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Capítulo I -

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Boa Leitura.

O som de Crazy in love era audível do lado de fora do bordel, a noite fria como sempre e os flocos de neve espessos e suave caiam sob seu grande sobretudo de lã preto que iam até os joelhos. O grande bordel luxuoso com a fachada de neon vermelho em letras garrafais expressivas com os dizeres Devil's podiam ser observados de longe, era o mais famoso da cidade e acolhia todos os grandes empresários, milionários e homens casados que procuravam uma noite de diversão clandestina longe dos olhos de suas esposas e do público em geral.

O hall de entrada era pomposo e rico em cores, o vermelho e branco eram as cores padrão mas o azul e laranja podiam ser claramente observados no local. O edifício branco de dois andares discreto e milimetricamente bem cuidado possuía quartos reservados para programas na parte superior, sala de jogos onde os clientes com gostos mais apurados eram permitidos usar brinquedos sexuais. Na mesma sala havia uma porta á esquerda com uma grande cama de dorsel vermelha para torturas, sexo grupal e outras fantasias.

Do hall de entrada era fácil localizar o grande palco semicircular na versão semi-arena que possibilitava a aproximação dos clientes até a dançarinas. O piso de vidro e a plataforma de iluminação destacavam o local, havia também quatro barras de pole dance espalhadas pelo local, a quarta barra estava mais para frente, no local privilegiado do palco que era o centro de destaque pertecente á Oksana e em algumas noites á Natalya.
Não era a vida que ela sonhou ter, mas era tudo que tinha no momento. Ainda na tenra idade foi obrigada a trabalhar para que pudesse ter ao menos uma refeição por dia, o local era de puro erotismo, luxúria e libertinagem. Era fácil notar a líbido em alta dos frequentadores do bordel.

Oksana adentrou e dirigiu-se ao grande camarim exclusivo as dancarinas, porém algumas mulheres que ofereciam programas o frequentavam dependendo do escalão e rendimentos. O local era grande e limpo, bem organizado e perfumado. Tudo bem estruturado para os importantes clientes que ali frequentavam, havia um bar logo a esquerda do hall de entrada que era constituído por uma grande bancada de mármore, no canto esquerdo onde fazia a curva havia uma barra de pole dance curta em relação as outras, bancos rotativos forrados a couro vermelho e um grande espelho por trás das grandes prateleiras de vidro em que encontravam-se os variados tipos de bebidas.

Do lado direito do bar haviam sofás também forradas a couro vermelho e mesinhas a condizer, o piso do bordel revestido em mármore puro era um sinal da imponência e exuberância do local, sua tia era uma mulher opulenta e de alta-roda, Katrina Dubrov era o sinônimo da elegância e primor. Sempre esbelta e fina, seus longos cabelos loiros cheios e bem alinhados, face bem maquiada e olhos azuis num tom escuro, corpo bem cuidado mas já denunciavam a idade, e seus trajes elegantes eram o sinônimo do esmero e requinte que possuía, uma mulher que ganhou renome através da prostituição e luxúria. Mas por trás de toda elegância e requinte havia ali um ser humano vil, cruel e tirano, capaz de monstruosidades e actos repugnantes, a definição que melhor se encaixava á Katrina Dubrov era Carasco, a mulher era uma verdadeira obra cruel da natureza.

Desde pequena Oksana aprendeu sobre o poder da obediência pois era isso ou o castigo, muitas das vezes estes castigos á deixavam mais traumatizada do que já era. Aos 7 anos foi obrigada a presenciar o assassinato dos pais, um acto de crueldade praticado bem aos seus olhos e até hoje ela portava as imagens gravadas na mente, por várias noites acordou suada e ás lágrimas por pesadelos. Suas noites eram atormentadas e angustiantes.

