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Capítulo XXVI

N/A:. O amor fraterno ergue-se sob uma base de confiança e lealdade, o sangue une, mas cuidado, a inveja e o ódio destroem. No entanto, sangue é sangue.

Confiança

🔫

Haviam cerca de quatro seguranças na entrada da sede principal da Sky Indústrias, seus ternos pretos e óculos escuros combinavam perfeitamente com a carranca que eles carregavam. Os homens que cuidava da segurança do Pakhan estavam fortemente armados e dificilmente demonstravam emoções. Um dos deles moveu-se até o meio fio para abrir a porta do luxuoso Bentley preto, Hunter saiu do carro, sendo seguido por Omar e caminharam em direção à porta que foi aberta para eles logo de imediato.

Não era novidade que mesmo que ele fosse o CEO da Sky, era sua irmã Cassie quem cuidava da presidência na sua ausência. E também não era novidade que Hunter não gostava muito de ficar preso no escritório cuidando de burocracias. Seu foco era a produção e distribuição dos produtos que eram produzidos ali. Não havia como negar que Cassie era excelente no que fazia, os associados a amavam, os acionistas a idolatravam e ele confiava à cem por cento nas decisões dela.

A mulher conseguia ver sobre os ângulos cegos de Hunter, o que os tornava uma excelente equipe.

—Bom dia senhor Mikhailkov. —disseram os recepcionistas em uníssono.

Ele acenou com a cabeça. —Bom dia Yelena, Mika.

Seu pai lhe havia ensinado sobre o quão importante era reconhecer o valor das pessoas que trabalhavam sob seu comando, o quão era importante lembrar de um simples nome, fisionomia e até gostos peculiares, desde o subordinado até aqueles que se encontravam no topo da cadeia alimentar. E Hunter particularmente divertia-se com o esbugalhar dos olhos daqueles que sempre achavam que ele não se lembraria dos seus nomes ou apelidos.

—Eu acho que você é como uma bendita novidade na sua própria empresa —murmurou Omar.

Não era nem preciso olhar ao redor duas vezes para saber o motivo do seu amigo ter feito o comentário.

Às pessoas ao seu redor sussuravam, alguns não tão discretas apontavam para ele e bem, não era como se ele não tivesse habituado. Hunter não se fartava daquilo. Ele entrou no elevador com dois dos seus homens, além de Omar e mais um casal que ele sabia que trabalhavam na contabilidade. Ele deixou-os assumir o comando do elevador que ficava dois andares antes do seu destino.

Quando chegou ao seu andar assim que às portas duplas se abriram, sua irmã sorriu para ele antes de abraçá-lo e beijar sua bochecha.

—Atrasado. —repreendeu-lhe.

Hunter bufou sorridente.

—Não é como se não tivéssemos tomado o pequeno almoço juntos Cassie.

A mulher que vestia um justo vestido vermelho de mangas cumpridas e calçava Louboutins pretos, corou quando olhou para Omar e virou sua atenção para o irmão mais novo. —Cale-se, eu não posso sentir falta do meu irmãozinho? Mas não é por isso e você sabe Hunny, o comprador está impaciente.

—Não me chames assim, sim.

—Tanto faz, não sejas rude por favor —pediu ela liderando o caminho para a sala de reunião.

Omar respirou profundamente antes de limpar a garganta e seguir a CEO e seu Pakhan para a sala onde a transação dos negócios limpos acontecia com frequência.

Do intercomunicador o moreno deu instruções para que seus homens ficassem alertas a segurança dos herdeiros Mikhailkov, e depois avançou alguns passos maiores para abrir uma das portas duplas para que Cassie entrasse. O olhar trocado por eles não passou despercebido por Hunter, que franziu o cenho e olhou para o homem que a muito tinha como um irmão.

O Pakhan não era contra, apenas não percebia o motivo que levava dois adultos a andarem em círculos quando tratava-se daquilo que queriam.

Nem todo mundo pegava o que queria, quando queria como ele. Talvez ele fosse deveras audacioso e destemido.

—Mikhailkov, você está atrasado. —O homem árabe disse, suas vestimentas tradicionais encaixava-se perfeitamente no sheikh de olhos castanhos e a barba bem aparada que cobria uma boa parte inferior do seu rosto.

—Não atendo acima da hora Shahil, talvez você devesse avisar ao seu pessoal, para que liguem antes para que eles possam saber com o meu, quando eu estou disponível. —retrucou o Pakhan, ele sentou-se na cabeceira da grande mesa retangular e Cassie sentou-se ao lado do seu irmão quando Omar empurrou a cadeira para ela.

—Rude. —O homem mais velho disse. —Agora vejo a razão pela qual seus clientes se sentem na ponta dos dedos com você.

