Capítulo V - Vendida
Picollas mias, mil perdões pela demora mas cá estou eu e espero que gostem do capítulo.
A ursa panda com sabor de cupcake está muito feliz hoje, graças a vocês o livro vem crescendo a cada dia, ah eu amo vocês bastante...
Boa Leitura.
Era mais fácil sentir-se morta por dentro e desiludida, o dia havia começado como um verdadeiro inferno porém era mais fácil para Oksana sentir-se morta por dentro pois assim era mais fácil viver, era mais fácil aceitar as humilhações e insultos de Katrina.
—Seu café. —Oksana adentrou no escritório de Katrina carregando uma bandeja com a xícara de café fumegante e amargo. Depositou cuidadosamente na grande mesa de mogno lustrada e claramente cara que ficava no centro daquele local. —Com licença.
Katrina estava entretida no email que havia recebido do conselheiro do Pahkan e estava feliz com a proposta que ali estava, era a sua chance. Na verdade sua única chance de se ver livre e conseguir tudo que sempre quis mas por outro lado estava receosa, não sabia ao certo para quê eles queriam tanto fechar aquele negócio mas obviamente seria para o tráfico, lógico que não seria para algo além disso e sorriu com aquele pensamento.
—Hoje você não irá para o Devil's. — sibilou enquanto dava um gole do seu café fumegante, Oksana que já estava de saída virou-se bruscamente buscando os olhos repletos de ódio de sua tia. —Tenho negócios a tratar com pessoas importantes hoje e a quero em casa.
—Posso saber do que se trata? — perguntou receosa, não iria questionar sua tia porém estava curiosa.
— Na verdade não tenho que falar dos meus negócios para você, mas como estou feliz hoje, saiba apenas que depois de do dia de hoje serei ainda mais famosa e rica do que já sou. —Respondeu divagando e sorrindo.
Era facto que alguma coisa não estava bem, Katrina jamais sorria ou mesmo fingia sorrir e as únicas vezes que Oksana á viu fazendo isso era em frente de pessoas poderosas e ricas como o Pahkan por exemplo, ela não parava de sorrir para ele o que era irritante.
Oksana bufou irritada, na verdade ultimamente tudo a irritava, principalmente olhar para a face de sua repugnante tia, sem olhar para Katrina retirou-se e assim que colocou os pés do lado de fora do grande escritório soltou a respiração que nem havia percebido que segurava. Dirigiu-se até a cozinha e serviu uma bela e grande fatia de bolo de chocolate, seus planos haviam ido por água a baixo porém tratando-se do Pahkan tudo era possível, seu olhar cheio de promessas na noite anterior era a ponta da corda que Oksana se agarrava, se bem que ele poderia ter qualquer mulher pois além de lindo era rico e poderoso.
Estou enlouquecendo por um homem que nem deve lembrar-se da minha face, pensou consigo mesma enquanto enfiava um pedaço grande de bolo na boca.
—Pequena Oksy —, a voz ridiculamente aguda encheu os ouvidos da mulher que lutava para engolir a grande fatia de bolo. —Céus menina, quantas calorias tem nisso?
—Bom dia Sra. Silver, se está procurando a tia Katrina esse é o lugar errado. —Oksana cuspiu as palavras com desagrado bebericando seu suco de maçã.
Lilyn sorriu com deboche e aproximou-se da loira mal educada. Lilyn Smith, hoje conhecida como sendo à Sra. Silver esposa de um dos homens de confiança do capo e ex prostituta de luxo, era uma mulher formosa e elegante porém era tão podre e vil quanto Katrina, por essa razão eram tão amigas e muito próximas.
—A cadela fala —, Lyn como era carinhosamente chamada por Katrina deixou sua bolsa de couro na bancada da cozinha e retirou seus óculos exibimdo olhos negros e brilhantes. —vejo que Katrina não conseguiu domar você direito.
