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13.1

Percy's POV

- O que aconteceu hoje mais cedo? - perguntei a Annabeth conforme caminhávamos pela floresta. Tínhamos acabado de descer do ônibus, onde ela tinha dormido por quase o trajeto inteiro, e agora estávamos quase próximos à ponte, prontos para passar parte da tarde no Olimpo.

- Do que você tá falando? - ela questionou, prendendo os cabelos loiros em um coque no topo da cabeça. O sol brilhava acima de nós, fazendo com que algumas mechas parecessem mais reluzentes na luz.

- Você saiu correndo no intervalo e não apareceu em nenhuma aula depois disso - expliquei. Era verdade, estávamos sentados juntos quando ela se levantou em um pulo, olhou para os lados, e disparou como um furacão para dentro da escola. Eu nem mesmo tinha conseguido segui-la antes que a menina sumisse pelo resto dos períodos. - Onde você se meteu?

Annabeth pareceu pensar, inquieta, mas por fim acabou olhando na minha direção com um olhar que eu conhecia muito bem, aquele que escondia mais coisas do que era saudável.

- Se eu te contar, você promete não contar pra ninguém? - ela perguntou, com uma voz baixa.

- É claro! - não hesitei em confirmar. Precisamos desviar de algumas poças de lama enormes no caminho,graças às chuvas assustadoramente fortes que estavam tendo nos últimos dias, mas conseguimos chegar até a ponte sem problema nenhum.

- Eu estava com a Clarisse.

- Oi? - perguntei, surpreso demais para conseguir formular qualquer outro pensamento.

- Eu ouvi umas meninas conversando durante o intervalo, e elas disseram que a Clarisse tinha passado o dia inteiro trancada no banheiro feminino, chorando - explicou. - Eu fiquei preocupada que ainda fosse por causa da nossa brincadeira, então reuni toda a minha coragem e decidi ir atrás dela.

- E ela não te merendou no soco por ver ela frágil? - perguntei, parte brincando e parte falando totalmente sério.

- Não, mas a gente passou horas conversando no chão do banheiro, ela é legal.

- Ela é legal? A Clarisse? - nesse ponto eu já pensava que Annabeth havia sido drogada ou pior, apanhado tanto que já não sabia diferenciar o mundo real da fantasia. - A mesma pessoa que encheu a sua mochila de aranhas? Que sujou sua jaqueta branca de ketchup? Que jogou mel nos seus cadernos?

- Eu sei, tá legal? Ela pode ser difícil de conviver, mas eu consegui falar com ela como uma pessoa normal e gostei do que vi. Ela até me deu um chiclete antes de ir embora.

- Tem certeza que ele não estava envenenado?

- Percy! - ela brigou com a cara emburrada, me dando um tapa forte no braço.

- Tá bom, tá bom, me desculpa... Mas por que ela estava chorando?

- Essa é a parte que você não pode contar pra ninguém.

- E cá estava eu pensando que a Clarisse ter um coração era o grande segredo.

- Eu vou te empalar em uma árvore - Annabeth ameaçou, mas logo balançou a cabeça e continuou a falar. - O pai é muito bravo com ela.

- E daí? O meu padrasto também é às vezes.

- Ele bate nela - ela se lamentou, como se entendesse de perto o que aquilo significava. - E o vizinho que ouviu que gritavam tão alto até chamou a polícia, todos souberam. Todo mundo do ensino médio ficou sabendo.

- Minha nossa - eu respondi, surpreso demais para conseguir assimilar o fato de que Clarisse passava por coisas tão pesadas em casa.

- E o pior é que uma das amigas da Clarisse, Ella, espalhou para todos o motivo da briga mais recente dela com o pai. Acho que ex amiga seria mais adequado, enfim... Ella contou para todo mundo que Ares, o pai de Clarisse, bateu nela porque descobriu que a filha tinha beijado a Silena.

- A Clarisse e a Silena se beijaram?

- Não sei de onde o Tyson tirou que a Clarisse gostava do Travis, mas a fonte dele é muito idiota. A Clarisse ficou muito incomodada, por isso tinha ficado fora do ônibus para conversar com ele, antes de ser humilhada... ela e Silena estão namorando há dois meses.

- E aí, o que você disse para ela? - perguntei, agradecendo mentalmente por Annabeth ter tido a oportunidade de ajudar Clarisse.

- Bom, eu disse que todos riram de mim na escola antiga quando descobriram que eu também gostava de meninas. E que eu sabia como era quando todos te acham esquisita.

- E o que ela disse?

- Ela me pediu um conselho.

Clarisse La Rue te pediu um conselho?

- É - ela riu, tímida. - Eu disse pra ela fingir que não fazia ideia do que os outros estavam falando e pra só aproveitar a namorada, já que daqui a poucas semanas todo mundo já vai ter esquecido, ou pelo menos parado de encher o saco... E dei meu número pra ela, caso queira mais uma amiga.

- Você é uma amiga boa demais, Annie Bell - comentei.

- Eu espero realmente ser - ela disse, bamboleando na ponte que, surpreendentemente, não estava mais tão barulhenta assim. O som de rangido tinha sido substituído por um barulho mais abafado, como madeira molhada mesmo. - Ela parece precisar de todo o apoio que puder ter no momento.

- Nunca pensei que a Clarisse passava por tanta coisa - falei, abaixando a cabeça. Instantaneamente me senti culpado por aquela infame brincadeira.

- É, eu sei - ela falou, também parecendo envergonhada. - Eu contei pra ela o que nós fizemos e ela disse que provavelmente mereceu, e ainda por cima riu.

- Ok, por isso eu não esperava - admiti. - Acho que vou me desculpar com ela também.

- Eu acho uma ideia incrível, PJ.

- Você acha que ela poderia me perdoar também? Se eu fosse amigável e me desculpasse de verdade, você acha que ela aceitaria minhas desculpas?

- Eu acho que sim - Annabeth disse, parecendo sincera. - Ela pareceu realmente arrependida de tudo que fez. E honestamente? Eu acho que faria muito bem para ela te ter como amigo. Todos teriam sorte em te ter como amigo.

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