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Capítulo 13


       Calor. Areia. Fadiga.

O treinamento naquela tarde escaldante de céu de nuvens em tom encarnado, sucedeu-se incrivelmente árduo. Ora, sequer parecia um treino, mas sim, uma peleja pessoal repleta de rancor.

Nos lábios de Vincent coexistiam pequenas linhas em vermelho e a sua garganta, implorava por um pouco de água. A lâmina da espada empunhada na mão direita parecia pesar entre dez e vinte quilos, e fora a couraça frente ao tórax, que servia como armadura, que era deveras apertada e esquentava seu torso mais rápido.

Era um martírio levantar a espada, com todos os músculos do corpo exauridos, por causa daquele insano treinamento.

— Por que parou? — Yusuf, seu treinador, berrou da outra extremidade do plaino arenoso. — Estais pensando no teu funeral?

Vincent respirou fundo e arrastou a lâmina no chão de areia, a avançar na direção do treinador severo, acabando por levar um inesperado pontapé na couraça que protegia o seu tórax, fazendo-o rolar metros de distância e a espada de lâmina grossa escapulir de sua mão. Receber um golpe daqueles, por pouco, não quebrara a clavícula de Vincent. Porém seus pulmões sofreram com o impacto. Tossiu e, por fim, expeliu sangue pela boca.

Yusuf era grande como uma montanha, forte como um touro e de cabelos muito avermelhados como o fogo. Era conhecido por aquelas bandas como o "bravo guerreiro de Jerusalém", um nome muito pomposo, segundo Vincent, para alguém cuja boca vivia a cuspir palavras desenfreadas para engrandecer o próprio ego.

— Contemple isto — Yusuf fizera pose, mostrando os músculos no braço esquerdo tatuado. — Chama-se "poder e força de vontade"! Algo que um franguinho como tu, nunca terás!

Naquele breve momento, o já irritado Vincent almejou costurar a boca de Yusuf para que cessassem tais falações irrelevantes.

Todos os Assassinos olhavam para aquele treinamento, ou como estavam a dizer, viam a humilhação do novato.

— Levante-se! — gritara o carrasco. — Estais com saudade da mamãe? — Yusuf indagou, crapuloso.

O rapaz de olhos escarlates limpou o sangue dos lábios, arfando muito, batendo a poeira em sua calça larga e camisa.

— Vamos, moleque! — Yusuf o agitou.

Moleque? Vincent ficou sisudo. Por acaso Yusuf estava a lidar com uma criança? O corpo de Vincent desenvolveu-se nos últimos meses que passara na guilda. Tinha, agora, um torso com cicatrizes de combate e músculos rijos.

— Queres desistir? — Yusuf passou a espada de uma mão para a outra com um sorrisinho sarcástico.

— Nunca! — bramiu o jovem de olhos rubros.

— Achas que só por que és discípulo do respeitável Harrington, que pegarei leve contigo?

— Cale a boca e vamos acabar logo com isso! — Vincent exprimiu entre dentes.

O espadachim gigante correra na direção de Vincent, que desviou-se rapidamente a rolar na areia, mirando o ruivo bárbaro fincando a espada na terra. Era um treinamento e não uma autêntica peleja. O que raios Yusuf estava a pensar? Vincent ergueu-se, batendo os grãos de terra que ficaram no cabelo. Caminhou com precaução até a espada, sem tirar os olhos do lunático ruivo. Por fim, Vincent apanhou a espada, arrastando a lâmina pesada da espada.

— Miserável! — o ruivo gritou. — Deveria ter ficado no chão!

Veremos quem caíra até o findar deste dia. Vincent o mirava com a ferocidade de um lobo.

Desviou o corpo para direita. Direcionou o corpo para a esquerda. Yusuf avançava a espada na direção de Vincent, louco para feri-lo.

Aproveitando a lentidão do gigante para erguer a espada, Vincent acabara por achar um ponto fraco: o abdômen exposto de Yusuf. O ruivo nunca usava armadura de couraça, pois gabava-se que Deus havia lhe dado a força de Sansão. Decerto que era um abdômen com músculos rijos como um rochedo, porém Vincent não tinha a menor intenção de fincar a espada no gigante.