Oksana estava cansada disso, poderia ficar mais triste do que já estava e se lamentar e culpar-se por tudo que estava acontecendo nos últimos anos mas em vez disso levantou-se do banco rotativo que fazia conjunto com a ilha da cozinha e caminhou até a geladeira, não era hora e nem iria ter uma pequena crise existencial agora. Quando se é criada em ninho de cobras aprende-se a pensar como elas e não apenas isso, se é imune ao seu veneno.
—Estou exausta Lilyn Silver —, fingiu bocejo olhando entediada para a mulher vestida num elegante vestido Prada. —vou me retirar. —sorriu de lado e andou em direção a ala dos empregados, mas antes de fechar a porta que dividia os dois lugares gritou para que a Sra. Silver ouvisse em alto e bom som. —Pode se servir do bolo Sra. Silver, sei que gosta pois posso ver as gordurinhas espertas daqui de longe.
Sorrindo Oksana fechou a porta á sua trás.
Á vontade de Lilyn Silver era degolar aquele projecto de mulher insolente, estava atónita e quase espumando de ódio porém engoliu sua raiva e dirigiu-se até o escritório da sua amiga de longa data.
—Chamou-me de gorda. —a mulher bufou irritada e girou sem cuidado algum a maçaneta do escritório de Katrina.
Sua amiga estava concentrada lendo algo no tablet cinza de uma marca famosa, Lyn dirigiu-se ao pequeno bar que havia naquele enorme local e despejou uma grande quatidade de wisky virando tudo num só gole. Maldita Oksana Dubrov, amaldiçoou bufando alto demais, sua mão apertava o pequeno copo de vidro e seus dedos já estavam com uma coloração branca.
—Lyn? —Katrina chamou sua melhor amiga, ela estava distante e irritada e isso não era nem um pouco bom pois mesmo sendo sua melhor amiga Lilyn Silver podia ser agressiva e muito perigosa. —Lyn?
Levantou-se e caminhou até ela com cautela e receio, Dryan Silver era um homem claramente mau e bastava apenas uma sinalização de sua amada esposa para ele delogar quem fosse, excepto Hunter Mikhailkov. Tocou o ombro de sua amiga que olhou-a raivosa, não estava entendendo coisa alguma e rezou para que Oksana não tivesse algo haver com a pequena crise nervosa dela.
Calmamente arrancou o copo de suas mãos e sorrio para a morena de olhos escuros que respirou profundamente e sorriu depois de um tempo como se nada tivesse acontecido.
—Eu quero Oksana como minha criada Kat. —disse depois de um tempo, Lyn já tinha um plano bem elaborado para a loira abusada e colocaria em prática. Compraria a mulher de Katrina e a faria de gato e sapato, faria com que Oksana engolisse suas palavras e depois disso á venderia para á máfia de Los Angeles que era famosa pelo tráfico humano. —não aceito uma palavra contrária do sim.
Para se chegar ao topo fazia-se de tudo no seu mundo, ela e Katrina sempre quiseram sair da pobreza e casarem com homens ricos. Depois de 7 anos como prostituta Dryan surgiu e mudou radicalmente a vida precária que ela tinha.
Por outro lado Katrina sabia que não era uma boa ideia, até porque Oksana lhe rederia mais se fosse comprada pelo capo. Claro que Lyn era uma mulher cheia de posses mas não o suficiente para dobrar o valor estipulado entre ela e o grande Mikhailkov. Então decidiu sorrir amarelo para sua amiga e balançar sua cabeça em negativa, não á venderia para alguém que não conseguiria pagar nem a metade do que Hunter estava disposto a pagar.
—Eu sinto muito minha cara mas não poderei. —disse fitando sua amiga que a olhava chateada. —Não me olhe assim.
—Katrina, eu comprarei ela. —disse convencida de que era capaz. —Você não pode negar isso à mim e se não for por bem, será pela força mesmo.
Katrina sorriu largamente e sentou-se na sua grande cadeira de couro.
