Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XXII

N/A:. O amor de irmãos é um elo sagrado, uma grande e longa linha que mesmo que se parta ao meio, nunca deixará de serem duas partes da mesma linha.

Laços

🔫

Omar estava sentando na sala de estar da mansão Mikhailkov, aquela grande casa que era como seu segundo lar, era uma parte da sua história. Ele havia crescido dentro daquelas grandes paredes antigas feitas de concreto. Ele sabia que era uma grande parte dele. Omar piscou meia dúzia de vezes quando o tom de toque do seu telemóvel tirou sua atenção do filme que passava na televisão e o afastara dos seus pensamentos. Halloween era um dos seus filmes favoritos, ele se lembrava das várias horas que ele é Hunter haviam escapado do mundo para comer pipoca doce e assistiam à todos os filmes da saga.

Ele bufou.

—Irnovich —atendeu ele, sua atenção ainda nas cenas de perseguição que aconteciam no filme.

Era incrível como alguns personagens eram simplesmente burros o suficiente para correrem dentro da casa, o que fazia deles ainda mais vulneráveis. Era uma palhaçada idiota de assistir, mas boa também.

—Slovinch está morto.

Puta merda.

Omar piscou antes de largar a pipoca que enchia sua grande mão e levantar-se do grande sofá de couro confortável na qual estava sentado. O grande homem olhou para a tela do seu telemóvel, apenas para ter certeza de que o número era mesmo de um dos seus contactos. Ele era aquele que mantinha a paz na organização, aquele que era responsável por assegurar o bem estar de Hunter e sua família, ele estava mesmo acima dos Capos da Bratva e até dos líderes dos esquadroes especias que faziam parte dele.

A morte do subchefe da Bratva levantaria várias questões e já bastava o facto de que um dos capos havia simplesmente traído a família. Isso se estava a tornar um hábito que custaria vidas e muitas delas inocentes. Ele sabia que muitas vezes, Hunter não gostava de meter a mão em questões como essas, mas se havia mais alguém tentando um golpe e dessa vez não apenas contra Hunter, o assunto seria mais delicado e profundo.

Murky Slovinch era um aproveitador mal carácter, sádico e sem escrúpulos, o único motivo pelo qual ele continuava como o segundo em comando era pelo facto de que se ele saí­sse do seu lugar, Hunter seria obrigado a eliminá-lo, uma vez que com certeza ele venderia a família­ para a primeira organização anti-Bratva que pagasse mais e jurasse fazer seu sobrinho sofrer.

Vladimir Rusknov ainda estava desaparecido, o ex capo do sul que tentara matar Oksana, havia sido substituído ­do por Slinder Zykov, ex colega de faculdade de Hunter que se tornara um dos seus amigos de confiança. Diferente de muitos, Slinder não havia crescido na máfia, ele havia sido introduzido a ela e apesar de todo esforço em conjunto, nenhum deles sabia o paradeiro do seu antecessor. Zykov era perigoso para a organização e uma parte de Omar, sabia que o homem estava atrás dos problemas com os quais eles se deparavam.

O grande homem de pele achocolatada discou furiosamente em seu telemóvel levando-o para a orelha logo em seguida.

—Zykov —o homem atendeu do outro lado.

Omar suspirou. —Estamos em vermelho, mataram Slovinch. Estou marcando uma reunião para ontem Zykov.

O homem do outro lado da linha respirou fundo. —A caminho do aeroporto.

Com isso a ligação foi encerrada. Claramente o homem levava a família a sério o suficiente para deixar qualquer coisa de lado.

—Você parece tenso.

A voz branda de Cassie fez com que ele girasse sua cabeça à procura da dona daquela voz. E que os Céus se abrissem e os Anjos cantassem, ele nunca se cansava de ouvi-la, ele nunca estaria pronto o suficiente para encará-la. Naquele momento particularmente ela parecia tensa, talvez preocupada, o que deixou o moreno ainda mais preocupado. Cassie caminhou lentamente em direção dele segurando o olhar penetrante no dela.

Cassie devolveu o olhar de Omar, ele era tão lindo que parecia surreal. Cabelo curto e olhos escuros, barba rala e longos cílios carregados e grossos, um sorriso genuíno ­nos lábios e vício por filmes de terror slacher e pipoca caramelizada. Ela sorriu.

Na noite anterior, Derik a havia pedido em casamento, trinta minutos depois de Atena mostrar-lhe fotos do homem cercado por prostitutas, algumas delas menores de idade. Àquilo a havia atingido intensamente, não o facto dele ser seu namorado a poucos meses, mas acto em si.

—Você parece mais tensa ainda. Quem matou o seu gato? —Omar franziu o cenho passeando a língua pelos lábios.