De frente ao espelho olhou-se e exasperou cansada, estava farta da vida que levava, não havia por onde e nem como fugir, observou sua pele pálida demais e seus cabelos loiros quase platinados, desde os dezassete anos optou por deixar os cabelos mais curtos, num chanel de bico, os fios rebeldes cobriam seu rosto.

O camarim possuía poltronas de couro pretas, armários e guarda-roupas modernos em madeira preta, haviam duas portas que davam ao banheiro e outra ao closet onde além de sapatos eram guardados algumas fantasias, cada compartimento separado por nome. Logo no lado direito e esquerdo da entrada haviam penteadeiras de camarim brancas com luzes fluorescentes e decoração de orquídeas e tulipas, não havia motivo de reclamações era tudo caro e de bom gosto.

De frente à penteadeira do lado esquerdo, havia uma enorme televisão de cinquenta e cinco polegadas e frigobar de última geração, a mesinha de centro moderna ocupava o centro do local e a grande sofá também num tom preto estava bem de frente a mesinha, o piso era revestido de madeira lustrada lisa com varias texturas de castanho e preto.

-Você entra em trinta minutos darling. -Andrey o assistente e adjunto de Katrina era responsável pelo controle das meninas. Pronunciou carregando o seu sotaque inglês, era um "homem" alto, com um belo par de olhos azuis claros, e os cabelos lisos penteados para trás, morenos e de pura elegância. De primeira não tinha uma aparência gay, mas era, e muito disputado.

Não era como se fosse sua primeira vez, estivera sempre pronta para entrar no palco, desde os seus quinze anos. Hoje com vinte era a melhor dançarina do Devil's, faturava rios de dinheiro que iam directamente para a conta bancária gorda de Katrina.

-Em cinco estarei pronta. -Olhou a figura alta e elegante de Andrey pelo espelho. -Não me atrasarei.

Andrey olhou-a pelo reflexo do espelho e sorriu sabendo que Oksy como ele carinhosamente a apelidou nunca se atrasava, sua chefe cruel e autoritária criou sua sobrinha para cumprir ordens, mas Oksy tinha a língua afiada o que lhe renderá várias vezes castigos dolorosos.

-A casa está cheia. -Aplaudiu saltitante. -Sabem que hoje é sua noite e você vai lá e arrasa com eles Darling.

-Sempre está Andy. -Era perceptível o desgosto em sua voz, ela não percebia porque de homens gastarem fortunas só para entrarem na Devil's assim como para terem uma noite prazer.

-Sua tia não vai gostar do teu entusiasmo. -Andrey disse sarcástico e dirigiu-se ao closet a procura da fantasia perfeita para a noite de hoje. -Melhore essa tua cara ou você sabe que a Patroa à castigará.

-Que a minha tia vá se foder. -reteucou ela.

Sempre conselheiro, pensou Oksana enquanto entrava na fantasia de policial escolhida pelo seu amigo e tutor. Desde sua chegada á cinco anos na Devil's Andrey á orientou e ensinou a se portar e estar. Era seu anjo da guarda, ela perdeu a conta de quantas vezes escapou de castigos graças a ele. Katrina confiava nele e isso era muito bom não só para ele mas para Oksana também.

Enquanto isso no primeiro andar estava Katrina Ivanov, sentada na sua grande e majestosa cadeira de couro, dentro de um caro vestido Valentino azul escuro de lã e loubotins altíssimos que custara uma fortuna. Fortuna essa que muitos perguntavam-se de onde saía, pois até alguns anos atrás ela era praticamente pobre. Uma garota de programa que fugiu de casa para ganhar dinheiro e ser independente, e por longos anos ela vendeu seu corpo, hoje com quarenta e oito anos era a dona da Devil's, o prostíbulo bem conceituado e de luxo.

Katrina não media esforços para conseguir o que queria, meteu-se com vários homens e isso era ainda mais frequente, ela amava tanto o luxo, glamour e dinheiro que era normal levar homens diferentes para sua casa para fazerem a festa. No final das contas Oksana era obrigada a limpar o grande quarto que era revestido por um azul claro nas paredes, uma grande cama king size, havia também um banheiro e closet onde suas roupas caras eram guardadas. A penteadeira bem polida e branca.

