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Capítulo XXVIII

N/A:. É normal começar com o pé esquerdo, no entanto, é necessário saber que nem todos são nossos inimigos. Algumas pessoas sentem-se incertas mesmo quando outras se mostram mais abertas.

Bandeira Branca

🔫


—Você está pronta? —Perguntou Cassie passado pela grande porta feita de madeira escura que dava acesso ao quarto de Hunter e Oksana.

Oksana acenou rapidamente com a mão num gesto facilmente reconhecido como não.
Ela parecia levemente doente.

—Eu preciso calçar o sapato. —Disse Oksana, ela correu para dentro do closet, depois de entregar seu telemóvel ao moreno cujas olheiras eram assustadoras.

—Olá Andrew!

—Olá Cassie, eu sabia que esse Jimmy Choo combinaria com a cor dos seus olhos.

Cassie sorriu. Ela gostava de receber elogios, mesmo não sabendo como reagir à maior parte deles. Para uma mulher adulta e poderosa, ela parecia uma criança que precisava de aprovação à tempo inteiro. Principalmente quando tratava-se dele, o homem que lhe havia capturado o coração.

Omar Irnovich. Ou sua mãe.

—Você possui belos olhos para combinações, o que grita sobre os teus gostos Andrew. —comentou Cassie. —E para ser sincera, eu estava muito receosa em usá-los.

Andrew arqueou a sombracelha, revirou os olhos e deu de ombros. —Bem, de qualquer forma eu deveria ao menos acertar na combinação cor-de-olhos-sapatos, depois que você passou a noite toda me ajudando a estudar para a prova de direito penal.

—Prova essa que você se saiu muito bem.

Andrew sorriu. Seus olhos deixando transparecer sua gratidão.

—Quem se saiu muito bem? —Indagou Oksana, saindo do closet já calçada e com sua bolsa em mãos.

O clima em Moscovo continuava baixo. Cassie estava tão habituada ao clima frio que seu corpo parecia negar qualquer estação que não fosse cheia de neve, ventos frios e superfícies geladas. Ela particularmente adorava patinar no gelo, do mesmo jeito que Hunter nutria uma paixão secreta por Hóquei.

—Eu. —respondeu Andrew à Oksana. —Matei a minha bunda gorda de tanto estudar e graças a Cassie, que direcionou-me ao caminho certo, eu tive uma das melhores da turma.

Oksana sorriu, ela caminhou até seu melhor amigo abraçando-o. Ela depositou um beijo demorado na bochecha dele. Um beijo estalado e que com certeza deixaria uma bela marca de batom castanho que cobria os lábios da loira.

—Você merece, você luta diariamente para conseguir o seu diploma de advogacia e eu estou tão orgulhosa de você.

—Você vê Andrew? Não sou única que vê o quanto te esforças para consegui o que queres. —dessa vez Amélia disse. Ela entrou no quarto carregando uma grande bandeja de guloseimas para o café da manhã. —O Pakhan ordenou que você comece Oksana, ele disse que você passou mal pela noite.

Três pares de olhos fitaram Oksana em preocupação e curiosidade.

—Hurgh. —Oksana grunhiu.

A atenção de todos foi desviada dela quando a porta foi novamente aberta e a figura da mulher de cabelos negros, curtos até a altura da bochecha atravessou o batente da porta para dentro do cómodo. Ela parecia estar pronta para lutar contra o clima frio pelas vestes que cobriam cada parte da sua pele. Para uma mulher que passara dos cinquenta anos, Alexandra Mikhailkova estava tão elegante quanto conservada. Sua aparecia delgada e delicada era impecável e de criar inveja.

—Cassiedine, você sabe a minha opinião sobre atrasos desnecessários.

A matriarca não moveu seu olhar para encontrar o da sua primogénita ou dos demais no cómodo. Ela parecia deveras ocupada em seu telemóvel.

