Capítulo 21
Cada passo dado, pelo pequeno menino, parecia um passo ao inferno. Vincent corria entre arfadas, fugindo da casa em chamas, obedecendo a última ordem da mãe quando lhe dissera para fugir, com lágrimas nos olhos. Fugia da lembrança cruel ao ver a avó e a mãe mortas. Corria como um louco bosque adentro, ferindo as solas dos pés, afastando-se o máximo que podia dos capangas que por alguma razão, queriam matar à ele e a sua irmã. Seu peito doía. Fora atingido por um projétil, que embebia sua camisa tingindo-a de vermelho.
Não queria morrer. Não iria morrer.
Ajeitou o peso da irmã, de chambre ensanguentado, que levava em suas costas como uma carga.
— Natasha, vamos para a cidade — Vincent pulava sobre as pedras de um córrego. — Chegando lá, procuraremos por ajuda.
— Vince... — Natasha sussurrava, — estou com tanto sono...
— Não durma, está bem? Tenta ficar acordada. — o fôlego lhe faltava. — Prometo que vai dar tudo certo.
— A vovó e a mamãe morreram... — Natasha fungava, os braços amolecendo ao redor do pescoço do irmão.
As lágrimas que escapavam dos olhos de Vincent, rasgavam o lugar mais profundo de seu coração. Não haveria funeral para Enna e Nina. A beleza de sua mãe, mulher amável e respeitável, e a sabedoria de sua avó foram consumidas pelo incêndio. Não existiriam mais beijos de "boa noite" ou carinhos. Nada! Somente dor e cinzas.
Tropeçou e caiu em cheio sobre a relva, derrubando a irmã. Arranhou as palmas das mãos e feriu os joelhos, que imediatamente sangraram. Rastejou-se para o lado de Natasha, que lutava para respirar. A situação da menina era grave. Haviam inúmeros buracos com sangramento saindo de seu dorso. Não podia tocá-los, e Vincent não sabia como tratá-los. Os projéteis dos mosquetes a atingiram no momento em que Vincent iniciara a fuga.
— Estou com medo... — apertou a mão de Vincent. A força já não existia. — Eu não quero morrer...
— Não vai morrer. Vai ficar tudo bem — a voz tornou-se embargada e as lágrimas pingavam na relva. — Eu te prometo.
Os olhos aos poucos paravam de piscar, e as íris de sangue perdiam o brilho. Vincent debruçou-se sobre o corpo da gêmea, perguntando-se por que a Morte foi impiedosa consigo e o deixou viver apenas para vislumbrar as pessoas que amava, padecerem de forma terrível. Não era justo! Apenas continuava vivo, porque seu coração estava do lado errado no peito.
O cadáver de Natasha transformou-se em pó e escorria pelos dedos finos de Vincent. O bosque foi varrido e tornou-se uma infinita névoa.
Despertou.
Era somente a sombra de uma lembrança que o perseguiria para sempre. A cicatriz em seu peito desconfortavelmente iniciou uma pontada de dor.
— Natasha... — Vincent abriu os olhos lentamente, sentindo uma dormência nos braços.
Passou os olhos pelo lugar que encontravam-se. Os muros eram de pedras nuas e suadas repletas de limo. Uma réstia de luz fúnebre banhava-o, vindo do basculante cerrado por grades. Tudo que conseguia pensar era que o tal lugar era uma prisão. E no quão repugnante era o fedor de urina que havia naquele lugar.
Mesmo sem olhar para baixo, Vincent sentia a ausência de seu colete, casaco, capa e botas. Mas principalmente, sentiu falta de Arcanjo. Pelo menos, tiveram um pouco de bondade em deixá-lo de calça e camisa e não lhe arrancaram seu estimado colar.
Diabos! Como seus braços estavam dormentes... E não era por menos! Estava acorrentado com os braços para cima, como um porco abatido exposto no açougue.
Os ferrolhos do outro lado da porta foram destrancados e logo após, ela abriu-se, e um rapaz loiro segurando um lampião, apareceu.