Um hábito que fazia o coração da morena falhar batidas repetidamente. O homem seria sua morte. —Eu não tenho um gato e se eu tivesse que escolher um animal de estimação, essa séria uma grande Jibóia.

Ela sorriu. Omar também sorriu. Era tão confortável ao lado um do outro que pareciam presos numa bolha apenas deles.

—Omar, você pode deixar de namorar a chefe e me dizer porque raios eu tive que saber que Murky está morto por um maldito soldado?

A voz de Death revertebrou pelo cômodo fazendo Cassie dar alguns passos longe de Omar, seus olhos como pires, sua pele pálida e ainda mais tensa.

Omar praguejou, era raro ter a presença de algum membro do esquadrão X, um dos esquadroes especiais que perteciam a familia Mikhailkov. Death era responsável pela segurança de Hunter e de qualquer Mikhailkov de sangue puro, se fosse escolher entre Hunter e Oksana, claramente seria Hunter, se fosse entre entre qualquer outra pessoa entre Hunter e Cassie, seria obviamente os dois herdeiros. Apenas herdeiros sanguí­neos dos Mikhailkov assumiram o negócio e eles eram a prioridade, as esposas eram apenas isso, esposas e serviam apenas para dar-lhes herdeiros, no entanto a mulher sabia que não era assim que funcionava para seu líder.

—Olá bonita —a mulher pequena de olhos negros cumprimentou Cassie, que estava estatelada com a recente notí­cia.

—Você é literalmente uma vadia. —rebateu Omar.

Cassie piscou.

A morte do seu tio levaria a uma guerra e a situação entre as duas famílias já estava tensa o suficiente.

—Eu tenho certeza que você realmente sabe o quão vadia eu sou, Omar.

—Cale-se Death! —disse Cassie, a mulher de olhos intensamente cinzentos estava inexpressiva, sua postura havia rapidamente mudado e seus olhos pareciam mais escuros. —Chame meu irmão, ligue para Slinder e chame do Capo do Norte e os malditos tenentes, quero Damon e Zeref em trinta minutos na sala subterrânea.

Dito isso a mulher saiu do cômodo sem olhar para Omar ou para a bela mulher que estava em pé no batente da porta. Com um ex capo fora das vistas e agora a morte do seu tio, haveria retaliação com certeza, seu tio possuí­a seguidores fiéis e não era um bom momento para ter o Departamento da Polícia Russa em suas bundas. Era suposto que seu irmão seguisse em lua de mel em uma semana.

Merda, praguejou a morena.

🔫

Hunter assistia Oksana tomar chá preto e ler o mais recente romance da sua autora favorita, Avril Ashton enquanto ele massageava seus pés gelados. Aquele era o momento que ele não trocava por nada, era um momento de paz e de tranqüilidade. Depois de algum tempo ele percebera que era bom tirar sempre um tempo para aqueles que amava, um tempo para relaxar sua mente e talvez assistir o seu seriado favorito.

Supernatural.

Quando seu telemóvel apitou ele ignorou, mesmo sabendo que o olhar de sua esposa estava sobre ele, o russo voltou a atenção nos pés dela e respirou fundo. Aquilo não poderia ser algo bom, era a terceira vez que seu telemóvel apitava em menos de quinze minutos e ele simplesmente ignorava. Ele sentiu Oksana desconfortável ao seu lado, ela havia parado de ler e o fitava, quando ele levantou seu olhar para sorrir preguisosamente para ela, Oksana apontou na direção em que estava seu aparelho telefônico e inclinou a cabeça.

Hunter afundou um pouco mais no grande sofá preto de couro e fechou os olhos.

—Hoje não —murmurou ele. —Preciso de algumas horas longe de qualquer coisa que envolva a família.

—Você está feliz?

A pergunta feita por Oksana pegou Hunter desprevenido.

-— Quero dizer —, a voz dela baixou alguns tons. —você é feliz sendo o grande Pakhan? —indagou Oksana, ela descansou a caneca de chá na mesinha ao seu lado e o livro em suas coxas. Fazia algum tempo desde que ela tivera a curiosidade de fazer-lhe àquela questão. —Eu vejo, você sabe... parece ser uma carga que ninguém gostaria de carregar, tem suas vantagens, mas... os problemas não parecem compensar, você mal tem tempo para você mesmo e há sempre alguma coisa pronta para explodir e tornar-se incómoda é insuportável entende?

Hunter sorriu, não largamente como normalmente o fazia, ou sorria para sua esposa, o moreno passou a mão por seus cabelos escuros e pegou a mão dela levando até os seus lábios e depositou um beijo casto nela.

