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Capítulo XXIII

N/A:. Somos guiados pelas escolhas que fazemos, sejam elas boas ou ruins, no entanto uma escolha sabia nem sempre é uma escolha boa.

Escolhas

🔫

A reunião com os membros da família havia acontecido à um dia atrás. Com a morte do seu tio e a sua recém escolha de colocar Cassie como seu braço direito gerou murmúrios, Hunter podia ler o desgosto misturando com ódio estampado nos rostos dos membros pertencentes a casa do seu tio, que por sua vez não estavam nem um pouco felizes com a decisão dele, uma vez que o homem escolhido por seu tio fora o então actual Capo do Sul, Zack Kruger.

O homem era um mercenário, leal e letal, no entanto o conceito de lealdade era variável quando tratava-se de Murky.

Zack com certeza não era do agrado de Hunter.

Hunter sabia que não podia confiar no homem que serviu ao seu tio por anos, mesmo que ele fosse o ideal para ser um dos seus homens mais letais.

Depois que Vincenzo Bonnatero deixou a Rússia com a promessa feita por ele de levar Light até a Itália, a tensão em seu corpo havia diminuído pela metade, suas noites de insónia haviam também diminuído consideravelmente e sua dor de cabeça sumiram, por ora. Seu pai sempre o havia alertado sobre o pacifismo que ele carregava consigo. Isso o levará tomar mais balas que um alvo, dizia seu pai e ele já sentia profundamente em sua pele que estava na hora de deixar sua ira transparecer.

Enquanto sua mãe havia dito que ele se escondia demais, escondia seus instintos e vontades demais, mas Hunter não pensava assim, ele sabia que era necessário manter o máximo de controle possível, as pessoas eram ruins e um passo em falso prejudicaria o seu povo, a sua família, os seus irmãos. Ele mesmo era ruim e tudo que o prendia a boa e velha realidade, era o medo e o arrependimento que carregava consigo.

Isso o fazia sentir humano e não o monstro que as pessoas achavam que era.

Sua palavra era lei e desde que ele pronunciou-se em alto e bom som a favor de sua irmã, Cassie tornara-se a primeira mulher na família a carregar o manto de sub-chefe. Ela era sua irmã e eles reinariam juntos.

Você precisa superar isso Hunny, nós dois precisamos. O pai esta morto faz mais de uma década e o que importa é que nós o honranos e mantemos seus desejos e memória viva. Precisamos nos desprender do seu corpo e nos ligarmos mais ao que importa, nossa vida e felicidade, a vida de cada membro da família e todos aqueles que precisam de nós.

As palavras de Cassie soaram em sua mente.

Ele estava sentado no sofá de couro preto, suas mãos cruzadas, olhos fechados e com os pés apoiados na mesa de centro que ali ficava. O cómodo estava ainda mais frio que nos dias sem preocupação. Ainda havia tempo, o homem que ele esperava jamais se atrasaria, a merda de códigos e honra o impedia disso. Ele era como um boneco de aparência perfeita complementada pela mente barulhenta e sentimentos um pouco intensos demais para um humano.

Talvez o homem fosse o filho do demônio. O que era provável.

—Ele chegou — a voz de Omar quebrou o silêncio instalado no cómodo —Sozinho — acrescentou o outro.

Hunter levantou sua cabeça para fitar o chefe de segurança e seu amigo que suspirou dramaticamente.

—E eu que pensei que os reis saíssem dos seus castelos com comitivas e garanhões de dar inveja.

Omar arqueiou a sombracelha esquerda. Fazia horas que Hunter se havia metido no escritório subterrâneo e ele parecia realmente preocupado e pensativo. O que vinha acontecendo com frequência desde que se casara.

—Talvez ele tenha vindo por uma trégua? Ou talvez paz? —era mais complicado dizer isso em voz alta, percebeu Omar. Aquele homem parecia carregado de dor e escuridão, e mesmo que ele fosse tão silencioso, seu olhar era absurdamente barulhento. Até para ele.

O moreno bufou antes de levantar-se e ajeitar sua calça de moletom. —Um homem que ouve vozes e vê coisas a cada fechar dos olhos nunca está em paz irmão. Ele nunca está —retrucou Hunter saindo do escritório.

Havia um longo corredor cujas paredes brancas eram imaculadas, aquele corredor que levava até o centro do labirinto subterrâneo onde ficava localizado o elevador que levava até mais duas entradas secretas, uma que ia para o lado de fora da mansão Mikhailkov e outra que levava directamente ao escritório de Hunter, exactamente onde se encontrava sentado o homem negro de cabelos enrolados e com um gato no colo, que ronronava a cada vez que o homem passava a mão nele.

Moonlight, esse era o nome do bichano.

