Despedida...
Vem cá, senta aqui.
Sente esse colo quente que espera por ti?
Quando eu me for, não quero que lembre do abraço frio que agora te dou, mas lembre-se dos abraços e beijos acalorados que aqueceram seu corpo e coração. Lembre-se do sorriso alegre e sincero que por tantas vezes te dei, dos olhares carinhosos e serenos que te lancei.
Das palavras doces que te falei, dos toques suaves que te amansaram. E quando a solidão vier, diga a ela que eu não a deixarei entrar em seu coração e sua mente, pois eles fazem morada as tuas boas lembranças sobre mim.
Não, eu não quero suas lágrimas. Quero seu sorriso e beijo que tanto me acalmaram em noites tempestuosas.
Quero seu olhar de ternura, o olhar que me dá quando vê meu ser despido diante de ti, sem medo ou receio, mas com desejo. Quero manter em minha mente, este último momento contigo. Mas quero que esqueça disso e lembre-se de tudo de bom que vivemos. Não pense em mim, apodrecendo em minha fria e solitária cova, mas pense em como a mulher que te tocou a primeira vez e foi aflorada por ti.
Pense em mim como uma rosa que aflorou em seu jardim, te fez feliz, mas murchou e morreu. A rosa que te machucou com espinhos, mas deu-lhe um doce aroma, lhe permitiu ver a beleza gentil e serena que só os loucos veem.
Quero ser uma lembrança em sua vida, a mulher que te marcou, que você amou, mas que superou. Portanto, viva outros amores e sinta-os. Irei embora feliz sabendo que fui amada e que meu amor, vai se permitir amar outros amores.
Me perdoe pela minha eloquência, mas são as mais sinceras últimas palavras de uma moribunda apaixonada...
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