—Nós já estamos indo mãe. Oksana precisa colocar algo em seu estômago, ela não tem passado bem.

Alexandra levantou a cabeça para cima, tirando a atenção do telemóvel para sua nora que bebeu um gole do chá e fez uma leve careta, mas não rejeitou a bebida. A matriarca olhou-a mais atentamente, Oksana podia sentir o abismo formado pelo silêncio dos demais engolindo-os a todos. Excepto ela. Sentia-se doente demais para importar-se com Alexandra no momento.

O embrulho no seu estômago juntamente com a falta de ar chamaram-na de mentirosa.

Bem, os pais deveriam aceitar as escolhas dos seus filhos, mesmo que elas os levassem a consequências desagradáveis. Oksana não tinha tanta certeza.

—Coma sua fruta e beba água. —orientou Alexandra a Oksana. A loira fitou sua sogra em curiosidade e dúvida, no entanto não argumentou. Ela fez o que lhe foi dito sem reclamar ou questionar a mulher mais velha. —Você precisa de mais proteína e gordura vegetal, e claro você também tem de comer alimentos cheios de vitaminas e cálcio menina.

—Mãe!

—O quê? Você não discuta comigo Cassie. Eu sei o que digo. —A mulher mais velha discou rapidamente em seu telemóvel antes de levá-lo a orelha.

—Eu sinto muito Oksana, mas se a mãe fala que você precisa de se alimentar melhor, eu acredito nela.

Cassie disse aos murmúrios quando sua mãe afastou-se deles para falar no seu telemóvel. Os olhos sinceros de Cassie pousaram na cunhada que comia suas frutas assentindo frequentemente em concordância. Oksana sabia que algo estava errado, mas se recusava a pensar que fosse algo grave o suficiente para preocupar Hunter. Ele estava tão cheio de merda nas últimas semanas que por vezes o homem mal tinha tempo para dormir.

—Eu tenho que concordar com ela Oksana. —Foi a vez de Amélia dizer.

—Bem... Eu acho que seria melhor desmarcar o spa então? Talvez assim Oksana relaxe.

—Você está certo querido Andrew, essa menina precisa de relaxar e bem, eu também. —Alexandra disse ainda com telemóvel encostado a sua orelha. Ela falava com alguém do outro lado do telemóvel que a fazia andar de um also para o outro, franzir o cenho e bufar alto.

A mulher de longos cabelos grisalhos apareceu no batente da porta, ela carregava uma pequena bandeja prata com duas caixas brancas, pequenas e rectangulares. Kruya era a governanta da família Mikhailkov desde antes do nascimento de Hunter, e ela se mantivera fiel a família desde seu primeiro dia na casa.

—Senhora. —disse ela para Alexandra que revirou os olhos. A mulher nunca desistia de referir-se a ela tão profissionalmente.

—Deixa disso mulher, dê as coisas para a menina.

—Você sabe que ela tem um nome certo? —indagou a governanta.

A matriarca deu de ombros.

Oksana arregalou os olhos quando Kruya chegou mais perto dela. Ela ouviu uma série de suspirou pesados e viu os olhos arregalados como pires dos demais no cómodo.

Dois malditos testes de gravidez.

Obrigada maldito universo, eu não deveria ser a primeira a saber do meu estado clínico antes da mulher que ostenta um conjunto de olhos verdes semelhantes a um dos olhos do meu marido? Não? Está certo. Com amor, uma mulher assustada.

—Mãe!

—Cassie?

—Você não pode fazer isso assim... —Cassie engasgou. Ela parecia tão perdida quanto Oksana e Andrew.

—Está tudo bem Cassie, realmente. —disse Oksana.

Cassie olhou para a mãe que lentamente guardou o telemóvel na bolsa. Alexandra caminhou alguns passos mais perto dela e fitou-a por alguns segundos.

—O que não fazemos pelos nossos filhotes. —murmurou Alexandra. Ela aproximou-se calmamente de Oksana depois de entregar a bolsa a sua filha.