— Caramba! Dormistes por um dia inteiro. Sinto muito hospedá-lo aqui, camarada — o loiro ergueu o lampião iluminando a cela. — Mas, Ícaro disse-me que seria melhor que você ficasse aqui. A propósito, chamo-me Jervaise Hadwig.
Vincent permaneceu calado. O silêncio na cela era inquietante.
— Bem, não precisas te apresentar. Sei quem você é, Barbatana.
— Como sabe...? — Vincent balbuciou. Interessou-se em saber como o loiro descobriu aquele infame apelido.
— Não me reconheceu ainda? — Jervaise esperou a negação de Vincent. — Sou Olho de Peixe! — revelou a antiga alcunha, em meia voz. Era seu antigo parceiro do bando de Tubarão.
— És Olho de Peixe?
— Agora sou Jervaise — corrigiu-o.
Claro! Olho de Peixe! O único menino do bando que tinha alguma camaradagem com Vincent. O único que, de alguma forma, era o mais perto que poderia considerar como amigo.
— E como reconheceu-me? — Vincent questionou em uma lúgubre voz.
— Na ponte, quando lutei contra ti. Na verdade, bem antes, quando você afundou um soco na face daquele sentinela convencido. Estávamos vigiando-te, é o que fazemos quando vemos forasteiros na cidade. — sorriu. — Seria impossível eu não relembrar desses olhos vermelhos. Preciso dizer que a tua técnica de luta é excelente, Barbatana.
— Não sou mais Barbatana.
— Verdade — Jervaise passou a mão no queixo. — Fiquei tão empolgado que esqueci de perguntar teu verdadeiro nome.
— É Vincent — fitou Jervaise como se fosse fatiá-lo com o olhar. — Vincent Blackheart.
— Vincent... — apreciava o nome autêntico do antigo colega. — Tem mais cara de Barbatana. Mas vou chamá-lo de Vince.
O rapaz acorrentado revirou os olhos. Jervaise era um verdadeiro tagarela, isso era um fato. A valer, Jervaise continuava exatamente igual quando era conhecido como Olho de Peixe. Exceto que, agora, claramente o loiro era um Assassino.
— Não poderia soltar-me, Jervaise? — Vincent sacolejou as correntes. — Pelos velhos tempos...
— Eu até poderia. Porém não depende de mim.
A porta da cela abriu outra vez, passando por ela um rapaz de cabelos negros e olhos que, sob à luz do lampião, revelavam-se azuis em tom escuro. Aquele era Ícaro Rutilo, filho desertor do conde e um dos melhores arqueiros do Clã.
— Proseando com o prisioneiro. Muito feio, Sr. Jervaise. — a postura de Ícaro era séria.
— O que eu fiz, Ícaro, não foi nenhum crime — arriou os ombros. — Aliás, eu o conheço. Ele chama-se Vince Blackheart.
— Vincent — o acorrentado corrigiu-o.
Ícaro analisou-o de baixo a cima. Não havia nada de especial naquele tal Vincent. Verdade que ele possuía um caderno com as memórias de um dos Assassinos mais importantes do Clã e uma espada forjada com um aço muito raro. Fora isso, Ícaro não compreendia por quê o Sr. Sameque saíra de sua meditação apenas requerer a presença do prisioneiro. Andou até a outra parede, onde afrouxou a corrente presa em uma grande argola, fazendo Vincent estatelar-se ao chão.
— Vamos, Vincenzo — errara o nome propositalmente, — o Sr. Sameque deseja vê-lo. Pode se considerar com sorte. — puxou a corrente, como se arrastasse a um cão.
Enfim, estava livre da cela desagradável. A marcha até a sala do Sr. Sameque fora lenta e macabra. Ícaro andava à frente, guiando Vincent pela corrente em seus pulsos, enquanto Jervaise permaneceu ao seu lado, acompanhando-o. Vincent fitava o rosto do loiro, cujos cabelos quase cobriam por completo a face, mas por baixo das mechas pálidas, observou um risco na vertical que sobressaltava na carne. Já havia notado a cicatriz na noite anterior, quando lutou contra ele na ponte.