—Esse é o meu lugar e sinceramente eu nunca poderia trocar a família por nada, meu pai nasceu e morreu nesse trono e eu não serei diferente. Pode parecer estranho, mas eu amo ser quem sou, amo dirigir essa família e dar um conceito diferente a definição bruta e fora da leia da máfia, eu gosto de saber que todos que vivem em meu território são protegidos e que todos que trabalham para mim estão felizes. Eu fiz uma promessa e eu sempre cumpro o que prometo Oksana, os problemas sempre existirão e eu já aceitei isso, eu espero que você também os aceite. Eu venho com um grande pacote. Espero que você aceite que eu faço parte desse mundo e que eu carrego meu trono com orgulho. Porque se não, talvez você tenha se casado com o homem errado e olha, eu amo você e eu daria minha vida por você, mas por favor, não me peça para dar a vida da minha família também, essa é uma escolha que cabe somente à eles fazer.

Hunter levantou-se, seus pensamentos estavam vagamente confusos, fazia tempo que ele não parava para pesar em coisas como largar sua família e ficar sentado em qualquer lugar do caribe e maratonar séries.

Antes de largar a mão da sua esposa, o moreno depositou um beijo em sua bochecha direita e sorriu, e diferente da vez anterior ele sorriu largamente, piscou seu olho cinza e dirigiu-se para fora do cômodo. Ele respirou, ele precisava de sua mente calma e suas vontades adormecidas. Seu pai foi seu herói e nada foi mais doloroso que receber a cabeça do seu herói, daquele que era seu espelho numa caixa, seus olhos cinzentos turbulentos esbugalhados e mortos. Olhos que sempre carregaram amor e compaixão.

Seu pai malditamente sentia compaixão por aqueles que tentaram matá-lo mais de uma vez e o Hilário, porém triste, era que eles haviam conseguido tal proeza. Seu pai era bom, por isso acabou morto, uma voz sussurrou em sua mente. E se você seguir seus passos, sua esposa e sua irmã receberão sua cabeça ou talvez nenhum corpo.

Hunter pigarreou ao chegar no final do corredor onde estavam dois dos seus soldados.

—Markos, chame Zeref e diga que há uma solução para os problemas com o Sr. Konstantinous.

O homem assentiu. —Sim, Senhor. —ele virou-se para seguir suas ordens, mas antes virou-se e olhou para Hunter —Desculpa senhor, permissão para falar.

O Pakhan arqueou as sombrancelhas.

—Você está em algum quartel aqui?

—Não senhor.

—E porque continua se referindo a mim por senhor?

—Eu... sinto muito se-

Hunter riu. —Não sinta, fale.

—Porque estamos em conflitos com o senhor Konstantinous?

—Nós não estamos, mas também sabemos que família protege família.

O homem assentiu. Ele assim como centena de homens colocaram suas vidas em jogo pela família, assim como seus avós e aqueles antes deles.

—Obrigado pela sua pergunta Markos. Zeref por favor. —lembrou-o Hunter.

O homem foi degraus abaixo para contactar um dos únicos homens que já haviam pisado no território do isolado Konstantinous. Não séria fácil negociar com um homem inflexível e entediado ao mesmo tempo, e o factor fúria estava densamente na mistura. Obariyon era importante para o Konstantinous filho e Lorenzo Bonnatero era um maldito homem mimado que esperava sempre que seus pais e irmãos fossem ao seu socorro. Bem, dessa vez ele merecia ter sua bunda chutata por Ezra, se bem que sua bunda não séria apenas chutada.

Hunter moveu a garrafa de Lovoka, a iluminação do bar reflectia as caras marcas de vodka dispostas ali. Ele adorava coleciona-las, e por algum motivo bolo, Lovoka não era o que ele realmente gostava. Estava na prateleira por um simples motivo. Chave para o subterrâneo. Aquele lugar era fácil para qualquer um perder-se a si mesmo, a construção circular era antiga, os vários quartos com com portas vermelhas e paredes brancas davam um ar estranho, nada como o céu ou um inferno, talvez o limbo representado ali. Haviam vários corredores, no centro era a ala social onde ficava uma grande, antiga e frondosa árvore, em volta dela estava um bar com bancos e cadeiras negras. Eles o achavam de labirinto e ele conhecia todos os detalhes daquele lugar.

Hunter caminhou até a última porta do terceiro círculo no interior do labirinto, porta braca que se tornnavam ainda mais claras pela luz e as parades brancas a sua volta. Ele virou a maçaneta e entrou no cómodo, era incrível como o design dequele lugar não o deixava com um aspecto sufocante por ser debaixo da terra, o jardim, as duas camas, bebedouros e detalhes ao redor foram acertadamente planejado e estudado.

Os rosnados vieram de lugares diferentes da sala e dois grandes cachorros da raça pitbull o olharam, os dois em suas fucinheiras.

—Eles já estão alimentados senhor. —disse o homem que estava sentado num dos cantos da sala.

—Obrigado Lucas.