Rolou na areia mais uma vez, e astutamente, apontou a espada no abdômen do berrante Yusuf. A espinha do ruivo gelou, e abaixou a vista lentamente, fitando a lâmina brilhante, empunhada pelo rapaz de olhos impiedosos. A ponta da espada roçava em seu abdômen e por muito pouco, não a sentiu rasgar sua carne pois Vincent deteve-se no golpe.

Os Assassinos ovacionaram, eufóricos com aquele treino. Alguns lamentavam-se pois apostaram que o bravo guerreiro de Jerusalém, sairia vencedor e humilharia o novato. Mas, a vitória certeira acabara por cegar o jovem discípulo de Assasssino. Yusuf segurou o braço de Vincent e lhe acertou com uma imprevisível cabeçada, fazendo Vincent sobrepor a mão na testa latejante. Perdera nos treinos, outra vez.

E eis que os Assassinos deram passagem para o vecchio passar, e Harrington andou até Vincent, com um sorriso contido.

— Muito bom, Vincent. — Harrington sinalizou em um aceno de cabeça, para o gigante ruivo, para que desse uma pausa.

— Viu como eu lutei? — Vincent segurou a raiva contida na voz. — Fui uma desgraça. Sequer consigo derrotar alguém maior que eu!

— Yusuf — chamou a atenção do gigante —, traga espadas de madeira, sim?!

— Por que espadas de madeira, Sr. Harrington? Pensei que o treino estivesse dado por acabado! — apoiou o antebraço no cabo da espada que jazias em pé.

Harrington ofereceu ao jovem, um pedaço de pano áspero em mãos.

— Ponha esta venda sobre os olhos, Vincent. Ainda faz parte do treino.

— Falas à sério, Sr. Harrington? — tocou o pano, um tanto incrédulo.

— Um homem deve aprender a confiar em seus outros instintos e não apenas na visão. — dissera confiante. — Agora, dê-me tua espada.

Vincent repassou a espada ao tutor e sobrepôs nos olhos o pano de tecido rugoso. Amarrou-o e suas mãos sacudiam, agarrando o nada. Sentia-se como um verdadeiro cego.

— Como diabos irei lutar sem ver? — uma espada de madeira fora colocada em suas mãos.

— Use teus outros sentidos. — Harrington sugeriu. — Que comece outra vez o treino!

Quando menos esperava, Yusuf golpeara Vincent nas pernas e nos braços. Curvou-se, com dores nas coxas. Raios! Virariam hematomas de proporções dantescas.

Sentiu-se tentado em tirar a maldita venda e enfrentar o gigante de igual para igual.

— Não retire a venda, Vincent! Use teus outros sentidos! — Harrington gritou.

Era ridículo. Estava levando uma surra de uma espada de madeira. Quando aquilo passou de um treino para um festival de açoites? Vincent conseguia ouvir os cochichos e risadinhas dos Assassinos que viam a luta. Maldição! Sentia que estava perdendo a dignidade.

Ergueu a própria espada e de nada adiantara. Apunhalava somente o vento. Podia até mesmo ouvir os pensamentos de Yusuf. Bem sabia que o ruivo chamava-o mentalmente de moleque fracassado.

Levou uma pancada da espada, no queixo, e uma joelhada no estômago. Vincent caiu de joelhos no campo arenoso, com as mãos sobre a barriga. Ainda conseguia ouvir as malditas risadas. Era uma amarga derrota, muito parecida com o ato de jogar sal em feridas abertas.

— O treino, por hoje, está encerrado. — Harrington andejou manco até Vincent.

O rapaz ainda continuou plantado de joelhos na areia, martirizando-se por ter perdido a luta.

— Levante-se, Vincent. Engula o orgulho e mantenha o foco.

— Besteira — Vincent torceu os lábios, levando os dedos à amarra. — Deixe-me em paz, sim?!

A bengala fora de encontro ao alto da cabeça de Vincent, e um som de "toc" oco foi ouvido. Logo em seguida, a dor surgiu. Retirou a venda, irritado, olhando furioso para o mentor.