Quando sua irmã Ivania morreu ela se prontificou a cuidar da pequena Oksana que na época tinha apenas 7 anos, a menina era sua melhor maneira de conseguir dinheiro. Vladir seu cunhado era um engenheiro renomado e com a morte deles o dinheiro ia directamente para a pequena Oksana, mas Katrina era quem recebia todos os meses o dinheiro de pensão, com ele criou sua tão sonhada casa de prostituição, Devil's.

Sempre foi uma mulher calculista e interesseira, e ficava de olho nos homens ricos que ai frequentavam. A pesar da sua idade era bem cuidada, graças ao botox e as várias cirurgias de estética, seu corpo era esbelto e belo a razão de vários homens caírem aos seus pés. Ela nunca conseguirá ter filhos e por esse motivo era uma mulher amargurada e tinha inveja da sua irmã mais nova que conseguiu fisgar um homem rico e que à amava.

Oksana era como uma pedra no seu sapato, mas ela já tinha planos para sua sobrinha, não percebia o porque dela atrair dúzias de homens ricos e ainda os dispensar. Com esse pensamento pegou no telefone que ficava no seu escritório e pós se a chamar seu assistente. Não demorou muito até Andrey bater a grande porta bem polida e envernizada e adentrar, sábia apenas com o olhar que ela estava no seu limite de paciência e torcia ele para que não fosse ele o culpado pelo humor dos diabos na qual estava sua chefe.

-O que você ainda faz em pé Andrey? -Vociferou Katrina, assim que viu Andrey em pé no batente da sua porta. -És tu um espantalho por acaso?

-Me desculpa Srta. Ivanov. -Disse ele atrapalhado, sua chefe sempre teve um humor dos diabos, estava sempre de mau humor ou chateada com algo, ou alguém.

-Me poupe das desculpas idiotas, eu te pago para ser eficiente e não lerdo. -Prontamente Andrey sentou-se na cadeira em frente a sua chefe esperando a bomba da vez.

-Amanhã darei uma grande festa de recepção ao Pahkan da Bratva e quero tudo impecável. -Andrey arregalou os olhos, ele não conhecia o grande Capo da máfia mas ouviu boatos de que ele é a reencarnação do diabo.

-Eu quero tudo impecável Andrey, desde o piso ao teto. -Andrey assentiu ainda em choque. -Quero as melhores meninas, o melhor Champagne, tudo impecável Andrey. -Ressaltou ela, olhando para a tela do seu tablet branco.

-Sim Srta. -Ele cumpria ordens e apesar da sua chefe ser uma bruxa que andava em sapatos altíssimos, algumas vezes era generosa com ele.

-Não se esqueça da minha xícara de café. -Andrey já sábia que ela exigiria sua xícara de café fumegante com adoçante.

Não era fácil lidar com Katrina, era uma mulher rigorosa e meticulosa, seus gostos eram peculiares e era conhecida como a bruxa do botox.

No andar de baixo Oksana preparava-se para mais uma noite em que exibiria seu corpo para dúzias de homens, era repugnante mas ela não tinha á quem recorrer, haviam poucas alternativas, submeter-se a tia ou ser vendida para velhos acabados que gostavam de mulheres com idade de suas netas, ela não queria ter o mesmo destino que as outras.
A fantasia de policial expunha suas longas pernas bronzeadas, a cinta liga com meias 7/8 a deixavam ainda mais sexy, o batom vermelho e a maquiagem carregada eram sinônimo da sua condição actual, uma tentativa de esconder seu rosto, sentia-se envergonhada e exposta. Várias vezes pensou em desistir de tudo e fugir mas os homens de sua tia tratavam de devolver-lhe ao bordel, e a polícia mal se preocupava, eram todos muito subornáveis.