O homem saiu do cômodo deixando Hunter, Poison e Killer prá trás. Hunter foi em direção a Killer, que vigiava cada passo que o grande homem dava, o Pittbull negro de olhos castanhos claros, quase néon cheirou-o antes dele tirar a fucinheira dele, o Pakhan fez o mesmo com Poison, o Pittbull branco com olhos cinza claros. Ele os tinham a poucos anos, presente da matriarca Bonnatero, seus bebês e guardiões.

Hunter sentou-se na sua poltrona, ao lado da cadeira do cuidador dos seus bebés, a que Lucas encontrava-se sentado à minutos atrás, sendo seguido por seus dois bebés muito letais.

—Sim, o pai sentiu saudades de vocês dois. —disse ele quando os dois cachorros descansaram suas cabeças em suas pernas, cada um de um lado como faziam sempre. Ao lado da poltrona estavam seu livro e o marcador visível. O Inferno de Dante, ele adorava o livro, o pensamento sobre ir ao céu ou ao inferno, o autor e talvez a capa. Ele adorava a narrativa do livro.

Antes da porta ser brutalmente escancarada, os cães rosnaram e automaticamente colocaram-se na frente do seu dono, mas a figura de longas pernas e sapatos capazes de quebrar pernas fez com que os cachorros corressem para ela e lambessem-na.

—Oh, Céus, vocês meninos sabem que eu já tomei banho —disse Cassie sorrindo —O pai de vocês precisa actualizar-lhes, algumas maneiras.

—Eles sentem falta Cassie —a voz de Hunter saiu neutra e sem muita emoção. —Faz algum tempo que você não desce.

—Eu sei, mas você sabe, a Sky precisa mais de mim.

—Sim, eu sei.

O som dos sapatos de Cassie ecoaram pelo comodo claro e quente, sendo seguida pelos dois grandes cães, a irmã mais velha de Hunter sentou-se na sua poltrona ao lado do seu irmão e respirou fundo. Poucos eram os momentos em que eles ficavam juntos, apenas em silêncio, pensando em tudo que haviam conquistando e o quão caro algumas coisas haviam custado. Ter dinheiro suficiente para comprar o mundo e as pessoas nele, mas insuficiente para trazer os mortos de volta a vida.

Hilário.

Hunter ergeu sua mão para passar pela cabeça de Killer, enquanto sua irmã fazia o mesmo com Poison. Não era um silêncio desconfortável, era mais como paz de espírito e mental. Hunter não tinha vergonha de admitir que sua irmã o mantinha em pé, que a mulher pequena de olhos cinza era o seu pilar, sempre fora e mais que isso, era sua melhor amiga. O amor entre irmãos era um bem que não se podia deixar ruir, era uma ligação que ninguém podia arrancar de uma tomada e simplesmente desligá-la, por mais que um queira matar o outro, sangue seria sempre sangue.

—Ele está morto Hunny.

Silêncio.

—Assassinado em sua casa. Eu sinto muito, mas está na hora de você sair da sua bolha espectador e ser o dono do show. Eu preciso de você são e a família também, você sabe certo? Você não pode fugir da guerra pra sempre irmão.

—Você sabe Cass —, o olhar de Hunter viajou até o da sua irmã, ele segurou sua mão e escondeu-a dentro da sua própria. —ainda doi o facto de nunca ter havido um corpo, e várias vezes eu sonho com isso e dói.

—Você precisa superar isso Hunny, nós dois precisamos. O pai esta morto faz mais de uma década e o que importa é que nós o honranos e mantemos seus desejos e memórias vivas. Precisamos nos desprender do seu corpo e nos ligarmos mais ao que importa, nossas vidas e felicidade, a vida de cada membro da família e todos aqueles que precisam de nós.

Cassie enxugou os olhos do seu irmão, ela sabia o quão Hunter era ligado ao seu pai e sabia que em parte, Oksana o fazia reviver ainda mais a morte dele. Não que a mulher fosse culpada, mas a vida era uma puta e dessa vez cobraria tão caro quanto cobrou uma vez e daquela vez, eles acabaram órfãos, com uma família para liderar e haviam sido ingênuos o suficiente para assinar um papel que os fez ter Murky em suas vidas, até hoje.

—Eu não via a hora de torná-lá na minha sub-chefe.

Cassie sorriu. —Idiota, sabíamos que era tudo uma questão de tempo. Eu estou pronta agora Hunny.

Hunter deu a sua irmã um longo olhar antes de beijar sua mão. —Eu sei. Você sempre esteve e eu estou pronto para me soltar um pouco.

O Pakhan sorriu, sendo seguido pela sua irmã.

_________
Com amor, O. E. Darare
Vote+Comente+Compartilhe

SIGA-ME NAS REDE SOCIAS:
Insta: @wrt.eey
Wattpad: @CupcakeeyV

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro