A vida de Brianna com Coleen era um verdadeiro inferno, mas estava prestes a piorar. Coleen passou a levar um camponês chamado Samer para casa, onde ambos transavam no quarto ao lado do de Brianna, gemendo e falando palavreado baixo sem o menor pudor. A garota tapava os ouvidos, incomodada com o barulho. Na verdade ela não compreendia o que estava acontecendo no quarto ao lado; não tinha a menor idéia do que fosse o sexo. Isso, sua mãe não a ensinara. Com o tempo, Samer passou a freqüentar a casa cada vez mais até se mudar para lá de vez. O camponês era baixo, barbudo e meio gordo, mas de braços fortes; Coleen parecia completamente apaixonada por ele.

Brianna gostava dele. Ele não a tratava mal e sorria sempre para ela, que devolvia o sorriso. Às vezes ele até a defendia da fúria de Coleen e vez ou outra fazia o trabalho duro que Brianna era acostumada a fazer.

Um dia Coleen saiu para o campo e Brianna ficou em casa com os afazeres domésticos. Samer abriu a porta dos fundos e entrou, com um largo sorriso no rosto. Brianna também sorriu.

— Olá, minha princesinha. Quer ajuda no trabalho?

— Não, obrigada, titio.

Ele se aproximou e passou a mão pelos cabelos loiros compridos até pouco abaixo dos ombros da garota.

— Uma menininha linda como você não deveria estar trabalhando. Deveria estar em um castelo, como uma princesa.

— Num castelo como uma princesa? — Brianna gostou da idéia. Para uma garotinha de sete anos como ela aquela fantasia era palpável.

Ele se sentou em uma cadeira e a colocou no colo.

— Sim. Uma princesa.

— Como eu faço pra me tornar uma princesa?

Ele acariciou o joelho dela e sua mão grossa e calejada foi lentamente avançando pela coxa, passando por baixo do vestido. Brianna não sabia quais eram as intenções de Samer, mas não estava se sentindo bem com a mão dele avançando em direção à sua intimidade. Sua mãe certa vez lhe dissera para nunca deixar nenhum homem tocar lá a menos que fosse seu marido. Samer não era seu marido.

Empurrou a mão dele, forçando o corpo para fora das pernas dele. As mãos fortes de Samer a impediram de sair.

— Para ser uma princesa tem que ser obediente — ele beijou o rosto dela de maneira lasciva.

— Me larga! Não quero ser princesa!

— Espera aí. Deixa eu te mostrar uma coisa — baixou a calça colocando para fora algo até então desconhecido para Brianna. — Eu transo com sua tia pensando em você, sua putinha.

Brianna alcançou um garfo sobre a mesa e o enfiou com toda sua força de menina naquela coisa comprida e pulsante que saíra das calças de Samer.

O homem gritou, e Brianna aproveitou para sair das pernas dele e correr. Antes que chegasse na porta, esta se abriu e Coleen entrou, com o semblante preocupado.

— Meu amor, o que houve?

— Essa louca enfiou um garfo no meu pênis! Está sangrando! — falou em profuso desespero.

Coleen olhou furiosa para Brianna.

— Tia, ele queria...

— Cale-se sua vaquinha maldita! Quer acabar com tudo que é meu, é?

Brianna levou a maior surra que já levara em toda a sua vida. Dessa vez Coleen fora mais cruel, deixando a garota inconsciente. Deixou-a caída no chão do seu quarto.

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