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XII. 𝑶𝒔 𝒄𝒂𝒗𝒂𝒍𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒎𝒐𝒓𝒕𝒆

22 de outubro de 2012

Emily

Cheguei ao parque com o Smith, onde Tutuola e Rollins já nos aguardavam. Seguimos direto até o local onde o corpo estava preso a uma árvore, com sinais de mutilação nos órgãos genitais. Miranda, a legista, estava ao lado, pronta para examinar o cadáver.

– Temos aqui um homem grande – comentei, abaixando-me para observar melhor.

– Quem fez isso levou o 'equipamento' como troféu? – Derek perguntou, com uma expressão de nojo.

— Pensei nisso – Miranda respondeu – mas, na verdade, encontramos um esquilo subindo na árvore com... bom, o pênis dele - ela falou o mais profissional que conseguiu

– Mais de um agressor? – perguntei, já pegando meu bloco e caneta.

– Não necessariamente –Miranda rebateu, apontando para dois pontos no peito do homem – Essas marcas são de um taser.

Fin, que estava analisando o corpo, interrompeu: – Ele faz parte de um clube de motociclistas. Os Cavaleiros da Morte.

– É uma gangue fora da lei de East Village – Derek acrescentou, com um tom sério – Tráfico de drogas, prostituição, e mortes por contrato.

– Nome dele é Clyde Vandyne – informei, mostrando a identidade que encontrei no bolso – Parece que ele mexeu com as pessoas erradas – soltei, com um toque de ironia.

Todos estávamos inclinados a pensar que poderia ser um acerto de contas entre gangues ou uma retaliação. Mas então Fin puxou algo de um dos bolsos do homem e franziu a testa.

– Você e a Olivia já interrogaram esse cara – ele perguntou, estendendo um cartão de visita.

Peguei o cartão da mão dele. Era o de Olivia.

– Não que eu me lembre – respondi – olhando de novo para o rosto do morto. – Mas talvez Benson se recorde.

Fiquei intrigada. Se esse homem tivesse alguma ligação com Liv, isso poderia ser uma pista importante.

Depois de uma rápida passagem pela delegacia para conversar com o Capitão Crager, ele permitiu que eu levasse a pasta do caso até o apartamento de Olivia. Ela não iria trabalhar hoje; aparentemente, estava indisposta, o que era raro desde que entrei na UVE. Benson nunca faltava.

Toquei a campainha e esperei alguns segundos até que a porta se abrisse. Olivia me recebeu vestindo um moletom e um casaco largo, o rosto pálido e os olhos cansados, com um lenço amassado na mão.

– Estou parecendo pior do que estou – ela disse com um riso abafado, enquanto assoava o nariz.

– Já foi ao médico? – perguntei, entregando a pasta e entrando no apartamento.

– É só um resfriado – respondeu com um encolher de ombros, fechando a porta. Ela abriu a pasta e olhou para a primeira página. – Esse é o cara?

Assenti, observando-a enquanto ela se dirigia ao sofá e se sentava com uma expressão exausta, como se o esforço de abrir a porta já tivesse sido suficiente. A cena me deixou preocupada.

– Sabia que a gripe suína está em alta? Você deveria realmente ver um médico – insisti.

– Não precisa se preocupar comigo, Emily – ela respondeu sem tirar os olhos da pasta.

– Ok – suspirei, tentando não insistir -Reconhece ele?

Olivia franziu a testa, examinando a foto por alguns segundos antes de balançar a cabeça e suspirar.

–Não. Não lembro desse homem. Mas ele pode ter pegado meu cartão com uma de nossas vítimas… Se encontrou, talvez tenha usado para atormentá-la ainda mais. Pode ser que alguém tenha resolvido se vingar.

Sua expressão ficou sombria. Eu sabia que ela estava começando a se culpar.

– Acho melhor eu ir ao trabalho e ajudar vocês - disse, já tentando se levantar.

– Liv, você não está em condições. Confie em mim, vou manter você informada de tudo, e qualquer coisa te ligo – falei, colocando uma mão suave no ombro dela. – Apenas se concentre em melhorar, tá?

Gentilmente levantei as pernas de Olivia para que se deitasse e puxei o cobertor sobre ela. Ela soltou um suspiro, parecendo mais exausta do que queria admitir.