— Por que fez isto, Sr. Harrington? — depositou as mãos na cabeça dolorida. — Será se não ficastes jubiloso o bastante com minha humilhação?

— Não fiz nada daquilo para humilhá-lo, rapaz.

— Imagino que não fizestes nada para me humilhar. Afinal, és um santo, Timóteo Harrington. — Vincent tinha um timbre azedo. — O tão sábio Harrington alegra-se em ver o filho de seu falecido amigo, humilhado?

Lidar com o adolescente acabava com os nervos do vecchio. Era tão fácil lidar com Vincent quando era um garotinho. Agora que o jovem encontrava-se na puberdade, era um martírio suportar suas insinuações. 

Segurou o relutante Vincent pelo braço, como um algoz, levando-o a adentrar as alas da guilda. Aparentava estar levando para um cárcere, mas o nome que os Assassinos davam para aquela pequena sala de paredes de barro era "Sala da Reflexão". Muitos iam para tal local quando desobedeciam ou faziam algo que irritava Ghalib. Naquele caso, Vincent irritara Harrington.

Jogou o rapaz no compartimento escuro, trancando a porta e passando a chave.

— Uma semana. — Harrington sentenciou.

— O quê? — Vincent levantou-se, exasperado, tateando o chão arenoso. — Por quê?

— Uma semana, por ter demonstrado desdém perante o treino e por ter subjugado o oponente. — E Harrington queria acrescentar o quanto Vincent o irritara. — Diavolos, Vincent! Obedeça! E, depois, tu me agradecerá por isto.

— Não conseguirei agradecê-lo, senhor, por me manter preso nesta maldita cela, ou seja lá o que for esse lugar! — Vincent permanecia com seu tom de voz azedo.

Harrington suspirou com enfado, dando as costas para o pupilo indômito.

— Percebo que ainda tens medo, Vincent. Pare de sentir medo e serás liberto.

— Eu não sinto medo de nada!

— O sofrimento é aprendizado. Sofra, aprenda e multiplique tuas decepções. — Afastou-se de Vincent que apenas ouviu suas passadas.

— Me deixaras aqui sozinho?

— Uma hora tens de aprender a lidar com a solidão.

E ficara sozinho na escuridão.

✦  

     Vincent abraçou as pernas, sentado no chão arenoso da sala, com o corpo recostado na parede. Ninguém era solicito para ajudá-lo. Vincent fervia de raiva por dentro. O lugar era demasiado escuro e somente conseguia ouvir os piados das corujas do deserto e o assobio do vento frio.

Mordeu o lábio inferior. Céus! Como necessitava de um líquido que lhe agraciasse a garganta e de comida para aquietar o estômago barulhento.

De repente, escutou o arrastar de um pequeno objeto, para debaixo do espaço entre a porta e a soleira da cela. Era uma vasilha com água. Rapidamente, Vincent levou a vasilha aos lábios, embebedando-se do líquido desejoso quase se engasgando. Colocou a vasilha debaixo da porta e arrastou-a para fora, para novamente ser cheia. Assim que esvaziou-a, Vincent sabia quem era seu salvador (ou salvadora no caso), pois o perfume doce a denunciava.

— Esmeralda? O que fazes aqui? — tocou a porta, imaginando tocar a mão aberta de Esmeralda.

— Shhh... — Esmeralda posicionou o dedo indicador sobre os próprios lábios. — Harrington disse-nos que não podes ter ajuda. Vim escondida de Ghalib. — passou por debaixo da porta, um pedaço de pão.

— Ah, Esmeralda, como sempre planejando tudo. — abocanhou o pão.

A mocinha sorriu, enrubescendo.

— Eu assisti teu treino — Esmeralda falou e somente o som da voz tranquila dela, acalentava o coração de Vincent. — Sinto muito por teres levado esta punição.

— Fui um fraco!

— Não diga isso, Vincent! Yusuf que foi malvado contigo. — Esmeralda tentava apartar o peso da culpa sobre o rapaz.

