para uma piscadela dupla, acenando para ela.
— Ah, uau. — Steve ficou boquiaberto quando sua lanterna começou a brilhar, piscando levemente. — Oh, eu acho que ele está se movendo. Ele está se movendo.
Steve correu pelo corredor para seguir a luz, o grupo todo em seus calcanhares, subindo as escadas juntos. Quando chegaram ao topo, a luz se apagou. — Merda. Eu o perdi.
— Não, você não fez. — Max passou por todos para empurrar a porta no topo da escada.
— Ah, mais escadas. — Rocky respirou fundo enquanto a seguia. — Perfeito.
— É um sótão. Claro que é um sótão. — Robin tentou se controlar.
— Esperem, pessoal. E se ele estiver nos levando para uma armadilha? — Dustin falou honestamente. — Gente, gente! Merda.
A lâmpada no meio do sótão piscou de volta para eles. A lanterna de Rocky começou a fazer o mesmo. Ele olhou de volta para Dustin. — Nós deveríamos?
— Lanternas. — Dustin assentiu enquanto todos ligavam os seus, iluminando-os juntos na lâmpada.
— Ok, o que está acontecendo? — Steve questionou enquanto todos ficavam mais brilhantes a cada segundo.
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