Ezra olhou-o, monitorou cada movimento que o corpo de Hunter fazia desde que uma parte do bar do seu escritório superior se havia revelado um elevador. Nada que o grego já não soubesse. O arquitecto e designer era um génio, seu QI estava no pico e sua astúcia era equivalente ao seu poder.

—Esse homem dá-me calafrios — sussurrou Slinder, seu actual conselheiro.

Miau, miau...rrrrr.

Hunter sorriu, mesmo sussurrando o homem não havia sido silencioso o suficiente.

—Você os tem — disse Hunter.
Ele acomodou-se e esperou o movimento do outro.

—Você também tem o ex Capo dei Capi italiano —comentou Omar.

Hunter e Ezra trocaram um longo olhar antes do homem tirar um grande papel da sua mochila de portfólio e estender na mesa central do escritório. E lá estavam os novos projectos das Indústrias Sky. Apenas um homem era bom o suficiente para projectar os armamentos mais avançados e letais projectados pela Sky e esse homem era Ezra, este era o motivo de Vincenzo Bonnatero pedir, ou talvez exigir que o líder da Bratva tomasse parte da grande confusão que havia surgido entre Lorenzo Bonnatero e Ezra Konstantinous.

Ezra gostava da Rússia e gostava de projectar armamento bélico ou qualquer outro brinquedo mortal, além de belas mansões. Hunter era conhecido por seus irmãos como o pacifista que em dias nublados poderia tonar-se num estripador.

O que fazia dele uma ponte entre seus irmãos e homens como Konstantinous.

—Os norte americanos têm uma nova proposta... —começou Hunter, porém a careta que o outro fez o silenciou. —Bem, eu acho que a sua rixa com os americanos continua firme e forte.

Ezra apertou Moonlight ainda mais para junto dele e fechou os olhos. Não era como se todos eles fossem os culpados, mas era difícil de qualquer forma.

—Está certo. Se você poder dar-me as anotações dos novos brinquedos eu seria grato Ezra, assim como você poderia não envolver Light nas suas competições de mijo.

Silêncio.

Seguido pelo miado do gato e do olhar gélido que Ezra lançara para o moreno.

Não se meta Mikhailkov, o olhar dizia exactamente isso. Território perigoso ele sabia, mas tinha de tentar na mesma. —Não pense que seu olhar me fará recuar Konstantinous, você sabe que eu estou certo, há uma mulher e algumas crianças que precisam do marido e do pai, e você não pode simplesmente pegar Light como sua propriedade. Você não percebe que se você continuar fazendo as merdas que faz vai continuar sozinho? Envelhecer sozinho e morrer sozinho, tudo isso por quê? Rancor? Ultrapasse isso homem —suspirou Hunter, ele passou as mãos pelo rosto e voltou a encarar o homem que o olhava frio e vazio.
—Você não está apenas punido o seu pai, você está punido Kalahari e a família Bonnatero toda porra, Lorenzo Bonnatero é um adulto então resolva isso com ele, eu sei que o que ele tirou de você é como seu segundo corpo, mas vamos lá, você projecta as melhores armas que existem disponíveis para matar um homem.

Silêncio. Era irritante e o ar pesado em volta era sufocante.

Humf. — Sua mulher sabe que você é um sociopata birrento e vingativo? — perguntou-lhe Ezra.

Omar e Slinder trocaram um rápido olhar quando Hunter cerrou os punhos e levantou-se tão devagar que parecia que estava tudo a acontecer em câmera lenta. O moreno aproximou-se de um Ezra também em pé e tocou delicadamente nas orelhas de Moonlight.

—Você não quer Konstantinous, você não me quer como inimigo —o tom pesado de Hunter foi arrepiante e seu olhar transmitia o quão frio ele era naquele momento.

Ninguém ameaçava sua família, sua mulher e muito menos o chantageava.

—Você Don Mikhailkov é que não me quer como inimigo e você sabe disso. Você não é melhor que eu, talvez numa escala de zero à dez, você seja onze então não pense que é melhor —Retrucou Ezra ciente de que Omar estava a sua trás e Slinder estava pronto para receber de Hunter a permissão para atirar no meio dos seus olhos. —Eu sou filho do meu pai, isso diz muito não? Nem você, ou porra dos Bonnatero e até os
Drakos são bons o suficiente para intimidar-me, você Hunter é bom o suficiente para molhar a calça de qualquer homem no mundo, mas não a minha. Brincar de torturar não funciona comigo, então não se meta na porra doa meus negócios e eu não me meto na porra dos seus.

Hunter sorriu.

—É bom saber que você ainda pode falar mais que duas palavras Ezra. Eu quero Light amanhã num avião indo para casa, e não, eu não estou brincando de lobinho ou medindo o pau com você. Estou sendo pragmático, você tem códigos a seguir, mesmo se tratando do que foi tirado de você.

—Huh, fico de pau duro quando você tenta mexer com o meu lado esquerdo. Você terá o Bonnatero são e salvo em casa amanhã. E não, enviar seu pequeno homem guloso para me persuadir não funciona mais.