—É impressão minha ou isso soou como uma ameaça? —indagou curiosa. Por mais que Lilyn Silver fosse mais poderosa que ela nunca se deixaria intimidar, mesmo estando com um pouco de medo. —Sério isso Lilyn? Eu achei que você fosse mais esperta.
—O que quer dizer com isso? —Katrina era oportunista e ambiciosa ela sabia disso, mas não entendia a razão pela qual Kat se recusava a vender Oksava afinal ela sempre dissera que a herdeira Dubrov era um fardo da qual queria se livrar.
—Quero dizer que você não está no direito que me fazer ameaças Lyn. Nem hoje e nem nunca. —enquanto falava com sua amiga Katrina balançava o pé esquerdo nervosa. —Você sabe, os russos odeiam ser taxados de cornos e você também sabe o que acontece com os bastardos certo?
—Sério isso Katrina? —o tom de voz de Lyn subiu duas notas e seu rosto esbanjava perplexidade. —Você não pode me ameaçar e pensar que eu mesma não farei nada, eu confie em você sua vadia.
—Meio bilhão —, disse Katrina fazendo a outra calar-se. —O Pahkan ofereceu meio bilhão para que eu vendesse Oksana á ele.
—O que? —inacreditável foi o que ela pensou, seu marido trabalhava directamente com Hunter mas nem em sonhos teria esse valor todo. —Quando? Como? Porque?
As perguntas fluiam por conta do espanto, era realmente inacreditável e não apenas isso mas também o motivo pelo qual Hunter compraria Oksana Dubrov, a garota era muito linda sim mas algo não estava certo. Todos sabiam como o Pahkan era e em vez de ficar chateada sentiu pena da herdeira Dubrov, aquele homem era a encarnação do demónio com o rosto de anjo mas matava num aperto amigável.
Lyn já tinha várias vezes ouvido falar de Hunter Mikhailkov que na época era apenas o sucessor da máfia russa, naquela época ele já era cruel e impiedoso mas depois da morte de seu pai ele ficou ainda pior. O medo percorreu por sua espinha e sorriu amarelo.
—Quer saber esquece —, disse pegando sua bolsa e colocando seus óculos de sol. —Não sei onde eu estava com a cabeça quando pensei em comprar sua sobrinha, espero que seu grande negócio seja concluído com êxito.
Foi a vez de Katrina ficar espantada e ao mesmo tempo intrigada, Lyn era uma mulher tenaz e não desistia nunca, aquilo pegou-a de surpresa e estava claro que não foi apenas o valor que à fez recuar. Lilyn estava escondendo algo sério.
—Porque você não conta pra mim o que tenta esconder? —perguntou quando sua amiga colocou a mão na maçaneta da porta.
Lyn engoliu em seco e sorriu de nervoso.
—Aquele homem... —fez uma longa pausa antes de completar. —é muito pior do que você imagina, seja cuidadosa com as palavras Katrina,
não quero perder você tão já. —dizendo isso Lilyn Silver retirou-se do escritório fechando a porta a sua trás e deixando uma Katrina nervosa pra trás.
Katrina gritou nervosa empurrando tudo que estava sobre sua mesa para o chão. Maldita Lilyn Silver, pensou enquanto andava de um lado para o outro em seu escritório, sempre fora boa em negociações e hoje não seria diferente porém o medo e dúvidas se faziam presentes o que a irritava pois ela nunca foi uma mulher que deixava se intimidar com facilidade e nem mostrava que estava assustada, não era possível que com apenas palavras Lyn á havia intimidado.
Enquanto isso Oksana estava na vigésima página de seu livro favorito, já havia lido e relido mas hoje resolveu lê-lo outra vez e fugir um pouco da realidade, Orgulho o Preconceito.
Sorriu.
O titulo encaixava-se perfeitamente no fracasso que era sua vida, de um lado pessoas fúteis e orgulhosas e por outro infelizes preconceituosos. Entrou no seu box minúsculo e ligou o chuveiro, as primeiras gotas de água fria fizeram seu corpo arrepiar mas já havia se habituado com aquela sensação afinal era sempre assim.