Não é culpa dela Alexa, não é sua culpa também. Os filhotes não são culpados pelos erros dos pais, você não iria querer que o mesmo acontecesse com sua Cass ou com o seu Hunny. Não seja uma grande vadia rancorosa. A mente de Alexandra gritava para ela. Ela encolheu o ombro antes de respirar fundo e sentar ao lado de Oksana.

Não culpe almas inocentes por actos que almas inundas cometeram. Não os culpe por compartilharem o mesmo sangue. Não os julgue. Seja justa Alexa.

—Porra. —murmurou Andrew com a aproximação de Alexandra.

Alexandra aproximou-se ainda mais da sua nora. Grandes olhos azuis que ela conhecia perfeitamente, mas os da mulher a sua frente estavam assustados e perdidos. Não eram os mesmos cheios de raiva e ódio.  Ela respirou fundo, tirou uma mecha de cabelo que interferia na sua visão e fitou Oksana.

Ela parecia ainda mais assustada.

—Bandeira branca filhotinha, eu... bem, não irei machuca-lá. Eu sinto muito pelas minhas acções anteriores, você não as mereceu e eu apenas agi como qualquer mãe faria para defender suas crias de quem ela acha ameaçador. Eu estava enganada, você não é uma ameaça, é uma cria que também está assuatada e bem...está prestes a ter outra cria.

—Sua mãe é esquisita. —comentou Andrew para Cassie que deu de ombros concordando.

—Ela parece louca na maior parte das vezes, mas bem é a mulher mais sabia que eu conheço.

—Não sei se me sinto insultada ou adulada. Mas de qualquer forma —, ela levou seu olhar para Oksana novamente. —Você está grávida Oksana, e os testes são apenas para ter certeza do que já sei. Eu já chamei o médico concierge da família, ele estará aqui em breve.

—Mas eu...

—Você precisa relaxar. —disse Amélia. —Sua sogra está certa.

Oksana olhou para Alexandra brevemente, estudou as feições da mulher mais velha. Ela parecia feliz ao mesmo tempo que carregava uma máscara em seus olhos. Era como se estivesse perdida ou pronta para revidar de qualquer coisa a qualquer momento.

—Aqui! —exclamou Alexandra. —Você só precisa colocar algumas gotas do seu xixi aqui, e depois você traz para mim. —Oksana olhou para sua sogra.

Querido universo, se você me tivesse dito que em algum dia, Alexandra Milhailkova me estaria olhando como se eu fosse alguém que ela quizesse proteger, bem...eu te chamaria de mentiroso. Com amor, uma mulher confusa.

—Eu...Obrigada.

Alexandra sorriu. Ela realmente sorriu e inclinou a cabeça num gesto de solidariedade. Oksana sentiu-se realmente confusa. Ela caminhou rapidamente até o banheiro do seu quarto e seguiu as instruções que sua sogra que lhe dera.

🔫

Cassie andou de um lado para o outro enquanto Andrew roia as unhas. Oksana podia sentir a tensão dançando em ondas no cómodo. Spa esquecido o frio também. Atenções viradas aos dois testes que estavam por cima da cómoda. Alexandra olhava a todo segundo para o relógio caro em seu pulso enquanto Amélia havia saído para ajudar Kruya com o almoço.

Oksana olhou para sua cunhada sentindo-se tonta. Como diabos Hunter reagiria com a notícia? Ele gostava de crianças? Ela sabia que o problema não era Hunter, o problema era ela. Que tipo de mãe seria? Um filho que nascia na máfia viveria na máfia. Algo apertou em seu intestino, a criança não seria apenas mais um soldado, um capitão ou um tenente. Tratava-se do herdeiro ou herdeira da Bratva. Uma parte dela recusava-se a aceitar que seu filho se tornaria num assassino.

