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A MORTE CHEGA PARA TODOS

Diferente do que muitos podem imaginar, no dia da minha morte não acordei com um pressentimento de que algo ruim iria acontecer. Transcorri pelo meu dia normalmente, fazendo tudo como se fosse uma sexta-feira qualquer. De certa forma, eu estava até entediada.

Eu havia saído tarde do trabalho naquele dia e talvez fosse aí que eu tivesse cometido um erro.O metrô estava cheio como de costume e, enquanto me dirigia para a minha estação, notei que um homem começara a me encarar. Ele usava roupas casuais e devia estar na casa dos 40 anos. Sua presença não teria chamado minha atenção mais do que a de qualquer pessoa ali, mas a forma medonha que ele me encarava fez um arrepio subir pela minha espinha.


No fundo de minha mente, eu tentava lembrar de onde o vira. Havia algo de familiar nele, mas nada que ativasse algum gatilho importante. Isso por que sua aparência era bem comum e, só naquela estação, deveria haver outros 5 parecidos com ele.


Enquanto tudo isso passava pela minha mente, seu olhar se mantinha fixo. Bile queimou minha garganta.


Correndo todos os riscos, puxei o celular da bolsa e digitei uma mensagem rápida para uma amiga do trabalho.


Indo para casa. Cara estranho no metrô. Liga pra polícia se eu não responder aqui antes das 23h.


Guardei o celular sem esperar pela sua resposta. Poucos minutos depois a minha linha chega na estação e eu espero um pouco para ver se o homem entrará. Como ele não faz nem menção de se mover, entro no vagão e procuro pelo assento. Quando as portas se fecham e começamos a nos mover, meu coração parece voltar a bater. Nada de mal vai acontecer e aquele era só um babaca estranho, penso.


Coloco fones de ouvido e passeio pela minha playlist. Quase relaxo quando sinto de novo, aquela sensação estranha. Abaixo o volume da música para ver se alguém falou comigo, mas há apenas o barulho usual das pessoas ao redor. Meu corpo está tenso, ao ponto de se partir, e e olho o redor em frenesi.Quando faço isso, dois pares de olhos me encaram. É o babaca.


Quero gritar.


Mantenho a calma, e começo a pensar muito rápido. Assim que eu sair do metrô, preciso despistá-lo. Não pode haver nenhuma chance desse homem me seguir até o meu apartamento, onde não há ninguém me esperando e nada para me defender.


Quase meia hora se passou. Estou pronta para correr e fugir, como um ratinho encurralado.


Há menos pessoas agora, pois estamos quase no final da linha. Uma solidão miserável abate o meu espírito. Não há uma pessoa com quem posso contar, ninguém que esteja esperando em lugar algum. É o clichê dos órfãos e abandonados. Eles só podem se agarrar a própria vida.


Agarro firme a mochila e, quando as portas se abrem, eu ando muito rápido. Não me incomodo de empurrar as pessoas na escada e nem de receber vários insultos pelas pisadas nos pés. Meu coração bate nos ouvidos e eu estou quase surda. Quando saio do subsolo e dou de cara com a avenida, não paro de correr. Olho por cima do ombro várias vezes, ficando aliviada cada vez que não o vejo.


Meus pulmões estão queimando e eu quero vomitar. Estou muito nervosa, muito aterrorizada e meu corpo não está lidando muito bem com isso. Será que estou exagerando? E se ele fosse apenas um cara que pega a mesma linha, na mesa estação? Não seria uma coincidência tão grande assim.


Posso pensar nisso, em todas essas possibilidades, mas isso não muda a velocidade do meu coração. Quero chegar em casa, parar de tremer e rir de como tudo isso foi uma loucura. Estou quase chegando em um grande cruzamento e desacelero. Há muitas pessoas e me sinto camuflada na multidão. Olho para o sinal dos pedestres, quase ficando verde. Olho por cima do ombro.


Ele está lá.


Andando na minha direção. Rápido. Muito rápido.


Olho para o sinal, que está verde.


Corro. Corro sem parar.


Há buzinas e muita gritaria.


Meu corpo fica leve por um instante e o mundo gira. É muito rápido.


Minha mochila está arremessada do outro lado da faixa de pedestre e há vidro no chão. Alguém grita. Fui eu? O mundo começa e escurecer e eu olho para cima. Ao lado da sinalização dos pedestres, debaixo de uma luz vermelha, o meu perseguidor me olha. Ele entorta a cabeça levemente, tentando entender.
E então a escuridão me devora.

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