– Eu e os outros vamos investigar e resolver esse caso – falei suavemente, tocando sua testa, que estava quente – Você está com febre.

– Emily, eu estou bem – ela insistiu, segurando minha mão e afastando-a, um sorriso fraco nos lábios – Ontem à noite parecia pior.

– Você tem antitérmico? Já comeu alguma coisa? perguntei, ignorando sua resistência e já me dirigindo à cozinha – Vou fazer um chá para você.

– Em… cima da pia da cozinha, o remédio – ela disse finalmente, resignada. Olhei para trás e percebi que, apesar do olhar teimoso, ela realmente parecia grata.

A cozinha e a sala eram separadas apenas por um balcão, então eu podia vê-la perfeitamente daqui. Encontrei o antitérmico e coloquei a chaleira no fogo. Pouco depois, levei o comprimido e um copo d'água para ela, que pegou ambos com um aceno de cabeça.

– Quer que eu faça um lanche? Talvez umas torradas? –
perguntei, mas ela fez uma leve careta.

– Estou sem fome –murmurou, voltando a atenção para a pasta do caso em seu colo – O corpo foi encontrado em frente à Igreja Santo Agostinho?

– Isso mesmo – confirmei, retornando à cozinha para preparar o chá – Mas ele não era um frequentador.

Ela fechou a pasta e suspirou, parecendo pensativa.

– A igreja fica bem no território da gangue… mas também é onde algumas de nossas vítimas se escondem às vezes. Talvez ele tenha machucado alguém ali, e a retaliação veio rápida.

Voltei com o chá e me sentei ao lado dela, observando-a com atenção. Ela tomou um gole e me lançou um olhar agradecido.

– Você sabe que não precisava vir até aqui, né? ela disse, em um tom leve, mas os olhos demonstravam algo mais profundo – Estou bem, de verdade.

– Sei –respondi suavemente, sem conseguir evitar o pequeno sorriso – Mas… não quis deixar você sozinha. E, francamente, você não está bem, Liv. Não hoje.

Por um instante, ficamos em silêncio, apenas com o barulho do assopro dela no chá que estava entre suas mãos. Eu queria mais do que tudo cuidar dela, vê-la bem. Mas havia uma linha entre o carinho profissional e o pessoal que eu tentava não ultrapassar.

– Obrigada, Emily,– ela disse, sua voz quase um sussurro. – Eu… realmente precisava de um pouco de descanso.

Ela recostou-se no sofá, e eu a observei relaxar.

– Descanse. Prometo te manter informada sobre o caso, sem exceções. E, por agora, vamos focar em te fazer melhorar, ok?  E promete que, se precisar de qualquer coisa, me liga?

Ela me deu um sorriso leve, visivelmente cansada, mas com aquela teimosia que eu conhecia bem.

– Você está sendo muito gentil por se preocupar, mas eu sei me virar.

– Eu sei que você sabe – respondi, olhando diretamente em seus olhos, com um sorriso suave. – Mas não precisa fazer tudo sozinha. Somos parceiras e amigas, certo?

Ela assentiu, o sorriso se suavizando.

– Então, estou aqui para ajudar.– Toquei de leve seu braço, fazendo um carinho delicado – Não hesite em me chamar se precisar de qualquer coisa.

Ela acenou com a cabeça, uma gratidão silenciosa em seu olhar.

Uma parte de mim queria ficar, queria cuidar dela e garantir que estivesse bem. Mas havia um caso para resolver, e o dever me chamava. Suspirei, relutante, e sorri antes de finalmente me levantar para sair, deixando-a descansar.

Na delegacia, Fin e Rollins haviam trazido um colega de Clyde para interrogatório, e Smith encontrara um vídeo perturbador onde Vandyne e membros da gangue Cavaleiros da Morte abusavam de uma mulher visivelmente bêbada. Isso nos deu um novo ponto de partida.

Com o endereço de uma jovem envolvida, chamada Jennifer, fui até um prédio antigo, sem porteiro, esperando-a do lado de fora. Assim que a vi chegar, saí do carro e a segui até o saguão, pegando o elevador atrás dela.

– Jennifer? – chamei, subindo as escadas quando ela não parou.