— Percebo que muito olhas para esta cicatriz — tocou o dedo indicador na bochecha. — Ah, foram bons tempos, onde as brigas eram longas e divertidas.
— Poupe-me desta história, Jervaise — Ícaro irrompeu com sua voz de autoridade.
— Ah, mas o Vince não conhece minhas aventuras.
Vincent tampouco prestava atenção no que os dois Assassinos falavam. Calculava a extensão da corrente que prendia em seus pulsos e se conseguiria derrubar Jervaise de mãos atadas e enforcar Ícaro com a corrente. Executar aquela ideia seria muito mais difícil, visto que Assassinos brotariam de todos os lados para detê-lo, e logo ele que estava sem Arcanjo para defender-se. Resolveu continuar fingindo o papel de prisioneiro. Virou-se para Jervaise e questionou em um sussurro.
— Poderia dizer-me que lugar é este?
— Esta é a Fortaleza do Clã dos Assassinos — Jervaise respondeu baixinho. — Nossa localização é um pouco mais afastada de Florença, e ficamos situados nas montanhas. Muito difícil para escalar e uma insanidade para descer. Todos aqueles que tentam descobrir nossa Fortaleza, matamos. — seus olhos verdes brilhavam.
— Aquele homem que você matou ontem...
— O atalaia? — interrompeu com um bufo de desdém. — Não precisa se preocupar. O mundo está livre daquele homem maldito. Um miserável a menos para dar trabalho.
Sim, Olho de Peixe tinha o linguajar de um Assassino de alto nível.
Ainda andando pela Fortaleza, Vincent olhava para os detalhes da construção. Atravessavam um imenso pátio à céu aberto. O chão do pátio estava molhado, e consequentemente, gelado demais para andar, ainda mais por Vincent estar descalço. Nos pilares que seguravam o telhado, foram talhados adornos que muito lembravam a silhueta de uma águia. O vento era frio e balançava os cabelos de Vincent, atrapalhando seu campo de visão. O céu era completamente tomado por nuvens de chuva densas. Logo, uma tempestade desabaria.
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— Andiamo, Vincenzo — Ícaro lembrou a Vincent da corrente em seus pulsos, com mais um puxão.
Adentraram a sala de Sameque. O ambiente era iluminado por tochas cujas hastes era acopladas nas paredes. Sameque permanecia sentado em uma enorme cadeira, como se fosse uma espécie de realeza. Ao lado dele, Assassinos permaneciam em pé, em uma postura que muita lembrava eternos vigilantes.
Jervaise e Ícaro ajoelharam-se perante o velhote sentado na imensa cadeira prateada. Vincent continuou de pé, com as mãos atadas às correntes.
— Ícaro Rutilo apresentando-se, Sr. Sameque — a voz do moreno preencheu todo o salão. — Trago-vos um forasteiro, meu senhor, que diz ser Vincenzo Blackheart.
Vincent revirou os olhos, meneando a cabeça. Vincent, maldição! Vincent. Errava o nome propositalmente.
— Blackheart? — Sameque pareceu despertar da fleuma ao ouvir aquele sobrenome. — Aproxime-se, meu jovem.
Ícaro posicionou a mão sobre o dorso de Vincent, instigando-o a dar passos para frente.
Sameque era velho e tão murcho quanto uma ameixa seca. Suas vestes foram feitas maiores que ele, e as mangas longas da túnica escondiam as mãos. Sua aparência de cansaço. A cabeça pálida sem nenhum fio de cabelo, apenas com manchas marrons sobre a superfície da pele. As pálpebras rugosas caíam sobre os olhos de um azul leitoso como se fosse cego, e a barba — longa e branca. — repousava sobre a perna.
Esse velho é o líder dos Assassinos, logo pensou Vincent, Os Assassinos obedecem a esse velho que mal consegue abrir os olhos?