Depois de olhar-se algumas vezes ao espelho sorriu, esse era seu treinamento diário sorrir para que seus clientes achassem que ela estava feliz, mal sabiam eles que muitas das mulheres do bordel eram traficadas ou sequestradas.

Estava pronta pra fazer o que ela era expert. Em passos largos seguiu ao palco mas uma voz a fez parar no meio do corredor que dava ao palco, assim como o salão de apresentações o grande corredor impecável, piso de madeira polida e envernizada, as paredes muito brancas, candeeiros nas paredes e uma grande televisão.

Quase na entrada do palco estava Natalya, era uma mulher bonita isso era incontestável, com longos cabelos morenos e olhos da cor do mel, corpo esbelto e pernas longas, parecia um daqueles anjos da Victoria's Secret, mas com toda a beleza faltava o carácter, desde que Oksana aparecerá ela a levou como uma adversária, mal sabia ela que tudo que Oksana queria era sair daquele lugar.

-Era para ser a minha noite. -Disse Natalya agarrando o braço de Oksana. -Mas para você tudo aqui é fácil, a bruxa da tua tia prefere você.

-Do que você está falando garota? -Estava atónita, que Natalya não gostava dela isso não era novidade, mas nunca chegou a tentar contacto físico. -Você é louca.

Oksana sempre foi calma, cresceu numa casa em que era maltratada, dormia junto aos empregados e nunca comia na grande mesa da sala de jantar com sua tia, segundo Katrina ela era uma vergonha, não sabia se portar e nem mesmo se expressar.

-Você poderia por favor largar-me, está me machucando. -Sempre fora educada, humilde, gentil e bondosa, apesar da sua dura vida ela tinha esperança de que sua vida melhoraria, por isso em cada dança que fazia escondia uma parte do dinheiro no seu armário de roupas velho.

-Você roubou meu lugar Oksana, e isso vai ter volta. -O tom de puro ódio não afectou Oksana, ela não se deixava abalar com facilidade.

Assim que se posicionou atrás das grandes cortinas que separava os bastidores do palco o som soou rico e harmónico, era Jungle da sua banda favorita X Ambassadors. A casa estava lotada, havia todo tipo de homens ali, desde solteiros à casados, velhos e jovens.

Sensualmente dirigiu-se a sua barra e pós-se a dançar sensualmente, e cada vez que ela mexia os quadris os homens iam á loucura. Fazia manobras na barra e muito boa nisso, a chamavam de Deusa do Pole. Oksana fechou os olhos sendo guiada pelo ritmo da dança, os homens lançavam notas de dinheiro, alguns mais ousados colocavam as notas dentro do seu sutiã.

Assim que abriu os olhos descendo e subindo, rebolando os quadris e fazendo movimentos sexys seus olhos fixaram-se nos dele, seus olhos intensos e famintos a fitavam com desejo e luxúria. Quase tropeçou quando ele deu um longo gole da sua bebida e lambeu os lábios, de onde estava era quase impossível ver seu rosto por completo mas pela aparência era endinheirado e muito intenso, a desoncentrava e seu corpo formigou, podia sentir que seu corpo reagiu aos olhares nada decentes vindo dele.

Assim que a apresentação terminou ela retirou-se do palco e dirigiu-se ao banheiro, precisava de um banho, estava ofegante e sentia seu corpo todo em vida, estava desejando um homem que mal conhecia. Assim que entrou de baixo do chuveiro ligou a torneira que regulava a temperatura da água e os primeiros jatos desceram pelo seu corpo, queria ela poder ter esperanças de um dia sair dessa vida. Estava perdida em pensamentos.

-Você pode ficar resfriada se passar tempo demais de baixo desse chuveiro. -A voz grave, gutural e solene soou a sua trás, e ela cobriu os seios numa tentativa de se proteger. -Não esconda o que já vi.


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