🎓 - 8 - Tem certeza?
Fabi aqui 🥰
(...)
~ Bru on ~
Depois do que aconteceu comigo e com Ludmilla na aula eu saí da sala assim que terminou o mais rápido possível, eu não queria ver Ludmilla e não entendi o que estava acontecendo comigo e o pq daquele sentimento por ela.
Sebastian por um lado tinha razão, meus pais jamais aceitariam Ludmilla, mas será que isso seria um problema pra mim? Será que tudo que realmente importava era o dinheiro?
Eu tava tão confusa que simplesmente corri para a quadra aonde não tinha ninguém no momento, coloquei meus fones e fiquei ali até as aulas terminarem. Tinha reunião do Grêmio naquele horário, mas a última pessoa que eu queria vê era Ludmilla.
Assim que as aulas terminam ligo para o meu motorista e mando ele ir me buscar, assim que saio me deparo com o Sebastian fazendo o que eu imaginaria que ele faria.
O Sebastian estava com flores, balões, chocolates e quando me vê abre um sorriso e simplesmente se ajoelha na minha frente, o que consequentemente faz algumas pessoas ficarem ao redor e gritarem.
— Bru, meu amor… – Ele fala dando um pausa para se ajeitar e tava pra nascer alguém mais lerdo que Sebastian – Eu queria te pedir desculpas pelo que aconteceu ontem, eu te amo muito amor, nunca mais vai acontecer, você me perdoa?
Eu não precisava pensar muito para saber que isso aconteceria, já que todas vez que a gente brigava o Sebastian tinha que fazer uma cena na frente de todo mundo. Então mais uma vez forcei um sorriso pegando as flores da mão dele que se levanta e me abraça.
— eu te perdoo Sebastian e eu espero que realmente nunca mais aconteça. – Falo e quem eu tava lutando mais uma vez para que não vinhesse na minha cabeça vem. Onde será que ela estava? O que será que estava fazendo?
Sou tirada dos meus pensamentos quando escuto um barulho alto de uma moto ligando e quando me viro ela estava lá, com aquela água de salsicha em cima da sua moto, ambas com o maior sorrisinho no rosto. Minha cara se fechou automaticamente e eu só queria sair dali. Não demorou muito e Ludmilla saiu com aquela idiota na rua.
Uma hora ela simplesmente da em cima de mim e na outra tá com aquela idiota?
Invento uma desculpa qualquer ao Sebastian e rapidamente saio dali, eu só queria ir pra minha casa.
[…]
~ Lud on ~
Segui meu caminho com a Valen e parei no restaurante em que toquei no outro dia, adorei ele e a comida de lá era boa demais. Estacionei minha moto, entramos no restaurante, logo tratamos de sentar e fazer nossos pedidos. E aqui estamos nós esperando o mesmo.
— Achei você sexy demais em cima daquela moto, combina muito contigo. – Valentina fala quase em um sussurro no meu ouvido, o que faz meu corpo arrepiar. Mas não dá forma que Brunna fazia, era tão diferente.
Apenas afasto meu pensamentos e volto minha atenção a Valentina.
— Tem muitas coisas em mim que são sexy, você ainda não viu nada. – falo e você Valentina me olhar com um olhar malicioso.
— Acho que um dia quero saber que coisas são essas. – ela diz.
Continuamos flertando e trocamos alguns beijos, mas nada demais. Terminamos de comer e deixei Valentina em sua casa partindo pra minha. Cheguei em casa e encontrei minha mãe e a Lulu sentadas no sofá.
— Ludmilla minha filha, aonde vc tava que não veio almoçar em casa? Te liguei várias vezes e você não atendeu. – Minha mãe fala preocupada.
— Desculpa mãe, eu fui comer com uma amiga no restaurante e o celular tava na mochila, não vi o mesmo tocar. – Falo
— Amiga ou namoradinha ein?! – Luane fala e minha mãe ri.
— Me deixa de paz Luane, não é da sua conta e tchau para vocês duas. – falo e subo para o meu quarto.
Jogo minha mochila em qualquer lugar e vou direto tomar banho. Daio do banheiro, coloco uma regata, um short e me jogo na minha cama. Resolvi mandar uma mensagem para Brunna e entender o pq ela saiu daquele jeito da aula e o pq não apareceu na reunião.
— oii docinho, pq você saiu correndo daquele jeito? O que aconteceu? E pq não apareceu na reunião?
Enquanto espero a mesma responder coloco uma música, pensei que ela iria demorar, principalmente depois de ter me visto com a Valentina, mas ela prontamente responde.
— Já falei pra você não me chamar assim sua idiota e não te interessa o pq, vai perguntar a sua amiguinha.
— Ciúmes uma hora dessas Gonçalves? Pra que isso? Vc falou que era hétero e que não me queria, então achei quem queira. – Envio a mensagem rindo, era engraçado demais vê a Brunna estressada e acho que vou da uma boa provocada.
— hahahahahha você é muito piadista Ludmilla, você acha mesmo que eu vou ter ciúmes de você? E eu não quero você e nunca quis, faça me o favor.
— Não foi isso que seu corpo demonstrou quando sua boca tava pertinho da minha, ainda bem que a Valentina compensou demais e não me deixou passar vontade, inclusive ela beija tão bem.
— Vai se fuder Ludmilla, me esquece e me deixa em paz.