Você pensa assim de Hunter? Sua mente questionou-a. Não seja hipócrita Oksana, você o aceitou, você sabia o que viria quando disse sim, quando aceitou casar-se com ele. Você o ama.

—Chega. —disse Cassie pescando um dos testes. —Mãe, o que são dois riscos?

Andrew grunhiu assustado. —Oh santa porra!

—Para uma mulher muito inteligente você é muito desinformada Cassiedine. —gozou Alexandra. —Você está grávida menina.

—Oksana mãe, Oksana.

Alexandra deu de ombros—Bem, eu serei avó de uma criança Dubrov. Karma. —murmurou a matriarca.

Temperamental era uma bela palavra que definia Alexandra.

Oksana engoliu. —Eu não posso dizer que lamento Alexandra. —ela lutou para não deixar seu medo transparecer. Ela sentia-se doente. Uma criança.

—Nem eu lamento Oksana. Não deixarei o passado interferir nos meus deveres de avó, e bem... Não importa quem for a mãe. Eu não odeio-te, talvez eu tenha que lidar com o meu cepticismo enquanto me acostumo ao clima de paz.

Alexandra tocou o rosto de Oksana olhando-a fixamente. Ela se parecia demais com Hunter. Pensou Oksana. O nariz recto e o rosto bem esculpido, as maçãs do rosto altas e os longos cílios. Uma beleza sutil e refinada. Ela era linda, e seus filhos herdaram o melhor que existia nela.

—Eu preciso aprender a viver com isso. Não é sua culpa, não é. —ela disse. Uma batida na porta fez a mulher mais velha afastar a mão do rosto de Oksana. —Bom, o médico chegou. Ele lhe irá examinar e deixará instruções, depois ele falará comigo e iremos ao centro médico para começar com as suas consultas pré-natais. Não tenha medo, somos família e eu criei meus filhos para cuidarem da família. Família vem em primeiro lugar sempre Oksana Mikhailkova.

Oksana Assentiu. Ainda sentindo o toque fantasma das mãos macias contra sua bochecha. Sua voz havia fugido, a respiração irregular. O que não era sua culpa? Alexandra a culpava por algo e ela tinha certeza que essa era a razão pela qual ela sempre a afastou. Hunter sabia?

Oksana passou a língua pelos lábios e engoliu duro. Seu corpo ainda rígido, olhos distantes que aos poucos encontraram os de Alexandra. —Eu agradeço. Eu gostaria muito disso, de sentir-me como um membro importante aqui.

De ter uma família.

Aprenda a perdoar. Uma vez Katrina lhe havia dito, mesmo que a maior parte do tempo sua única parente fizesse de tudo para afastá-la. Perdoe e bem, siga em frente. A mágoa e o ódio roem como um maldito rato faminto, e acredite, ratos podem fazer um estrago imensurável.

No que sua havia se havia tornado?

Parecia uma dança de cadeiras de mentiras, verdades e muita merda oculta. Oksana mordeu a parte interna da sua bochecha enquanto via Alexandra caminhar para fora do cómodo. Ela afastou as dúvidas, o medo e a curiosidade deixando o médico examina-lá. Talvez Alexandra Mikhailkova não fosse uma pessoa má. Não como Katrina.

Mesmo que houvessem momentos em que sua tia parecesse mais dolorida pela dor que causava em Oksana que ela mesma.

Você precisa crescer Oksana, e aprender que as pessoas lhe tratarão como merda, elas não se importarão em pisar em você, e você precisa estar preparada para quando todos te abandonarem. A solidão te fará conhecer uma parte de você que será mais útil do que você imagina.

Aquela solidão ensinou-a a estudar as pessoas, prever seus passos e seu comportamento. Prever tudo aquilo que estava fora da linha do bom. E ela sabia que de alguma forma, Cassie havia ficado apreensiva com o resultado dos testes, assim como Alexandra parecia mais aberta e talvez feliz.

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Com amor, O. E. Darare
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