— Eu fui um fraco, Esmeralda. — Vincent fincou as unhas na perna. — Deixei meu ego falar alto, quando derrotei Yusuf. O sentimento de orgulho me preencheu e acarretou em minha derrota minutos depois... Harrington está certo. Mereço ficar aqui, preso nesta maldita cela!

Esmeralda fechou os olhos e cantarolou uma antiga canção sobre as vitórias de Jerusalém para o rapaz aprisionado. Que o tempo parasse, que o céu caísse, mas que Esmeralda não cessasse tal voz angelical que acalentava sua alma ferida e destroçada. E, naquele exato instante, jurou a si mesmo, que jamais deixaria nada e nem ninguém, machucar a doce Esmeralda.  

     Os dias custavam a passar enquanto Vincent permanecia na Sala da Reflexão. O nome realmente fazia jus ao lugar, pois o jovem refletiu em suas ações durante o período em que ficara trancafiado. Não somente analisou sua situação, como apurou seus sentidos através de meditações intensas.

Uma semana, sendo visitado e alimentado por Esmeralda. Uma semana sem contemplar as estrelas. Uma semana nas trevas, enfrentando seus temores.

A porta do cárcere finalmente fora destrancada e os raios de sol, enfim, inundaram a pele pálida de Vincent.

— Acabaste teu castigo, Vincent. — Harrington anunciou para o rapaz, ainda sentado ao chão. — Levanta-te.

Seus olhos rubros logo estranharam tamanha claridade que ofuscava sua visão. Esfregou as mãos nos olhos e aos poucos, acostumava-se como a luz radiante.

— Pronto para passar no teste, Vincent? — Harrington o interrogou.

Vincent fez que "sim" com a cabeça, permanecendo com um dos olhos fechados, erguendo-se do chão arenoso, batendo a poeira nas roupas.

(...)

Do outro lado do plaino, Yusuf o esperava, com um sorriso irônico em sua face de barba ruiva.

Fora entregue para Vincent uma espada de madeira, e outra vez, o pedaço de pano áspero para cobrir os olhos. Ele sabia o que deveria fazer.

Andou passos à frente, pisando no campo de treino. Suspirou profunda e lentamente, prestando atenção a cada som que ouvia, desde o assoviar do vento, até as vozes indiscretas dos Assassinos que apostavam em sua derrota.

— Ei, moleque! Esteves sumido. — Yusuf falava entre gargalhadas. — Estava a esconder-se debaixo da cama?

Vincent o ignorou. Continuava em pé com a espada em guarda baixa.

— Não vais dizer nada?

Vincent prosseguiu em seu gélido silêncio. Estava deveras concentrado para dar ouvidos às galhofas de Yusuf. Afastou as pernas, inclinando a direita e dobrando a perna esquerda, em uma postura defensiva, levantando a espada pondo-a frente ao torso.

— Vai continuar me ignorando? — Yusuf gritou, impaciente.

Vincent respirava com calma, ainda atencioso aos sons que ouvia. Escutava o sussurrar da plateia que via seu treino e as passadas pesadas de Yusuf em sua direção.

Acima dos dois combatentes, uma águia planava no céu.

— És um verme, moleque! — Yusuf continuava a ofendê-lo. — E vermes só servem para serem pisoteados!

O rapaz vendado apertou o cabo da espada, firmando-a em seus dedos. Esperava o momento certo.

— Não sentir. Não fraquejar... Não voltar atrás.

E avançou sobre o bravo guerreiro de Jerusalém.

Vincent conseguira golpeá-lo no queixo, com o sulco da espada de madeira, fazendo Yusuf cambalhotar com as pernas molengas, surpreso com o golpe vindo do garoto tido como um verme. Cuspiu sangue na areia.

— Desgraçado! — não iria perder para um moleque com uma venda sobre os olhos.