Deu passos vagos e Vincent notou o objeto que havia nas mãos do ancião. Era o caderno de Dimitri. Sameque tossiu.
— Meus Assassinos me disseram que este caderno pertencia a Dimitri. — deslizava os dedos sobre o couro preto, como se não pudesse enxergá-lo. — O que Dimitri era para ti?
Vincent retesou os ombros e as correntes no pulsos emitiram um som. Sameque estalou os dedos, e Ícaro entendera o recado. Soltou Vincent, que ficou com a pele marcada com o rastro perfeito da corrente sobre a carne avermelhada e funda em seus pulsos. Massageou-os fitando o velho decrépito.
— Era o meu pai.
Um burburinho percorreu entre os lábios dos Assassinos ali presentes.
— Aproxime-se mais, meu jovem — Sameque chamava-o em um aceno com os dedos.
Engolindo em seco, Vincent aproximou-se da figura senil, encalistrado. Sameque tocou seu rosto, analisando-o com seus dedos enrugados, a estrutura óssea de sua face. Abriu a boca, examinou os dentes, e com um pouco de esforço de sua visão falhada, fitou os olhos de Vincent. Dois pontos vermelhos brilhando na face borrada.
— Quem o treinou?
Afastou-se do velhote, escutando certos risinhos de Jervaise, que ainda permanecia de joelhos e com a face fitando o chão.
— Timóteo Harrington foi o meu mentor — respondeu amargo. — Mas ele está morto agora.
— Timóteo foi um de meus Assassinos — Sameque tinha uma voz saudosa. — Onde foste treinado?
—Na guilda dos Assassinos, em Jerusalém. Mas ela foi... — fizera uma pausa. A imagem de Esmeralda lhe veio à mente. — Destruída pelos Illuminatos.
Sameque fechou os olhos. Meditava entre um suspiro e outro. Um longo silencio arrastou-se no salão. O som ouvido era do crepitar das chamas nas tochas.
— Ah — Sameque por fim falou. — Posso sentir que passaste por muitos perigos, mas em troca ganhaste aprendizado. Não és Assassino, eu sinto, mas tens o conhecimento deles.
Vincent anuiu.
— E é por ter tal conhecimento que vou pedi-lhe uma coisa, caro Vincenzo — Sameque uniu as mãos. — Há alguns dias, meus rapazes vinham desconfiando de que o atalaia do duque estava a descobrir nossa localização. O duque de Florença pertence a seita dos Illuminatos, e seria uma catástrofe se o atalaia revelasse tal coisa. E ao descobrirmos o que este homem fazia quando a noite caía, tivemos urgentemente de cortar o mal pela raiz. — havia dor na voz de Sameque. — Mas tal assassinato veio bem a calhar.
— Então, pretende infiltrar um dos Assassinos e usá-lo como bode expiatório.
Sameque sorriu elevando as bochechas enrugadas. Não era preciso usar palavras em demasia para Vincent compreender.
— Gostaria de juntar-se a nós, meu filho? — ergueu a mão na direção de Vincent. — Te tornarias um falso atalaia?
— Sr. Sameque! — Ícaro levantou-se do chão, com o rosto urgente. — Como podes confiar neste homem, assim logo de cara? Somente por ele ser filho de um de seus Assassinos? Não era eu quem deveria tornar-me o falso atalaia?
— Ícaro! — a voz de Sameque tornou-se alta e furiosa. — Che cosa! você sabe muito bem o motivo de não poder participar desta missão!
— Mas, senhor... — a voz de Ícaro falhou.
— Nada de "mas". — levantou a mão direita, interrompendo qualquer chance que Ícaro tinha de falar. — Está certo em dizer que não conheço Vincenzo, mas meu espírito se alegra, pois reconheço o sangue de Dimitri que há em suas veias.
Vincent conseguia perceber a decepção no rosto de Ícaro. Seus olhos — cuja cor era de um azul safira — assumiram um tom triste com a repreensão do líder mais velho.
