──────── chapter seven.
✦ ˖ : Capítulo sete . ˖
Lisa checou o horário novamente, totalmente nervosa. Estava ansiosa, suas pernas praticamente tremiam e ela suava.
Tinha receio de que algo desse errado. E se desse, seria o fim.
Ajeitou o terno mais uma vez e passou as mãos pelo cabelo, arrumando.
— Lili? — Rosé apareceu na porta do banheiro, pronto.
Trajava uma calça jeans clara e um casaco cinza grande.
Tão simples e tão linda.
Lisa sorriu abobada.
— Sim, bebê? — Se virou na direção da menor.
— Aonde vamos? — Mexeu na próprias mãos.
— Um lugar especial. — Se aproximou e beijou a testa da loira.
Rosé se conformou com a resposta, esperando pacientemente que Lisa terminasse de se arrumar, e a seguindo para fora do apartamento logo depois.
— Coloca música, gosto quando você canta. — A mais alta pediu, vendo Rosé bater palmas, contente.
A pequena escolheu músicas que Lisa nem saberia dizer os nomes, mas era bom ainda assim, pois gostava de ouvir a voz melodiosa de Rosé.
Não só gostava, ela amava.
Lisa amava tudo em Rosé, e isso a levou a conclusão de que: talvez ela quisesse passar o resto da vida ao lado da baixinha.
E sim, ela amava aquela ideia.
Por isso carregava uma aliança em seu bolso, enquanto via a mulher que amava cantarolando alguma música norte americana, de olhinhos fechados.
Era ali que queria estar.
Estacionou e viu Rosé sair do carro apressada.
Riu, tirando o cinto e saindo do carro logo após.
— Oh, meu deus! — Rosé abriu a boca surpresa.
Era um chalé, que Lisa alugou anos antes, no primeiro encontro com Rosé.
— Me sinto nostálgica. — Andou até a Park, a abraçando por trás. — Você lembra?
Rosé assentiu.
— Nosso primeiro encontro, e primeira vez. — Se virou para Lisa, tocando-lhe a ponta do nariz. — Eramos duas virgens inexperientes e apaixonadas, fazendo dar certo do nosso jeito.
Lisa concordou, respirando com dificuldade, por sentir seu coração bater muito mais rápido.
— Vamos entrar? — Puxou Rosé delicadamente para dentro do lugar.
Tinha posto almofadas no chão, e comida japonesa - que sua pequena adorava -, junto de taças de vinho.
Rosé tirou os sapatos e correu para se sentar na almofada grande, esperando Lisa.
Lisa tirou os próprios sapatos, se sentando ao lado da loira.
— Tome. — Entregou um pequeno biscoito da sorte para ele. — Abra e leia.
Rosé agradeceu, abrindo o biscoito de uma só vez.
Farelo de biscoito por todo o lugar, e Rosé só se preocupava com seu bilhete.
— AQUI! — Comemorou quando o achou.
Rosé abriu o papel e leu, fazendo com que seu sorriso de desmanchasse quase que imediatamente.
Rosé estava séria.
— Você quer casar comigo? — Leu o que estava escrito no papel e encarou Lisa.
A mais alta tirou de seu bolso uma caixinha preta, e a abriu, exibindo a aliança.
— Você aceita, Rosé? — Ela a encarou nos olhos.
— Ser minha, como eu quero ser sua, para todo o nosso sempre?
Rosé fungou, sentindo as lágrimas descerem pela sua bochecha.
Mordeu o lábio inferior e assentiu, se jogando para o colo de sua dona.
Ou de sua noiva.
— Eu te amo, e sempre amarei. — Encheu o rosto de Lisa de beijos. — Eu te amo demais.
— Eu também. — Lisa a abraçou, sorridente. — Você é tudo para mim, pequena.
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