Avançou na direção de Vincent, que desviava-se, prudente no que fazia. Yusuf pensou que, por conta do rapaz ficar muito tempo na tal sala, ficaria fraco por ficado tantos dias sem comer ou beber. Mas Vincent permanecia com uma aparência saudável. Rapidamente olhou para a única garota — a menina de vívidos olhos esverdeados — em meio ao círculo de Assassinos gritalhões, que mirava para Vincent com muita afeição, e logo o gigante ruivo concluiu quem cuidara de Vincent.

Yusuf bramiu a espada na direção de Vincent, que apenas esgueirava-se dos ataques. O esforço estava acabando com Yusuf, seu suor banhava o corpo. Como Vincent conseguia prever seus movimentos? Era como se tivesse a visão de um terceiro olho, ou melhor, a visão de uma águia.

— Ele vai vencê-lo pelo cansaço, Yusuf! — gritou um dos Assassinos.

Yusuf arfava, exausto. Vincent tinha o rosto banhado em suor, igualmente cansado, porém determinado em terminar com aquilo.

De repente, o corpo de Yusuf volveu-se por completo, contemplando o céu azulado. Havia levado uma rasteira de Vincent, e esparramando-se indo de encontro às areias do plaino.

Vincent fincou a espada de madeira na areia, bem ao lado de Yusuf. Retirou a venda, que deslizou de sua mão até chegar ao chão. Venceu. Fora ovacionado pelos Assassinos, ainda incrédulos com a sua vitória.

— Fizestes um bom treino, Vincent. Aguentaste o castigo severo. — elogiou-lhe o vecchio. — Muitos morreram desidratados na Sala da Reflexão, por isto, te saúdo. — o sorriso de Harrington se desfez.

Vincent repousou as mãos nos joelhos e o suor salgado corria pela face abrasada. Não esperava que Harrington pedisse desculpas por trancá-lo em uma sala pequena e abafada, não era de seu feitio.

— Beba um pouco de água e siga-me. — o tutor ordenou em voz branda. 

Vincent seguiu-o, adentrando as alas da guilda. Encarava os outros combatentes, que passavam por ele, com a cabeça erguida. Algo mudara em Vincent durante o tempo que passou na Sala da Reflexão. O isolamento, a limitação de sua visão, tudo contribuíra para que brotasse um certo amadurecimento em seu caráter. Era tudo claro como água. Harrington estava a moldá-lo para ser estoico e esquecer as desgraças da vida.

— Aonde estamos indo, senhor? — Vincent questionou, tateando as paredes barrentas com a ponta dos dedos.

O vecchio nada dissera, ignorando o questionamento do pupilo e empurrou uma porta larga e redonda, adentrando uma sala praticamente vazia, onde havia somente uma cadeira e uma mesa. Na mesa, havia posta sobre ela, uma espada.

— Ainda sentes medo, Vincent? — Harrington perguntou, aproximando-se da mesa.

— Não, senhor. — dissera, vago.

Harrington apanhou a espada, e ligeiramente apontou-a na direção do pescoço de Vincent, que não esboçou nenhuma reação.

— Falas com sinceridade. Parece que os resquícios de receio que haviam em teu coração, sumiram juntamente à mágoa.

Deitou a espada em mãos, e limpou a garganta com um pigarro.

— Por teu esforço em suportar as provas e lições, e por tua obediência, eis aqui a tua recompensa. 

Vincent ajoelhou-se, em uma forma respeitosa como um antigo cavaleiro medieval, e Harrington inclinou a espada deitada em suas mãos, na direção do garoto.

— Chama-se Arcanjo. — Harrington passou-a para Vincent. — Todo Assassino precisa de uma arma, e chegou a tua vez de ter uma arma própria.

O rapaz admirava cada detalhe da espada. Desde a lâmina leve e fina até os desenhos esculpidos no sulco da espada. Pareciam espinhos em espirais gravados com muito apreço e esmero.

— É quase igual a espada do teu pai. Isso se não fosse por este arranjo — explicou Harrington. — A espada dele se chamava Serafim.

O vecchio apontou para o guarda-mão onde fora forjado um enfeite em formato de asas de aço, dando um certo charme para a espada.

Era sua arma. A espada com o nome de um anjo guerreiro.

— Arcanjo — sussurrou admirando o aço em mãos.

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