—Bem senhor Amir, como o senhor percebeu, o tempo vale milhões para a Sky, eu quero acreditar que o facto de não ter se adiantado sobre o motivo da reunião, torna toda a situação mais séria, então se não for pedir muito, poderia dizer-nos em quê a Sky lhe pode ajudar? —Cassie disse, seu corpo estava inclinado alguns centímetros longe da mesa, seus óculos de grau escondiam o olhar especulativo e desconfiado.

O homem sorriu mostrando todos os dentes, ele aproximou seu corpo para mais perto da mesa e estudou Cassie por alguns segundos antes de gesticular na direção da morena. —Desde quando um mulher falam por você Mikhailkov?

Hunter bufou, levou seu olhar até a sua irmã mais velha que arqueou as sombracelha antes de aproximar seu corpo também para a mesa, dessa forma seus olhos fitaram os castanhos do homem que a olhava como um pedaço de carne que ele queria comer e depois lamber os dedos.

—Desde que eu sou tão dona da Sky tanto quanto o meu irmão, o que faz-me pensar que você e a sua companhia não estão prontos para ter os nossos produtos se você não sabe a quem se dirigir.

—As mulheres devem ficar em suas casas, cuidando dos seus filhos e do marido —disse o árabe com desdém.

—Deixa-me dizer-lhe senhor Shahil Amir, o meu irmão está aqui porque eu sabia exactamente quem você é e porque está interessado no nosso armamento, não que ele não confiasse em mim e no meu discernimento, mas porque homens como você, divertem homens como ele. Você carrega processos de estupro e homicídio no seu currículo de empresário, quantas cidades você derrubou por conta do petróleo e pedras? Eu gostaria de dizer-lhe que lamento porque a Sky não lhe dará o armamento que deseja, mas não lamento.

O homem olhou para Hunter e depois para a sua irmã antes de bater agressivamente na mesa e empurrar a cadeira quando levantou-se dela.

Omar ficou automaticamente alerta. Cassie sabia bem que ele desejava sua punição, e se pudesse fazer algo contra ela não exitaria um segundo se quer.

—Como você deixa essa mulher falar assim comigo? —Indagou ele a Hunter.

O Pakhan deu de ombros antes de fitar o outro. —Bem, você não e surdo não é? Ela é tão dona da Sky quanto eu, e eu respeito as suas decisões, sendo ela mulher ou não.

A morena apreciava imensamente a confiança que seu irmão depositava nela, agradeceu mentalmente por ele não se ter envolvido naquilo que foi a sua breve conversa com o homem árabe, pois mesmo ela sendo a primogénita, seu irmão a via como uma mulher frágil e cuidava dela assim como ela olhava sempre por ele.

—O que seus conselheiros e advogados acham de você jogar milhões de dólares no lixo por causa da vontade de uma mulher?

—Eu sou a sua advogada senhor, e os conselheiros sabem melhor que contráriar uma decisão que foi tomada por mim, e se meu irmão não tem objecções o senhor e os seus homens podem retirar-se do meu prédio e do meu país.

—Como ousas? —esbravejou Amir.

Foi a vez de Hunter levantar-se e caminhar até o homem em fúria. Ele baixou-se para ficar no nível do dele. —Já tive o suficiente. Dá próxima vez que você levantar a voz para minha irmã, você conhecerá o diabo mais cedo do que imagina.

—Iss-

—Sim, eu quero que você tome isso como uma ameaça, não faço avisos à estupradores homicidas.

O homem saiu em disparata da grande sala, seu último olhar cheio de raiva e fúria era vil e pra muitos amedrontador. Hunter sabia que sua irmã não se havia enganado sobre o homem, ele mesmo ouvira que a fortuna do homem havia sido erguida sob o sofrimento e corpo de homens, mulheres e crianças inocentes. Não era como se ele fosse indiferente a isso, seus clientes regulares eram governos de vários países, seus armamentos de ponta permitia que ele recusasse e aceitasse quem fosse digno na sua óptica, e ele não venderia para homens que não lutavam por causas justas.

Talvez isso fosse mais como hipocrisia, mas de qualquer forma ele podia dormir sabendo que não havia recebido cheque de nenhum estuprador homicida.

Quando às portas fecharam, Hunter viu a carranca que se formara na cara da sua irmã, ela estava infeliz, incomodada e realmente chateada. O copo de água em suas mãos dizia muito sobre ela, Omar estava ao seu lado e pareciam dentro de uma bolha só deles. Quando ela bebeu da água e correu o olhar para Hunter, ele já sabia o que aquilo significava, o homem estendeu a mão para pegar o copo e deu um longo gole da água fresca com gás e acenou positivamente para ela.

—Não deixe aquele homem embarcar hoje, mate-o, faça parecer um maldito acidente ou o que quer que seja, e que toda a sua merda seja jogada pelo ventilador, caso alguém ache que ele era digno de lágrimas —disse Cassie directamente para Omar. O homem acenou e caminhou para fora da grande sala deixando os herdeiros sozinhos.