Ela me olhou por cima do ombro, com desdém.
– Quem é você?

Mostrei meu distintivo.
– Sou a detetive Prentiss. Precisamos conversar.

A resposta dela foi tentar correr escada acima. Eu a segui até o andar dela, e quando tentou fechar a porta na minha cara, coloquei o ombro, impedindo-a.

– Você matou Clyde Vandyne? – perguntei, encarando-a com firmeza. – Foi sua vingança pelo que ele e a gangue fizeram com você?

Ela hesitou, mas depois abriu a porta, olhando-me com um misto de raiva e indignação.

– O quê? Não! Eu não matei ninguém!

Jennifer tirou a jaqueta, revelando uma tatuagem atrás do seu pescoço: “Cavaleiros da Morte”. Eu estreitei os olhos, sentindo o estômago revirar.

– Então eles marcaram você, é isso? – perguntei, sem disfarçar o tom de indignação.

Ela bufou, irritada.

– Isso prova que eu faço parte do grupo, detetive. Não sou uma vítima.

Observei-a por um momento, medindo suas palavras.

– Então me explica por que você entrou em contato com minha parceira, Olivia Benson. Ela te interrogou?

– Não conheço essa detetive. Você é a primeira policial com quem eu falo - Jennifer cruzou os braços, confusa.

Franzi o cenho.

– Então como Clyde estava com o cartão dela?

Ela deu de ombros, como se aquilo não fosse da conta dela.

– Não faço ideia.

Lancei um olhar avaliativo, tentando captar qualquer sinal de mentira.

– E a moto de Clyde… sabe onde está? - ela questionou

– Não apareceu na cena do crime – falei, testando sua reação.

Jennifer pareceu triste, o olhar endurecendo.

– É uma pena. Eu adorava aquela moto. – suspirou se afastando

Eu me mantive firme, esperando que a máscara dela caísse, mas ela não cedia. Jennifer talvez estivesse falando a verdade, e se realmente nunca tivera contato com Olivia, ficava ainda mais intrigante. Se não fora ela a dar o cartão para Clyde, então onde ele o conseguiu?

Eu precisava de mais respostas. E Jennifer, claramente, não as tinha.

Voltei para a delegacia, onde o Capitão me aguardava com uma expressão grave. Assim que entrei, ele gesticulou para que eu me aproximasse e apertou o botão de play em uma gravação de chamada de emergência. A voz de um homem nervoso ecoou pela sala.

– Sim, estou na rua... um motociclista foi atropelado –dizia o homem – A motorista parecia em pânico, mas depois fugiu. Consegui ver parte da placa... é um Mustang prata. Eu acho que as letras são…

Assim que a gravação terminou, Crager digitou a placa parcial no sistema. Em segundos, uma lista de nomes surgiu na tela. Ele começou a descer, analisando cada um até que, subitamente, uma entrada nos fez congelar.

O nome de Olivia Benson surgiu na tela, associado a um Mustang prata.

– Não pode ser – murmurei, olhando para ele, incrédula – O carro da Olivia?

O Capitão parecia tão confuso quanto eu. Ele cruzou os braços, o olhar fixo na tela, e franziu o cenho.

– Emily –disse ele, a voz baixa e séria – pode haver algum engano... ou então algo muito maior que ainda não conseguimos ver.

Engoli em seco, sentindo uma mistura de descrença e urgência. A ideia de que Olivia pudesse estar envolvida em um atropelamento —de Clyde Vandyne, ainda por cima—não fazia sentido. Algo estava errado, e uma sombra de suspeita começou a se formar. Mas, para entender a verdade, precisaríamos investigar cada detalhe, cada pista, e cada movimento.

Encarei Crager, determinada.

– Capitão, precisamos descobrir o que realmente aconteceu naquela noite.

Ele assentiu, igualmente determinado.

– Concordo. E quanto mais rápido, melhor.

Enquanto saía da sala do Capitão, uma sensação de inquietação me tomava. Esta investigação acabara de se tornar pessoal.

Olha quem apareceu mais rápido do que eu imaginava!!!

Oi amorinhos, vim trazer capitulo novo quentinho pra vocês. Emily preocupada com a Olivia é meu império romano.

Comentem bastante para deixar a autora aqui bem feliz. Beijinhos ❤️

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