— Sem estresse Gonçalves.
Esperei pela resposta que simplesmente não veio. Peguei meu fone e decidir escutar música e nesse tempo acabei pegando no sono.
[…]
~ Bru on ~
Primeiro aquela cena ridícula da Ludmilla saindo da escola com aquela água de salsicha e agora ela vem pra cá dizer a mim que aquela idiota beija bem, eu tava com tanta raiva, mas tanta raiva.
Porque ela tinha que mexer tanto comigo? Eu nunca gostei e nem me relacionei com mulheres. Eu deveria parar com essas coisas com Ludmilla, eu tinha um relacionamento e uma reputação no colégio a zelar, amanhã eu iria ter uma conversa em definitivo com a Ludmilla e isso iria acabar.
[…]
Acordo de manhã e assim que chego no colégio vou a procura de Ludmilla, vejo quando ela chega com sua moto e vou até a mesma.
— Ludmilla, precisamos conversar. – Falo encarando ela ainda em cima da moto.
— Bom dia pra você também Gonçalves? Tudo bem? Dormiu bem? Pq eu dormir perfeitamente.
— Você não vai deixar de ser idiota nunca Ludmilla? Pelo amor de Deus.
— Você que vem com sua falta de educação pra cima de mim e eu que to errada? O que você quer Brunna? – Ludmilla fala já um pouco impaciente.
— Precisamos conversar, mas não pode ser aqui, a conversa é em particular.
— Olha Brunna, se você quer ficar sozinha comigo é só pedir, precisa ficar inventando história não.
— Eu tô falando sério Ludmilla, que porra.
— Eu tenho um lugar que pudemos conversar tranquilamente, vem comigo.
Ludmilla fala e a vejo descer da moto e sair andando, apenas sigo a mesma e quando vejo estávamos dentro do vestiário do time de futebol.
— Tanto lugar pra conversar e você me trouxe logo aqui? Sério isso Ludmilla? Se me pegarem aqui estamos ferradas e você sabe disso.
— você pediu uma lugar calmo Brunna e aqui essa hora não vai ter absolutamente ninguém, agora para de reclamar e fala o que você quer.
— Precisamos parar com isso que a gente tá tendo, eu tenho namorado e isso não é legal. – falo e vejo Ludmilla me encarar com um olhar indecifrável.
— Primeiro que a gente não tá tendo nada brunna e segundo que é nítido que você não gosta dele, eu sei muito bem que você sente algo por mim. Você pode negar o quanto for, mais eu sei.
— Eu já falei que não sinto nada por você Ludmilla, eu não gosto de mulher e tenho namorado.
Ludmilla tava pronta pra me responder até que ouvimos um barulho, eu simplesmente jogo Ludmilla pra dentro de uma das cabines e fecho a porta. Afinal ali era o vestiário do time de futebol e se eu fosse pega ali iria da o maior problema. Vejo Ludmilla me encarar, o espaço era pequeno demais para nós duas, o corpo dela tava praticamente colado no meu.
Vejo o professor do time de futebol entrar junto com um funcionário para resolver algum problema que tava tendo em um dos chuveiros, ambos começam a conversar e a conversa parecia que não iria terminar nunca.
Paro de prestar atenção na conversa quando vejo Ludmilla colocar suas mãos na minha cintura, aperta e eu sinto meu corpo inteiro arrepiar, olho para ela com um olhar mortal. Ela parece simples não se importar e continua com suas mãos em minha cintura, até que se aproxima do meu ouvido.
— Tem certeza que não sente nada Gonçalves? Tem certeza mesmo? – Ludmilla sussurra no meu ouvido e eu só falto desmaiar ali mesmo. Apenas encaro ela escutando a porta do vestiário sendo fechada e o treinador saindo de lá.
— E… eu… acho melhor a gente ir embora. – Falo querendo sair o mais rápido possível dali, mas Ludmilla segura firme na minha cintura e simplesmente não deixa, minhas pernas não respondem.
— Responde minha pergunta Brunna. Vai dizer que não sente vontade de me beijar? Vai dizer que seu corpo não se arrepia inteiro quando eu toco nele? – Ludmilla fala e eu tava preste a morrer.
— Lud… Ludmillla… pelo. Amor. De. Deus. – falo gaguejando e eu nem sei como consegui formular aquela frase.
Vejo Ludmilla se aproximar novamente do meu ouvido e sussurrar de uma forma fudidamente rouca. — vai dizer que se eu colocar minha mão no meio de suas pernas agora Brunna, você não vai tá molhada?
Ela fala e eu vejo minha sanidade ir pra puta que pariu, puxo ela para um beijo e ela simplesmente se esquiva e abre a porta. Eu encaro Ludmilla encredula, ela não poderia fazer aquilo.
— Aonde você vai Ludmilla? Pelo amor de Deus.
— Ué, foi namora, não sente nada por mim Brunna e agora quer me beijar? Não podemos fazer isso, vc quem me falou lembra? Agora eu preciso ir, tenho que adiantar, já que mais tarde vou encontrar a Valen. Beijos na sua bochecha Gonçalves.
Vejo Ludmilla sair dali e eu fico encarando o nada com uma cara de tacho, Ludmilla iria me pagar muito caro por ter feito aquilo e como ela iria. Que garota filha da puta.
[...]
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