Por mais que ele amasse o homem e a mulher do outro lado da porta, Omar sabia também que a dupla era letal para qualquer homem ou mulher cujo juízo alterado levava a mexer com eles. Omar os conhecia à quase duas décadas e sempre foram leais um ao outro, assim como jamais voltavam com sua palavra. Shahil Amir tinha sua vida contada em horas.

Cloc, cloc, cloc.

Omar tirou o telemóvel do bolso e procurou um dos números que havia configurado para a discagem rápida. O telemóvel chamou duas vezes antes que a voz grave e sonolenta do Tenente do esquadrão Vermelho ecoasse do outro lado como se falasse para a pessoa com quem estava esperar.

O homem grunhi. —Cuspa!

—Estou lhe enviado as informações necessárias para um trabalho por ordem da Abelha, você tem dois dias.

—Você não manda em mim desgraçado. —Resmungou.

—Claro! Apenas faça, e dessa vez você não precisa desaparecer com o pacote, a Abelha o quer exposto.

Omar podia ouvir o bufo alto seguido pelo grunhidos e o murmúrio do homem. Eles não seguiam suas ordens, eram malditos mercenários que trabalhavam para a família a mais de cem anos, o homem juntamente com seus irmãos pertenciam ao clã de assassinos cujos serviços sempre eram limpos como uma lâmina recém polida. Damon assim como Zeref haviam jurado lealdade a casa Mikhailkov, mesmo que eles não necessariamente precisassem.

—Ora, vejo que teremos um suicídio pronto para sair do forno. Considere feito. —disse o homem e desligou logo em seguida.

🔫

Algumas horas depois, Hunter estava sentado em seu escritório lendo alguns relatórios no seu email, ele levantou o olhar quando sua assistente entrou desculpando-se pela entrada nada educada da mulher loira, de olhos azuis e com a expressão fechada. O Pakhan fechou a aba aberta do computador antes de colocá-lo para dormir. Suas mãos estavam dispostas na mesa de madeira preta e assinalou para que a mulher assustada deixasse-o sozinho com a pequena senhora sem modos.

Ela gostava de fazer entradas.

—Nós precisamos falar. —Curta e grossa.

Hunter franziu o cenho em curiosidade. —Eu não volto atrás em acordos Katrina.

—Porra que aquilo foi um acordo Mikhailkov. Você simplesmente tomou o que não o pertencia.

—O que pertence a minha esposa. —corrigiu-lhe Hunter. —E confesso que agora estou deveras curioso para saber quem deu-lhe permissão para entrar na minha empresa, passar pela minha secretária, intimidar minha assistente e falar comigo nesse tom desrespeitoso.

—Eu poderia dizer que sinto muito, mas nós dois sabemos que estarei contando outra mentira não é mesmo?

Hunter fitou-a, o olhar gelado enviara calafrios para o corpo da loira que engoliu em seco antes de mexer-se nervosa na cadeira. —O que você quer?

—Dizer que você fodeu com tudo, e por quê? Amor? Você está colocando tudo a perder por capricho e está colocando o ponto vermelho de volta no radar depois de toda a merda ter ido para debaixo do tapete. Eu não estou pronta —Katrina engoliu em seco. —Nem sei se estarei um dia, eu não sou a melhor pessoa, mas eu tentei, talvez isso não justifique como eu tratei de tudo, mas funcionou e porra, você está fodedo tudo.

Hunter podia ver as linhas do rosto da mulher, ela parecia uma Oksana mais velha e aquilo o irritou.

Silêncio. Hunter olhou para o pedaço de papel que Katrina arrastou até ele e reconheceu a caligrafia que ali estava, talvez um pouco diferente por causa do tempo que se havia passado, mas definitivamente era de quem ele pensava que era.

—Castelos de areia estão fadados a desmoronar quando o mar está raivoso e invade a praia Katrina, você mais que qualquer um deveria saber. Você tem dinheiro suficiente para sair do país, eu enchi-te de milhões, então saia e vá para qualquer lugar longe da Rússia, eu posso conseguir proteção para você na Grécia ou na Itália, talvez algum país na África?

Hunter viu a luta no olhar da mulher na sua frente. A raiva mascarada de desgosto e talvez tristeza. —Não, eu não farei isso. —Com aquelas palavras ela levantou-se deixando para trás um Hunter frustado e com mais um problema para resolver.

Ele chamou Omar no seu telemóvel, o homem atendeu rapidamente. —Diga ao motorista para preparar o carro, saímos em dez, e avise a minha irmã que estamos de saída e que ela terá que tratar dos americanos sem mim.

🔫
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Com amor, O. E. Darare
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