Não desde que eu vi ele, disse Ezra para si mesmo.

Dizendo isso o homem de cabelos enrolados saio sem olhar para o Pakhan que estava dom seus punhos fechados e dentes cerrados. Bem o homem não era nenhum santo, mas ele tinha princípios e esse podia ser seu ponto fraco às vezes, mas Hunter não se ia deixar enganar. Ezra sempre seria Ezra.

🔫

—Eles já efectuaram o pagamento Hunter.

O olhar frustrado do homem do outro lado da bancada de mármore dizia muito.

—Devolva a porra do dinheiro Slinder.

—Você não está na sua mente agora não é mesmo? —Indagou o conselheiro.

—Porra, quem é o conselheiro de quem nessa merda ham? Devolva a porra do dinheiro —repetiu Hunter. —Nós não vendemos aos cartéis sejam quais eles forem, somos melhores que isso.

ÀS vezes eles eram. Seu olhar respondeu a sombracelha arqueada do outro.

Slinder bufou, mas não retrucou. Ele balançou a cabeça positivamente e retirou-se do espaço ao mesmo tempo que Andrew entrava na cozinha. Ele havia regressado da sua viagem no dia anterior, seu cabelo antes negro estava agora num tom escarlate e havia algo também novo nele. Um piercing no canto esquerdo do lábio inferior.

Hunter estava sentado num dos bancos rotativos da cozinha, Andrew notara sua presença assim que lá colocou os pés, sendo quase empurrado por um Slinder que estava sempre com a cara trancada, ou com uma grande carranca. Ele não quis pensar demais naquele homem, Slinder o dava calafrios e não era a melhor sensação do mundo aquela que se instalava com os calafrios.

Merda, ele era a porra de um homem hétero, disse a si mesmo. Andrew abriu o frigorífico pescando uma maçã verde lá de dentro e rapidamente a lavou. Os olhos do Pakhan queimavam suas costas, ele sabia que algo devia ser dito, mas talvez ele devesse calar a boca, ele sempre falava demais quando estava nervoso ou sentia-se encurralado, havia acontecido com Slinder todas às vezes que eles ficaram sozinhos em qualquer cómodo. Era patético o quão apaixonado ele aparentava ser, sua mãe diria que era uma vergonha do tamanho de um Godzilla.

Merda.

—Olha, você não precisa ficar olhando assim.

—Eu? —Indagou o Pakhan.

—Sim, você.

—Hum... —Hunter mordeu o lábio inferior na tentativa de disfarçar o sorriso óbvio que se formava em seus lábios.

—Céus Hunter, tentativa falha. Você está aí rindo da minha cara, mas não é melhor que eu não. Eu consigo ouvir os sons que as borboletas fazem no seu estômago sempre que Oksana aparece —retrucou Andrew na defensiva.

Hunter gargalhou. Suas mãos estavam fechadas sob a bancada de mármore e sua cabeça inclinada para trás enquanto ria do homem a sua frente segurando a maçã que dera apenas uma mordida como válvula de escape.

—Não são borboletas espertinho. É fome mesmo —disse o Pakhan. Seu tom era uma mistura perfeita de paixão e talvez fome?

—Ewh.

—Seja bom.

—Eu sou bom —piscou Andrew. Nos últimos meses sua relação com Hunter havia se construído tão perfeitamente que pareciam melhores amigos desde sempre. —E você sabe, obrigado.

—Não porra comece Andrew. Termine a porra da sua fruta e vá sei lá, assistir Sex in the City?

—Oh meu Deus. Não sejas assim, o facto de eu gostar de pau não significa que eu vá gostar de séries como Sex In The City —disse Andrew. —Eu estou mais para Peaky Blinders. Mas eu realmente preciso dizer isso, você sabe. Me formar em direito era tudo que eu queria e estar realizando esse sonho é como... Uau, inexplicável. Eu agradeço tanto.

—Eu tenho suas costas! —afirmou Hunter.

Ele levantou-se do banco em que estava, foi em direção do homem mais novo e beijando sua testa antes de sorrir, acenar divertidamente e sair da cozinha deixando um Andrew sorridente e feliz.

Do que adiantava ter tanto dinheiro se não pudesse fazer as pessoas que amava felizes, se não pudesse realizar o sonho daqueles que lhe eram importantes e se não pudesse fazer qualquer coisa para mudar a merda que o mundo se estava a tornar. Andrew passou a ser seu protegido no dia em que ele percebera o quão frágil era o homem que habitava dentro daquela casca sorridente e com os olhos completamente perdidos.

Ser mafioso não o tornava uma má pessoa, apenas uma que não esperava a intervenção de ninguém para fazer o que devia ser feito e apenas Deus o podia julgar.

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Com amor, O. E. Darare
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