Terminou seu banho e deitou na sua minúscula cama, seu coração estava inquieto e sentia que algo aconteceria, o que a deixava ainda mais inquieta.
—Menina Oksy. —Amélia chamou abrindo a porta e entrando em seguida. —As visitas chegaram e estão no escritório com sua tia, estão esperando por você.
Oksana saltou da cama e correu para colocar alguma roupa decente, optou por colocar calças jeans e blusa de mangas cumpridas e gola alta, botas pretas da mesma cor do seu casaco de pele sintética.
—Você sabe quem são eles? —perguntou preocupada e nervosa. —Por acaso você viu um homem diferente, tipo...
—Com os olhos diferentes? —Amélia sorriu achando engraçado o entusiasmo da sua pequena menina. —Sim ele está com sua tia e rodeado de homens misteriosos.
Oksana sorriu de orelha á orelha, estava saltitante e muito feliz pois ele não havia se esquecido dela. Passou um batom nude e amarrou seus cabelos num rabo de cavalo deixando alguns fios soltos.
—Vamos logo. —puxou Amélia pelo braço porta á fora. —Estou tão empolgada.
—Quem é aquele homem menina? —Amélia perguntou preocupada e curiosa.
—O meu Sr. Darcy russo. —sorriu.
Na verdade ela sabia que poderia estar enganada mas sorriu acreditando que ele era um homem bom, ele sempre mostrou ser bom para ela.
Juntas seguiram pelo grande corredor até o escritório de Katrina, Amélia olhou para Oksana e pode ver que ela estava nervosa.
—Você consegue, seja lá o que for que sua tia esteja aprontando você é forte o suficiente para aguentar. —beijou-lhe a face e sorriu.
—Obrigada Amélia, eu amo você. —retribuiu o beijo e respirou fundo, bateu a porta três vezes entrando em seguida.
Haviam seis homens na sala, quatro deles vestidos em ternos caros e escuros, óculos também escuros e inter-comunicadores presos á suas orelhas. Sua tia estava sentada na sua grande cadeira de couro e seu ar de poder era irritante, sorria de orelha á orelha querendo chamar atenção, de frente pra ela sentado em frente á mesa de mogno um homem loiro de olhos intensamente escuros de postura folgada parecia alto e deveria ter no máximo 1.80 metros de altura.
Varreu o local até seu olhar parar no dele, o homem que arrancava seus suspiros e fazia sua pele arrepiar, Hunter Mikhailkov. Seus cabelos morenos pendiam para um só lado e estavam desarumados o que davam á ele um ar pós-foda, seus olhos varreram o corpo e Oksana baixou a cabeça ruborizada.
—Quanta demora menina, você acha —que os homens tem o dia todo? —Katrina fulminou-a com olhar.
—Desculpa Katrina. —Oksana devolveu no mesmo tom e caminhou até a cadeira vaga ao lado do homem loiro, Hunter estava sentado numa poltrona distante com um copo de bebida na mão, devia ser vodka pensou ela.
—Bem já que a menina está aqui podemos dar inicio á nossa reunião senhores. —Katrina enunciou coçando a garganta.
O homem loiro empurrou a pasta preta em direção á Katrina que abriu colocando seus óculos de grau para poder ler o que estava escrito nos vários papeis.
—Eu acho que a Sra. Ivanov leu o suficiente. —num tom arrogante Slinder interrompeu a leitura de Katrina chamando a atenção de todos. —Além de conselheiro sou advogado do Pahkan e sei que a Sra. já sabe a natureza do acordo.
—Desculpe Sr. —Katrina não gostou do tom do homem mas sorriu mesmo assim, afinal era o conselheiro do Pahkan.
—Sr. Skovich. —o olhar de Slinder era mortal, sempre fora um homem sério e muito reservado, nunca se expunha e tão pouco sorria. Essa era a única maneira que consegiu aprender para lidar com Hunter, afinal era muito rigoroso quanto ao facto de manchar sua máfia, seu trono e sua honra. —Meu nome é Slider Skovich.