— O que me diz, Vincenzo? — Sameque continuava com a mão erguida.
Vincent fechou os olhos e respirou fundo.
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A resposta fora dada. E o próprio líder dos Assassinos pareceu decepcionado. Agora, Vincent estava livre para fazer o que bem entendesse de sua vida, sem precisar pensar em vendettas, ou honrar o legado do pai. Estava tão fácil, tão fácil que tornava-se entediante.
Entregaram seus pertences e o deixaram partir. Ao tocar outra vez o cabo de sua espada, por mais perturbador que fosse, Vincent sentiu-se em paz.
— É uma pena você não ficar — Jervaise puxou o canto dos lábios para baixo. — Assim que fores para o bosque, encontrarás um rochedo e lá estarás um cavalo à tua espera. A cidade fica demasiado longe para ir à pé. Até mais ver, Vince.
Os portões da Fortaleza foram fechados. Atrás de Vincent apenas o verde denso do bosque e nenhum som, a não ser o som do vento sacudindo a folhagem das árvores. As primeiras gotas de chuva começaram a cair, porém o rapaz não tinha pressa para retornar à Florença. Arrumou a espada no dorso, e com o capuz, ocultou o rosto.
Vincent avistou o cavalo — como Jervaise havia lhe dito — montou-o, e atiçou a andar sacudindo as rédeas. Tomou cuidado ao cavalgar na terra elevada e pelas encostas escorregadias, para não desabar ladeira abaixo. Os cascos do cavalo pisoteavam a terra molhada, e o cheiro dela traziam memórias embaralhadas e fantasiosas à Vincent. Ilusões de uma infância melhor, onde sua família ainda era viva. Um pingo de chuva tocou o rosto de Vincent. Todas as memórias falsas logo tornaram-se fumaça.
A quem queria enganar? As palavras de Sameque ecoavam em sua cabeça, misturando-se ao barulho da chuva indo de encontro às folhas.
Era solitário, vazio e sem rumo. Não havia como escapar do que o destino já havia preparado para ele. Nunca haveria tranquilidade em sua vida.
Tocou o pingente de asa sobre o peito. Sombras de um passado perturbador, tragavam a esperança do futuro tornando-o, aparentemente, sombrio. Era loucura o que estava prestes a fazer, mas não havia nada, absolutamente nada, à perder.
Apertou as rédeas do cavalo e as puxou, fazendo-o dá meia volta em direção à Fortaleza. O Sr. Sameque poderia lhe falar mais sobre o passado de Dimitri, e em troca, faria a tal missão suicida.
— Eu sei o que devo fazer. — segredou. — E que Deus tenha piedade da minha alma.
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Quero aproveitar este pequeno espaço para agradecer aos novos leitores que estão acompanhando essa aventura e comentando também.
No dia 9 de julho de 2015, exatamente às 23:45hs, nascia o prólogo do que antes era o antigo Assassino dos Olhos Cor de Sangue. Durante esses anos, muitas pessoas passaram por aqui e deixaram a sua marca. Ganhei não somente seguidores e leitores, ganhei amigos. Hoje, Assassino é conhecido por Bravura, e mesmo mudando algumas coisas, a sua essência permanece.
Galera, vcs não fazem ideia do quão emocionada fico qndo recebo um comentário de alguém que tava triste e daí leu o livro e se alegrou, sério: NÃO HÁ PALAVRAS.❤❤❤
BRAVURA foi o livro (e ainda é) que mais me causa orgulho. Gosto de todas as minhas obras, mas BR é tipo um filho: deu trabalho para desenvolvê-lo, quase enlouqueci escrevendo e hj me alegro por ver até onde ele chegou.
Nunca desista, vc que está lendo isso! Sonhos são reais (e eu falando assim, até dá a entender que esse livro vai virar físico '-')
Post Scriptum: enquanto escrevia esse capítulo, tive derrame nos dois olhos. É o preço a se pagar por insistir na escrita.
Post Scriptum 2: o capítulo 22 vai demorar a sair.
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