—Bom Sr. Skovich, esse documento não me favorece de jeito nenhum. —Katrina bufou apoiando os braços sobre a mesa. —Ela é minha sobrinha e eu tenho de ganhar algo com isso não?
O corpo de Oksana ficou duro e seu rosto estava pálido, engoliu em seco e olhou para todos dentro da sala menos para ele. O que estava acontecendo? Perguntou para si mesma mas não obteve respostas do seu subconsciente adormecido pelo medo.
—Deixa eu explicar-lhe correctamente, está claro ai Sra. Ivanov que Oksana Dubrov será propriedade do grande Pahkan e automaticamente fará parte da Bratva, não como protegida dele mas sim como sua esposa. —Oksana esbugalhou os olhos assustada. — fazem quase 13 anos que seus pais foram mortos por homens até então desconhecidos. —dizendo isso Slinder olhou para Hunter, a troca de olhares foi rápida mas Oksana pode ver que eles sabiam mais do que falavam. —Nesse tempo a Sra. tirou vantagem dela...
—Resumindo Katrina Ivanov, você não terá a merda de pagamento algum —, disse com um olhar mortal dirigido á Oksana. —Você usufruiu da herança de Oksana sem que ela soubesse, com o dinheiro dado mensalmente você criou a sua tão sonhada Devil's e a maltratou esses anos todos. —Cuspiu o homem com raiva.
—Sr. Mikhailkov não foi bem isso...— defendeu-se Katrina com a voz branda.
—Foi exactamente isso que aconteceu, da próxima mulher tola saiba que tráfico humano é algo perigoso. —sorrindo de lado Hunter acrescentou. —deixe isso para a máfia, caso contrário eu serei obrigado a dar você aos meus cães e merda é a segunda vez que eu digo isso. —bufou alto.
—Se acalme Hunter. —Slinder pediu, as veias de seu amigo estavam saltadas e seus olhos escuros demais.
—Estou tomando-a para mim, considere todo o dinheiro que você tirou dela o pagamento —, pegou a pasta preta e assinou entregando de volta para a mulher. —nada mais justo.
Oksana sentia-se confusa e enjoada, sua mente estava as voltas e sentia-se ofendida. Katrina iria vendê-la para Hunter e se não fosse ele com certeza seria outro.
—Eu não sou uma mercadoria para que me vedam. —retrucou ela nervosa.
—E ninguém pediu sua opinião. — Hunter fitou-a fazendo com que ela engolisse em seco. Pela primeira vez ele foi rude com ela e não conseguia acreditar.
—Desculpem senhores mas não fecharei negócio. —Katrina disse trémula. —Eu não farei isso, não darei Oksana sem nada em troca eu não farei isso, você pode até ser o Pahkan mas eu me recuso.
—Controle sua boca mulher. —Slinder vociferou irritado.
—Que merda. —Oksana cuspiu. —Podem parar por aqui, Hunter o que isso significa.
—Saiam da minha propriedade por favor. —gritou Katrina num acto de coragem, não aceitaria sair á perder. —Sumam daqui, você não tem esse direito Sr. Mikhailkov, nenhum de vocês tem.
—Recolha-se a sua insignificância e cale a boca porra. —foi a vez de Hunter vociferar o que fez com que todos se retraissem. —Oksana Dubrov é minha e se você der um piu eu vou enfiar minha mão na sua boca e arrancar sua língua.
Votem e comentem, deixem a vossa ursa feliz e cantarolando...
CÉUS AMORES TÁ SENDO BEM COMPLICADO ESCREVER ESSE LIVRO POIS TENHO DE ENRIQURCE-LO BASTANTE ANTES DE POSTAR MAS ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO RESULTADO...
OBRIGADA PELA FORÇA E PELO CARINHO.
O HUNTER MUDOU NEM? TOU COM MEDO E MUITO EMPOLGADA.
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